Aralia warmingiana (Marchal) J. Wen. Carobão, gameleiro

Foto 1 –Detalhe do tronco cônico, geralmente reto, com casca áspera, fissurada, apresenta sulcos largos e profundos.

Foto 2 – Detalhe da copa da espécie.Sanha-ço-do-coqueiro

Foto 3– Sanhaço-do-coqueiro Tangara palmarum (Wied,1823). Consumidor de frutos da espécie.

Foto 4 – Detalhe do tronco.

Foto 5- Apresenta casca interna branca.

Família: Araliaceae.

Nome científico: Aralia warmingiana (Marchal) J. Wen

Nomes populares: carobão, gameleiro.

Nome em outros países:Argentina, sabugueiro; México,cedro macho;  Paraguai,para parayguassu e pinotra.

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore decídua,  espécie pioneira (REITZ et al.,1983). Contudo, WERNECK et al. (2000a) a definem como clímax exigente em luz. Sua altura chega até 25 m e seu diâmetro a 50 cm.

Folhas: alternas, grandes e tripinadas, medem de 20 cm a 90 cm de comprimento por 15 cm a 35 cm  de largura.Apresenta 3 a 5 pares de pinas primárias. Com 5 a 7 folíolos.

Flores: hermafroditas, actinomórficas de cor branca.

Fruto: drupa obovóide.

Floração: Novembro/Janeiro.

Frutificação: Maio/Junho.

Sistema sexual: hermafrodita.

Polinização: abelhas e vários insetos.

Dispersão: zoocórica (BRINA,1998),várias espécies de aves.

Utilização: espécie recomendada para fabricação de papel.

Ocorrência: México,, Argentina, No Brasil, Bahia, Mato grosso,Goiás,Minas-Gerais,,Paraíba,Paraná,Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Paisagístico: Muito linda quando usada para ornamentação.

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 3. Brasília, DF; Colombo, PR; Embrapa Florestas 2008.593 p.

9 pensou em “Aralia warmingiana (Marchal) J. Wen. Carobão, gameleiro

    • É encontrada na Mata atlântica, Caatinga e Cerrado, Paraíba,Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná E santa Catarina. No Paraná foi encontrado apenas uma árvore, encontrei vários exemplares, mas diria que seu risco de extinção e grande abraço

  1. O “carobão” ou “pau-d’alho”, Aralia warmingiana, grande árvore monopodial, muito rara, das mais altas da região cárstica centro-mineira, foi descrita de material coletado por Warming na região de Lagoa Santa, e ocorre no Parque Estadual do Sumidouro, no centro de Minas Gerais.
    A planta lembra uma “salsinha” ou Polyscias agigantada.
    Os frutos são muito apreciados por “tucanos” e muitas outras aves nativas.
    [Homenagem ao saudoso mestre Hermes Moreira de Souza, que muito valorizou essa árvore na região de Campinas, São Paulo].

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