Sambucus australis Cham. & Schltdl. Sabugueiro

Foto 1 – Detalhe das folhas e flores.

Foto 2 – Detalhe das flores e botões florais.1-12-1

Foto 3- Sabiá-laranjeira. Turdus rufiventris Rafinesque,1815. Consumidor de sementes da espécie. Semente tóxica para as pessoas.

Foto 3 – Detalhe do tronco com cor acinzentada e com sulcos profundos.

Foto 4 – Vista geral da espécie.

Família: Adoxaceae.

Nome científico: Sambucus australis Cham. & Schltdl.

Nomes populares: sabugueiro.

Nome guarani: Akãpó

Nome espanhol: Saúco (PIEDRABUENA, 2004)

Espécie semidecídua, pioneira, heliófita. Segundo Reitz et. al. (1983),

Folha:  opostas, imparipinadas, com 7-13 folíolos membranáceos, ovalado-lanceolados, com bordo serreado. As folhas são consideradas inseticidas e ocasionalmente empregadas para o preparo de inseticida caseiro orgânico (Lorenzi & Matos, 2002).

Flores:  Inflorescências corimbosas terminais alvas, com flores de cerca de um centímetro de diâmetro; gineceu com cinco lóculos, de cor branca e muito perfumadas.

Fruto: drupa globosa, de cor roxo-escura. os frutos são usados como antidiarreicos e depurativos (Lahitte et al., 1998).

Polinização: Suas flores atraem grande quantidade de insetos; abelhas e pequenos insetos. As inflorescências são aromáticas, melíferas e ornamentais.

Dispersão: zoocórica (aves). Muito visitado por sabiás, sanhaços, bem-te-vi e outros.

Ocorrência: Argentina, Paraguai, Uruguai e no Brasil, onde ocorre de São Paulo até o Rio Grande do Sul. Ocorre nos três estados da Região Sul do Brasil (PR,SC, RS)

Medicinal: Usada na medicina popular no preparo de xaropes usando suas flores com açúcar queimado é um ótimo remédio no combate a tosse e bronquites. Suas folhas são usadas em infusão para rubéola.

As flores secas são estimulantes e sudoríficas. As folhas e a casca são purgativas. Suas folhas em infusão pode ser empregado como inseticida através de irrigações nas plantas atacadas por insetos.

Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)

AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!

Bibliografia consultada

CORADIN, L; ALEXANDRE,S; ADEMIR,R. Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: plantas para o futuro-região sul. Brasília:MMA, 2011. 934p.

GOMES, G. C.; CARDOSO, J. H.; FERRER, R. S.;  RODRIGUES, P. R. F.; RODRIGUES, W. F. Árvores da Serra dos Tapes: Guia de Identificação com Informações Ecológicas, Econômicas e Culturais. Brasília, DF: Embrapa, 2013. 171 p.

SOUZA, V. C. Botânica Sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG II / Vinícius Castro de Souza, Harri Lorenzi.  2. Ed.  Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008.

12 pensou em “Sambucus australis Cham. & Schltdl. Sabugueiro

  1. Achei lindo o trabalho, tanto é que me baseio nele pra identificar as árvores que tem na nossa Mata.
    Este Sabugueiro, plantei vários ao redor de nossa lagoa, além de ser medicinal servirá para as abelhas não é mesmo.
    Parabéns

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