Moquiniastrum polymorphum subsp. floccosum (Cabrera) G. Sancho Cambará

Foto 1 – Detalhe das folhas frente e verso.Cambara-2

Foto 2 – . Inflorescência do tipo capítulos. Cambara-1

.Foto 3 – Detalhe das sementes.Cambara-3

Foto 4 – Detalhe início da floração.Foto 5 – Detalhe do tronco irregular canaliculado, tortuoso.

Família: Asteraceae.

Nome científico: Moquiniastrum polymorphum subsp. floccosum (Cabrera) G. Sancho 

Sinonímia botânica: Gochnatia polymorpha  subsp. flaccosa Cabrera

Nomes populares: Cambará-perola (RNC), cambará.

Nomes populares em outros países: Paraguai; ka ‘a mbara

Nome guarani: Kambará (NOELLI, 1993).

Origem do nome  da espécie: Gochnatia uma  homenagem ao botânico francês Frederico Cn. Gochnat; polymorpha devido a plasticidade  morfológica da espécie polimorfismo  (Marchiori,1995).

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore semidecídua, heliófita, dioica (OCCHINI & HASTSBACH,1972), secundária inicial. Sua altura atinge até 20 m e seu diâmetro .até  55 cm.

Folhas: simples, alternas, espiraladas, discolores, ovadas, com até 17 cm de comprimento e até 7 cm de largura. com pecíolo curto e piloso.

Flores: branco- amareladas, reunidas em panículas terminais, com numerosos capítulos, melífera.

Fruto: aquênio (BARROSO et al.,1999), pequenos, densamente pilosos e brancos.

Floração: Outubro/Novembro.

Frutificação: Dezembro/Fevereiro.

Sistema sexual: planta dioica (OCCHONI & HATSBACH,1991).

Polinização: abelhas (MAIXNER & FERREIRA 1978) e diversos insetos pequenos (MORELLATO,1991)

Dispersão: anemocórica, pelo vento a grandes distâncias.

Ocorrência: Floresta Estacional Semidecidual , Floresta Ombrófila Mista, da Bahia ao Rio Grande do Sul.

Paisagístico: espécie muito usada na arborização de cidades, suas folhas são caducas e não tolera podas.

Apícola: as flores do cambará tem potencial melífero (RAMOSs et al., 1991; BASTOS et al., 1993),  com produção de néctar com 27 % de açúcar 31 %  (BARROS,1960).

Utilização: construção civil esteios, esquadrias, caibros, forro, ripas, na construção naval, mourões de cerca.

Medicinal: Na medicina popular suas folhas são usadas como chás para afecções bronco-pulmonares. O Chá das folhas é usado como expectorante e como emoliente (Correa,1926).

Os índios de várias etnias do Paraná e de Santa Catarina usam a casca do caule no tratamento do reumatismo ósseo (Marquesini,1995).

Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)

AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R. Espécies Arbóreas Brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 1.  Brasília: Embrapa Informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2003. 1.039 p.

Comportamento  de 18 espécies florestais plantadas em quatro arboretos da COAMO. DOCUMENTOS URPFCS – NÚMERO 05 NOVEMBRO, 1981. Disponível em: www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/doc05.pdf. Acesso em: 23/10/2011.

Ministério da Agricultura  Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php Acesso em: 23/10/ 2011.

Detalhe das folhas frente e verso.

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