Lafoensia vandelliana Cham. & Schltdl. Dedaleiro, dedaleiro-amarelo

Foto 1 – Detalhe das folhas frente e verso.Foto 2 – Detalhe do fruto e sementes.Foto 3 – Detalhe da flor branco amarelada a bege.

Foto 4 – Detalhe da flor e polinizador abelha (Apis mellifera),

Foto-5 Detalhe do fruto verde.

Foto 6 – Detalhe do tronco cilíndrico, a casca externa é cinzenta rugosa, com cicatrizes e sulcos rasos e longitudinais.

Família: Lythraceae.

Nome científico: Lafoensia vandelliana Cham. & Schltdl.

Sinonímia botânica: Lafoensia pacari A. St. -Hil.

Nomes populares: dedaleiro, dedaleiro-amarelo

Nomes populares em outros países: Paraguai ka’a, morosyvo; Argentina yerba-mate.

Origem do nome  da espécie: Lafoensia homenagem a Dom Juan de Lafõens (1719-1806); pacari de origem tupi (Lourteig,1969)

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore semicaducifólia,  secundária inicial (DURIGAN et al., 1997). Sua altura chega até 20 m e seu diâmetro 50 cm.

Folhas: simples, opostas, coriáceas, curto-pecioladas, ápice obtuso, provido de glândula.

Flores: branco-amareladas, hermafrodita.

Fruto: cápsula semilenhosa, semiglobosa, deiscente (SILVA JÚNIOR, 2005).

 Floração: Outubro/Março.

Frutificação: Abril/Setembro

Sistema sexual: planta hermafrodita

Polinização: morcegos da família Phyllostomidae:Vampyrops lineatus,, mariposas da família Sphingidae  e abelhas Trigona spines (SAZIMA & SAZIMA,1975). Abelha (Apis mellifera).

Dispersão: autocórica, barocórica, por gravidade, anemocórica, pelo vento.

Ocorrência: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, da Bahia ao Rio Grande do Sul.

Apícola: produz flores melíferas (BRANDÃO e FERREIRA, 1991; RAMOS et al.; 1991), com produção de néctar e pólen (SAZIMA,1975).

Paisagístico: árvore ornamental muito usada na arborização de parques e praças.

Utilização: construção civil, obras externas e internas marcenaria, tacos para assoalho e tabuados.

Medicinal: Usada na medicina popular em forma de infusão para uso interno (Brandão,1991). Utilizada em Poxoréo MT, no tratamento contra úlcera (Somavilla e Macedo 1998).

Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)

AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R. Espécies Arbóreas Brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 1. Brasília: Embrapa Informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2003. 1.039p.

CARVALHO, P.E.R; ZELAZOWSKI, W.H.;  LOPES, G.L. Comparação entre espécies florestais nativas e exóticas com “one-tree-plot” em Santa Helena, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1996. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em Andamento, 20). Biblioteca(s):CPAF-AP (FL 05273 EMB).

CARVALHO, P.E.R.; ZELAZOWSKI, W.H.; LOPES, G.L. Comparação entre espécies florestais nativas em Foz do Iguaçu, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1996. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em Andamento, 16). Biblioteca(s): CPAF-AP (FL 05269 EMB).

Comportamento de 18 espécies florestais plantadas em quatro arboretos da COAMO. DOCUMENTOS URPFCS – NÚMERO 05 NOVEMBRO, 1981. Disponível em: www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/doc05.pdfSAcesso em: 23/10/2011.

7 pensou em “Lafoensia vandelliana Cham. & Schltdl. Dedaleiro, dedaleiro-amarelo

  1. Olá.

    Parabéns pelo site, que já consultei diversas vezes. Talvez fosse interessante ressaltar a extrema rusticidade dessa planta, que encara praticamente qualquer tipo de solo, ou até o que nem mereceria esse nome. Subsolo, rocha alterada – e ele vai em frente. Pequena correção: a cápsula do dedaleiro é deiscente – ou não serviria como dedal após a abertura.

    Abraço do

    Arnaldo.

  2. Olá Gerson,

    Muito bom este site. Parabéns!
    Quanto à arvore, há cerca de 04 delas na praça próxima a minha casa e noto que os frutos semilenhosos caem no solo íntegros, isto é, sem dispersarem as sementes.

    Abraços

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *