Campomanesia xanthocarpa O. Berg Guavirova, guaviroveira

Foto 1 – Detalhe das folhas frente e verso, frutos e sementes.

 Foto 2 – Detalhe das flores da espécie.Guavirova 01

Foto 3 – Detalhe dos ramos com frutos maduros.Lagarto-1

Foto 4– Lagarto, dispersor de sementes.Foto 5 – Vista parcial da copa da espécie.Foto 6 – Tronco acanalado com sapopemas na base, casca  castanho-amarelada apresenta muitas tiras e ripas que se desprendem do caule.

Família: Myrtaceae.

Nome científico: Campomanesia xanthocarpa O. Berg

Nomes populares: Gabiroba-de-árvore (RNC), guavirova, guavirobeira

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore decídua, secundária inicial ( VACCARO et al., 1999), secundária tardia (DIAS et al. , 1998) ou clímax tolerante a sombra. Sua altura atinge até 18 m de altura e 50 cm de diâmetro.

Folhas: simples, oposta-cruzadas, cartácea ovaladas. Seu ápice é acuminado e base cuneada. Medindo  4 cm 13 cm de comprimento e 2 a 8 cm de largura.

Flores: brancas, hermafroditas, visitadas por abelhas que coletam pólen.

Frutos: baga globosa, de cor alaranjada é comestível e contem até 6 sementes.

Floração: Outubro/Novembro.

Frutificação: Dezembro/Janeiro.

Sistema sexual: monoica.

Vetor de polinização: abelhas e vários insetos.

Dispersão de frutos e sementes: zoocórica, lagarto-teiú, mono-carvoeiro,(MORAES,1992), mico-leão-dourado (CARRARA;CARRARA),1996)

Ocorrência: Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Decidual e Semidecidual e demais formações vegetais, encontrada do Amazonas ao Rio Grande do Sul.

Apícola: as flores são apreciadas pelas abelhas que delas retiram excelente mel (MAIXNER; FERREIRA, 1976).

Paisagístico: pode ser usada na arborização de fazendas parques e bosques.

Utilização: tabuados em geral e desdobro, produz lenha e carvão de boa qualidade.

Medicinal: Usada na medicina em uma infusão da pele dos frutos que gera um óleo que é empregado para tratar catarros, diarréia e disenteria (LOPEZ et al., 1987). O chá das folhas elimina o colesterol e fortalece a memória, cura disenteria, regula o intestino elimina catarros da bexiga e do útero (FRANCO; FONTANA,1997). As folhas combatem a gripe (KÖRBS, 1995).As cascas são utilizadas no tratamento de cistites e de urenites, e antidiarreicas (CARRARA; CARRARA, 1996). Banhos com o chá da casca ajuda na cura de hemorróidas.Os índios usam suas folhas, o tronco e caule para o tratamento de sapinhos, feridas na boca, fratura óssea, dor de dente, contusões, dor de barriga,, disenteria para induzir o parto (apressar as contrações) (MARQUESINI,1995)

Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)

AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 2.  Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Floretas, 2006. 627 p.

ZELAZOWSKI, V.H.; LOPES, G.L. Avaliação preliminar da competição de crescimento entre 39 espécies arbóreas, em área sombreada com leucena (Leucena leucocephala). In: CONGRESSO FLORESTAL PANAMERICANO, 1.; CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 7., 1993, Curitiba. Floresta para o Desenvolvimento: Política, Ambiente, Tecnologia e Mercado: anais. São Paulo: SBS; [S.l.]: SBEF, 1993. v. 2, p. 754. Biblioteca(s): CNPF (PL LV0362 ADD).

Ministério da Agricultura  Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php

Acesso em: 23/10/ 2011.

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