Eugenia uniflora L. Pitangueira, pitanga

Foto 1 – Detalhe das folhas frente e verso e frutos maduros.Pitanga-2

Foto 2 – Detalhe da flor visitada por pequeno inseto

Foto 3- Detalhe do polinizadorpitanga-1

Foto 4 Melipona quadrifasciata com os corbículos cheios de polén.pitanga-2

Foto 5- Detalhe do polinizador Apis melliferapitanga-1

Foto 6 – Detalhe do fruto maduro.

Foto 7– Cais-cais (Euphonia chalybea (Mikan,1825). Consumidor de sementes da espécie.sai-azul-1

Foto 8– Saí-andorinha macho (Tersina viridis (Illiger,1811). Consumidor e dispersor de sementes da espécie.sai-femea

Foto 9- Saí-andorinha fêmea (Tersina viridis (Illiger,1811).Foto 8 – Tronco reto a pouco tortuoso, casca externa ou ritidoma manchada de cores claras e acinzentadas, que soltam placas escamosas.

Família: Myrtaceae.

Nome científico: Eugenia uniflora L.

Sinonímia botânica:Eugenia costata Camb, Plinia rubra L.

Nomes populares: Pitanga-vermelha (RNC) pitanga, pitangueira

Nomes populares em outros países: Paraguai; ñangapiry, Argentina; ñangapiri.

Nome em  tupi-guarani: yba-pitanga, fruto-vermelho (LONGHI,1995).

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore semidecídua, secundária inicial (LONGHI,1995), secundária tardia ou clímax exigente em luz ( PINTO, 1977). Sua altura atinge até 15 m e seu diâmetro 30 cm.

Folhas: simples oposto-cruzadas, com ápice acuminado e base aguda.

Flores: tetrâmeras de cor branca.

Floração: Julho/Setembro

Frutificação: Outubro/Novembro.

Sistema sexual: monoica.

Polinização: abelhas, mamangavas e vários pequenos insetos.

Dispersão: aves e mamíferos. Na região de Irati-PR 2016, foram observadas: cais-cais (Euphonia chalybea Mikan,1825), sanhaço-azul( Tangara sayaca Linnaeus,1766), sabiá-laranjeira ( Turdus rufiventris Rafinesque,1815), Bem-te-vi ( Pitangus sulphuratus Linnaeus,1766), tesoureiro (Tyrannus savana Vieillot,1808), mas é consumida por diversas espécies, saíras, tiês,bem-te-vi,suiriri, surucuá, tecelão e maitacas.

Ocorrência: Floreta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, de Minas gerais ao Rio Grande do Sul.

Apícola: as flores da pitangueira são melíferas.

Paisagístico: árvore muito usada na ornamentação de ruas e bosques.

Utilização: recomendada para cabo de ferramentas, produz lenha de boa qualidade. Frutos comestíveis usados para doces e geleias. Na medicina popular é usada para controle da pressão arterial, diarreias, usada em forma de chá para emagrecimento.

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 2. Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2006. 627 p.

CARVALHO, P.E.R; ZELAZOWSKI, W.H.;  LOPES, G.L. Comparação entre espécies florestais nativas e exóticas com “one-tree-plot” em Santa Helena, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1996. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em Andamento, 20). Biblioteca(s):CPAF-AP (FL 05273 EMB).

ZELAZOWSKI, V.H.; LOPES, G.L. Avaliação preliminar da competição de crescimento entre 39 espécies arbóreas, em área sombreada com leucena (Leucena leucocephala). In: CONGRESSO FLORESTAL PANAMERICANO, 1.; CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 7., 1993, Curitiba. Floresta para o Desenvolvimento: Política, Ambiente, Tecnologia e Mercado: anais. São Paulo: SBS; [S.l.]: SBEF, 1993. v. 2, p. 754. Biblioteca(s): CNPF (PL LV0362 ADD).

Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível  em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php Acesso em: 23/10/2011.

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