Genipa americana L. jenipapeiro, jenipapo-branco.

Genipapo-1

Foto 1-Detalhe das folhas.Genipapo-2

Foto 2- Detalhe dos frutos.genipapo-3

Foto 3– Detalhe do fruto.Serelepe

Foto 4- Serelepe (Sciurus aestuans) Dispersor de sementesgenipapo-4

Foto 5- Tronco cilíndrico com casca externa cinza esverdeada lisa a áspera pela presença de lenticelas, com placas brancas.

Foto 6- O fruto, verde é anti-sifílítico, maduro  é empregado na pele  no combate a picadas de insetos, deixando uma cor azulada na pele.

Família- Rubiaceae

Nome científico Genipa americana L.

Sinonímia botânica: Genipa americana var. caruto (H.B.K.)K. Schum.

Nome popular jenipapeiro, jenipapo-branco.

Nomes populares em outros países: Bolívia; bi, Venezuela; caruto, Costa Rica; guaitil, Peru; huito, Colômbia, Equador e Honduras; ñandipá, Argentina; ñandypá, Paraguai; ñandypa guasu. Em inglês marmalade box.

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore perenifólia monoica apresenta dioicia funcional,espécie pioneira (MOTTA et al., 1997) secundária inicial (DURIGAN et al.,1997) secundária tardia (SIQUEIRA & FIGLIOLIA,1998). Sua altura atinge até 15 m e seu diâmetro até 90 cm.

Folhas: simples, opostas, oblongo-ovadas e coriáceas, pecíolo curto, com duas estípulas.

Flores: hermafroditas, campanuladas de corola amarela.

Fruto: Anfissarcídio ( BARROSO et al., 1999) de forma ovoide.

Floração: Novembro/Março

Frutificação: Junho/Julho.

Sistema sexual: planta monoica,  com árvores machos.(CRESTANA 1988,1993). considera como planta funcionalmente dioica e (BAWA et al. 1985) a espécie apresenta dioicia funcional.

Sistema reprodutivo: apomixia e alogamia (CRESTANA,1993)

Vetor de polinização: abelhas, pequenas e médias (BAWA et al.,1985)

Dispersão de frutos e sementes: autocórica, zoocórica, mamíferos e roedores, e morcegos, macacos , roedores e os serelepe. Foto- 4

Apícola: produz flores melíferas, com produção de néctar.

Paisagístico: usado no paisagismo, sendo recomendado para arborização urbana (LORENZI,1992).

Ocorrência: Latitude 20º N México a 22º 47 s No Brasil, Guatemala,El Salvador, Nicarágua,Costa Rica, Haiti, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Paraguai, Peru e Venezuela. No Brasil; Acre, alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia,, Ceará, Espirito Santo, Goias, Maranhão,Mato Grosso, Minas Gerais ,Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de janeiro. Rondônia, são Paulo,Sergipe, tocantins, Distrito Federal.

Utilização: usada na construção naval e civil, carroçaria, tanoaria, móveis de luxo, palitos de fósforo e marcenaria etc.

Medicinal: Varias parte são usadas na medicina na medicina popular ( CORREA-1996).

Sua casca é adstringente, o fruto, verde é anti-sifílítico, maduro  é empregado na pele  no combate a picadas de insetos, deixando uma cor azulada na pele. Frutos maduros, usados como refresco desobistruente e tônico ((Campelo,1988), contra anemia,asma, diarreia, a raiz é purgativa.Os índios tratam ulcerações. Em cuba é considerado afrodisíaco ( Campelo,(1988) . A casca do tronco também é usada par curar diarreias  e com emplatros para curar úlceras da pele.

Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)

AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!

Bibliografia consultada.

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras: Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 1. Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2003. 1.039 p.