Oficina de Haikai ofertada pelo Grupo Pet Letras da UNICENTRO no evento SIEPE 2013
PETLETRASUNICENTRO 2013
O Haikai no SIEPE
Durante o último SIEPE, o grupo PET LETRAS promoveu
um intercâmbio cultural entre a poesia nipônica e as línguas
e poesias portuguesa e inglesa.
Por uma nova perspectiva ocidental:
Na quinta feira, 26 de setembro, o grupo PET LETRAS ministrou duas oficinas a fim de projetar no evento novos horizontes sobre a delicada poesia japonesa, o Haikai, veiculando-a através de um intercâmbio dado entre o Hakai produzido no país, remontando essa arte desde às suas origens nas dinastias chinesas dos séculos VII e VII, bem como sua imersão no país do sol nascente, até sua produção plástica, o Shodo.
EDUCAÇÃO DO OLHAR: LITERATURA E O CALÍGRAFO ATRAVÉS DO HAIKAI
Por meio de uma específica retomada histórica da origem da língua, escrita e caligrafia oriental (o Chinês e o Japonês) a oficina A, responsável pela reeducação do olhar ocidental sobre a poesia japonesa, referenciou por intermédio dospetianosresponsáveis os seus espectadores em atividades que conduziram a perspectiva do homem ocidental para as três naturezas de valores empregados à escrita oriental, a fim de elucidar no haikai o sistema de suas Três Perfeições, projetando-as sobre os conceitos tidos ao haikai de produção em língua portuguesa.
[…] O próprio haikai já possui uma natureza intersemiótica, devido à língua portuguesa, à escrita ideogramática, à arte da caligrafia japonesa e, também, devido ao fato de muitas vezes estar acompanhado de uma pintura. Nessa arte, não se podem separar as “Três Perfeições”: Pintura, Poesia e Caligrafia. […] PLAZA, 2001, P. 152. |
Aparelhada pelas petianas Tânia T. Marcondes, Neide Silva e Jaqueline Lima, a oficina de duas partes propiciou aos seus participantes o aporte teórico necessário quanto as presumíveis concepções acerca do Haikai e seus expoentes brasileiros, apresentados pelos petianos Aline R. de Souza, Ana P. Kuchla e Felipe Soares. Ao término da oficina,os participantes realizaram a produção escrita do Haikai aos moldes estéticos tradicionais orientais: o caminho da caligrafia conhecido por Shodo, quando poeta e calígrafo representam por meio de pincel e tinta um único artista, além de serem apresentados aos três alfabetos japoneses para a concepção básica do Haikai tradicional.