O genocídio em Ruanda: intersecções entre jornalismo, história e cinema

Morgani Guzzo
Nincia Cecilia Ribas Borges Teixeira

RESUMO
Retratar histórias é um exercício comum do Jornalismo, da História e também do Cinema. Entretanto, a maneira como essas histórias são contadas pode diferir de acordo com o método utilizado pelos profissionais e da dose ficcional que se permite imprimir nos relatos. Tanto no Jornalismo quanto na História, os profissionais precisam pesquisar e analisar suas fontes de forma a construir um relato verossímil e de credibilidade.
Com base em algumas teorias da História e do Jornalismo e da análise dos retratos do genocídio em Ruanda no livro-reportagem
Gostaríamos de Informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famílias, é possível considerar que além de denúncia social, o jornalismo também pode ser considerado documento histórico. Já no cinema, quando se trata de contar uma história real, como no caso do genocídio, é necessário atentar para a maneira como isso será feito, principalmente porque não há obrigatoriedade da verossimilhança e se permite uma boa dose de ficção e um apelo ao sentimental para conseguir atingir ao público e incitar emoções. Por meio de teorias do cinema e da análise do filme Hotel Ruanda (2004), busca-se identifi car o enfoque dado pelo filme em contraposição ao livroreportagem, e identificar o cinema como um meio abrangente de crítica social e conscientização.


Palavras-chave: jornalismo, livro-reportagem, cinema, história, Ruanda.

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