Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud. Moreira, itajubá, amora-branca

Foto 1 – Detalhe das folhas e frutos.Foto 2 – Detalhe das folhas frente e verso e frutos comestíveis.Foto 3 – Detalhe do fruto comestível.SABIÁ-UNA-1

Foto 4– Sabiá-una Turdus flavipes Vieillot,1818. Consumidora de frutos da espécie.Foto 5 – Tronco raramente reto quando ferido exsuda látex amarelo.Foto 6 – Tronco raramente reto,casca cinza-clara levemente fissurada com lenticelas.

Família: Moraceae.

Nome científicoMaclura tinctoria (L.)  D. Don ex Steud.

Sinonímia botânica: Chorophora reticulata Herzog; Chlorophora tinctoria (L.) Gaudich.

Nomes populares: Taiúva (RNC), moreira, itajubá, amora-branca

Nomes populares em outros países:Colômbia; Brasil,Peru; ineira caspi ,Argentina e Venezuela; mora amarilla, Bolívia mora grande, Equador; moral fino, Paraguai; tatajyva.

Origem do nome  da espécie: Maclura homenagem  ao geólogo William Maclure (1763-1840), tinctoria tintura ou corante amarelo exudado pelo caule e pelos ramos. Figura-5

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore, caducifólia, heliófita, espécie secundária inicial (DURIGAN & NOGUEIRA,1990; VACCARO et al, 1999), clímax exigente em luz (PINTO, 1999). Sua altura atinge até 25 m e seu diâmetro até 90 cm.

Folhas: simples, alternas, dispostas em duas fileiras; lâmina foliar a elíptica a lanceoladas quando nova é pilosa e adulta é glabra.

Flores: branco-esverdeadas.

Fruto: composto, arredondado, comestível de sabor agradável.

Floração: Agosto/Outubro.

Frutificação: Dezembro/Janeiro.

Sistema sexual: dioica.

Polinização: abelhas (MORELLATO,1991).

Dispersão:  zoocórica ,aves como sabiás (Turdus spp) separam sementes pelas fezes e quebrando sua dormência (LOPES et al., 1995).

Ocorrência: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Densa, do Amazonas ao Rio Grande do Sul.

Apícola:  flores dessa espécie são melíferas (Bastos e Brandão 1994).

Paisagístico:  espécie é usada na ornamentação de praças parques e rodovias (Toledo Filho e Parente 1988).

Alimentação: seus frutos são suculentos e muito saborosos, podendo ser consumidos ao natural ou em forma de sucos, ou misturados ao vinho ou ao açúcar (MATTOS,1978).Na Argentina são utilizados na elaboração de uma refrescante bebida, (RAGONESE & MARTINEZ-CROVETTO,1947).

Medicinal: o cozimento de sua casca é usado  como cicatrizante e no tratamento da hérnia (BERG & SILVA,1986). O suco leitoso da casca é empregado como cicatrizante de cortes e feridas e contra dores de dentes (BRAGA,1976). Os índios usam o leite (látex0 da espécie no tratamento de dor de dente, “porque tira a dor e quebra o dente (MARQUESINI,1995)

Utilização: construção civil como vigas e caibros, fabricação de móveis, peças torneadas; em construção naval, marcenaria de luxo, vigamentos de pontes e dormentes. Na Argentina são utilizados na elaboração de uma refrescante (RAGONESE & MARTINEZ-CROVETTO,1947).

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R. Espécies Arbóreas Brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 1. Brasília: Embrapa Informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2003. 1.039p.

CARVALHO, P.E.R.; ZELAZOWSKI, W.H.;  LOPES, G.L. Comparação entre espécies arbóreas leguminosas e não leguminosas, em arboreto, em Santa Helena, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1999. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em andamento, 17). Biblioteca(s):AI-SEDE (FL 08518-CNPF EMB); CNPF (FL PA0017 UMT).

Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php Acesso em: 23/10/2011.

9 pensou em “Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud. Moreira, itajubá, amora-branca

    • Marcus Luiz Ferreira da Silva já pode encontrar em meu site.
      Alimentação: seus frutos são suculentos e muito saborosos, podendo ser consumidos ao natural ou em forma de sucos, ou misturados ao vinho ou ao açúcar (MATTOS,1978).Na Argentina são utilizados na elaboração de uma refrescante bebida (RAGONESE & MARTINEZ-CROVETTO,1947).

      Medicinal: o cozimento de sua casca é usado como cicatrizante e no tratamento da hérnia (BERG & SILVA,1986). O suco leitoso da casca é empregado como cicatrizante de cortes e feridas e contra dores de dentes (BRAGA,1976). Os índios usam o leite (látex0 da espécie no tratamento de dor de dente, “porque tira a dor e quebra o dente, (MARQUESINI,1995). Obrigado pela visita Gerson Luiz Lopes

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *