Foto 1 – Detalhe das folhas com cacho de frutos verdes.Foto 2 – Detalhe do cacho com frutos verdes.
Foto 3– Ema-Rhea americana (Linnaeus,1758). Consumidora de frutos da espécie.Foto 4 – Tronco reto com anéis horizontais e com fileiras horizontais de espinhos negros de até 7cm.Foto 5 – Detalhe do tronco com anéis horizontais e espinhos.Foto 5 – Vista geral da espécie.
Família: Arecaceae (Palmae).
Nome científico: Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.
Sinonímia botânica: Acrocomia totai Mart.
Nomes populares: macaúba
Nomes populares em outros países: Argentina, mbocayá, coco e cocotero; Bolívia, totaí; Haiti, ko ko ginen; Paraguai, mbokaya.
DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
Palmeira, espécie pioneira, muito tolerante a incêndios florestais. Sua altura atinge até 20 m e seu diâmetro até 30 cm.
Folhas: pinadas, alternas, apinadas estendidas ao ápice do tronco. com até 3 metros de comprimento. com inúmeros folíolos que medem até 60 cm de comprimento e até 2 metros de largura.
Inflorescência: panícula medindo de 50-100 cm de comprimento.
Flores: são bissexuais, branco- amareladas hermafroditas.
Fruto: drupa globosa.
Floração: Janeiro/Fevereiro.
Frutificação: Março/Abril.
Sistema sexual: monoica.
Polinização: abelhas e besouro (KUHLMANN; KUHN,1947).
Dispersão: barocórica e zoocórica por animas como: tatu-peba, bovinos, eqüinos, suínos, emas e araras (POTT;POTT,1994).
Ocorrência: Bahia a cidade ao Oeste do Paraná.
Apícola: excelente pasto apícola, com produção de néctar e de pólen. A produção de pólen é, de fato, exorbitante (KUHLMANN; KUHN, 1947).
Paisagístico:palmeira ornamental, pode ser empregada no paisagismo em geral (LORENZI, 2002).
Utilização: no Paraguai, os troncos partidos são usados para fazer ripas, parede e caibro (LOPEZ et al.,1987), e na Bolívia, são aproveitados para construções rústicas e postes (KILLEEN et al., 1993).
Medicinal: Sua raiz é diurética e o óleo é laxante. A seiva é potável e fermentada, apresenta propriedades febrífugas (POTT; POTT,1994.). Essa espécie tem sido usada, também, contra abcessos e no tratamento de doenças respiratórias.
Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926).
AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!
Bibliografia consultada
CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras. Vol. 3. Brasília, DF; Colombo, PR; Embrapa Florestas 2008.593 p.
Olá, curti bastante as informações descritas, mesmo não sendo da área. Gostaria de saber se há o contato do fotógrafo Emílio Ruiz para licenciarmos o uso de uma foto contida neste blog.
Olá, boa tarde.
Meu email pessoal é ruiz.florestal@gmail.com
Podem entrar em contato para conversarmos.
Atenciosamente
Emílio Ruiz.
Olá, gostei bastantes das informações contidas aqui e inclusive gostaria de utilizar em meu trabalho de TCC, algumas fotos também, estou fazendo um Guia de levantamento de espécies para recomposição de áreas de transição cerrado mata-atlântica no estado de São Paulo, posso entrar em contato por algum e-mail ?
Boa tarde, muito interessante essas informações, gostaria muito de saber como se faz a reprodução dessa árvore (Brejauva).
Se é através dos frutos que se consegue fazer novas mudas. Se sim pode dar as dicas de como fazer?
Meu endereço de e-mail:
mleufrates@yahoo.com.br
Mauro é através da semente deixa ela em imersão em água 24 horas e semeia demora nascer é bem irregular sua germinação. Gerson Luiz Lopes.