Handroanthus albus (Cham.) Mattos Ipê-amarelo

Foto 1 – Detalhe das folhas frente e verso. Ipê   Foto 3 – Detalhe do tronco com casca acinzentada, com ritidoma fissurado.  Ipê-amarelo

Foto 4 – Vista geral da espécie.   Foto 5 – Arborização do colégio Florestal de Irati-Pr.

Família: Bignoniaceae.

Nome científico: Handroanthus albus (Cham.) Mattos

Sinonímia botânica: Tabebuia alba (Cham.) Sandwith, Tecoma alba Cham.

Nomes populares: ipê-amarelo, ipê-branco.

Nomes populares em outros países: Argentina; lapacho, Paraguai; lapacho-amarillo.

Origem do nome  da espécie: Tabebuia nome indígena Tabebuia uliginosa, alba, vem latim albus.

Origem do nome  da espécie: Handroanthus em homenagem ao botânico brasileiro Oswaldo Handro (1908-1986)

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE Árvore caducifólia,  secundária inicial (DURIGAN & NOGUEIRA,1990). Sua altura atinge até 25 m e seu diâmetro até 70 cm.

Folhas: compostas opostas digitadas. Com 5 a 7 folíolos elípticos-lanceoladas, margem serrada.

Flores: amarelas

Fruto: síliqua alongada, cilíndrica,deiscente, coberta de pelos, com várias sementes.

Floração: Agosto/Setembro.

Frutificação: Outubro/Novembro.

Sistema sexual: planta hermafrodita

Polinização: abelha mamangava e pássaros.

Dispersão: anemocórica,pelo vento.

Ocorrência: Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Semidecidual, da Bahia ao Rio Grande do Sul.

Paisagístico: Espécie muito usada na arborização urbana, devido á beleza de suas flores.

Apícola: as flores são melíferas (BRANDÃO e FERREIRA,1991;RAMOS et.,1991).

Utilização: construção civil em forma de tacos para assoalho, dormentes, mourões, vigas, eixo de rodas de carroçaria, marcenaria e carpintaria.

Medicinal: Usada na medicina popular, a infusão da entrecasca tem propriedades diuréticas,para uso interno ( Brandão,1991).

Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)

AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!

Bibliografia consultada CARVALHO, P.E.R. Espécies Arbóreas Brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 1.  Brasília: Embrapa Informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2003.1.039p.

CARVALHO, P.E.R.; ZELAZOWSKI, W. H.;  LOPES, G.L. Comparação entre espécies arbóreas leguminosas e não leguminosas, em arboreto, em Santa Helena, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1999. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em andamento, 17). Biblioteca(s): AI-SEDE (FL 08518-CNPF EMB); CNPF (FL PA0017 UMT).

CARVALHO, P.E.R.; ZELAZOWSKI, W.H.;  LOPES, G.L. Comparação entre espécies arbóreas nativas e exóticas (arboreto linear) em Foz do Iguaçu, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1996. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em Andamento, 15). Biblioteca(s): CPAF-AP (FL 05268 EMB).

Comportamento de 18 espécies florestais plantadas em quatro arboretos da COAMODOCUMENTOS URPFCS – NÚMERO 05 NOVEMBRO, 1981.Disponível em: www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/doc05.pdf. Acesso em 23/10/2011.

4 pensou em “Handroanthus albus (Cham.) Mattos Ipê-amarelo

  1. Olá! Excelente descrição, muito detalhada e bem pesquisada. Vocês poderiam fazer uma da Tecoma stans (ipê-de-jardim ou ipê-mirim) que muitas vezes é confundida com a Handroanthus albus. Por conscientização também, por aquela se tratar de uma espécie invasora, que muita gente cultiva e propaga sem saber. Obrigada.

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