Foto 1 – Detalhe das folhas e flores

Foto 2 – Detalhe das folhas e flores.

Foto 3 – Abelha (Apis mellifera), polinizadora da espécie.

Foto 4 – Detalhe do fruto parecido com azeitonas, de cor roxo-escura a preto. comestível.

Foto 5– Surucuá-variado Trogon surrucura Vieillot,1817. Consumidor de  frutos e dispersor de sementes da espécie.Foto 6 – Detalhe do tronco pouco tortuoso, casca externa ou ritidoma é cinza-rosada, fissurada desprende-se facilmente, a casca interna é creme-escura.

Foto 7– Tronco de tarumã petrificado.

Família: Lamiaceae.

Nome científico: Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke

Sinonímia botânica: Bignonia megapotamica Spreng; Vitex montevidensis Cham.

Nomes Populares: Tarumã-azeitona (RNC), tarumã, azeitona-do-mato

Nomes populares em outros países: Argentina e Paraguai; taruma,  Uruguai tarumán de ley.

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore decídua, espécie secundária inicial (DURIGAN et al., 1997) secundária tardia (DIAS et al., 1998) ou clímax (FERRETTI et al.,1995). Sua altura media atinge até 20 m e seu diâmetro até  110 cm.

Folhas: compostas digitadas com até 7 folíolos desiguais opostos cruzados.Sua lâmina foliar é oblanceolado e ápice mucronado ou obtuso.

Flores: tubulares de cor azul, pentâmeras.

Fruto: nuculânio, drupóide com pirênio loculado ou livre (BARROSO et al ., 1999).

Sistema sexual: monoica.

Polinização: abelhas (Apis mellifera) e diversos insetos.

Dispersão: zoocórica seus frutos são consumidos por diversa espécies de aves, hidrocórica (água) e ictiocórica (peixes).

Ocorrência: Floresta Estacional Decidual, e Semidecidual, Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul.

Apícola: as flores dessa espécie são de interesse apícola (SALVADOR; OLIVEIRA, 1989).

Paisagístico: espécie muito ornamental , recomendada em paisagismo e arborização urbana (LORENZI,1992).

Utilização: mourões.

Paisagístico: Árvore ornamental com flor lilás recomendada na arborização de parques e jardins.

Medicinal: Usada na medicina popular na forma de chás como depurativo do sangue KÖRBS,1995; RODRIGUES,1996). São também atribuídas propriedades anti-afrodisíacas e antiluéticas (LOPES et al., 1987). Usam-se a casca e as folhas. Combate ácido úrico, hipertensão arterial (pressão alta), colesterol inflamação do útero, da bexiga e da próstata (FRANCO; FONTANA.1995). O fruto é usado contra dores reumáticas (SALVADOR; OLIVEIRA,1989).

Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)

AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 2. Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2006. 627 p.

Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível  em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php Acesso em: 23/10/2011.

ZELAZOWSKI, V.H.; LOPES, G.L. Avaliação preliminar da competição de crescimento entre 39 espécies arbóreas, em área sombreada com leucena (Leucena leucocephala). In: CONGRESSO FLORESTAL PANAMERICANO, 1.; CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 7., 1993, Curitiba. Floresta para o Desenvolvimento: Política, Ambiente, Tecnologia e Mercado: anais. São Paulo: SBS; [S.l.]: SBEF, 1993. v. 2, p. 754. Biblioteca(s):CNPF (PL LV0362 ADD).

ZELAZOWISKI, V.H.; LOPES, G.L. Revegetação em áreas de embate no refúgio biológico de Santa Helena – Itaipu Binacional – margem esquerda. In: SIMPÓSIO NACIONAL RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS, 1992, Curitiba. [Anais…]. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, Curso de Engenharia Florestal, Departamento de Silvicultura e Manejo: FUPEF, 1992. p. 417-424. Trabalho Voluntário.
Biblioteca(s): CNPF (PL LV0363 ADD).