Foto 1 – Detalhe das folhas frente e verso.Foto 2 – Detalhe das folhas e flores.Foto 3 – Detalhe dos ramos com fruto maduro.Foto 4 – Tronco reto, casca externa ou ritidoma é de cor cinza-clara e casca interna de coloração róseo-avermelhada.
Foto 5- Bugio- Alouatta guariba (Humboldt)
Família: Primulaceae (Myrsinaceae)
Nome científico: Myrsine umbellata Mart.
Sinonímia botânica: Rapanea umbellata (Mart.) Mez
Nomes populares: Pororocão (RNC), capororocão
DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
Árvore perenifólia, espécie de subosque (TABARELLI et al., 1993b), secundária inicial (DIAS et al.,1998) ou clímax exigente em sombra (WERNECK et al., 2000a).Sua altura atinge até 18 m de altura e diâmetro de 50 cm.
Folhas: simples, alternas, espiraladas, oblongas, coriáceas. com base obtusa e ápice agudo, medindo 6 cm a 16 cm de comprimento e 4 cm a 6 cm de largura.
Fruto: drupa globosa, de coloração roxo escuro quando maduro, mede 3 mm a 8 mm de diâmetro.
Flores: unissexuais de coloração branca-amarelada.
Floração: Março-/Dezembro.
Frutificação: Junho/Julho.
Sistema sexual: essa espécie é dioica (TALORA; MORELLATO, 2000).
Polinização:principalmente pelo vento
Dispersão: zoocórica, por mamíferos entre os quais o macaco-bugio ou guariba Alouatta guariba) (KUHLMANN 1975) e avifauna (PINESHI,1980), sabiás,tucanos, jacu, gralha-amarela.
Ocorrência: Floresta Ombrófila Mista, de Mato Grosso ao Rio Grande do Sul.
Apícola: planta melífera (RAMOS et al., 1991).
Paisagístico: Ideal para arborização de parques ruas, linda com suas folhas grandes.
Utilização: muito usada para mourões e construções rústicas.
Medicinal: Usada na medicina popular em fitoterapia, usa-se o chá da casca no tratamento das afecções do fígado e combate às doenças da pele (FRANCO; MONTANA,1997). O decocto da casca é usado no tratamento da hanseníase ou lepra (BACKES; IRGANG,2002). Na medicina popular esse decoto é usado também na limpeza de ulcerações ou feridas (BRANDÃO et al., 2002).
Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)
AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!
Bibliografia consultada
CARVALHO P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 2. Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2006. 627 p.
CARVALHO, P.E.R.; ZELAZOWSKI, W.H.; LOPES, G.L. Comparação entre espécies nativas com one-tree-plot em Santa Helena, PR. Colombo: EMRAPA-CNPF, 1999. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em andamento, 11). Biblioteca(s): AI-SEDE (FL 08511-CNPF EMB); CNPF (FL PA0011 UMT).
Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php Acesso em: 23/10/2011.
Muito bom contar com a ajuda de quem entende, ainda que via internet. Obrigada, Gerson!
Obrigado Sílvia Beatriz de Souza abraço do HERBÁRIO ONLINE.
Olá,tenho uma muda de Capororoca em meu quintal Myrsine coriacea,no caso ela foi quebrada no tronco,mas a parte quebrada não se soltou do tronco ficou pendurada,no caso tem como salvar a muda? se eu encostar as duas partes e amarrar para tentar ver se reconstroi o tecido
José Bruno não é aconselhado o melhor é contar rente ao solo e tentar conseguir duas brotações ou plantar outra muda abraço Gerson Luiz Lopes
Acabei realizando de amarrar e a muda não morreu,mas creio que pode não ser aconselhavel pelo fato de enfraquecer o tronco quando estiver grande ,pode ser isto?
José bruno cuida com ventos a planta fica suscetível a quebrar com ventos. Gerson Luiz Lopes
Obrigado pelas respostas,fiz varias perguntas,por que não sou da área ambiental e queria a opinião de alguém da área,até por que no meu quintal estão crescendo muitas mudas que não sei o nome e estou pesquisando pelos sites
José Bruno fica a vontade pode mandar perguntas eu respondo estou aqui para esclarecer duvidas abraço.
Gerson Luiz Lopes