Foto 1 – Detalhe das folhas frente e verso e sementes.
Foto 2 – Detalhe das flores.Foto 3 – Detalhe da espécie com florida.
Foto 4 – Frutos verdes e maduros ótimo alimento para pássaros.
Foto 5– Sabiá-laranjeira Turdus rufiventris Rafinesque,1815.Grande consumidor e dispersor da espécie.Foto 6 – Tronco reto na mata, casca externa ou ritidoma é cinza-clara, áspera com lenticelas.
Família: Rosaceae.
Nome científico: Prunus myrtifolia (L.) Urb.
Nomes populares: Pessegueiro-bravo (RNC), varouveira, pessegueiro-bravo
DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
Árvore perenifólia, heliófita, espécie secundária inicial (AGUIAR etal., 2001), secundária tardia (PIVELLO et al., 2006), clímax exigente em luz (WERNECK et al., 2000b). Sua altura atinge até 20 m e seu diâmetro 45 cm.
Folhas: simples, alternas, coriácea, medindo de 5 cm a 8 cm de comprimento por 2 cm a 4 cm de largura , variando de oval a oval-lanceolada.
Flores: racemos axilares eretos, glabros, de cor branca.
Fruto: drupa de coloração roxa, globosa,carnosa e glabra.
Floração: Junho/Setembro.
Frutificação: Janeiro/Março.
Sistema sexual: monoica.
Polinização: abelhas européia ou africanizada (Apis mellifera), abelha-mirim (Friesela schorottkyi).
Dispersão: zoocórica (SPINA et al., 2001), (FRICH e FFRICH 2005).Sita as aves sabiás, sanhaços, e várias outras espécies.
Ocorrência: Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Densa, de Minas gerais ao Rio Grande do Sul.
Utilização: lenha.
Bibliografia consultada
CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 3. Brasília, DF; Colombo, PR; Embrapa Florestas 2008.593 p.
CARVALHO, P. E. R.; ZELAZOWSKI, W. H.; LOPES, G. L. Plantio de comprovação para o pessegueiro-bravo (Prunus brasiliensis (Shamisso & Schlechtd) D. Diet.). Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1999. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em andamento, 13).
Biblioteca(s):AI-SEDE (FL 08514-CNPF EMB); CNPF (FL PA0013 UMT).
ZELAZOWSKI, V.H.; LOPES, G.L. Avaliação preliminar da competição de crescimento entre 39 espécies arbóreas, em área sombreada com leucena (Leucena leucocephala). In: CONGRESSO FLORESTAL PANAMERICANO, 1.; CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 7., 1993, Curitiba. Floresta para o Desenvolvimento: Política, Ambiente, Tecnologia e Mercado: anais. São Paulo: SBS; [S.l.]: SBEF, 1993. v. 2, p. 754. Biblioteca(s):CNPF (PL LV0362 ADD).
ZELAZOWISKI, V.H.; LOPES, G.L. Revegetação em áreas de embate no refúgio biológico de Santa Helena – Itaipu Binacional – margem esquerda. In: SIMPÓSIO NACIONAL RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS, 1992, Curitiba. [Anais…]. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, Curso de Engenharia Florestal, Departamento de Silvicultura e Manejo: FUPEF, 1992. p. 417-424. Trabalho Voluntário. Biblioteca(s): CNPF (PL LV0363 ADD).
Comportamento de 18 espécies florestais plantadas em quatro arboretos da COAMO. DOCUMENTOS URPFCS – NÚMERO 05 NOVEMBRO, 1981. Disponível em: www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/doc05.pdf. Acesso em: 23/10/2011.
Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php Acesso em: 23/10/2011.
Boa tarde a todos e um excelente 2017.
Minha dúvida é: Como diferenciar morfologicamente o P. myrtifolia do P. brasiliensis. Tem alguma característica morfológica que os diferencia?
Obrigado
Osmael Portela um excelente 2017. Então a diferença é que um tem glândulas na parte inferior das folhas uma em cada lado, mas hoje são considerados só como Prunus myrtifolia, para os botânicos. São espécies diferentes mas a gente tem que seguir os livros, obrigado pela visita. Gerson Luiz Lopes.
Obrigado.
Valeu Osmael Gerson Luiz Lopes
Qual tempo de crescimento até atingir porte de árvore?
José bruno leva uns 5 anos para dar sombra só toma cuidado as folhas são tóxicas abraço. Gerson Luiz Lopes
Ok obrigado,O fruto é comestivel? creio que seja uma boa arvore para se ter no quintal comum,tenho umas 4 mudas aqui
José pruno tome cuidado as folhas são tóxicas.Gerson Luiz Lopes