Foto 1 – Detalhe das folhas frente e verso e fruto verde.
Foto 2 – Detalhe das flores brancas pentâmeras.

Foto 3- fruto maduroFoto 4 – Vista da planta com frutos maduros.

Foto 5- Macaco-prego. (Cebus apella (Linneus,1758). Consumidor de frutas da espécie.Foto 6 – Tronco geralmente tortuoso, casca externa ou ritidoma são castanha-esverdeada, com profundas cicatrizes e apresenta espinhos.

Família: Rubiaceae

Nome científico: Randia ferox (Cham. & Schltdl.) DC.

Nomes populares: limão-do-mato, limão-bravo

Nomes populares em outros países: Bolívia, crucecito del monte.

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore semidecídua, espécie, secundária tardia (MARTINS et al., 2002) ou clímax tolerante a sombra. Sua altura atinge até 15 m de altura e seu diâmetro 25 cm.

Folhas: simples, opostas, elípticas ou oblongas, membranácea e ápice agudo, as folhas são agrupadas em rosetas nos ramos terminais.

Flores: unissexuais pentâmeras. Usadas na indústria de perfumaria.

Fruto: anfissarcídio, com pericarpo coriáceo. Sua polpa é de cor escura , quase preta, de consistência viscosa  ou fundente  e sabor adocicado comestível in-natura, ou em sucos e sorvetes.

Floração: Julho/Novembro.

Frutificação: Dezembro/Março.

Sistema sexual: dioica (DELPRETE et al., 2005).

Polinização: mariposas da família Esfingideae (BAWA et al., 1985), moscas vespas e abelhas (PAULUS,2005).

Dispersão: autocórica, barocórica (por gravidade),   e zoocórica (animais), notadamente por  macacos,destacando-se o titi-de-cabeça-branca (Callicebus sp) e tamarino-de-cabeça-de-algodão (Saguinus oedipus).

Ocorrência: Floresta Estacional Decidual e Semidecidual, Floresta Ombrófila Densa, Floresta ombrófila Mista, de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul.

Paisagístico: a espécie é recomendada para arborização parques e rodovias e residências.

Medicinal: A casca da raiz é amarga, ao qual se atribui ação tônica e febrífuga (CORRÊA, 1984b). Os índios usam suas folhas para curar melena (diarréia com presença de sangue), cólica intestinal e pneumonia (MARQUESINI, 1995).

Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)

AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 3. Brasília, DF; Colombo, PR; Embrapa Florestas 2008.593 p.

CARVALHO, P.E.R.; ZELAZOWSKI, W.H.;  Comparação entre espécies arbóreas nativas (arboreto linear), em Foz do Iguaçu, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1999. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em andamento, 22). Biblioteca(s): AI-SEDE (FL 08523-CNPF EMB)

ZELAZOWSKI, V.H.; LOPES, G.L. Avaliação preliminar da competição de crescimento entre 39 espécies arbóreas, em área sombreada com leucena (Leucena leucocephala). In: CONGRESSO FLORESTAL PANAMERICANO, 1.; CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 7., 1993, Curitiba. Floresta para o Desenvolvimento: Política, Ambiente, Tecnologia e Mercado: anais. São Paulo: SBS; [S.l.]: SBEF, 1993. v. 2, p. 754. Biblioteca(s):CNPF (PL LV0362 ADD).