Foto 1– Detalhe das folhas.

Foto 2– Detalhe galhos.

Foto 3- Detalhe dos frutos com peso de até 2 kg.

Foto 4- Detalhe da copa co frutos.

Foto 5- Detalhe do fruto com semente.

Foto 6- Cutia (Dasyprocta azarae). Uma das maiores dispersoras, é um dos poucos roedores que consegue abrir o fruto, come e depois de satisfeita enterra sementes que vão germinar formando novas árvores que depois de 100 anos vão estar igual a planta mãe.

Foto 6-Casca acinzentada com fissuras longitudinais .

Família: Lecythidaceae

Nome científico: Bertholletia excelsa Bonpl.

Sinonímia botânica: Barthollesia excelsa Silva Manso (1836); Bertholletia nobilis Miers (1874)

Nome popular: castanha-do-brasil, castanheira e castanha-do-pará.

Nomes vulgares no exterior: Bolívia, almendra del beni e tapa;Peru,castaño de Madre de Dios; Suriname Kokeleko, e na Venezuela,matamatá, de altura e turury.

Nome comercial: Brazil nut (em inglês); noix- du-brésil (em frances).

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE:

Árvore  de comportamento decídua, perdendo suas folhas na  estação seca, mas  rebrotando ao mesmo tempo (TONINI, 2011) , é uma espécie clímax. Sua altura atinge até 60 metros e seu diâmetro  atinge até 500 cm.

Folhas: com lâminas foliares oblongas medindo de 17 cm a 36 cm de comprimento e 6 cm a 15 cm de largura.

Flores:  inflorescência em panículas com espigas terminais. Sua coloração é branca, com aroma agradável.

Fruto: cápsula lenhosa (pixídio) rija e esférica, medindo até 12 cm e contém até 25 sementes. Também conhecido como nozes. Seus frutos levam  14 meses para ficarem maduros ( MORITZ,1984), é possível encontrar frutos em diferentes estágios de na mesma planta ( MAUÉS:OLIVEIRA,1999).

Floração: setembro a janeiro.

Frutificação: dezembro a maio.

Sistema sexual: espécie monoica (MORITZ,1984), espécie hermafrodita (MAUÉS 2001).

Sistema reprodutivo: espécie é alógama sendo autoincompatível (MAUÉS,2001).

Polinização: por abelhas de médio a grande porte e besouros.

Dispersão de frutos e sementes: depende de agentes externos para abrir seus frutos, que são disseminadas por roedores como a Cutia, (Dasyprocta azarae) que consome parte e enterra parte das sementes, com isso contribuindo para preservação da espécie.

Ocorrência: Venezuela, Bolívia. No Brasil, Roraima e Rondônia.

Utilização: seu fruto é utilizado na alimentação de grande valor na economia local.

Medicinal: tem ação lubrificante, nutritiva galactogoga e emoliente (TESKE;TRENTINI,1997). O óleo a castanha protege a pele da evaporação de água, Apresenta  amplo êxito na conservação da pele  e estimula a síntese de proteínas no organismo. A castanha também é uma rica fonte de selênio, um antioxidante importante nas reações metabólicas do organismo (CHANG et al.,1995). Os frutos podem ser usados no tratamento contra hepatite (BERG,1982).

Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)

AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!

Bibliografia consultada.

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras / Paulo Ernani Ramalho Carvalho. -Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2014. 634 p. Il color; (Coleção espécies Arbóreas, v.5).