Foto 4- Detalhe do tronco fissurado.
Família: Meliaceae
Nome científico: Cedrela odorata L.
Sinonímia botânica: Cedrela mexicana Benth (1846); Cedrela glaziovii (1878).
Nome popular: cedro-do-brejo, cedro-cheiroso, cedro-vermelho, cedro-arormático.
Nomes populares em outros países: Argentina; cedro paraiso, Bolívia; cedro, Colômbia; cedro caoba, Costa Rica; cedro amargo, Cuba; cedro cubano,El Salvador; cedro real, Equador; cedro de castilla, Estados Unidos; cigarbose-cedar, Guiana; red ceder, Guiana Francesa; acajou de guyane, Haiti; sèd, Honduras; cedro real,Jamaica; jamaican-ceder, México; cedro e chujté,Nicarágua; cedro real, Panamá; cedro cebolla, Peru; cedro e cedro colorado, Porto Rico; cedro oloroso; República Dominicana; cedro hembra, São Salvador e Trinidad Tobago; ceder, Venezuela; cedro rojo.
.DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE:
Árvore decídua de grande porte, espécie secundária tardia (GUEVARA MARROQUI,1988), espécie pioneira (PENNINGTON et al., 1993) . Sua altura atinge até 35 metros e seu diâmetro até 150 centímetros. Ocorre em todo Brasil, em todas formações vegetais, muito frequente na mata Atlântica
Folhas: compostas, paripinadas, com folíolos sésseis, glabros com até 16 cm de comprimento.
Flores: unissexuais, amarelo-pálidas.
Fruto: cápsula deiscente com até 4,0 cm de comprimento.
Floração: dezembro-fevereiro
Frutificação: abril-maio, no Paraná.
Sistema sexual: espécie monoica (BAWA et al., 1985)
Vetor de polinização: mariposas (esfingofilia) (BAWA et al., 1985) e pequenos insetos (CINTRON,1990)
Sistema reprodutivo: principalmente alógama.
Dispersão dos frutos e sementes: anemocórica (pelo vento), seus frutos são procurados por papagaios (BRANDÃO et al.,2002)
Ocorrência: Em todo Brasil e países da América do Sul.
Medicinal: No Brasil e em vários países, onde ocorre, suas folhas e cascas são empregadas medicina tradicional em forma de cozimento, para banhos, para baixar febre e acalmar dores e cólicas (LORENZI; MATTOS,2002)
Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)
AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!
Bibliografia consultada.
CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção espécies Arbóreas, vol. 4. Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2010.644 p. Il color; ().