Foto 1 – Detalhe das folhas frente e verso e sementes.

Foto 2 – Detalhe das folhas e flores.Foto 3 – Detalhe das folhas e frutos verdes.

Foto 4 – Vista parcial da espécie com frutos verdes.

Foto 5- Sabiá-laranjeira. Turdus rufiventris Rafinesque,1815. Grande consumidor de sementes.Foto 6 – Detalhe do tronco de secção ovalada, a casca externa ou ritidoma é de cor lisa esbranquiçada. E com descamação inconspícua, a casca é de cor creme, com textura arenosa ( ROTTA,1977).

Família: Aquifoliaceae.

Nome científico: Ilex theezans Mart. ex Reissek

Sinonímia botânica: Ilex achrodonta Maxim; Ilex integérrima Reissek.

Nomes populares: orelha-de-mico, caúna, caúna-de-folha-larga

Origem do nome  da espécie: Ilex nome antigo da azinha usada pelos escritores Horrácio Plinio, theezans significa o que produz chá usado para chá Thea (neologismo latino), chá (EDWIN;REITZ.1967)

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore perenifólia, espécie secundária inicial (DIAS et al., 1998)  secundária tardia.(AGUIAR et al., 2001). Sua altura atinge até 20 m e seu diâmetro 70 cm.

Folhas: simples, alternas, glabras, coriáceas, obovadas, verde-escuras, com margem crenada, com ápice arredondado ou obtuso, apículado ou retuso.

Flores: bissexuais pentâmeras.

Fruto: drupóide do subtipo nuculânio com 5 a 6 pirênios (BARROSO et al.,1999).

Floração: Setembro/Novembro,

Frutificação: Janeiro/Junho.

Sistema sexual: dioica (GROPPO JUNIOR; PIRANI,2002).

Polinização: abelhas e vários insetos.

Dispersão: zoocórica pela avifauna, muito visitada por sabiás, sanhaços que se alimentam de seus frutos.

Ocorrência: Floresta Ombrófila Mista onde sua presença e bem constante, e Floresta Ombrófila Densa. Da Bahia ao Rio Grande do Sul.

Apícola: espécie muito visitada por abelhas e outros insetos.

Paisagística: a espécie apresenta potencial para o paisagismo.

Utilização: confecção de folhas faqueadas, móveis e instrumentos musicais.

Medicinal: Usada na medicina caseira suas folhas em infusão tem propriedades diuréticas, estomacais e estimulantes (CORRÊA, 1984 b).

Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)

AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras: Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 3. Brasília, DF; Colombo, PR; Embrapa Florestas 2008.593 p. .

ZELAZOWSKI, V.H.; LOPES, G.L. Avaliação preliminar da competição de crescimento entre 39 espécies arbóreas, em área sombreada com leucena (Leucena leucocephala). In: CONGRESSO FLORESTAL PANAMERICANO, 1.; CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 7., 1993, Curitiba. Floresta para o Desenvolvimento: Política, Ambiente, Tecnologia e Mercado: anais. São Paulo: SBS; [S.l.]: SBEF, 1993. v. 2, p. 754. Biblioteca(s): CNPF (PL LV0362 ADD).