Foto 1– Detalhe dos botões florais
Foto 3- Detalhe do polinizador Beija-flor-de-veste-preta Anthracothorax nigricollis (Vieillot,1817).
Foto 4-Detalhe do polinizador borboleta
Foto 5- Detalhe do tronco claro.
Família: Fabaceae (Leguminosae) Subfamília Mimosoideae.
Nome científico: Inga edulis Martius- (Mart.)
Sinonímia botânica: Mimosa inga Vell. (1835)
Nomes populares: Ingá-de-metro (RNC), ingá-cipó, ingá-de-metro.
Nomes populares no exterior: Colômbia guamo; Equador guaba mansa, Guiana Francesa, pois sucre , e no Peru guaba,guabo e guava. O nome Inga é derivado do nome indígena da planta edulis significa “comestível” polpa doce que reveste as sementes (LITTLE; DIXON 1983)
DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
Árvore perenifólia, heliófita, espécie pioneira. Sua altura atinge até 30 m e seu diâmetro 50 cm.
Folhas: compostas, alternas e paripinadas, mede 20 a 30 cm de comprimento e e 16 a 25 cm de largura com 4 a 6 de pares de folíolos, cartáceos ,discolores, oblongo lanceolados medido até 29 cm de comprimento e até 35 cm de largura, possui 4 a 6 pares de de folíolos cartáceos discolores oblongo e lanceolados.
Flores: brancas, hermafroditas, pentâmeras, perfumadas com inflorescência condensadas no ápice agregadas em fasciculos.
Fruto: folículo medindo até 200 cm, sulcado e coriáceo, com ápice agudo
Polinização: pássaros, insetos morcegos. Em Porto Barreiro-PR, foram vistos diversas espécies de beija-flores, diversas espécies de borboletas, e diversas espécies de mariposas.
Dispersão: zoocórica, por animais silvestres, pássaros e mamíferos morcegos e macacos e jupará, por hidrocoria peixes (pelas águas).
Floração: Novembro/Janeiro.
Frutificação: Abril/Junho.
Ocorrência: Região Amazônica e litoral do Rio Grande do Norte até o Estado de Santa Catarina.
Utilização: Lenha e carvão.
Medicinal: medicina popular , o xarope da polpa é indicado contra bronquite ( DEUS et al (1993) e a casca serve para curar feridas e diarreia (PRANCE; SILVA,1997).
Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)
AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!
Bibliografia consultada
Carvalho, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras / Paulo Ernani Ramalho Carvalho. -Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2014. 634 p. Il color; (Coleção espécies Arbóreas, v.5).
Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de CultivaresRNC.disponível em:http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.phpAcesso em: 23/10/2011.