Ochroma pyramidale (Cav. Ex Lam.) Pau-de-balsa

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Foto 1- Detalhe das folhas da espécie.pau-de-balsa-2

Foto 2- Detalhe da flor da espécie.pau-de-balsa-3

Foto 3– Detalhe da flor sendo visitada por abelhas provável polinizador.pau-de-balsa-4

Foto 4- Detalhe do troncopau-de-balsa-5

Foto 5– Plantio com 5 anos de idade realizado pelo Técnico Florestal Mauri Mores em Campo Grande -MS.

Família: Malvaceae

Nome científico: Ochroma  pyramidale (Cav. Ex Lam.)

Sinonímia Botânica: Bombax Pyramidale ex Lam.

Nomes populares: algodoeiro, pau-de-balsa

Nomes populares em outros países: Bolívia, Equador e Panamá, balsa; Costa Rica, uru; Cuba, Lanero; El Salvador, algodón; Guatemala, lanilla, México, jopi, Venezuela, lano, Peru; topa.

Origem do nome: Ochroma vem do grego ochróma e significa “pálido” em referência a cor das flores (BARROSO et al., 1978), pyrmidade devido a forma da copa.

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE:

Planta arbórea perenifólio de mudança foliar, espécie pioneira. Sua altura atinge até  30 metros  e seu diâmetro até  120 cm.

Folhas: simples, alternas, grandes medindo até 40 cm de comprimento e 35 cm de largura, sub-íntegras a cartáceas, dentadas, angulosas ou lobadas.

Flores: brancas esbranquiçadas, solitárias, terminais  e grandes, em pedúnculos largos e grossos.

Fruto: cápsulas de até 25 cm de comprimento e até 5 cm de largura.

Floração: abril-agosto

Frutificação: junho-outubro

Polinização: morcegos (BAWA et al., 1985) Eonycteris spelaea

Dispersão: anemocórica (pelo vento).

Sistema sexual: hermafrodita (BAWA etal., 1985).

Ocorrência: Floresta Ombrófila densa, Floresta Tropica Pluvial Amazônica. Plantada no Pantanal.

Medicinal:  o chá da casca do tronco é indicado para baixar febre, as raízes, bem como o das raízes usada para diarreias e cólicas (OCHROMA…2004). A folha em mistura com óleo de rícino é usada contra reumatismo e dores nas articulações. O suco do fruto é usado no combate a infecções no peito ,bronquites e tosses.

Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)

AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção espécies Arbóreas, vol. 4. Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, : Embrapa Florestas,2010.644 p.