Foto 1 – Detalhe das sementes.
Foto 2 – Vista parcial da espécie com flores
.Foto 3 – Vista da espécie na floresta.
Foto 4– Detalhe da copa da planta.Foto 5 – Vista da ocorrência na floresta.
Foto 6 – Tronco cilíndrico, com cicatrizes, de cor cinzenta.
Família: Fabaceae (Leguminosae), Subfamília Caesalpinioideae.
Nome científico: Schizolobium parahyba (Vell.) Blake
Schizolobium: legume duro.
Parahybae: Rio Paraíba Velloso (Rodrigues,1997)
Nomes populares: guapuruvu, ficheiro,garapuvu, guapiruvu, garapivu, guaburuvu, vapirubu, ficheira, bacurubu, badarra, bacuruva, birosca, faveira, pau-de-vintém, pataqueira, pau-de-tamanco.
DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
Árvore semicaducifólia, espécie pioneira (JESUS,1997 a secundária inicial. Tronco cilíndrico marcado, marcado por cicatrizes das folhas, pode apresentar sapopemas. Sua altura pode atingir até 40m e seu diâmetro 120 cm, seu fuste com até 15 m de comprimento. Árvore Símbolo de Florianópolis-SC.
Folhas: . alternas, compostas bipinadas de 80 a 100 cm de comprimento com 22 pares de pinas e pecíolo de até 15 cm..
Flores: as inflorescências são racemos terminais de até 30cm de comprimento de cor amarela. As flores são grandes, vistosas, com pedicelos de até 15 mm. As pétalas são orbiculares, amarelas, pilosas..
Fruto: criptosâmara discente obovado-oblongo, achatado , glabro, coriáceo, pardo-escuro, com 10 a 15 cm de comprimento. A semente única elíptica, brilhante e muito dura, é protegida por endocarpo papiráceo.
Floração: Outubro/Dezembro.
Frutificação: Março/Setembro.
Sistema sexual: planta hermafrodita.
Polinização: abelhas pequena Apis mellifera , irapuá, mirins, mamangavas e diversos insetos.
Dispersão: anemocórica, pelo vento e autocórica, barocórica por gravidade.
Ocorrência: Brasil, Bolívia, Paraguai, Venezuela, Equador, Panamá, Nicarágua, Honduras, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Belize e México. No Brasil ocorre da Bahia até Santa Catarina na floresta pluvial da encosta atlântica.
Utilização: palitos de fósforos, canoas de um tronco, possui muito tanino, é bastante utilizado em curtumes.
Medicinal: sua casca tem propriedades terapêutica adstringente, usado na medicina popular.
Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)
AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!
Local: Rolândia-PR- Fazenda Bimini.
Bibliografia consultada
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CARVALHO, P.E.R.; ZELAZOWSKI, W.H.; LOPES, G.L. Comparação entre espécies nativas com one-tree-plot em Foz do Iguaçu, PR (II). Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1996. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em Andamento, 10). Biblioteca(s): CPAF-AP (FL 05263 EMB).
ZELAZOWSKI, V.H.; LOPES, G.L. Avaliação preliminar da competição de crescimento entre 39 espécies arbóreas, em área sombreada com leucena (Leucena leucocephala). In: CONGRESSO FLORESTAL PANAMERICANO, 1.; CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 7., 1993, Curitiba. Floresta para o Desenvolvimento: Política, Ambiente, Tecnologia e Mercado: anais. São Paulo: SBS; [S.l.]: SBEF, 1993. v. 2, p. 754. Biblioteca(s):CNPF (PL LV0362 ADD).
CARVALHO, P.E.R; ZELAZOWSKI, W.H.; LOPES, G.L. Comparação entre espécies florestais nativas e exóticas com “one-tree-plot” em Santa Helena, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1996. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em Andamento, 20). Biblioteca(s):CPAF-AP (FL 05273 EMB).