Foto 1 – Detalhe das folhas frente e verso.Foto 2 – Vista da espécie com flores.
Foto 3 – Vista parcial da espécie.Foto 4 – Detalhe do tronco com casca interna cinza- rosada.Foto 5 – Vista geral da espécie.
Família: Clethraceae.
Nome científico: Clethra scabra Pers.
Sinonímia botânica: Clethra brasiliensis Cham.
Nome popular: Guaperê (RNC), caujuja, canela-raposa, carne-de-vaca, caujuja
Nomes populares em outros países: Bolívia cori cori.
DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
Árvore perenifólia a semidecídua, hermafrodita, pioneira (TABARELLI et al.;1993) ou secundária inicial (IVANAUSKAS et al., 1999). Sua altura atinge até 25 m e seu diâmetro até 80 cm.
Folhas: simples, alternas, subcoriáceas, oblongo-agudo, seu ápice é arredondado ou obtuso. Sua folhas medem de 7 cm a 15 cm de comprimento e 4 cm a 10 cm de largura..
Flores: pequenas, de cor branca com lobos obovados.
Fruto: cápsula subglobosa trilobada.
Floração: Janeiro/Abril.
Frutificação: Março/Maio.
Sistema sexual: espécie hermafrodita (RAMALHO,2004).
Polinização: abelhas sem ferrão, e diversos pequenos insetos (KUHLMANN; KUHN,1947; RAMALHO,2004)
Dispersão: autocórica do tipo barocórica por gravidade (TABARELLI,1993) e anemocórica, pelo vento.
Ocorrência: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Densa, de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul.
Paisagística: espécie, devido sua forma e beleza pode ser usada na arborização urbana.
Apícola: planta melífera, com produção de néctar e pólen (RAMOS et al.,1991; RAMALHO,2004).
Utilização: pode ser usada em taboados, caixotaria leve, carpintaria, marcenaria, vigamentos, obras internas e externas, cabos de ferramentas e miolos de compensados.
Medicinal: suas folhas e cascas são usadas na medicina popular no preparo de chás e de xaropes para combater tuberculoses ,afecções dos pulmões anemias,blenorragia (FRANCO;FONTANA 1997)
Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)
AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!
Bibliografia consultada
CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 2. Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2 006. 627 p.
CARVALHO, P. E. R.; ZELAZOWSKI, W. H.; LOPES, G. L. Comparação entre espécies arbóreas nativas e exóticas (arboreto linear) em Foz do Iguaçu, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1996. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em Andamento, 15). Biblioteca(s): CPAF-AP (FL 05268 EMB).
Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php Acesso em: 23/10/2011.
Olá, gostaria de adquirir sementes de carne-de-vaca e de Tapirira Guianensis.
Como faço?
Deve procurar viveiro de mudas na internet. Gerson Luiz Lopes
Essa espécie pode ser utilizada para fabricação de portais (batentes) e folhas de porta ?
Renato não colocamos a utilização para não acelerar o Desmatamento. Gerson Luiz Lopes
Ótimas informações. Grato.
Obrigado pela visita Gerson Luiz Lopes
Gerson, boa noite.
Tenho interesse em reflorestar uma área em Nova Petrópolis/RS com carne-de-vaca para produção de mel de ASF (guaraipo), mas não acho informações sobre o tempo entre o plantio da muda e o início das primeiras floradas. Ou o que pode ser feito para acelerar os processos (se for possível).
Saberia me dizer se há pesquisa/estudo sobre isso, ou se tu saberias me dizer esse ciclo inicial da árvore?
Grato por todos esse trabalho que disponibilizas.
Lucas Barbosa infelizmente não temos pesquisas sobre espécies nativas deve escrever a Embrapa Florestal. Gerson Luiz Lopes