Foto 1 – Detalhe das folhas frente e verso e floração.Foto 2 – Detalhe das flores.
Foto 3 – Galho com frutos verdes.Foto 4 – Tronco cilíndrico, com casca acinzentada, verrucosa e inúmeras lenticelas grandes.
Foto 5– Araçari-banana (Pteroglossus bailloni (Vieillot,1819). Consumidor de sementes da espécie.
Foto 6– Anambé-branco-de-rabo-preto-Tityra cayana (Linnaeus,1766). Consumidora de frutos e dispersoras de sementes.
Família: Lauraceae.
Nome científico: Ocotea puberula (Rich.) Nees
Sinonímia botânica: Strychnodaphne puberula Nees et Martius.
Nomes populares: Ocotea-guaicá (RNC), canela-guaicá, canela-sêbo
Nomes populares em outros países: Paraguai; aju’y guasu, Argentina laurel guaycá e guaica blanca.
Origem do nome da espécie: Ocotea nome popular na guiana; puberula quer dizer folhas sem pelos
DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
Árvore perenifólia, heliófita, secundária inicial. Sua altura atinge até 23 m e se diâmetro 70 cm.
Folhas: simples, alternas, subcoriáceas, lanceoladas.
Flores: pequenas de coloração branca.Polinizada diversos insetos e abelhas.
Fruto: bacáceo subgloboso, com pequena cúpula de coloração vermelha.
Floração: Março/Setembro.
Frutificação: Novembro/Janeiro.
Sistema sexual:planta dioica ( SOUZA & MOSCHETA,1991).
Polinização: pequenos insetos, da ordem, Hymenoptera, Lepidoptera, Diptera, Thysanoptera e Hemyptera (SOUZA & MOSQUETA,1991). Também foi observada abelha (Apis mellifera).
Dispersão: Zoocórica, principalmente por aves. Na região de Irati-PR, foram vistas se alimentando dos frutos da espécie:Anambé-branco-de-rabo-preto Tityra cayana (Linnaeus,1766), sabiás Turdus subalaris (Seebohm 1887), suiriri Tyrannus melancholicus (Vieillot, 1819), bem-te-vi-rajado Myiodynastes maculatus (Statius Muller,1776),tesoureiro Tyrannus savana (Vieillot,1808), Araçari-banana (Pteroglossus bailloni (Vieillot,1819). e varias outras espécies de pássaros
Reprodução: planta alógama ou de fecundação cruzada.
Ocorrência: Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Densa, da Bahia ao Rio Grande do Sul.
Apícola: espécie é muito visitada por abelhas e outros insetos
Paisagístico: espécie é recomendada para arborização parques e rodovias.
Utilização: caixotaria e obras internas.
Medicinal: Usada pelos índios do Paraná e Santa Catarina, que usam a parte interna do caule e a casca do caule, no tratamento de furúnculo (puxa fura e acaba com a secreção) (Marquesini 1995).
A seiva da casca é usada como emplasto para puxar espinhos ou estrepes; o chá é usado no combate às diarreias e disenterias (körbes,1995).
Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)
AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!
Bibliografia consultada
CARVALHO, P.E.R. Espécies florestais brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e uso da madeira. Empresa Brasileira de Pesquisa de Florestas. Centro Nacional de Pesquisa de Florestas. Embrapa- SPI, 1994. 640p.
CARVALHO, P.E.R; ZELAZOWSKI, W.H.; LOPES, G. L. Comparação entre espécies florestais nativas e exóticas com “one-tree-plot” em Santa Helena, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1996. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em Andamento, 20). Biblioteca(s):CPAF-AP (FL 05273 EMB).
CARVALHO, P.E.R.; ZELAZOWSKI, W.H.; LOPES, G.L. Comparação entre espécies florestais nativas em Foz do Iguaçu, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1996. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em Andamento, 16). Biblioteca(s): CPAF-AP (FL 05269 EMB).
Comportamento de 18 espécies florestais plantadas em quatro arboretos da COAMO. DOCUMENTOS URPFCS – NÚMERO 05 NOVEMBRO, 1981. Disponível em: www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/doc05.pdf. Acesso e, 23/10/2011.
Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php Acesso em: 23/10/2011.