Foto 1 – Detalhe das folhas frente e verso e flores.Foto 2 – Detalhe das folhas e fruto.

Foto 3 – Detalhe do ramo florido.

Foto 4 – Detalhe dos ramos com frutos.

Foto 5- Tiriba-de-testa-vermelha Pyrrhura frontalis (Vieillot,1817). Consumidor de frutos e dispersor de sementes.Foto 6 – Tronco tortuoso escamado com diversas camadas de cascas. Com casca externa ou ritidoma papiráceo esfoliante, apresentando laminas ou placas que se destacam (peeling)  (TORRES et al., 1994).

Família: Myrtaceae

Nome científico: Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O. Berg

Nomes populares: Guabiroba-capoteira (RNC), sete-capote, capoteiro

Nomes populares em outros países: Argentina, marmelero e siete capotes,Paraguai, ñandú-a-puyzá.

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore perenifólia,  esciófila, secundária inicial (SALIS et al., 1994), a secundária tardia (IVANAUSKAS et al., 1999). Sua altura atinge até 20 m e seu diâmetro 25 cm.

Folhas: simples, rugosas, opostas de cor verde escura. Mede 7 cm a 14 cm de comprimento por 3 cm a 6 cm de largura. Seu ápice é agudo ou obtusa. As folhas são aromáticas e pilosa.

Flores: brancas, grandes e melíferas, apresenta vários estames.

Fruto: bagas, de cor verde e pilosos quando verde, e quando maduros de coloração amarelada.

Floração: Outubro/Novembro.

Frutificação: Dezembro/Janeiro.

Sistema sexual: hermafrodita.

Polinização: abelhas.

Dispersão: por animais específicos, aves e pequenos mamíferos (FRISCH e FRISCH 2005), sita: tiriba-de-testa-vermelha, sanhaços, charões e outros.

Ocorrência: Floresta Estacional Decidual e Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Densa, do Mato Grosso do Sul ao Rio Grande do Sul.

Apícola: espécie é melífera (MAIXNER; FERREIRA, 1978).

Paisagístico: árvore ornamental pela beleza de suas flores pode ser usada no paisagismo com sucesso.

Utilização:  elaboração de sucos e sorvetes e como lenha e carvão.

Medicinal: Usada na medicina popular as folhas são indicadas para uso interno (infusão e decocção) por suas propriedades adstringentes no tratamento de diarreia (BRANDÃO,1991).Os índios usam sua folhas como fortificante (engorda) Marquesini,1995).

Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)

AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 3. Brasília, DF; Colombo, PR; Embrapa Florestas 2008. 593 p.

Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php Acesso em: 23/10/ 2011.