Casearia sylvestris Sw. Guaçatunga-preto,cafezeiro-do-mato,pau-lagarto

Foto 1 – Detalhe das folhas e frutos verdes.Foto 2 – Detalhe da flor da espécie.Borboleta.

Foto 3 – Muito visitado por abelhas, borboletas e diversos insetos.

Foto 4- Detalhe dos frutos maduros.
Foto 5 – Tronco tortuoso, com fuste ovalado, casca externa ou ritidoma é marrom-acinzentada fissurada com pequenas escamas longitudinais.

Lagarto-1

Foto 6-  O nome pau-lagarto vem da espécie de lagarto que somente se reproduz ao encontrar uma árvore de pau-lagarto. O animal define a árvore como seu território e se instala próximo a planta, como sua dieta é baseada em cobras, ao ser picado corre até a a árvore que contém um antídoto do veneno ofídico, masca as folhas e cospe no local da picada, isso ocorre porque a planta contém cariofileno que anula os efeitos da histamina, que é a substancia que causa a dor no animal.CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 2.  Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Floretas, 2006. 627 p.Sabiá

Foto 7– Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris Rafinesque,1815.) Dispersor de sementes

Família: Salicaceae.

Nome científico: Casearia sylvestris Sw.

Nomes populares: cafezeiro-do-mato, pau-lagarto, guaçatunga-preta

Nomes populares em outros países: na Bolívia, cusé; no Paraguai cafecillo cimarrón e hierba de burro; no Uruguai guazatunga.

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore perenifólia, pioneira (TABARELLI et al.,1993), secundária inicial (DIAS et al., 1998), secundária tardia (AGUIAR et al., 1995). Sua altura atinge até 18 m e seu diâmetro 40 cm.

Folhas: simples,ovado-oblongas, elípticas. Com lâmina foliar que mede de 4 cm a 14 cm de comprimento, por 2 cm a 5 cm de largura.Sua consistência é membranácea. Com pecíolo glabro que mede até 0,6 cm. Apresenta estípulas caducas.

Flores:  pequenas e numerosas fixadas nos ramos, brancas ou creme. Inflorescência em pequenas umbelas com até 40 flores afixadas.

Fruto: cápsula ovoide, que mede até  6 mm, de cor vermelha com até 7 sementes.

Floração: Julho/Agosto.

Frutificação: Setembro/Novembro.

Sistema sexual: espécie hermafrodita (RAMALHO,20004).

Polinização: abelhas sem ferrão, e os sirfídeos (ARRUDA;SAZIMA,1996)

Dispersão: zoocórica principalmente pelos sabiás (Turdus rufiventris) e o Mono-carvoeiro Bachyteles arachnoides) (POTT;POTT,1994; MORAES,1992)

Ocorrência: Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Semidecidual e outras formações florestais, praticamente em todos os estados brasileiros.

Apícola: As flores dessa espécie têm perfume de mel, sendo importante fonte melífera com produção de pólen (STEIIBACH; LONGO, 1992; POTT; POTT, 1994, RAMALHO, 2004). Segundo,  BACKES, IRGANG (2004),é uma das poucas espécies arbóreas melíferas de inverno.

Paisagístico: A espécie é recomendada para arborização urbana parques e rodovias.

Utilização:  Suas folhas são usadas no tratamento de queimaduras. O lagarto começa sua reprodução quando adota uma árvore como sua alimentação inclui cobras, quando são picados procuram essa planta e mascam e colocam encima da picada onde encontram o antídoto para o veneno.

Medicinal: Suas folhas são muito utilizadas na medicina popular, no tratamento de queimaduras, ferimentos, herpes e lesões cutâneas. As folhas e a casca são consideradas tônicas, depurativas, anti-reumáticas e antiinflamatórias (TESKE, TRENTINI, 1997). A crença popular diz que, o lagarto-teiú (Tupinamba SP.) só enfrenta a cobra quando tem um pé de pau-de-lagarto, por perto, tamanho é o poder cicatrizante da planta. Estudos utilizando o extrato de sua casca, mostram atividade antiinflamatória protegendo-os contra o veneno da cobra jararaca- Bothrops jararaca (LORENZI; MATOS, 2002).

Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)

AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 2.  Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Floretas, 2006. 627 p.

CARVALHO, P. E. R.; ZELAZOWSKI, W. H.;  LOPES, G. L. Comparação entre espécies nativas com one-tree-plot em Foz do Iguaçu, PR (II). Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1996. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em Andamento, 10). Biblioteca(s): CPAF-AP (FL 05263 EMB)

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      • Alessandro nós fizemos um estudo da proliferação cabe a quem interessar fazer estudos, trabalhei 13 anos com Leucena é esta foi a conclusão das pesquisas. Gerson Luiz Lopes

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