Holocalyx balansae Micheli Alecrim, alecrim-de-campinas

Foto 1 – Detalhe das folhas com flores.

Foto 2 – Vista do ramo com folhas e flores.

Foto 3 – Vista da copa da espécie.3-maitaca

Foto 4- Maitaca-verde Pionus maximiliani (kuhl,1820). Consumidor de sementes da espécie.

Foto 5- Tronco tortuoso, acanelado. Com casca externa cinza-escura, fissurada com placas.

Família: Fabaceae (Leguminosae) Subfamília Caesalpiniodeae

Nome científico:Holocalyx balansae Micheli

Sinonímia botânica: Holocalyx glaziowii Taubert

Nomes populares: Pau-alecrim (RNC), alecrim-de-campinas, alecrim

Nomes populares em outros países: Argentina, alecrim, Paraguai; yvyra pepe.

Origem do nome  da espécie: Holocalyx significa cálice completo; balansae homenagem ao botânico Balansa, (Pott & Pott 1994).

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore perenifólia, espécie clímax (FERRETTI et al., 1995), esciófita necessita de sombra na fase inicial, hermafrodita. Sua altura atinge até 25 m seu diâmetro  até 100 cm.

Folha: compostas, alternas, paripinadas, com 15-35 pares de folíolos. mede com até 16 cm de comprimento com até 35 pares de folíolos pequenos e opostos.

Flores: amarelas a brancas a bege, agrupadas em racemos curtos e compostos.

Fruto: drupa amarelada, carnosa, globosa, indeiscente.

Floração: Maio/Junho.

Frutificação: Outubro/Janeiro.

Sistema sexual: hermafrodita.

Polinização: abelhas e pequenos insetos.

Dispersão: zoocórica, morcegos,e ornitocórica principalmente pelo periquito-maitaca (Pionus sp).

Ocorrência: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual, de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul.

Paisagístico: Largamente utilizada na arborização de parques, praças e ruas (TOLEDO FILHO et al., 1988; LORENZI,1992).

Utilização: marcenaria de luxo, tacos de bilhar, bengala, construção pesada, tabuado, vigamento, caibros dormentes, móveis, postes e peças torneadas.

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R.Espécies Arbóreas Brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 1. Brasília: Embrapa Informações Tecnológica; Colombo, PR:  Embrapa Florestas,2003.1.039p.

CARVALHO, P. E. R.; ZELAZOWSKI, W. H.; LOPES, G. L. Comparação entre espécies florestais nativas em Foz do Iguaçu, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1996. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em Andamento, 16). Biblioteca(s): CPAF-AP (FL 05269 EMB).

CARVALHO, P. E. R.; ZELAZOWSKI, W. H.;  LOPES, G. L. Comparação entre espécies arbóreas leguminosas e não leguminosas, em arboreto, em Santa Helena, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1999. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em andamento, 17). Biblioteca(s): AI-SEDE (FL 08518-CNPF EMB); CNPF (FL PA0017 UMT).

ZELAZOWSKI, V.H.; LOPES, G.L. Avaliação preliminar da competição de crescimento entre 39 espécies arbóreas, em área sombreada com leucena (Leucena leucocephala). In: CONGRESSO FLORESTAL PANAMERICANO, 1.; CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 7., 1993, Curitiba. Floresta para o Desenvolvimento: Política, Ambiente, Tecnologia e Mercado: anais. São Paulo: SBS; [S.l.]: SBEF, 1993. v. 2, p. 754. Biblioteca(s): CNPF (PL LV0362 ADD).

Ministério da Agricultura  Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível  em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php Acesso em: 23/10/ 2011.

6 pensou em “Holocalyx balansae Micheli Alecrim, alecrim-de-campinas

  1. ola vi uma arvore no estado de são paulo onde não consegui descubrir o nome ela tem a folhas iguais as do alecrim de campinas sendo que suas sementes se forma em uma bage vermelhas e são pretas se alguem souber o nome e puder me informa agradeço.

  2. Tenho um pé de Alecrim com cerca de 15 anos na cidade de Gravataí e sempre tive a dúvida em ver em fotos dos folículos do alecrim-de campinas que são arredondadas nas pontas e na minha muda são lanceoladas, aguda na ponta. Como até o momento não produziu flores é uma dúvida que permanece dessa pequena diferença. Tenho fotos, se houver oportunidade, envio.

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