Foto 1 – Detalhe das folhas e cacho de frutos verdes.
Foto 2 – Detalhe do cacho de flores.
Foto 4 – Detalhe do fruto da espécie
Foto 6– Sciurus aestuans Linnaeus, 1776, serelepe, grande consumidor e disseminador dos frutos.
Foto 7- Armazenamento de coquinhos de jerivá para serem consumido no inverno.
Foto 8– Cais-cais Euphonia chalybea (Mikan,1825).
Foto 9– Graxaim (Canis brasiliensis), grande consumidor e disseminador dos fruto pelas vezes chamada de (Endozoocoria).
Família: Arecaceae.
Nome científico: Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman
Sinonímia botânica: Arecastrum romanzoffianum var. romanzofianum Becc.
Nomes populares: Jerivá (RNC), coqueiro, coquinho-babão
Nomes populares em outros países: Argentina;pindó, Paraguai; pindo, Uruguai; chirivá, é conhecida em outros países , onde é chamada de queen palm.
DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
Palmeira de estipe isolado, cilíndrico, com espessura quase uniforme e aspecto liso, espécie pioneira (REITZ, 1974), secundária inicial (VILELA et al., 1993) ou secundária tardia (FERRETTI et al., 1995). Sua altura chega até 25 m de altura e 70 cm de diâmetro.
Folhas: alternas, pinadas, curvas, medindo até cinco metros de comprimento (Carvalho, 2006).
Flores: inflorescência é interfoliar, ramificada, na cor creme-amarelado (Sodré, 2005), com numerosas flores (Carvalho, 2006)
Fruto: drupa globosa a elipsoide, de cor amarela.
Floração: Dezembro/Abril.
Sistema sexual: monoica (LEITE,2001)
Polinização:abelhas e diversos insetos.
Dispersão: zoocórica, animais e diversas espécies de aves. Espécie muito consumida pela fauna local. O esquilo-caxingue e predador e dispersor dos frutos,comem e enterram para alimentação no inverno (MORAES,1992; MORELLATO; LEITÃO FILHO,1995). Também consumido pelo graxaim sempre são encontrados monturos fecais de cocos despolpados pela digestão (REITS,1974). Também apreciados por mamíferos como o , mono-carvoeiro, guariba ou bugio, anta (KUHLMAN; KUHN,1974; MORAES,1992; GUIX;1995).
Ocorrência: Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul, em quase todas as formações vegetais (Lorenzi, 2002; Lorenzi, 2004). Desde o sul até o centro-oeste do Brasil, é a palmeira mais frequente na natureza e em cultivo (Noblick, 1996).
Frutificação: Seus frutos são encontrados o ano todo.
Paisagístico: palmeira muito usada no paisagismo devido sua forma e beleza.
Apícola: As flores do jerivá são melíferas e de grande potencial apícola, produzindo pólen e néctar (PIRANI; CORTOPAS – LAURINO, 1993).
Utilização: tronco duro tem muitos usos, sarrafos para paióis e chiqueiros, postes, mangueirões, cercas, material usada na cobertura de casas.
Medicinal:Usado na medicina popular em forma de chás da casca e da flor com brotos de amora para combater o amarelão e problemas de rins e diarréias (FRANCO; FONTANA, 1997). A casca é vermífuga bem como o suco do coco, se for comido quente do sol causa diarreia.
Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)
AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!
Bibliografia consultada
CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 2. Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2006. 627 p.
CORADIN, L; ALEXANDRE,S; ADEMIR,R. Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: plantas para o futuro-região sul. Brasília:MMA, 2011. 934p.
Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php Acesso em: 21/10/2011.
Muito esclarecedor, o texto ajuda a conhecer essa árvore que vemos tanto e desconhecemos.
Laiis Krucken obrigado pela visita realmente poucas pessoas conhecem mas visite o Site todas Espécies, são todas bem detalhadas. Gerson Luiz Lopes.