Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers Cipó-de-são-João

Cipó-são-joão 01

Foto 1 – Detalhe das flores, usada para tratamento de manchas brancas no corpo (leucoderma, vitiligo).

Foto 2 – Detalhe das folhas e flores e formiga.

Foto 3- Detalhe do grilo alimentando-se do néctar.Eupetomena-macroura-Gmelin-1788-2

Foto 3- Eupetomena macroura (Gmelin 1788). Beija-flor-tesoura, polinizador da espécie.

Família: Bignoniaceae.

Nome científico: Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers

Sinonímia: Bignonia venusta Ker Gawl

Nomes populares: cipó-de-são-joão

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Trepadeira semilenhosa de clima subtropical e temperado. Encontrada na faixa entre 70 a 1300 metros de altitude, geralmente abaixo de 1000 metros.

Folhas: folhas opostas compostas de dois a três folíolos esverdeados, com até 8 cm de comprimento e 5 cm de largura. O folíolo central é transformado em gavinhas.

Flores:   com Inflorescências numerosas, densas, reunidas em cerca de 15 a 20 flores tubulosas, alaranjadas. Diferencia por  florescer no inverno, quando poucas espécies estão floridas. Além disso, sua floração é muito exuberante, destacando- -se na vegetação e atraindo agentes polinizadores como insetos e beija-flores (Polatto et al., 2007).

Fruto:  Frutos secos longos com  até 30cm de comprimento (Lorenzi & Souza, 2001).

Floração: julho/setembro.

Frutificação: Novembro/Fevereiro.

Ocorrência: Costa atlântica e sul do Brasil, do Piauí ao Rio Grande do Sul, sul do Paraguai e nordeste da Argentina (POOL, 2008). 

Paisagístico:  Segundo Pool (2008), é cultivada como ornamental nos trópicos e subtrópicos, , existem duas variedades do cipó-de-são-joão: a laranja e a amarela. Pode ser usada em caramanchões, pérgolas e também em cercas-vivas.

Polinização: embora se reproduza por autopolinização espontânea, necessita de agentes polinizadores para maior produção de frutos (POLATTO et al., 2007)., como insetos e beija-flores (POLATTO et al., 2007).

Medicinal: Dentro do contexto do paisagismo produtivo, as flores desta espécie, além de ornamentar, são utilizadas na medicina popular para tratamento de manchas brancas no corpo (leucoderma, vitiligo).

Bibliografia consultada

CORADIN, L; ALEXANDRE,S; ADEMIR,R. Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: plantas para o futuro-região sul. Brasília:MMA, 2011. 934p.

LORENZI, H. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 4. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008. 1088 p.

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