Foto 1 – Detalhe das folhas frente e verso e fruto verde.
Foto 2 – Detalhe da flor amarela.Foto 3 – Vista parcial da espécie.
Foto 4- Lambari Astyanax, família Characidae, grande dispersor de sementes,dispersão ictiocórica (pelos peixes).
Foto 5– Fogo apagou Columbina squammata (Lesson,1831). dispersora de sementes.Foto 6 – Tronco nodoso com aletas, com espinhos. Casca cinza-escura, com escamas que desprendem em ripas.Foto 7- – Vista geral da espécie.
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Sebastiania commersoniana (Baill.) L. B. Sm.& Downs
Sinonímia botânica: Gymnanthes klotzschiana Müll, Arg.
Nomes populares: Branquilho-bravo (RNC), branquilho, branquinho
Origem do nome da espécie: Sebastiania é homenagem a Antônio Francesco Sebastiani, Professor em Roma;commersoniana é homenagem a Philibert Commerson (1782-1821); Botânico Frances, fez colétas no Estado o Rio de Janeiro 1767 (Smith et al., 1988).
DESCRIÇÃO DA ESPECIE
Árvore caducifólia, heliófita,espécie secundária inicial (DURIGAN & NOGUEIRA,1990); VACARO et al., 1999). Sua altura atinge até 20 m e seu diâmetro até 60 cm.
Folhas: simples,de filotaxia alterno-espiraladas, elípticas-lanceoladas,medindo até 6 cm de comprimento e até 4 cm de largura.
Flores: pequenas, flores ápetalas verde-amareladas, com inflorescências espiciformes.
Fruto: cápsula esférica, tricoca de cor verde. e possui 3 sementes por fruto.
Floração: Agosto/Novembro.
Frutificação: Janeiro/Maio.
Sistema sexual: hermafrodita.
Polinização: abelhas e pequenos insetos
Dispersão: autocórica, hidrocórica, ictiocórica por peixes, e ornitocórica pássaros principalmente as rolinhas. Foto
Apícola: flores do branquilho são melíferas.
Utilização: lenha e carvão
Ocorrência: Floresta Ombrófila Mista, de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul.
Medicinal: O cozimento da casca é indicado, na medicina popular, contra blenorragia (gonorréia) e contra a leucorréia (corrimento) (Correia,1926).
As raízes tem propriedades terapêuticas e são usadas na medicina popular (Smith et al., 1988).
Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)
AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!
Bibliografia consultada
CARVALHO, P.E.R.Espécies Arbóreas Brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 1. Brasília: Embrapa Informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2003. 1.039 p.
ZELAZOWSKI, V.H.; LOPES, G.L. Avaliação preliminar da competição de crescimento entre 39 espécies arbóreas, em área sombreada com leucena (Leucena leucocephala). In: CONGRESSO FLORESTAL PANAMERICANO, 1.; CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 7., 1993, Curitiba. Floresta para o Desenvolvimento: Política, Ambiente, Tecnologia e Mercado: anais. São Paulo: SBS; [S.l.]: SBEF, 1993. v. 2, p. 754. Biblioteca(s): CNPF (PL LV0362 ADD).
Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php Acesso em: 23/10/2011
Bom dia, parabéns pelo Belo Trabalho! Estou avaliando a aquisição de uma pequena propriedade rural no município de Liberdade – MG próximo a Bocaina de Minas. Tenho interesse em realizar manejos sustentáveis com foco na Cultura de Cogumelos e atividades aplicando técnicas sintrópicas. Observando o espaço, a propriedade possui nascente e córrego. Este pequeno manancial hídrico será utilizado para as atividades citadas anteriormente, mas gostaria de uma orientação quanto a sustentabilidade deste recurso, como protegê-las, monitoramento da qualidade desta água para fins do setor primário e preservação da flora e fauna. Antecipadamente agradeço a atenção dispensada. Att, Fabio
Fabio Grigorovski deve procurar um órgão ambiental e procurar fazer o Inventário Florestal, aqui na UNICENTRO tem um pessoal que produz cogumelos. Gerson Luiz Lopes