Machaerium stipitatum (DC.) Vogel Sapuva, sapuvinha

Foto 1 – Detalhe das folhas frente e verso e frutos.Foto 2 – Vista do galho com frutos.Foto 3 – Tronco escamado de cor acinzentada.Foto 4 – Vista geral da espécie.

Família: Fabaceae  (Leguminosae) Subfamília Papilionoideae.

Nome científico: Machaerium stipitatum (DC.) Vogel

Sinonímia botânica: Nissolia stipitata Dc.

Nomes populares: Bico-de-pato-sapuva (RNC), sapuvinha

Nomes populares em outros países: Argentina; moroti, Paraguai; ysapy’y moroti.

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore perenifólia,espécie secundária inicial (FONSECA; RODRIGUES, 2000), secundária tardia (VILELA et al., 1993) ou clímax exigente em luz (WERNECK et al., 2000). Sua altura atinge até 20 m e seu diâmetro 50 cm.

Folhas: compostas e imparipenadas. com raque, medem 8 a 18 cm de comprimento, com folíolo alterno e elíptico. Seu ápice obtuso a retuso e mucronado.

Flores: panículas de cor creme ou esverdeada.

Fruto: sâmara falciforme glabra.

Floração: Dezembro/Maio.

Frutificação: Maio/Setembro.

Sistema sexual: espécie hermafrodita.

Polinização: espécie de polinização melitofilia (YAMAMOTO et al., 2007). melitofilia, sistema de polinização que determinadas espécies de plantas atraem especialmente abelhas e vespas para serem polinizadas.

Dispersão: anemocoria (pelo vendo ou gravidade)

Ocorrência: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Estado do Rio de Janeiro, Estado de São Paulo, Santa Catarina.

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R.  Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 2. Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2006. 627 p.

CARVALHO, P. E. R.; ZELAZOWSKI, W. H.; LOPES, G. L. Comparação entre espécies arbóreas nativas e exóticas (arboreto linear) em Foz do Iguaçu, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1996. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em Andamento, 15). Biblioteca(s):CPAF-AP (FL 05268 EMB).

Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php Acesso em: 23/10/2011.

19 pensou em “Machaerium stipitatum (DC.) Vogel Sapuva, sapuvinha

  1. Boa tarde.

    Meu nome é João Angelo Cerignoni e trabalho com entomologia na ESALQ/USO/PIRACICABA.
    Gostaria de saber se existe a possibilidade de nos fornecerem algumas sementes de Sapuva (Machaerium stipitatum – Leguminosae-Papilionoideae) com a finalidade de resgatar e atrair uma determinada espécie de borboleta que era comum e anda sumida das nossas matas.
    Esta é a planta alimento das lagartas da Capitão-do-mato. Nome científico: Morpho achilles achilles (Hubner) .

    • Prezado João,
      Trabalho aqui na Unicentro e sou responsável pela produção de mudas de espécies arbóreas nativas. Temos alguns exemplares de sapuva aqui no campus, mas fizemos poucas mudas. Os frutos tem maturação irregular e são muito atacados por brocas. Fazemos a semeadura somente retirando a asa dos frutos, pois não tem como separar as sementes. A germinação é rápida, mas com baixa taxa de germinação (não temos estatística disso). Além de tudo isso, a mortalidade é alta, por ataque de fungos, deficit hídrico, etc. As mudas têm a tendência natural de acamamento.
      Vamos tentar produzir mais mudas e, se tivermos êxito, teremos que ver como enviá-las pra você.
      Estamos à disposição para colaborar.
      Abraço
      Engº Ftal
      Laércio P. de Oliveira

  2. Por favor, seria possível nos enviar algumas mudas via transportadora ou correio destas espécie e também das espécie M. nictitans e paraguariensis? Somos de Foz do Iguaçu e nosso intuito é o mesmo intuito que nosso colega escreve acima; planta alimento para Morpho helenor.

    Muito Obrigado!
    Wilson

    • Wilson Fernandes somos um Herbário Online apenas para estudos não temos mudas de espécies florestais procure no Viveiro da Itaipu Binacional talvez eles tenham, obrigado pela visita.
      Gerson Luiz Lopes

  3. aqui no condomínio onde moro, em Sorocaba. tem essa árvore, que a meu ver, não serve pra nada, apenas para sujar de folhas e umas sementinhas pretas,a minha piscina. Se ela atrai alguma coisa, são pequenas mariposas que incomodam. Pior é que o “biólogo” responsável diz que não pode ser tirada.

    • Dulce Mráz geralmente tem que se fazer um estudo antes de plantar árvores toda planta serve para alguma coisa e não deve ser cortada. obrigado pelo acesso. Gerson Luiz Lopes

  4. Tem uma árvore de aproximadamente 5 metros de altura nas margens da BR 116 em Curitiba, uns 7 km antes de chegar à Fazenda Rio Grande. Há uns anos estava repleta de sementes, coletei um punhado e semeei, teve uma taxa de germinação legal. Tenho umas mudas ainda, com cerca de 50 cm , tem uma que plantei no terreno da igreja que tem aqui perto e já está com cerca de 1,2 metro. Tenho interesse na arvore como alimento (nectar) para abelhas mandaçaias (Melipona quadrifasciata) que eu crio. Pela característica do tronco parece ser M. stipitatum, mas não tenho certeza de qual espécie de Machaerium possa ser. Parabéns pelo site, quando estou curioso sempre acabo “caindo” aqui e sempre consigo informações valiosas.

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