Myrcia splendens (Sw.) DC. Guamirim-miudo

Foto 1 – Detalhe das folhas  frente e verso e botões florais.Guamirim-miudo

Foto 2 – Detalhe das folhas  frente e verso e botões florais.Foto 3 – Vista parcial da espécie.Saí-azul

Foto 4- Saí-azul Dacnis cayana (Linnaeus,1766). Consumidor e dispersor de frutos da espécie.Foto 4 – Tronco é levemente tortuoso, casca externa ou ritidoma é levemente rugosa e fissurada. Sua casca interna é avermelhada.

Família: Myrtaceae.

Nome científico: Myrcia splendens (Sw.) DC.

Sinonímia botânica: Myrcia rostrata DC.

Nomes populares: Guamirim-de-folha fina (RNC), guamirim-preto, guamirim-miúdo,guamirim-chorão

Origem do nome  da espécie: Myrcia baseado em Myrtus ( grego myrtos), rostrata vem do acúmem foliar do latim rostrum, que significa “bico” ( LEGRAND;KLEIN,1969).

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore semidecídua, espécie pioneira (TOLEDO FILHO et al., 1997) secundária inicial (DIAS et al., 1998), clímax exigente em luz (CHAGAS et al., 2001). Sua altura atinge até 18 m de altura e diâmetro de 30 cm.

Folhas:  coloração vermelhas ou verdes pilosas. são glabras nas duas faces, cartáceas, medindo 3-7 cm de comprimento e 1- 1,5 cm de largura.

Flores:  panículas pauciflora axilares,de cor branca, melíferas.

Frutos: baga globosa, de coloração vermelha e polpa carnosa.

Floração: Janeiro/Agosto.

Frutificação: Novembro/Janeiro.

Sistema sexual: monoica.

Polinização: abelhas, sirfídeos Diptera: Syrphidae (ARRUDA; ; SAZIMA 1996).

Dispersão: zoocórica (COSTA et al., 2004). Avifauna.( ANDRADE 2003) Sita : guaracava- de-barriga-amarela (Elaenia flavogaster), maria-cavaleira-de-crista-curta (Myrarchus ferox), maria-cavaleira-de-rabo-enferrujado ( M. tyrannulus), bem-te-vi (Pitangus sulphuratus),peitica (Empidonomus varius), siriri (tyranus melancholicus), caneleiro-preto (Pachyamphus poluchopterus),sabiá-laranjeira ( Turdus rufiventris), tiê-preto (Tachyponus coronatus),saí-azul (Dacnis cayana), tico-tico-rei (Coryhopingus pileatus). E o macaco-bugio ou guariba, (Alouatta guariba) (KUHLMANN,1975).

Ocorrência: Floresta Estacional Decidual e Semidecidual, Floresta Ombrófi Densa, Floresta Ombrófila Mista, da Bahia ao Rio Grande do Sul.

Apícola: espécie melífera, produzindo néctar e pólen.

Paisagístico:  espécie indicada para arborização, principalmente em ruas estreitas e sob redes elétricas (LORENZI,1998).

Utilização: empregada  em construções rurais e na confecção de embalagens, lenha e carvão.

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 3. Brasília, DF; Colombo, PR; Embrapa Florestas 2008. 593 p.

ZELAZOWSKI, V.H.; LOPES, G.L. Avaliação preliminar da competição de crescimento entre 39 espécies arbóreas, em área sombreada com leucena (Leucena leucocephala). In: CONGRESSO FLORESTAL PANAMERICANO, 1.; CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 7., 1993, Curitiba. Floresta para o Desenvolvimento: Política, Ambiente, Tecnologia e Mercado: anais. São Paulo: SBS; [S.l.]: SBEF, 1993. v. 2, p. 754. Biblioteca(s):CNPF (PL LV0362 ADD).

 

Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php Acesso em: 23/10/2011.

6 pensou em “Myrcia splendens (Sw.) DC. Guamirim-miudo

  1. Tenho no meu sítio em Mauá várias myrcias ( 27 anos ) com 25 cms na base .
    Se fazem uso pra caixote , é porque não observaram a resistência da madeira a xilófagos , seu tronco retilíneo , sua rusticidade , a beleza da madeira . Essa árvore devia ter seu plantio promovido pela Embrapa , mas temo que os neoliberais a tenham privatizado .
    Árvore Bonita e Utilissima .

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