Foto 1 – Detalhe das folhas frente e verso, flores fruto e semente.

Foto 2 – Detalhe das folhas com botões florais.

Foto 3– Início de floração

Foto 4 – Detalhe das flores.

Foto 5– Folículo oblongo.

Foto 6 – Tronco reto, casca externa castanho-acinzentada lisa a áspera com lenticelas largas e salientes agrupadas em fileiras horizontais.Foto 7 – Vista geral da espécie.

Família: Proteaceae.

 Nome científico:  Roupala  montana var. brasiliensis (Klotzsch) K. S. Edwards.

Sinonímia botânica: Roupala brasiliensis Klotzsch  

Nomes populares: Carvalho- nacional- brasiliense (RNC), carvalho-brasileiro, carvalho- rosa.

Nomes populares em outros países:  Paraguai; ka’ ati ka’ ; Argentina; mborebi caa-guazu

Origem do nome  da espécie: Roupala nome comum na Guiana; brasiliense refere-se ao Brasil onde  foi coletado o material.

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore semicaducifólia, espécie secundária inicial (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990),secundária tardia (LONGHI,1995; NAVE et al.,1997) ou clímax exigente em luz (PINTO,1997). Sua altura atinge até 25 m e seu diâmetro 45 cm.

Folhas: simples, alternas, coriáceas, elípticas, com ápice acuminado.

Flores:  brancas a bege, reunidas em racemos axilares.

Fruto: folículo oblongo.

Floração: Outubro/Fevereiro.

Frutificação: Março/Junho.

Ocorrência Natural

  Latitude 14º S em Mato Grosso a 30º 10′ S no Rio Grande do Sul.

Altitude: de 30 m em Santa Catarina a 1.300 m de altitude em Minas Gerais.

Distribuição geográfica: Ocorrência natural no norte da Argentina (LOPEZ et al.,1987), na Bolívia (KILLEAN et al.,1993), no Paraguai ( MICHALOWSKI;1953 LOPEZ et al.,1987). No Brasil ocorre nos Estados Bahia (SOARES & ACOLY,1970;PINTO et al.; 1990). Espirito Santo (JESUS, 1988; LOPES et al., 2000). Mato Grosso (PINTO, 1997) Minas Gerais( CARVALHO et al., 1996; TEIXEIRA & SCHIAVINI 1996,PEDRALLI & TEIXEIRA 1997; MEIRA NETO et al., 1998b). Paraná (HATSCHBACH & MOREIRA 1992). Rio de Janeiro ( CORTEZ-RODRIGUES,1992; BLOOMFIELD et al., 1997b). Rio Grande do Sul (AGUIAR et al., 1982).. Santa Catarina (CORTEZ-RODRIGUES,1992; NEGRELLE & SILVA,1992). São Paulo (DURIGAN & LEITAO FILHO, 1995,NAVE et al., 1997). Distrito Federal (FIGUEIRAS & PEREIRA, 1990).

Sistema sexual: planta Hermafrodita.

Polinização: insetos e beija-flores (KUHLMANN & KUHN,1947).

Dispersão: anemocórica pelo vento.

Apícola: as flores do carvalho-brasileiro são melíferas (RAMOS et al., 1991), fornecendo pólen e néctar.

Paisagístico: a espécie é recomendada para arborização parques e rodovias  (LORENZI, 1992).

Utilização: construção civil e naval, mobiliário em geral, ripas tabuados, vigas dormentes.

Medicinal: Os índios usam os galhos no tratamento da febre, de diarreia acompanhada da cólica intestinal, com a presença de melena (evacuação dolorosa, com presença de sangue nas fezes) e problemas no trato urinário (Marquesini,1995).

Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)

AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R. Espécies Arbóreas Brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 1. Brasília: Embrapa Informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2003. 1.039 p.

CARVALHO, P.E.R.; ZELAZOWSKI, W.H.;  LOPES, G.L. Comparação entre espécies arbóreas leguminosas e não leguminosas, em arboreto, em Santa Helena, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1999. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em andamento, 17). Biblioteca(s): AI-SEDE (FL 08518-CNPF EMB); CNPF (FL PA0017 UMT)

Comportamento de 18 espécies florestais plantadas em quatro arboretos da COAMODOCUMENTOS URPFCS – NÚMERO 05 NOVEMBRO, 1981. Disponível em: www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/doc05.pdf. Acesso em: 23/10/2011.

Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php Acesso em: 23/10/2011.