Foto 1 – Detalhe das folhas frente e verso.Foto 2 – Vista da espécie com botões florais.
Foto 3 – Detalhe do galho com frutos secos.Foto 4 – Tronco com brotações levemente tortuoso, a casca é castanho-escrura, rugosa com descamação em lâminas pequenas, casca interna marrom a rosa-clara.
Família: Quilajaceae.
Nome científico: Quillaja brasiliensis (A. St.- Hil & Tul.) Mart.
Nomes populares: Timboúva-da-várzea (RNC), saboneteira, pau-de-sabão
Nomes em outros países: Uruguai; arbol del jabón e quillay.
Origem do nome da espécie: Quillaja de quillai, brasiliensis se refere ao Brasil, onde foi coletado o material tipus (Reitz & Klein,1996).
DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
Árvore perenifólia, espécie pioneira (KNOB,1975). Sua altura atinge até 25 m e seu diâmetro 50 cm.
Folhas: simples, alternas, espiraladas, elípticas a lanceoladas,com margem dentada, coriácea.
Flores: bege-esverdeadas.
Frutos: tomentosos, formado por folículos, bivalvares, com 6 a 12 sementes por fruto (MATTEI,1995)
Floração: Setembro/Janeiro.
Frutificação: Fevereiro/Abril.
Sistema sexual: planta hermafrodita.
Polinização: abelhas e diversos insetos.
Dispersão: anemocórica pelo vento.
Ocorrência: Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Decidual, do Paraná ao Rio Grande do Sul.
Paisagístico: a espécie é recomendada para arborização casas jardins e rodovias.
Utilização: construção civil pesada e leve, carpintaria, obras internas e tabuado em geral.
Medicinal: Usada na medicina popular , a casca do tronco é utilizada externamente como dentifrício e para lavar os cabelos, por formar espuma na água, igual sabão. Internamente, como diurético (Simões et al., 1998). A tintura é empregada em associação de medicamentos como cicatrizante e como solução anti-séptica.
Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)
AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!
Bibliografia consultada
CARVALHO, P.E.R. Espécies Arbóreas Brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 1. Brasília: Embrapa Informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2003. 1.039 p.
CARVALHO, P. E. R; ZELAZOWSKI, W. H.; LOPES, G. L. Comparação entre espécies florestais nativas e exóticas com “one-tree-plot” em Santa Helena, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1996. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em Andamento, 20).
Biblioteca(s):CPAF-AP (FL 05273 EMB).
Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php Acesso em: 23/10/2011.
Sabe onde conseguir mudas dessa especie? encontrei algumas pela internet mas a especie é diferente ( Sapindus Saponara)dessa então não sei se é nativa
José bruno as duas são usadas como sabão, mas uma ocorre aqui no Sul e a Outra é mais do Norte do País. Gerson Luiz Lopes
Tenho um pé de quillaja brasilienses , que nasceu em meu quintal.
Ondina é uma linda espécie. Gerson Luiz Lopes