Jacaratia dodecaphylla (Vell.) A. DC. Jaracatiá, mamão-de-veado-branco

Foto 1 – Detalhe da folha com flores e botões florais.

Foto 2 – Detalhe do galho com botões florais.

Foto 3 – Detalhe do tronco com brotações.1-peito-azul1

Foto 4- Beija-flor-de-peito-azul Amazilia lactea (Lesson,1832)

Foto 5 – Tronco reto grosso aculeado cônico, casca grisácea  com descamação fina e lenticelas horizontais, ao ser cortado exsuda látex branco.

Família: Caricaceae.

Nome científico: Jacaratia dodecaphylla (Vell.) A. DC.

Sinonímia botânica: Jacaratia spinosa (Aubl.) DC.

Nomes populares: jaracatiá, mamão-de-veado-branco

Nomes populares em outros países: Argentina; yacaratiá, Bolívia; papayo, Equador; tambora, Paraguai; jacaratia.

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Arvoreta a árvore perenifólia a decídua, espécie pioneira (FONSECA; RODRIGUES, 2000) a secundária tardia (FERRETTI  et al., 1995). Sua altura atinge até 30 m e seu diâmetro até 130 cm.

Folhas: alternas, digitadas, pecioladas com 5 a 12 folíolos subsésseis, ovais lustrosos.me dindo 5 cm a 18 cm de comprimento e 2 cm a 6 cm de largura.

Flores: Unissexuais, branco-amareladas, aromáticas.

Frutos: baga angulosa ou sulcada de formato elipsoide de 3 a 8 cm de comprimento.

Floração: Setembro/Outubro.

Frutificação: Novembro/Março.

Sistema sexual: dioica (SANTOS,1970).

Vetor de polinização: mariposas,borboletas, e beija-flores (PIRATELLI,1993)

Dispersão das sementes e frutos: autocórica do tipo barocórica ( por gravidade)

Utilização: usado na alimentação em forma de doces e compotas.

Medicinal: O leite dos frutos verdes, usando uma colher de sopa em jejum, é usado no combate à opilação (amarelão, uncínariase, anemia profunda, enfraquecimento progressivo). O uso diário dos frutos maduros é anti-helmíntico vermicida natural (HERINGER, 1947), sendo indicado também contra a anquilostomíasis (LOPEZ et al., 1987).  Na Bolívia é usada  para combater infecções hepáticas e dores no corpo (KILLEEN et a1993).

Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926).

AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras.  Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 2. Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2006. 627 p.

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