Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Canafistula, barbatimão

Foto 1 – Detalhe das folhas e flores.Canafistula 2

Foto 3 – Detalhe das flores.Canafistula 1

Foto 3 – Vista dos galhos da espécie.Canafistula fruto

Foto 4- Detalhe dos frutos secos.

Foto 4 – Vista geral da espécie.

Família: Fabaceae (Leguminosae) Subfamília Caesalpiniodeae.

Nome científico: Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.

Sinonimia bôtanica:Caesalpinia dubium Sprenger; Cassia disperma Vellozo; Peltophorum vogelianum Bentham. Nomes populares: Cássia-amarela, canafístula, faveira.

Nomes populares: canafístula, barbatimão, faveira, cássia-amarela.

Nomes populares em outros países: Uruguai; arbor de artigas, Argentina; cañafístula e ybira puitá, Bolívia; pacay, Paraguai; yvyra pyta.

Origem do nome  da espécie: Peltophorum significa ” o que conduz o disco”, referindo-se ao estigma.

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore caducifólia, espécie secundária inicial (DURIGAN & NOGUEIRA,1990), pioneira (MARCHIORI,1997). Sua altura atinge até 30 metros de altura e seu diâmetro chega  até 100 cm.

Folhas: compostas, bipinadas, alternas com até 50 cm de comprimento e 25 cm de largura, com  até 21 pares de pinas, com 24 a 30 pares de folíolos elípticos-oblongos,opostos com até 10 cm de comprimento e 3 mm de largura, com ápice acuminado.

Flores: amarelo-vivas em panículas ou racemos terminais. Polinizadas por abelhas e diversos insetos.

Fruto: sâmara, longitudinal lanceolado ou elíptico, ápice agudo.

Floração: Outubro/Fevereiro.

Frutificação: Abril/Maio.

Ocorrência: Floresta Estacional Semidecidual, da Bahia ao Rio Grande do Sul.

Sistema sexual: hermafrodita.

Polinização: abelhas e vários pequenos insetos.

Dispersão: autocórica,barocórica,por gravidade,anemocórica pelo vento.

Apícola: as flores são melíferas com produção de néctar, mas comenta-se que seriam nocivas ás abelhas (Correia 1952).

Paisagístico: Recomendada para ornamentação de rodovias, praças, parques e jardins (TOLEDO FILHO e PARENTE.1988; LORENZI 1992).

Utilização: madeira de alto valor econômico, usada na construção civil, vigas, caibros, janelas assoalhos, mourões e dormentes.

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R.Espécies Arbóreas Brasileiras.  Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 1. Brasília: Embrapa Informações Tecnológica; Colombo, PR:  Embrapa Florestas,2003. 1.039 p.

CARVALHO, P.E.R.; ZELAZOWSKI, W.H.;  LOPES, G.L. Comparação entre espécies arbóreas leguminosas e não leguminosas, em arboreto, em Santa Helena, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1999. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em andamento, 17). Biblioteca(s): AI-SEDE (FL 08518-CNPF EMB); CNPF (FL PA0017 UMT) .

CARVALHO, P.E.R.; ZELAZOWSKI, W.H.; LOPES, G.L. Comparação entre espécies florestais nativas e exóticas com “one-tree-plot” em Santa Helena, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1999. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em andamento, 20). Biblioteca(s): AI-SEDE (FL 08521-CNPF EMB); CNPF (FL PA0020 UMT).

DOCUMENTOS URPFCS – NÚMERO 05 NOVEMBRO. comportamento de 18 espécies florestais plantadas em quatro arboretos da COAMO.  Fazenda experimental da COAMO, em Campo Mourão/PR. 1981. Disponível em:  www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/doc05.pdf . Acesso em: 23/10/2011.

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  1. Essa arvore e mtooo linda e a sombra maravilhosa!! Sua copa e enorme! Temos uma bem no meio do patio da escola onde trabalho e temos um carinho especial por ela!!
    Gostaria de saber sobre a existência de uma arvore parecida com a tipuana tipu. Tem como vcs me enviarem mais sobre essa arvore. Temos ela plantada em nosso camping mas nao da flor….seria uma semelhante?

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