Styrax leprosus Hook. & Arn. Canela-raposa, canela-seiva

Foto 1 – Detalhe das folhas frente e verso botões florais.Foto 2 – Detalhe das flores bissexuais alvas, interiormente prateadas.Canela-raposa

Foto 3 – Detalhe da espécie com botões florais, atraindo insetos e borboletas.canela-raposa

Foto 4 – Drupa escamosa sua polpa é adocicada e suculenta.1-sabia

Foto 5– Sabiá-poca Turdus amaurochalinus Cabanis,1850. Consumidor de sementes da espécie.Canela-raposa

Foto 6 – Tronco geralmente reto cilíndrico, casca externa grisácea, com manchas de cor castanho-clara, com fissuras que se desprendem em placas irregulares sua casca interna rosa-escura cor de carne.

Família: Styracaceae.

Nome científico: Styrax leprosus Hook. & Arn.

Sinonímia botânica: Striligia leprosa (Hook. et Arn.).; Styrax leprosus f. latifolia Chodat et Hassler.

Nomes populares: benjoeiro-jaguatinga (RNC), canela-raposa, canela-seiva

Nome em outros países: Argentina carne de vaca, Paraguai carne de vaca e ka’ ati.

Origem do nome  da espécie: Styrax vem do árabe assthirad, que significa gota, referente a exsudação, leprosus  relação ao  indumento,algumas partes da planta são recobertas por escamas peltadas (FLASTER,1973). Figura- 6.

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Árvore perenifólia, espécie secundária tardia. Sua altura atinge  até 20 m e diâmetro de até 45 cm.

Folhas: simples, alternas, lanceoladas, verdes e prateadas, discolores, cartácea, com pelos escamiformes.

Flores: bissexuais, creme, pentâmeras.

Fruto: drupa escamosa sua polpa é adocicada e suculenta.

Floração: setembro-outubro.

Frutificação: novembro- dezembro.

Sistema sexual: monoica.

Polinização:abelhas e diversos insetos.

Dispersão: autocórica, barocórica (por gravidade) e principalmente zoocórica, muito visitada por aves.

Ocorrência: Floresta Estacional Decidual, Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul.

Apícola: suas flores são visitadas por abelhas e outros insetos.

Paisagístico: pela coloração de suas folhas e suas lindas flores a espécie é indicada para ornamentação e paisagismo.

Utilização: pasta para papel, carpintaria geral, como tabuado e caixotaria, cabos de ferramentas e cabos de vassouras.

Medicinal: Usada na medicina caseira, no preparo de chás e xaropes para combater tuberculose, afecções dos pulmões, anemias e blenorragia (FRANCO; FONTANA1997).

Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas (Correia,1926)

AS PLANTAS AQUI REFERIDAS SÓ DEVEM SER UTILIZADAS COM ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE!

Bibliografia consultada

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 3. Brasília, DF; Colombo, PR; Embrapa Florestas 2008.593 p.

CARVALHO, P. E. R.; ZELAZOWSKI, W. H.;  LOPES, G. L. Comparação entre espécies florestais nativas em Foz do Iguaçu, PR. Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1999. 2 p. (EMBRAPA-CNPF. Pesquisa em andamento, 16). Biblioteca(s):CNPF (FL PA0016 UMT).

Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de Cultivares RNC. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/php/proton/cultivarweb/cultivares_registradas.php Acesso em: 23/10/2011.

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