A busca por uma explicação da origem do nosso Universo não é recente. Há anos existe um debate no meio científico a respeito desse tema. A teoria mais aceita hoje em dia é a teoria do Big Bang, que se baseia, em partes, na teoria da relatividade de Einstein e nos estudos de Edwin Hubble e Milton Humason, que demonstraram que o nosso Universo não é estático.
Em 1965, os cientistas Arno Penzias e Robert Wilson descobriram a radiação cósmica de fundo, um eco eletromagnético da origem do Universo, dando um maior suporte à teoria do Big Bang.
Apesar de sua popularidade hoje em dia, o público não tem ideia do significado dessa teoria para a cosmologia.
A radiação cósmica de fundo é o remanescente dos primeiros fótons – partículas de luz – que puderam viajar livremente pelo Universo. Ela foi liberada pouco tempo após o Big Bang. Com o tempo, ela tem se esfriado e enfraquecido consideravelmente; hoje em dia é detectada na faixa das micro-ondas.
Essa radiação foi descoberta por acaso, quando os Penzias e Wilson – dois rádio-astrônomos – registraram um sinal em seu radiotelescópio que não poderia ser atribuído a nenhuma fonte precisa no céu. Aparentemente, o sinal vinha de todo lugar com a mesma intensidade; dia ou noite, verão ou inverno. Eles concluíram que o sinal deveria vir de fora da galáxia; mais além, da origem do Universo.
REFERÊNCIAS
<http://www.brasilescola.com/geografia/big-bang.htm>, visitado em 27/09/2015.
<http://www.light2015.org/Home/CosmicLight/The-Big-Bang.html>, visitado em 27/09/2015.
Autor: Alex Silva de Moraes