Atividades em 2017

Título: PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL: Estratégias para o desenvolvimento da graduação

Autor: Ministério da Educação (MEC)

Ano de publicação: 2008

Gênero: Instrucional

Resenha:

Este livro relata os enfoques do programa bem como o que seria uma estratégia para os grupos melhorarem. É escrito por diversos participantes do mesmo PET e busca enaltecer a graduação na visão do programa, além do ensino pesquisa e extensão trazendo uma valorização para a humanização do saber com base na equidade. Conta com diversos relatos de vivencia dentro de cada PET, separado de modo geral por Universidades, com destaque principalmente à educação presencial.

O livro traz consigo também muitos dados sobre o programa, como por exemplo o fato de haverem mais grupos voltados para a área de exatas e da terra. Nota-se que o ano que mais houve implantação dos grupos foi em 1992, e que a partir do ano de 1997 quase não houve mais grupos sendo criados, mas em contrapartida conforme os anos se passaram houve maior troca de tutores em um mesmo grupo. Outro dado importante dentro do funcionamento dos grupos pet são as suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, as quais o livro trás com a categoria “Bom”, já o comprometimento do grupo com a proposta do PET é classificado como “Ótimo”.

Autor e apresentador da resenha: Gabriele Chomen

_________________________________________________________________________________

Título: Einstein para Distraídos

Autor: Allan Percy

Ano de publicação: 2015

Gênero: Autoajuda

Resenha:

O livro tem como subtitulo “soluções atômicas para problemas relativamente graves”, então sabemos que muitas vezes nós nos limitamos de fazer algo, como não mostrar alguns objetos porque temos vergonha, algumas dúvidas durante os seminários que não são tiradas pelo fato de não acharmos adequadas e etc. Em situações limitantes como, por exemplo, em uma palestra muitas vezes deixamos de questionar ou opinar algo pela vergonha, o livro traz que o importante é não deixar de fazermos perguntas, pois essas podem ser inadequadas para nós mas é assim que o nosso conhecimento começa a interagir. Também traz outros ensinamentos como, uma vez por dia dê a si mesmo a liberdade de sonhar, é mais faço desintegrar um átomo do que um preconceito etc.

No livro o autor traz 85 frases de Albert Einstein, as quais são acompanhadas de ensinamentos, reflexões e superações da vida, pois possibilita ao menos uma reflexão construtiva e reconfortante, aliviando a tensão cotidiana. Uma dessas frases, diz que “há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: a vontade”, sendo que a força de vontade não nasce junto conosco, mas temos a capacidade de adquirir. Trata-se de uma ponte entre o pensar e o fazer, convertendo-a em realidade.

Autor e apresentador da resenha: Lhonidas de Senna Junior

_________________________________________________________________________________

Título: A Garota no Trem

Autor: Paula Hawkins

Ano de publicação: 2015

Gênero: Drama/Mistério/Thriller Psicológico

Resenha:

Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. E é nesse trem que toda a rotina de sua vida se desenrola. Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é nesse momento que Rachel olha diretamente para a casa de número 15. Obcecada pelos habitantes dessa casa, Rachel os chama de Jess e de Jason, e imagina que os dois levam uma vida perfeita. Rachel na verdade está com sua vida pausada, recentemente divorciada por causa de uma traição cometida pelo seu ex-marido, Rachel vive uma vida de completa depressão e alcoolismo e sem emprego. Rachel mora com sua amiga, e é indo para Londres todo dia que Rachel engana a amiga dizendo que vai trabalhar. E é uma dessas viagens para Londres que a protagonista presencia uma cena que vai mudar toda sua vida. Um dia depois desse acontecimento, Rachel descrobre que Jess – que na verdade é Megan – desaparece misteriosamente, sem deixer vestígos ou pistas. Mais tarde, Rachel vai até a polícia e conta o que viu, descobrindo não somente sobre o desaparecimento de Megan e sim também sobre si própria e a vida que levava.

Autora e apresentadora da resenha: Mariana Gabriela Fabiani

_________________________________________________________________________________

Título: A Gaia Ciência

Autor: Friedrich Nietzsche

Ano de publicação: 1882

Gênero: Filosofia

Resenha:

A Gaia Ciência, escrito pelo alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche, é uma das suas obras mais lidas até hoje e apresenta a discussão sobre a história e filosofia do saber. Não é, de forma alguma, um relato histórico, mas sim uma crítica à religião, ciência e moralidade e até hoje, um século depois, apresenta uma critica atual.

Neste livro encontra-se uma das mais famosas frases de Nietzsche: “Deus está morto”. Em duas seções vemos esta afirmação, conforme:

Depois de Buda ter morrido, foi mostrada ainda durante séculos sua sombra numa caverna – uma sombra enorme e aterradora. Deus morreu: mas assim são feitos os homens que haverá talvez ainda durante milhares de anos cavernas nas quais se mostrará sua sombra – e nós devemos ainda vencer sua sombra.”. §108 – Lutas Novas.

[…] Deus Morreu! Deus continua morto! E fomos nós que o matamos! Como havemos de nos consolar, nós, assassinos entre os assassinos! O que o mundo possuiu de mais sagrado e de mais poderoso até hoje sangrou sob nosso punhal – e quem nos lavará desse sangue? […]”. §125 – O Insensato.

Nietzsche reconhece a crise que a morte de Deus causa a nossa moral, pois se o Cristianismo morre, também junto com ele morre a moralidade Cristã. Por isso a passagem em “O Insensato” é dirigida aos ateístas, o problema é reter um sistema de morais na ausência de uma figura divina. Como por exemplo: Um ateu se fazer uso de morais baseadas no Cristianismo, como haverá ele de justificar sua moralidade? Da mesma forma, um estado que se diz laico, justifica suas leis através da moral cristã, a tão famosa defesa à família tradicional, como haverá o estado a defender esta moral não-laica?

A morte de deus é uma maneira de dizer que nós humanos, e toda nossa civilização ocidental, não deve mais depender de tal crença. A morte de Deus vai levar, como diz Nietzsche, não só a rejeição de uma divindade, mas também à rejeição dos valores absolutos que baseiam nossa sociedade. A rejeição destes valores nos leva ao Niilismo. Nietzsche acreditava também, que quando a morte de Deus se tornar mais difusamente conhecida, todos sucumbirão ao Niilismo. Este é um dos motivos de considerar o Cristianismo como Niilista.

É neste contexto que Nietzsche busca valores e bases mais profundas que as encontradas no Cristianismo para justificar a moralidade, com valores fundamentados no amor à vida e a este mundo, não no paraíso.

Ainda segundo Nietzsche, poderiam surgir agora possibilidades positivas para aqueles sem Deus. Renunciando a crença em Deus, abrimos novas possibilidades de desenvolvimento das habilidades de nossa espécie, “Deus não estaria mais no caminho”, agora não olharíamos mais para o reino do sobrenatural para reconhecer o valor deste mundo. Nietzsche usa a metáfora de um mar aberto, que pode ser ao mesmo tempo excitante e aterrorizante.

A pessoa que eventualmente aprender a criar sua vida de novo representará um novo estágio na existência humana, o Übermensch (Super-Homem em alemão), que através da conquista de seu próprio niilismo, se torna ele mesmo um herói mítico a desbravar este novo mar aberto.

Autor e apresentador da resenha: Matheus Henry Przygocki

_________________________________________________________________________________

Título: A Teoria de Tudo

Autor: Jane Hawking

Ano de publicação: 2014

Gênero: Biografia/Romance

Resenha:

A teoria de tudo é uma biografia romantizada sobre a vida de Stephen Hawking e Jane, que conta as dificuldades encontradas com a doença degenerativa que afetou Stephen ainda jovem e como o amor entre os dois foi capaz de romper barreiras.
Stephen nunca desistiu de seus sonhos, pois ao seu lado sempre estava Jane que apesar das dificuldades, nunca deixou ele desistir. O livro é bem emotivo, trazendo à tona o grande amor que existia entre Stephen e Jane, que os fez superar todos os desafios existentes em seus caminhos. Toda história é narrada do ponto de vista de Jane, e você será capaz de compreender essa história fascinante de superação e vida. O livro não enfoca na carreira de Stephen, mas sim, no modo em que Jane mudou sua vida para melhor e o fez ser a pessoa mais feliz do mundo nos momentos mais difíceis.
A família de Stephen era considerada excêntrica pela sociedade, devido ao fato de seus pais sempre incentivarem seus 4 filhos (Stephen, Mary, Phillippa e Edward) no estudo e na busca pelo conhecimento e isso gerou resultados, tanto que Stephen atualmente é considerado um dos maiores gênios da história. Ele conheceu Jane, que seria seu grande amor, e juntos viveram em todas as circunstâncias possíveis. Nunca coube na vida de um casal tão perfeitamente o ditado popular de que “Por trás de todo grande homem sempre há uma grande mulher”. Ela o amou ciente de sua condição de saúde, e demonstrou que os dois sofreram com a doença, mas nunca desistiram de viver um dia após o outro, sempre em busca das coisas mais maravilhosas que o amor pode proporcionar. Existe uma frase no livro que diz: “Enquanto houver vida, haverá esperança”, e ela define muito bem o que os dois enfrentaram.
Acredito que a teoria de tudo na vida de cada pessoa não envolve explicações científicas, mas sim um sentimento chamado amor, e se você já amou vai entender o que digo, apesar de que nem tudo precisa fazer sentido, você tem que compreender que onde existe amor, sempre existe tudo.

Autor e apresentador da resenha: Sanderson Carlos Ribeiro

_________________________________________________________________________________

Título: Tecnologia de ensino

Autor: Burrhus Frederic Skinner

Ano de publicação:1975

Gênero: Ciência comportamental.

Resenha:

O livro Tecnologia de Ensino do escritor Burrhus Frederic Skinner, é um livro dividido em 10 capitulos com temas diferentes na abordagem da educação: Etimologia do Ensinar; Ciência da Aprendizagem e a Arte de Ensinar; Máquinas de Ensinar; Tecnologia do Ensino; Por que os Professores Fracassam; Ensinar a Pensar; A Motivação do Estudante; O Estudante Criativo; Disciplina; Comportamento Ético e Autocontrole; Uma Revisão do Ensino; O Comportamento do Sistema.
Todos esses capítulos retratam a educação da forma mais pura segundo Skinner, com o método de estímulo-resposta sempre, sendo assim trata da educação como uma máquina que deverá provavelmente ser suficientemente reforçadora para manter o aluno médio ocupado por um período razoável todos os dias, tendo então um modelo didático de educação programada. Nesse livro é retratado a elaboração do autor para uma educação se fazer em cima da Arte de Ensinar, variando de momentos vivenciados ao lado da filha em seu percurso pelo ensino até mesmo momentos em que ele elabora passos para serem seguidos para um ensino de qualidade, que poderiam ser aplicados em todos os lugares e não apenas com sua filha. Skinner oferece formas alternativas e mais plausíveis na ciência do ensino, sendo o comportamento o termo pelo qual o ser humano se pega pensante e finalmente efetivando certo dever, no caso, o de aprender.

Autora e apresentadora da resenha: Gabriele Chomen

_________________________________________________________________________________

Título: Dorothy tem que morrer

Autor: Danielle Paige

Ano de publicação: 2016

Gênero: Ficção.

Resenha:

Amy Gumm é uma garota normal que mora no Kansas. Ela não é muito popular na sua escola por morar em um trailer com sua mãe. As duas moram lá desde que seu pai as abandonou. Após sofrer um acidente sua mãe começou a beber, deixando Amy completamente abandonada e assim foi no dia que aconteceu o tornado. Sua mãe saiu para uma festa deixando Amy sozinha no Trailer. Então o tornado atingiu o Trailer e o levou. Amy acreditava que ia morrer, mas não foi isso que aconteceu. Ela acordou em Oz, mas não era Oz das histórias que ela conhecia. Não haviam pessoas felizes, tudo era feio. Ela conheceu um rapaz que a ajudou a sair do trailer, mas quando ela disse que não era de Oz ele fugiu, pedindo que ela nunca contasse que eles se conheceram. Amy então seguiu pela estrada de tijolos dourados, até chegar a uma cidade deserta. Lá ela conheceu Indigo, uma Munchkin adolescente e rebelde. Indigo lhe contou que Oz se tornou um lugar ruim depois de Dorothy retornou. Dorothy havia se viciado em magia, e estava obrigado a todos que perfurassem o solo e conseguissem mais magia para ela. Durante o decorrer da história, Amy é capturada por Dorothy, que pretende matá-la. Porém Amy consegue escapar com a ajuda de uma bruxa. Ao fazer isso ela aceita participar de um grupo de pessoas malvadas que querem derrotar Dorothy. Então Amy é recebe a missão de matar Dorothy para salvar Oz.

Autora e apresentadora da resenha: Diana Maria Navroski Thomem

_________________________________________________________________________________

Título: O Homem que Calculava

Autor: Júlio César de Mello e Souza

Ano de publicação: 2013

Gênero: Contos.

Resenha:

A história é narrada do ponto de vista de Malba Tahan, que andando em seu camelo a caminho de Bagdá avista um viajante que está descansando das fadigas de uma viagem. Ao aproximar-se desse viajante ele percebe que ele está contando alguns números e pensando após as contagens, Malba decide por curiosidade perguntar ao homem o significado daqueles números.
Este homem se chama Beremiz Samir, e conta que praticou desde pequeno a contagem de rebanhos, seus erros foram o que lhe motivaram a melhorar, conseguindo contar perfeitamente até mesmo todas as abelhas de um enxame. Beremiz conta também que está indo para Bagdá descansar um pouco de seu trabalho de vendedor de frutos e que durante as pausas para respirar aproveita para exercitar sua matemática, nesta parada em questão estava contando os ramos de uma figueira próxima.
Tahan percebe que essa habilidade poderia garantir a Beremiz um emprego de grande reconhecimento em Bagdá, com esse objetivo os dois seguem para a capital iraquiana.
O Homem que calculava é um livro recomendado aos amantes dos números por trazer várias situações e problemas relacionados à matemática e que são brilhantemente resolvidos e comprovados por Beremiz.

Autor e apresentador da resenha: Luciano Cardoso Dias

_________________________________________________________________________________

Título: Hi, dad!

Autor: Herbert Ewing Duncan

Ano de publicação: 1970

Gênero: História.

Resenha:

Hi, Dad! É um livro que conta a história da criação da Ordem DeMolay, o autor, reverendo Herbert Ewing Duncan consegue fazer com que o leitor viva a experiência de criação da ordem passando por todas as etapas, desde a construção, caracterização e o crescimento exponencial da Ordem, até as mais complexas dificuldades que está grandiosa organização enfrentou durante seus primeiros anos, o livro pode também ser caracterizado como uma biografia de Frank Sherman Land, já que o mesmo foi o precursor da ordem junto com o primeiro membro ativo Louis Lower.

Duncan conta a história da vida de Frank S. Land por completo relacionando-a com a criação da Ordem. A ideia inicial em 1919 quando a organização foi criada era apenas de criar um grupo para confortar garotos afetados pela Primeira Guerra Mundial, mas foi tomando forma e o que inicialmente era constituído por 9 garotos de Kansas City, Missouri, em 1924 já contava com mais de 114 mil membros e 1.171 capítulos.

Todo o processo de formação burocrática, ritualística e conceitual da organização é abordado por Duncan, até mesmo o processo manual de viagens para abertura de novos capítulos em todo território americano e, depois de algum tempo, abrindo as portas da Ordem DeMolay para o mundo, hoje contando com capítulos espalhados pelo mundo todo e cerca de 2 milhões de membros.

O livro é indicado para todos que gostam de uma história inspiradora e até mesmo transformadora, seja você um membro da Ordem DeMolay ou não, garanto que a leitura desta obra fará com que todos os traços de altruísmo existentes em sua personalidade sejam excitados.

Autor e apresentador da resenha: Allan Felipe Gaspareto Machado.

_________________________________________________________________________________

Título: O Ministério Público na Investigação Criminal

Autor: Valter Foleto Santin

Ano de publicação: 2001

Gênero: Técnico.

Resenha:

Esta obra tem como destaque a investigação criminal, com aspectos administrativos e judiciais do Ministério Público. Assim como o papel da Polícia no inquérito policial, com enfoque no termo circunstanciado, sendo este o documento administrativo, expedido pela autoridade policial, onde são registrados os dados da ocorrência criminal de forma simples e direta, mas que vale apenas a crimes de menor gravidade. Também é abordado a atuação do cidadão, da vítima, do indiciado, da defesa e da imprensa na apuração dos fatos criminosos.

O livro fala dos procedimentos administrativos na fase investigatória, ressaltando o sigilo, o contraditório (levantamento de provas reais contra o indiciado) e a ampla defesa na mesma. É visto também sobre o controle externo da polícia e os sistemas processuais penais misto clássico, caracterizado pelo juizado de instrução, sistema inquisitório e debate público e oral, o sistema misto com juizado de instrução contraditório, por juizados e instrução, caracterizado pelo contraditório, seguindo-se o debate público e oral, e, o sistema acusatório sem juizado de instrução, todo público e oral, com a extinção dos juizados de instrução, substituídos por investigações preliminares destinadas exclusivamente a convencer o Ministério Público.

Faz-se também a análise da natureza jurídica, das funções, finalidade e atuação do Ministério Público, assim como as vantagens e desvantagens de sua intervenção nas investigações criminais. Ressalta-se o seu papel atual na ação penal, por meio da supervisão ou do comando nas investigações e a importância da classificação dos casos.

Em últimas instâncias se conclui que o Ministério Público, como iniciador da ação penal, deve ter o domínio jurídico e material de todos os assuntos ligados à ação penal pública, inclusive na fase de investigação preliminar. Também, o sistema de controle externo das atividades policiais deve ser melhorado, visando a boa relação da polícia com o Ministério Público ao prestar de contas sobre as atividades investigatórias.

A curto prazo, o Ministério Público deve exercer o controle externo da polícia, a médio, deve assumir a supervisão das investigações policiais e a longo, deve aparelhar-se para assumir as funções de direção das investigações criminais preliminares antecedentes à ação penal, procedendo aos trabalhos com a sua própria estrutura material e pessoal ou contando com o auxílio das polícias.

Autor e apresentador da resenha: Bruno Belin Dal Santos

_________________________________________________________________________________

Título: Teoria da Motivação para Professores

Autor: Madeline Hunter

Ano de publicação: 1967

Resenha:

O livro teoria da motivação para professores apresenta já no prefácio o seu objetivo, que é não de esgotar um tema tão amplo e abrangente, mas sim de abordar e interpretar este, para que o leitor busque um se aprofundar e conhecer mais sobre algo tão importante, que é como ensinar.

O livro é redigido de uma forma não muito comum, pois em sua maioria a forma de leitura é feita de maneira com que a autora formule uma pergunta sobre como seria o comportamento do leitor diante de varias cenas que envolvem alunos e professores, dando ao leito respostas de múltipla escolha, logo após, explicando e exemplificando cada resposta e o porquê desta estar correta ou não. Desta maneira, a autora busca uma abordagem prática das teorias de ensino aos alunos trazendo ao final do livro um breve resumo de resultados alcançado pelo leitor.

Este livro traz uma leitura fácil e rápida, sendo este um bom ponto de partida para quem busca se aprofundar nesta área do conhecimento, mas ficando longe de ser um livro muito denso e aprofundado sobre o tema abordado. O livro usa muitas vezes em seu decorrer de generalizações, fazendo com que este seja somente, como já foi dito, uma introdução ao tema e não mais que isso. Tirando como conclusão, temos um livro de fácil leitura e de ampla abordagem. Assim, para quem tem interesse na área vale à pena tirar algumas horas de seu dia para a leitura desta obra.

Autor e apresentador da resenha: Gabriel Grube dos Santos

_________________________________________________________________________________

Título: Um bom professor faz toda diferença

Autor: Taylor Mali

Ano de publicação: 2013

Gênero: Autoajuda

Resenha:

O livro conta a história de Taylor Mali o próprio autor. Taylor fez um poema e logo após fez esse livro, para tentar dizer qual é o valor de um professor. Sendo contadas histórias divertidas e tocantes de sua experiência no ensino fundamental, repassando vários exemplos de como um ótimo professor influencia na vida dos alunos e, faz com que esses possam dar o máximo de si. Também é mostrado que em todas as matérias, as lições que devem sempre estar constante no repasso de conhecimento, são aplicações do conteúdo, cooperação, flexibilidade, superação, reflexões críticas dos alunos, a capacidade de resolver problemas e desenvolver textos.

Um argumento interessante é mencionado no livro, dizendo que muitos pais acreditam que é a obrigação do professor educar seus filhos. Taylor fala que alguns alunos passam mais tempo com os professores do que seus pais, com isso dizer que o respeito e o comportamento em geral a educação, deve vir de casa, já se torna um argumento complicado.

Esse livro tem por objetivo descrever o quanto um bom professor é importante para os alunos. É destacado por Taylor a seguinte frase “Eu faço uma nota 5 parecer uma medalha de honra”. Com isso pode-se perceber que o professor faz com que os alunos se esforcem e que de o seu melhor, sendo que a sua recompensa será um grande aprendizado para a sua vida futura.

Autor e apresentador da resenha: Lhonidas de Senna Junior

_________________________________________________________________________________

Título: Aventuras de Alice no Subterrâneo

Autor: Lewis Carrol

Ano de publicação: 1862

Gênero: Fantasia.

Resenha:

Aventuras de Alice no subterrâneo é um manuscrito que foi entregue por Lewis Carrol a Alice Liddell no Natal de 1862. O livro descreve a história de uma pequena menina e muito curiosa, que em uma tarde tediosa começa a viver a maior aventura de sua vida. Perseguindo um coelho até uma toca, Alice cai na toca e vai parar no País das Maravilhas. Um mundo repleto de magia e de diversas aventuras, com criaturas mágicas, animais que falam e usam roupas e uma rainha vermelha louca que tem a mania de cortar as cabeças de quem não gosta. Alice vive diversos eventos, crescendo e diminuindo e descobrindo mais sobre o novo mundo. O livro é repleto de magia, mesmo que algumas coisas fiquem repetitivas, pois já se conhece a história de fantasia de Alice no País das Maravilhas. No final do livro há ainda uma breve biografia do autor e sua motivação sobre escrever o livro.

Autora e apresentadora da resenha: Mariana Gabriela Fabiani

_________________________________________________________________________________

Título: O quarto

Autor: Emma Donoghue

Ano de Publicação: 2011

Gênero: Drama.

Resenha:

Para Jack, um menino de 5 anos, o quarto é o único mundo que conhece. É onde ele nasceu e cresceu, e onde vive com sua mãe, enquanto eles aprendem, leem, comem, dormem e brincam.

A vida de Jack é boa, mas ele é curioso e deseja cada dia mais descobrir o que está do lado de fora do quarto. Sua mãe prefere não contar a ele, pois o garoto custa acreditar e muito menos entender o que ela tenta dizer para ele. Todas as noites, sua mãe o fecha no guarda-roupa para sua segurança, onde ele deve estar dormindo quando o velho Nick vem visitá-la. O quarto é a casa de Jack, mas, para sua mãe, é a prisão onde o velho Nick a mantém há sete anos.

Sua mãe cansada dessa situação e desesperada pela liberdade, elabora um plano para escapar daquele cativeiro. Plano esse completamente arriscado, para isso, ela conta com a bravura de seu filho e uma boa dose de sorte. Porém, o que ela não percebe, é como está despreparada para fazer o plano funcionar.

Autor e apresentador da resenha: Diego Henrique Witchemichen

_________________________________________________________________________________

Título: Donnie Darko

Autor: Richard Kelly

Ano de Publicação: 2003; 2016 – Brasil (Darkside Books)

Gênero: Cinema, Roteiro cinematográfico.

Resenha:

Donnie Darko é um jovem que apresenta ter problemas psicológicos e por isso tem alucinações com um coelho chamado Frank que diz que a Terra vai ser destruída em 28 dias 6 horas 42 minutos e 12 segundos, deixando Donnie estranhamente confuso com o seu futuro. Basicamente isto é o que espera estar “entendendo”, mas realmente não é tão simples como se parece.

As páginas do livro contêm o roteiro original do filme, e você pode, de certo modo, ver como se faz um roteiro de cinema, e tentar novamente “entender” a complexidade que é Donnie Darko, e que acabou se tornando um clássico do cinema cult. Há também uma entrevista com Richard Kelly, o criador desse Universo, e você pode conferir a mente brilhante e a equipe por trás desse trabalho fantástico, vendo o processo de criação e produção do filme.

Se você já viu Donnie Darko com certeza deve ter alguma teoria sobre o filme, e vai chegar à conclusão, em certo ponto, de que pode estar errado. As cenas foram brilhantemente construídas, e o roteiro foi escrito pelo próprio diretor Richard Kelly, e tem inspirações na literatura e tudo que é estranho, diga-se de passagem, pois o início do filme é estranho e o final é mais estranho ainda, e eu pretendo não focar na história em si, pois posso confundir ainda mais você, porém posso dizer sem sombra de dúvidas, que tudo o que acontece na trama tem um sentido especial, pois para cada mente disposta a decifrar esse fascinante enigma existe uma interpretação diferente, como é relatado no prefácio do livro por Jake Gyllenhaal, o interprete de Donnie, com as seguintes palavras: “Nunca existe uma única resposta para qualquer pergunta”.

Após ler o livro ou assistir ao filme, com certeza você irá se perguntar o que aconteceu, se termina mesmo daquele jeito, se assistiu ou leu errado, e perceberá que a trama se torna estranhamente complicada de se “entender”. Talvez, seria uma crítica a sociedade, devido ao fato que há uma cena em que Frank, após ser questionado o porquê de estar usando a fantasia de coelho, responde com outra pergunta à Donnie que parece ser direcionada também as pessoas que estão lendo ou assistindo ao filme, e você pode refletir um pouco sobre seu modo de viver. A pergunta em questão é: “Por que você está usando essa fantasia idiota de homem? ”. Se você pensar um pouco vai entender o que eu digo, por que o filme é complexo e você não vai entender nada, pois nem mesmo Richard Kelly consegue chegar a um consenso sobre o que queria transmitir com o filme, e é exatamente isso que torna Donnie Darko um filme único, que pode ter o final que você deseja.

Quanto a questão levantada anteriormente, reflita se você está se escondendo atrás de uma fantasia, criada para o mundo te ver do jeito que você quer, pois talvez você não seja assim sempre, e uma hora vai perceber que há algo sem sentido em sua vida, e que te deixa confuso sobre o enigma chamado vida que todos tentam resolver, e lhe faz usar uma fantasia do que mostrar seu verdadeiro eu. Não estou aqui para julgar, muito menos para te fazer mudar, estou apenas transmitindo algo sem noção oras, ou será que tudo o que estou dizendo faz sentido e ninguém está percebendo? Você vai terminar essa leitura e vai tirar várias conclusões, por que é isso o que você faz em toda a sua vida, tirar conclusões a respeito de tudo, e às vezes apenas uma só já basta. E se eu dissesse que Donnie é esquizofrênico e tudo o que ele vivencia em seu mundo são alucinações. Se nem eu acredito nisso, você acreditaria? Existem vários modos de enxergar os fatos, você não pode se contentar com apenas uma visão, pois assim como o filme de Donnie Darko, o mundo é complexo, e a complexidade não é tão simples assim de se resolver.

Autor e apresentador da resenha: Sanderson Carlos

_________________________________________________________________________________

Título: Vermelho como o céu

Autor: Cristiano Bortone

Ano de lançamento: 2004

Duração: 95 min.

Resenha: Vermelho como o Céu é um filme italiano, que retrata a história de um deficiente visual e sua trajetória no aprendizado, filme este que é baseado em uma história real de Mirco Mencacci.

O protagonista é Mirco, criança que adora jogar bola com seus colegas e ir ao cinema com seu pai, mas aos 10 anos sofre um acidente o qual tira sua visão. A parti disto é obrigado a estudar em um internato voltado para deficientes visuais, uma vez que o filme se passa na década de 70, época esta que era proibido na Itália deficientes frequentarem a escola pública regular. Este internato deixava-o longe de pais e amigos, sendo que sua adaptação não aconteceu de primeiro instante.

Havia dificuldades por parte do garoto de aceitar a perda da visão, tanto com os colegas quanto com os professores, sua postura era de que não deveria nem se quer aprender Braille. Conforme o filme se passa o professor de Mirco faz um revolução em seus pensamentos, trazendo a ele novas formas de ver o mundo, mostrando que existem outros sentidos além da visão. Deste ponto à diante Mirco faz amigos, e até mesmo os convence de ir para o cinema com ele.

No internato, o menino e seus amigos descobrem um gravador, e então começam a explorar ainda mais seus sentidos, desenvolvendo um trabalho para representar os sons da natureza, construindo histórias fascinantes! O diretor não gosta da ideia, e limita de vez o desenvolvimento dos envolvidos, direcionando todos apenas para serviços manuais. Como diretor de uma escola religiosa, conservadora e tradicional, não se contenta e expulsa Mirco de seu colégio. Então, Mirco se sobressai mais uma vez e mobiliza toda a cidade, pressionando o prefeito que faz o diretor aceitar novamente Mirco no colégio e agora quem é despedido foi o diretor.

Pouco depois disso, o governo italiano promoveu uma lei que não somente permite que crianças com deficiências possam frequentar os colégios regulares, como também integram elas à ele. Atualmente Mirco é um dos mais importantes editores de som da indústria italiana.

_________________________________________________________________________________

Título: A cabana

Autor: William P. Young

Ano de publicação: 2007

Gênero: Drama;

Resenha: Mark é casado tem três filhos. Sua mulher é muito religiosa e eles frequentam juntos a igreja, porém Mark não é muito apegado a religião e vê Deus como um velho amigo. Um dia Mark e seus filhos vão acampar e sua mulher não vai porquê precisava trabalhar. No segundo dia de acampamento sua filha Kate e seu filho mais velho Josh vão passear de barco, em quando a filha mais nova Missy fica com o pai desenhando. Durante o passei de barco, Kate fica de pé para acenar para o pai, porém o barco vira e Josh fica preso, então o pai corre para salvar o filho, deixando Missy sozinha. Mark consegue salvar seus filhos, mas quando tudo passa, Mark procura Missy e não a encontra. A única coisa que ele encontra é um broche de joaninha com 5 pintas que estava apoiado sobre o desenho que ela estava fazendo. A partir disso a polícia começa a tratar o caso como sequestro, pois outras quatro meninas já haviam sido sequestrada e semente um broche de joaninha foi deixado.

Depois de um tempo de procura encontraram a caminhonete, que foi identificada como sendo do sequestrador, em uma cabana. Na cabana eles só encontram as roupas de Missy e sangue no chão. Depois disso Mark entra em uma tristeza profunda.

Depois de um tempo Mark recebe uma carta de Deus, pedindo que para se encontre com ele na cabana onde sua filha foi morta. A princípio Mark duvida, mas decidi ir até lá para ver o que está acontecendo.

Na cabana ele se encontra com Deus, Jesus e o espírito Santo, e passa um final de semana aprendendo a voltar a ser feliz e a perdoar a pessoa que matou sua filha.

Autor da resenha: Diana Maria Navroski Thomem

_________________________________________________________________________________

Título: O vendedor de sonhos

Autor: Augusto Cury

Ano de publicação: 2008

Gênero: Drama; Ficção.

Resenha:

            A história tem início quando um homem tenta se suicidar se jogando do alto do prédio San Pablo. No meio de muita confusão nem policiais, nem psiquiatras e nem bombeiros conseguem resgatar o rapaz, nisto aparece um desconhecido maltrapilho, o qual começa a comer uma refeição e puxar assunto com o homem. Após a conversa com o maltrapilho, o suicida que é um conceituado professor de faculdade, ficou abismado com tamanho conhecimento do mesmo, decidindo então aceitar seu convite e segui-lo, o que agora tornara-se seu mestre, o famoso Vendedor de sonhos.

            Ao decorrer da história o Vendedor de sonhos sai pelas ruas ajudando a quem precisa e conseguindo mais seguidores, porém, ninguém sabe nada da vida do famoso maltrapilho. Como pode uma pessoa que vive nas ruas e embaixo de pontes ter tamanho conhecimento e capacidade de ajudar a quem precise? Essa era uma indagação que a maioria das pessoas tinham a respeito do mestre.

            Ao mesmo tempo que o Vendedor de sonhos consegue seguidores para repassar seu conhecimento, ele também começa a arrumar inimigos, os quais no decorrer da história vão fazer de tudo para atingi-lo, porém mesmo ao final da história com todos descobrindo sua verdadeira identidade, não são capazes de julgá-lo.

            Sou apenas um caminhante / Que perdeu o medo de se perder / Estou seguro de que sou imperfeito / Podem me chamar de louco / Podem zombar das minhas ideias / Não importa! / O que importa é que sou um caminhante / Que vende sonhos para os passantes / Não tenho bússola nem agenda / Não tenho nada, mas tenho tudo / Sou apenas um caminhante / À procura de mim mesmo.

Autor da resenha: Giácomo Alessandro Peracki.

_________________________________________________________________________________

Título: Fúria Vermelha

Autor: Pierce Brown

Ano de publicação: 2014

Gênero: Distopia; Sci-fi.

Resenha:

            Fúria vermelha se passa em Marte, num futuro onde o ser humano já coloniza outros planetas.

            O planeta é dividido por castas onde cada casta tem sua cor específica e por ordem de hierarquia, onde os Ouros controlam a sociedade, os Pratas contabilizam a moeda, os Brancos controlam a justiça e filosofia da sociedade, os Azuis são os viajantes do universo, Amarelos estudam a ciência, os Verdes desenvolvem a tecnologia, os Violetas são os artistas da sociedade… E após mais algumas subdivisões de castas, chegamos até a casta vermelha que é a mais baixa, que vive no subterrâneo trabalhando nos túneis e nunca enxergam a luz do sol.

            O livro é narrado por Darrow que trabalha com sua família minerando um gás em Marte que, em sua crença, tornará a superfície do Planeta habitável. Contudo, certo dia, após uma tragédia, Darrow descobre que ele e sua família vivem como escravos no subterrâneo, e o planeta já esta sendo habitado há mais de 300 anos.

            Darrow então se junta a um grupo de rebeldes que têm como objetivo libertar o seu povo da escravidão, e descobrir o que se passa por trás da história, para isso, ele se infiltra dentro do sistema político.

            O livro se torna diferenciado por ser uma distopia aliado a um sci-fi com uma história dinâmica, o que acaba sendo uma boa leitura indicada a todos que gostam do gênero.

Autor da resenha: Alan Cristian

_________________________________________________________________________________

Título: O homem mais inteligente da história.

Autor: Augusto Cury

Ano de publicação: 2016

Gênero: Romance

Resenha:

            Psicólogo renomado e pesquisador da mente humana, o Doutor Marco Polo sempre afirmou que religião e ciência não se misturam, porém durante um evento em Jerusalém Marco Polo é desafiado a estudar a inteligência emocional de Jesus, como fora um pedido feito também por sua esposa que acabara de falecer ele cede à pressão da plateia que tinha muito interesse em ver o que um dos principais nomes da psicologia emocional no mundo, ateu e defensor da segregação religião-ciência tem a falar sobre a mente de Jesus.

            Para isso Marco Polo decide montar uma mesa redonda, sua assistente se torna a moderadora da mesa, ele convida também um amigo neurocientista que também era ateu e dois doutores teólogos, todos são denominados respectivamente de Sofia, Michael, Thomas e Alberto.

            O romance gira ao redor dos debates proporcionados pela mesa-redonda, o material de estudo é a bíblia especificamente as escrituras de Lucas, pois segundo Marco Polo é o mais confiável pelo fato do mesmo ser conhecido pelos historiadores como médico. São feitas análises com aspectos majoritariamente científicos, mas em alguns trechos o livro representa seu gênero e acaba romantizando algumas coisas. É uma leitura indicada para todos, para os cristãos creio que a leitura proporcionará um aumento na sua fé, mas o livro traz inúmeras reflexões sobre a sociedade, mente humana e principalmente a integridade de nossas emoções, por isso e outras coisas mais o livro também se torna uma ótima opção para os não crentes.

Autor da resenha: Allan Felipe Gaspareto Machado.

_________________________________________________________________________________

Título: O que é vida: O aspecto físico da célula viva

Autor: Erwin Schrödinger

Ano de publicação: 1944

Gênero: Divulgação científica.

Resenha:

            Este livro, o autor aborda uma área que lhe é, à primeira vista, alheia a explicação da vida como fenômeno empírico. Seu estudo, entretanto, é muito mais que uma contribuição exótica de um físico à biologia, ou à filosofia da biologia, suas teses obtiveram repercussão duradoura sobre gerações de pesquisadores e abriram campos de pesquisa até hoje trilhados.

            O enfoque principal é a grande discussão na questão de como podem eventos no espaço e no tempo, que ocorrem dentro dos limites espaciais de organismo vivo, serem abordados pela física e pela química? Os arranjos dos átomos nas partes mais vitais de um organismo e a interação entre esses arranjos diferem de forma fundamental de todos os arranjos atômicos que os físicos e os químicos vêm tendo como objeto de experimentos e conceituações. Nesta relação destaca-se a diferença entre comportamentos de organismos vivos e leis regidas pela física e química.

            A relação das leis físicas através da estatística atômica relatando apenas proximidades com a precisão de resultados na relação dos números de átomos tralhados em cada caso. E no caso de grupos muito pequenos de átomos, que não exibem leis estatísticas exatas, têm papel desvinculado nos eventos bem ordenados e submetidos a leis dentro de um organismo vivo.

            Assim através destas relações o autor aborda diversos contextos da biologia, tentando mostrar que um organismo deve ter uma estrutura comparativamente grosseira a fim de gozar do benefício das leis da física e da química razoavelmente aprimoradas, relacionando com o desenvolvimento de organismos vivos. Entre estes contextos abordados destacam-se o mecanismo hereditário e as mutações.

            É abordado também a teoria quântica em relação aos estados descontínuos e os saltos quânticos, onde a enigmática estabilidade biológica é atribuída a uma estabilidade química igualmente enigmática. Também se relata das ordens e desordens de entropia que cada sistema apresenta, onde é constatado que a matéria viva, embora não escape das “leis da física” como hoje se encontram estabelecidas, parece envolver “outras leis da física” até aqui desconhecidas, as quais, no entanto, uma vez reveladas virão a formar parte integral dessa ciência, assim como as anteriores o formam.

            O autor deixa claro que a maneira como funciona a estrutura da matéria viva não pode ser reduzida as leis da física, pois sua constituição é totalmente diferente de qualquer outro aspecto ou fenômeno físico estudado. O curso regular dos eventos, governados pelas leis da física, nunca é consequência de uma configuração ordenada de átomos, nem quando essa configuração de átomos se repete um grande número de vezes, mas sempre que analisarmos esses casos, encontramos uma completa irregularidade que coopera para produzir regularidade apenas na média.

            Em todo esse contexto surgem também discussões de mente e matéria que envolvem assuntos sobre consciência da ciência, ética no desenvolvimento da criação, a objetivação (lado racional e lado sentimental), ciência e religião e outro contexto de destaque, o mistério das qualidades sensoriais, no qual relata que todo conhecimento científico está baseado na percepção sensorial e que apesar disso a visão científica assim formada dos processos naturais carece de todas as qualidades sensoriais e portanto não pode dar conta das mesmas.

            Consta-se aqui na conclusão a indagação do autor no relato de que as primeiras teorias sempre são algum tipo de qualidade sensorial, facilmente se pensa que as teorias dão conta das qualidades sensoriais, o que é claro, elas nunca fazem. Assim consta que teorias podem vir ser um relato observado em um experimento por uma qualidade sensorial, o que muito se exige na especulação de leis para organismos vivos.

Autor da Resenha: Bruno Belin Dal Santos

_________________________________________________________________________________

Titulo: O gene egoísta

Autor: Dawkins, Richard

Ano da publicação: 1976

Gênero: Biologia

            O gene egoísta retrata a teoria do autor de que no meio da biologia evolutiva os genes são os coadjuvantes na grandiosa batalha pela sobrevivência do mais adaptado, de modo que os animais, desde uma simples ameba até o tão complexo ser humano, são apenas maquinas criadas pelos genes para replicá-los, enormes e complexas maquinas moldadas pela seleção natural com o objetivo de conservar seus genes.

            O autor a todo o momento busca manter-se fora de termos técnicos utilizados no meio acadêmico para assim aproximar o leitor leigo, mas de maneira a não se esquecer do leitor que tem uma bagagem de conhecimento maior, por esse motivo o livro consegue transmitir a ideia inicial de maneira clara e objetiva, repleto de exemplos práticos no dia-a-dia.

            Em sua teoria Dawkins afirma que os genes são replicadores naturais, e são os melhores nisso, capazes de se replicar antes mesmo que o ambiente natural e extremamente violento os extermine, e agora, mais do que nunca, estão protegidos formando colônias imensas, dentro de maquinas desajeitadas, todos os animais incluído nós, são marionetes desses genes, maquinas de replicação e para que este prospere, devemos nos adaptar ao ambiente ao qual estamos inseridos.

            O nome gene Egoísta vem da idéia de que os genes não são seres conscientes, mas sim replicadores e tem a necessidade de disputar por recursos, assim estes genes competem entre si, e nós como maquinas destes, temos a imposição de perpetuá-los de maneira que favoreça apenas os nossos genes, assim agindo de maneira egoísta. O livro também explica certas atitudes que podem parecer altruístas, como o instinto de maternidade, ou um animal que ao avistar um predador, avisa ao bando de modo a soltar certo tipo de som, de maneira a convencer o leitor de suas ideias.

            O livro de certo modo não apaixona o leitor, mas intriga este a pensar sobre o meio ao qual está inserido, de modo a mudar a sua percepção da natureza e da realidade, o autor diz que não pretende dar uma idéia de que o egoísmo exposto em sua teoria é cruel e desleal, mas que é uma imposição biológica, e que muitas vezes o altruísmo é recompensador, ainda mais para nós seres conscientes que podemos nos rebelar contra estes pequenos e autoritários “seres”.

Autor da Resenha: Gabriel Grube

_________________________________________________________________________________

Título: Se houver amanhã

Autor: Sidney Sheldon

Gênero: Suspense

Ano de publicação: 1985

Resenha:

            O livro conta a vida de Tracy Whitney, uma jovem que morava na Filadélfia, onde lá trabalhava em uma agência bancária e também onde conheceu um homem rico e gentil, o qual amava muito. Tracy era filha única de Doris Whitney, sendo que seu pai faleceu quando ela tinha apenas 7 anos.

            Um certo dia Doris comete um suicídio sem ao menos dar satisfação à sua filha. Tracy vai ao velório de sua mãe, mas ela queria entender qual o motivo de sua morte, e ela começa a analisar as pessoas que viram a sua mãe pela última vez, até que ela encontra um rapaz grande amigo de sua mãe e lhe conta a verdade, como Doris tinha uma empresa bem-sucedida que seu marido havia deixado como herança, ela acaba caindo em um golpe e perde tudo que tinha. Com isso Tracy fica revoltada e acaba indo atrás do responsável para ver se conseguia a herança de seu pai novamente, mas ela também acaba caindo em um golpe horrível e acaba sendo presa e levada para Penitenciária Meridional da Louisiana para Mulheres, onde lá ela se tornará uma nova pessoa, pois terá que aprender a se defender e tentar não ser assediada pelas mulheres dá prisão.

            Depois que Tracy cumpriu a sua pena ela só tinha um objetivo, se vingar das pessoas que colocaram injustamente na prisão, pois não existia tanto fúria em um olhar como de Tracy. Com isso começa a sua vida de Crimes perfeitos.

Autor da Resenha: Lhonidas de Senna Junior

_________________________________________________________________________________

Título: Homo Deus: uma breve história do amanhã

Autor: Yuval Noah Harari

Ano de publicação: 2016

Gênero: Crônica.

            Durante a história da humanidade, a fome, as pestes e a guerra eram as tragédias que assolavam a o ser humano. Populações inteiras eram dizimadas pela fome, metade das pessoas na Terra podiam perecer ao surgir de uma nova peste, durante séculos nações viveram em guerra onde momentos de paz eram apenas pequenos intervalos entre um conflito e outro. Esses problemas foram minimizados no século XXI, pois morrem mais pessoas por complicações da diabetes e obesidade que de fome; doenças novas são rapidamente identificadas e combatidas; os conflitos entre nações ainda existem, porém, o número de mortos por homicídio e suicídio superam as mortes em guerras. Vivendo nesse tempo de harmonia constante, qual será a próximo objetivo do homo sapiens?

            O autor se preocupa em resumir como o ser humano superou as guerras, a peste e a fome – superou no sentido de hoje não serem as maiores preocupações do mundo, por não dizimarem metade de sua população, ele não diz que as doenças, desigualdades e conflitos foram erradicados.

            Ele mostra que as preocupações no século XXI são outras, como as doenças mentais, ainda a serem superadas. Substâncias para controlar essas doenças já seriam um passo para conquistar a felicidade eterna, como se tivéssemos que viver sempre drogados para nos sentirmos felizes. Os avanços genéticos já permitem escolher características dos nossos bebês, desse modo criando humanos aprimorados geneticamente.

            Com isso ele apresenta a sua ideia de que o próximo passo da humanidade é perseguir a divindade, conquistando a felicidade eterna, a imortalidade e a capacidade de criar, como um deus, transformando o homo sapiens em homo deus.

Autor e apresentador da resenha: Diego Henrique

_________________________________________________________________________________

Título: Watchmen

Autor: Alan Moore

Ano de publicação: 1986

Gênero: Mistério, Realidade Distópica.

Resenha:

            Watchmen, escrito pelo inglês Alan Moore, é uma obra que quando analisada, nos traz uma critica social moderna através de uma ferramenta hoje muito utilizada para o entretenimento, os super-heróis, mas que em sua obra não são os heróis, pelo menos não para todos.

            Moore nos apresenta uma história que suplica interpretação, e a cada página nos da mais e mais motivos para continuar lendo, sua crítica principal pode ser resumida na frase do poeta romano, Juvenal, que em sua obra, levanta a seguinte pergunta: “Quem vigia os vigilantes?” (Who watches the watchmen). A obra de Moore alfineta o ego estadunidense e seu autoproclamamento como os salvadores da liberdade moderna e da democracia, e se utilizando de uma distopia onde os super-heróis são americanos, mostra a real face da “liberdade moderna”, tão defendida pelos Estados Unidos durante a guerra do Vietnã.

            Com personagens que representam o que há de mais podre em cada parte do sistema, a história se desenrola com a discussão em cima da guerra fria, onde a iminência de um combate nuclear que poderia acabar com boa parte da vida na terra, é cada vez mais assustadora e cada vez mais provável. Pois, que lugar tem a moral e a ética quando o fim do mundo está a um botão de distância? O que vale mais a pena, punir os culpados ou salvar os inocentes? Quais são as morais da guerra? A morte de milhões de pessoas justifica a paz mundial? Quem são os vilões dos quadrinhos da vida real?

            Ao final da obra você pode chegar a conclusão que abandonar a moral absoluta é a única decisão moral que você absolutamente deve ter, retirar a máscara e se esconder através de um rosto. O final de watchmen traz consigo questões existencialistas, como a falta de significado na vida humana na face de um poder ilimitado, a ambiguidade moral e a responsabilidade individual de uma decisão coletiva. Alan Moore clama para que as massas entrem na batalha moral da política e vigiem nossos vigilantes políticos, afinal nossos “heróis” usam ternos, não capas.

Autor e apresentador da resenha: Matheus Henry Przygocki

_________________________________________________________________________________

Título: O Hobbit

Autor: J. R. R. Tolkien

Ano da primeira publicação: 1937

Gênero: Aventura, Fantasia, Ficção

Resenha:

            O Hobbit narra a história de Bilso Bolseiro, que vive uma vida tranquila no Condado, lar dos hobbts. Até que a visita de Gandalf, o Cinzento muda o destino de Bilbo para sempre. Bilbo é convidado a participar da companhia de Thórin, Escudo de Carvalho. A mesma é composta de 13 anões, um mago e um hobbit, e tem como objetivo recuperar o antigo lar dos anões que foi tomado pelo poderoso dragão, Smaug, O Dourado.

            A partir desse ponto na história, Bilbo vai se deparando com diversas situações e perigos, fazendo com que ele se sujeite a tomar diferentes atitudes para resolver seus problemas e da companhia. O livro não se trata apenas de aventura, mas também de uma história de amadurecimento e de descobrimento. Bilbo que se acha muito pequeno, não sabe usar espadas e nem outros tipos de armas, não hesita em sempre tentar salvar seus amigos e fazer o que é certo para trazer a paz a todos.

Apresentadora e autora da resenha: Mariana Fabiani

_________________________________________________________________________________

Título: Mil pedaços de você

Autora: Claudia Gray

Gênero: Romance

Resenha:

            Margarite Cane é filha de Sophie e Henri Cane, dois físicos brilhantes que estudaram a existência de outras dimensões e as viagens entre estas, conseguindo desenvolver um aparelho capaz de realizá-las, o Firebird. Porém o pai de Margarite é assassinado misteriosamente e o principal suspeito é um de seus assistentes Paul Markov, que acabou roubando um Firebird e se escondendo em outra dimensão.

            Theo, o outro assistente de Henri e Sophie, então procura Margarite para lhe contar que ele ainda possuía dois Firebirds e que estava pronto para ir atrás de Paul. Margarite decide ir também e os dois partem para outras dimensões atrás de Paul com o intuito de matá-lo.

            Na primeira dimensão que eles visitaram os pais de Margarite haviam morrido à muito tempo e ela morava com sua tia. Nesta dimensão o avanço da tecnologia era enorme, então Meg logo conseguiu encontrar o Theo desta dimensão e posteriormente Paul, que foge para outra dimensão.

            Na segunda dimensão Meg é uma grã-duquesa, filha de um Czar. Porém ao chegar nesta dimensão Meg quebra seu Firebird e fica presa. Depois de algumas novas descobertas sobre Paul e de se apaixonar por ele, Meg consegue alguém para consertar seu Firebird e então vai para outras dimensões, onde descobre todo o que mistério do assassinato de seu pai.

Apresentadora e autora da resenha: Diana M. N. Thomen

_________________________________________________________________________________

Título: Tóquio Cidade Ocupada

Autor: David Peace

Ano de publicação: 2012

Gênero: Romance

Resenha:

            Tóquio Cidade Ocupada mostra o Japão pós-guerra, um país abalado, sensível e desconfiado. Inspirado em um caso real de envenenamento, o autor, David Peace, retrata o cenário de destruição e horror no qual a capital japonesa estava em 1948.

            Em 26 de janeiro de 1948, um homem que se identifica como oficial de saúde pública chega em uma agência bancária em Tóquio. Explica que um surto de disenteria havia se espalhado pelo bairro e que ele fora designado pelas autoridades da Ocupação para tratar de todos que pudessem ter sido expostos à doença. Logo depois de tomarem o remédio, doze trabalhadores morrem, quatro ficam inconscientes e o “oficial” desaparece.

             A história é contada por doze personagens, mostrando diferentes perspectivas. Na voz deles se apresentam os depoimentos de um dos detetives do caso, cartas de um invasor norte-americano e o testemunho de um sobrevivente traumatizado. O grupo de narradores inclui um jornalista, um ex-gângster, um detetive misterioso, um soldado soviético e um pintor prestigiado. Cada voz retrata a cidade um povo que faz o possível para sobreviver, em um local devastado pela guerra.

          Tóquio Cidade Ocupada foi publicado em 2012 e faz parte de uma trilogia que retrata sob diferentes ângulos a realidade da cidade naquela época. O autor David Peace recebeu o prêmio Granta em 2007, conferido pela revista literária inglesa GQ a “um dos melhores jovens romancistas britânicos”.

Apresentadora e autora da resenha: Bárbara de Almeida S.

_________________________________________________________________________________

Título: Na Natureza Selvagem

Autor: Jon Krakauer

Ano de Publicação: 1998

Gênero: Biografia

Resenha:

            Na Natureza Selvagem é um livro que relata a fantástica aventura de Christopher Johnson McCandless, um recém-formado na Universidade de Emory, que decide doar todo o seu dinheiro que tinha na poupança para uma instituição de caridade, abandonar sua vida civilizada e partir em direção ao Alasca, afim de descobrir o seu verdadeiro eu e presenciar a beleza da natureza, experimentando algo único em sua vida.

            Chris McCandless ou como gostava de se chamar, Alexander Supertramp, encontra em seu caminho várias pessoas que vão fazer parte de sua história, e é justamente o relato delas que o autor do livro, Jon Krakauer, deixa explícito durante toda a leitura, na qual você terá a perspectiva de cada uma dessas pessoas que partilharam momentos inesquecíveis com Alex, durante sua aventura emocionante, cheia de perigos, amor, felicidade, paz e infelizmente morte.

            Jon Krakauer se entregou literalmente à história de Chris McCandless ao fazer o mesmo possível percurso dele em direção ao Alasca, apenas para entender o que ele queria ao se arriscar em tão fascinante aventura. Conheceu as pessoas que tiveram suas vidas mudadas pela simples presença desse simpático aventureiro. No final, vai parecer que você realmente cruzou com Chris e fez parte de sua história, ao ler todos os relatos, como o de Jim Gallien que lhe entregou um par de botas, o casal hippie Jan e Bob que o enxergavam como um filho, um senhor com o pseudônimo de Ron Franz (a seu pedido, o nome verdadeiro não foi usado no livro) que queria adotá-lo e Wayne Westerberg, que lhe deu um emprego. Essas pessoas se tornaram mais que amigos, se tornaram uma família para ele, que fazia questão de enviar cartas para todos durante seu percurso. Em uma delas enviada à Wayne Westerberg ele fala sobre a vida que estava vivendo dizendo “Decidi que vou levar essa vida durante algum tempo ainda. A liberdade e a beleza simples dela são boas demais para deixar passar”.

            O “ônibus mágico”, assim chamado por McCandles, serviu de refúgio para o jovem por mais de 100 dias na natureza, onde sozinho enfrentou vários perigos e acabou perecendo no ônibus, segundo os legistas de inanição, devido à falta de alimento e possível envenenamento por plantas silvestres.

            Como vocês puderam perceber, Chris viajou de um jeito simples, sem quase nada, mas no final conseguiu tudo. O que realmente queria não foi conquistado ao chegar no Alasca, e sim durante sua árdua e contagiante aventura, que era a felicidade. Ele mesmo deixou uma mensagem no ônibus 142 em que seu corpo foi encontrado, dizendo que a “felicidade real é a compartilhada”, e creio que no final, ele descobriu o que realmente queria quando decidiu ir para o Alasca, ser Feliz.

            Assim como disse Chris para Ron Franz em uma carta, a alegria “está em tudo e em qualquer coisa que possamos experimentar”, portanto cabe a você, meu caro amigo leitor querer experimentar coisas novas, e se aventurar nas melhores experiências da vida, descobrindo o sentido dela através de seus aspectos simples, que muitas vezes passam despercebidos em sua rotina monótona do dia-a-dia.

            Acredite quando eu digo, que ao final do livro, se você não enxergava a beleza nas coisas simples da vida, então você vai mudar sua percepção de mundo ao vivenciar os momentos únicos que este jovem viveu, e possivelmente terá motivos para repensar sua vida, e quem sabe um dia também ir para o Alasca, afinal de contas, você também pode encontrar o que mais quer no mundo, portanto pense nisso por um instante e não demore muito, pois a viagem pode ser longa e o caminho cheio de felicidades.

Apresentador e autor da resenha: Sanderson Carlos.

_________________________________________________________________________________

Título: O mundo de Sofia

Autor: Jostein Gaarder

Ano de publicação: 1991

Gênero: Romance Filosófico

Resenha:

            Sofia é uma adolescente de 14 anos, e nas vésperas de seu aniversário começa a receber cartas anônimas. A menina fica indignada com o acontecido, uma vez que muitas circunstancias das cartas encaixam-se com sua vida, outra peculiaridade é que as cartas vem de inúmeros meios não somente por caixa postal! Conforme Sofia cria afeição com o até então escritor, percebe que o que está presenciando é um curso de Filosofia, passando deste de Aristóteles até Darwin, vive Atenas por vídeos e descrições inclusive. Conhece tão bem mundo que a partir desta dinâmica passa a enxerga-lo de outra maneira, tornando sua mãe preocupada com a situação, achado até que possivelmente teria encontrado um namorado.

            Em muitos momentos, principalmente no começo, Sofia não passa de uma interlocutora, onde o curso de filosofia é apresentado de maneira simples e prática pelo Gaarder – autor do livro -, com a dinâmica de Alberto Knox – escritor das cartas. O livro consegue prender o leitos do começo ao fim, proporcionando realmente um curso de filosofia, mas como nem tudo é tão simples neste universo, o desfecho final fica para os filósofos Pós- Doutorado em O mundo de Sofia!

Apresentadora e autora da resenha: Gabriele Chomen Costa