Por: Gabriele Chomen
Quando pensamos em cemitérios logo ligamos coisas negativas ao seu aspecto, como por exemplo, aquela aparência triste e de filme de terror, mas isso pode estar á beira da mudança. É essa entre outras características o que as cápsulas Mundi podem ajudar, sendo elas cápsulas orgânicas e biodegradáveis que vêm querendo transformar um corpo que está se decompondo em nutrientes para uma árvore, uma vez que ela tem como objetivo transformar os caixões em arvores, sendo uma alternativa sustentável. Os autores desta ideia foram os designers italianos Anna Citelli e Raoul Bretzel.
O projeto da cápsula se torna cultural e com base ampla, prevendo uma abordagem diferente ao pensarmos sobre a morte. Seu formato é oval, lembrando uma forma antiga e perfeita, feita toda de material biodegradável e o toque final é da cápsula ser enterrada no solo envolta nas raízes de uma muda de árvore, uma vez que simbolizaria a semente de uma nova vida. Esta árvore seria de escolhida ainda em vida, e estaria plantada acima da sua “semente”, como legado de que amigos e família deveriam cuidar da planta pensando agora em futuro, não só ecológico mas de que o cemitério iria adquirir uma nova imagem. Segundo os autores, o intuito é transformar cemitérios em florestas sagradas, onde cada árvore manterá viva a memória de alguém que se foi.
O projeto ainda está em fase de arranque passando por processos de aceitação civil e religiosa, mas incentivada pelo entusiasmo em todo o mundo o trabalho está sendo intenso para conclusão do projeto.
Referências:
* CITELLI, Anna; BRETZEL, Raoul. Capsula Mundi. Disponível em: <http://www.capsulamundi.it/en/>. Acesso em: 30 abr. 2016.
* BARROS, Mariana. Projeto italiano propõe transformar cemitérios em florestas. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/blog/cidades-sem-fronteiras/debate/cemiterios/>. Acesso em: 30 abr. 2016.
* DESCONHECIDO. Cápsula orgânica e biodegradável transforma mortos em árvores. Disponível em: <https://queminova.catracalivre.com.br/ilumina/capsula-organica-e-biodegradavel-transforma-mortos-em-arvores/>. Acesso em: 30 abr. 2016.