Por: Diego H. Witchemichen
A radiação ambiente é responsável por aproximadamente 50% de toda a exposição à radiação durante a vida. Ela está presente em todo lugar: nos alimentos, na água e nos materiais de construção utilizado nas casas. Enquanto os outros 50% são provenientes de radiação artificial como exames médicos, detectores de fumaça e o próprio cigarro. Existe também a radiação cósmica vinda do espaço, e esta aumenta conforme a altitude, porém a atividade dela é muito baixa.
A maior parte da exposição à radiação ionizante é devido ao radônio, que é um gás nobre radioativo e é produzido naturalmente devido ao decaimento do urânio presente no solo e nos materiais de construção. Em ambiente fechados o radônio pode se acumular e representar uma dose considerável de radiação, podendo causar complicações no aparelho respiratório e aumentando o risco de se desenvolver câncer de pulmão.
Mas a radiação também tem seus efeitos benéficos. Na medicina ela é muito utilizada para exames como o de raios-x e no tratamento de câncer como a radioterapia. É utilizada também para esterilização dos materiais médicos matando as bactérias e vírus que podem estar presentes nesses materiais. Outra utilização benéfica da radiação é em alimentos que são expostos e aumentam a durabilidade de frutas e verduras.
Também existem estudos mostrando que baixas doses de radiação funcionam como “vacinas” ativando mecanismos de defesa nos seres vivos, isso quer dizer que pessoas que ficam expostas a baixas concentrações de radiação tem menos chances de desenvolverem câncer.
Então a radiação está presente no nosso cotidiano e tomando o cuidado necessário, pode ser usada para melhorar a nossa qualidade de vida.
Referências
[1] Radiação Natural. 2013. Disponível em: <http://www.radiacao-medica.com.br/dados-sobre-radiacao/fontes-de-radiacao/radiacao-natural/>. Acesso em: 26 jul. 2016.
[2] EPA – United States Environmental Protection Agency (1992). A Citizen’s Guide to Radon. EPA 402/K-12/002. 2012.