Procura-se segurança

Por: Taynara dos Santos

            A segurança pública é hoje um assunto muito discutido tanto pelas autoridades quanto pela população em geral. Ao mesmo tempo em que ocorre a democratização temos um grande aumento da criminalidade, o que é contraditório e gera desconfiança pelas pessoas nas instituições democráticas.

            De um lado, temos a população que sofre com a violência, a impunidade, e exige medidas satisfatórias; de outro, as instituições de segurança pública que são pressionadas a fazerem alguma coisa contra isso, e acabam por tomar medidas rigorosas. Mesmo assim esses avanços tem sido insuficientes no controle da criminalidade, e cada vez mais a população perde a confiança nestes.

            Segundo estatísticas do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) o Brasil esta entre as sociedades mais violentas do mundo sendo responsável por 11% dos homicídios. O número de mortes em ações policiais assusta, sendo de 11.197 mortes no período de cinco anos.

             As críticas sobre a atuação da polícia aumentam, e exige-se cada vez mais da formação superior dos oficiais. Juizados e outras autoridades desenvolvem maneiras de resolver diversos problemas sem o uso da violência, e levar estas medidas até mesmo nos bairros mais pobres. Podendo ser administradas por diferentes pessoas no campo, como policiais, universitários, assistentes sociais, entre outros.

           Várias mudanças vêm sendo realizadas e que atingem a polícia e o judiciário, fica então o desafio e a dúvida se elas irão garantir segurança e justiça abrangendo a toda à população.

                Referências:

A segurança pública no Brasil. Disponível em: <http://www.observatoriodeseguranca.org/seguranca> Acesso em: 08 ago. 2016.

LIMA, Renato Sérgio de; SINHORETTO, Jacqueline; BUENO, Samira. A gestão da vida e da segurança pública no Brasil.Soc. Estado., [s.l.], v. 30, n. 1, p.123-144, abr. 2015. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0102-69922015000100008. Acesso em: 10 ago. 2016.


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