Prêmio IgNobel

Por: Diana M. Navroski

           O prêmio mais desejado pelas pessoas que desenvolvem um projeto de pesquisa, ou se destacam com alguma ideia é o prêmio Nobel. Este prêmio é entregue anualmente para diversas áreas, como Química, Física, Medicina, Literatura, Economia e Paz. As pessoas premiadas em qualquer uma destas áreas geralmente se destacaram por seus resultados apresentarem grande importância para a sociedade.

            De forma diferente ao Nobel existe o prêmio IgNobel que é destinado às pesquisas mais estranhas e inúteis de cada área. Este prêmio foi criado em 1991, e recebeu este nome devido à junção da palavra ignóbil (que significa algo não nobre, vil ou desprezível) com a palavra Nobel. A entrega do prêmio IgNobel é feito anualmente em uma cerimônia realizada na Universidade de Harvard, nos EUA, e o lema do evento é “primeiro fazer as pessoas rirem, e depois pensarem”.

               Dentre os ganhadores do prêmio pode-se encontrar os mais diversos temas de pesquisa, como a do veterinário Robert A. Lopez, de Nova York, que coletou amostras de um parasita comum em gatos, chamado Otodectes cynotis, e colocou no ouvido, para ver o que aconteceria, ou o físico Edward Teller (biografia aqui) foi premiado com o prêmio IgNobel da paz pela criação da bomba de Hidrogênio.

                  A seguir são apresentados alguns dos ganhadores do prêmio IgNobel:

  • Biologia 2015: Cedido Bruno Grossi e seus colegas por realizarem um estudo que supões que os ancestrais dos pássaros são os dinossauros, pois quando se prega uma vareta no traseiro de uma galinha, esta anda de maneira parecida aos terópodes.
  • Literatura 2012: Foi cedido ao Departamento de Contabilidade dos Estados Unidos por expedir um relatório sobre relatórios sobre relatórios que recomenda a elaboração de um relatório sobre o relatório sobre relatórios sobre relatórios etc.
  • Física 1994: Cedido à Agência Meteorológica Japonesa, por estudos sobre possíveis terremotos causados pelo movimento de peixes rebolando suas caudas.
  • Arqueologia 1992: Cedido ao grupo de escoteiros o Éclaireurs de France, por apagarem importantes pinturas pré-históricas em uma caverna acreditando que eram pichações, quando realizavam uma cruzada pela limpeza.

             Diante desses prêmios, você pesquisador também deve tomar cuidado, pois pode ser o próximo ganhador deste antiprêmio tão temido no ambiente acadêmico.

                   Referências:

BONALUME NETO, Ricardo. IgNobel: a ciência ri da ciência. Disponível em: <http://super.abril.com.br/ciencia/ignobel-a-ciencia-ri-da-ciencia>. Acesso em: 15 ago. 2016.

Os 19 vencedores mais estranhos do prêmio IgNobel na última década. Disponível em: <http://noticias.bol.uol.com.br/bol-listas/os-19-vencedores-mais-estranhos-do-premio-ignobel-na-ultima-decada.htm>. Acesso em: 15 ago. 2016.


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