O tesouro no fim do arco-íris

Vocês, caros leitores, já devem ter ouvido falar sobre a lenda do tesouro escondido no fim do arco íris, e se nunca ouviram falar, prestem bem atenção que vou lhes contar tudinho e um pouco mais!

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A lenda surge a partir dos Leprechaun, figuras da mitologia Irlandesa, de pequeno porte e que vivem escondidas nas florestas e bosques. Eles são muito sapecas e se escondem entre folhas e cascas de árvores, sendo quase impossível localiza-los, pois se camuflam muito bem. São eles quem escondem o tesouro no fim do arco-íris, e para alcançar esse tesouro é preciso seguir certo procedimento. Primeiro, deve ser capturado um Leprechaun, em seguida é necessário ser firme, pois diz a lenda que são bons de papo e tentarão escapar muitas vezes, por fim é preciso não ter medo e acompanha-lo pela viagem no arco-íris até o lugar onde o tesouro é guardado, se esse ritual for concluído da maneira correta, o Leprechaun nos dará o tesouro guardado.

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Na mitologia Irlandesa, esse tesouro é tratado como um pote cheio de moedas de ouro. Mas na realidade essas moedas podem ser símbolos dos sonhos que todos temos, objetivos de vida e procedimentos para atingi-los de maneira correta.

O arco íris em nossa vida pode ser visto como o que vem após a tempestade e o renascimento da luz do Sol, pois assim como Renato Russo já afirmava ao som de Mais uma vez: “Mas é claro que o Sol, vai voltar amanhã”, basta termos paciência e calma, para vivermos um dia de cada vez! Nosso Leprechaun, pode ser visto como o amor que colocamos naquilo que queremos, nos sonhos que idealizamos, assim iremos agarra-lo com toda a força e tentar chegar ao tesouro com ele.

Todos temos barreiras para serem superadas no próprio cotidiano, estamos sendo avaliados constantemente, em casa, no trabalho, na vida acadêmica até mesmo em um dia chato de ser terminado, que pode ser uma barreira e tanto! Mas tudo, mesmo que pareça esgotar nossas energias e paciência terá uma solução ao fim, basta estipularmos uma meta e seguir com nosso procedimento para chegarmos ao pote de ouro.

Assim como na aventura da vida, estamos todos seguindo atrás de nossos tesouros, tentando capturar o Leprechaun e olhar atentamente para nós mesmos, buscando nos reconhecer, ressaltando nosso amor ao que fazemos, tentando reconhecer nossos talentos. Depois de encontrarmos esse talento, devemos investir nele, devemos lapidar nossas habilidades e desenvolver o diamante dentro de nós, antes que deixamos o Leprechan fugir. E a viagem, sem nenhuma pegadinha é a própria vida, a busca incansável pela felicidade e conquista de sonhos estipulados. Estando todos em uma corrida pelo bem-estar individual, na busca infinita pela felicidade e a consequente sensação de desamparo perante a total responsabilidade pelo nosso êxito ou fracasso pessoal.

Por: Gabriele Chomen

Referências:

LIPOVETSKY, Gilles. A FELICIDADE PARADOXAL: ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. São Paulo, Companhia das Letras, 2007.

DESCONHECIDO. (1915). Observações sobre o amor transferencial. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão, trad.) (Vol. 12). Rio de Janeiro, RJ: Imago, 1988.


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