Prêmio Nobel em Física – 1961
O Prêmio Nobel em Física de 1961 foi Dividido entre duas partes, sendo uma delas para Rudolf Ludwig Mössbauer(1929-2011) “por seu método de produção e medição sobre raios gama e pela descoberta do efeito Mössbauer”. E a outra para Robert Hofstadter(1915-1990) “estudos pioneiros do espalhamento de elétrons por núcleos atômicos e por suas consequentes descobertas relacionadas à estrutura dos núcleos (1948)”.
Em 1950 Robert foi chamado para trabalhar na Universidade de Stanford, onde existia um acelerador linear de elétrons, que se encontrava em fase de construção, que tinha sido inventado por W. W. Hansen. Quando o acelerador terminou de ser construido. Robert começou a trabalhar nele com elétrons na energia de 100 MeV. Em suas pesquisas, Robert estudou os raios de núcleo leves, médios e pesados.
Rudolf Quando trabalhou na sua tese para o doutorado no Instituto de Física do Max Planck Institute para Pesquisa Médica, em Heidelberg, trabalhando com Ressonância Nuclear, fez a primeira observação experimental do fenômeno que lhe tornaria famoso: o espectro de absorção nuclear ressonante sem recuo ou efeito Mössbauer. Este efeito envolve “emissão ressonante e sem recuo e absorção de fótons de radiação gama por átomos ligados em uma forma sólida e forma a base da Espectroscopia Mössbauer”.
Referências:
NOBELPRIZE.ORG. The Nobel Prize in Physics 1961. Disponível em: <https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1961>Acesso em: 12 de dezembro de 2016.
NOBELPRIZE.ORG. Rudolf Mössbauer – Facts. Disponível em: <https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1961/mossbauer-facts.html> Acesso em: 12 de dezembro de 2016.
NOBELPRIZE.ORG. Robert Hofstadter-Facts. Disponível em: <https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1961/hofstadter-facts.html> Acesso em: 12 de dezembro de 2016.
DEC.UFCG.EDU.BR. Rudolf Ludwig Mössbauer. Disponível em: <http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/RudolfLu.html> Acesso em: 13 de dezembro de 2016.
Autor do texto: Maurício Mazur
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Prêmio Nobel em Física – 1962
O Prêmio Nobel em Física de 1962 foi concedido a Lev Davidovich Landau “por suas teorias pioneiras em matéria condensada, principalmente o hélio líquido”. Uma das muitas contribuições de Lev Landau na física teórica foi em 1941, quando ele aplicou a teoria quântica ao movimento do hélio líquido superfluido. Entre outras coisas, ele introduziu o conceito de quasipartículas como o equivalente de vibrações sonoras e vórtices. Isso lhe permitiu desenvolver sua explicação teórica para a superfluidez.
O Hélio possui duas fases líquidas diferentes e de fácil distinção, uma quente e uma mais fria. A fase quente é chamada de hélio líquido I e a mais fria, hélio líquido II. Quando o hélio líquido é resfriado passando pelo ponto de temperatura de transição (ponto lambda), esta torna-se claramente visível. O comportamento do hélio I ainda se aproxima do comportamento de líquidos comuns, já o do hélio II, o de fase mais fria, é realmente diferente, por isso ele é chamado de superfluido. A temperatura envolvida quando trabalhando com o hélio liquido é muito baixa, ele entra em ebulição em 4.2 K, em condições de pressão atmosférica, o ponto lambda encontra-se em 2.17 K. abaixo desse ponto a distância entre os átomos de hélio ficam muito amplas. O hélio líquido tem uma densidade, em massa, muito baixa, cerca de 30% da densidade da água e tem também densidade óptica muito baixa, o índice de refração está perto de 1. Isso torna difícil de vê-lo a olho nu em condições normais de luminosidade. A pequena força que atrai os átomos vizinhos de hélio, força de Van Der Waals, é fraca, desse jeito gasta-se pouca energia para separar dois átomos de hélio, como por exemplo, na evaporação. Isto confere ao hélio líquido um calor latente de evaporação muito baixo, apenas 5 cal são necessárias para evaporar 1 grama (a água necessita de 500 a 600 cal por grama). A fraca força de Van Der Waals combinada com o ponto zero de energia, também contribui para o fato do hélio líquido não congelar e não se solidificar em pressões normais, não importa o quanto seja resfriado.
Referências:
NOBELPRIZE.ORG. Lev Landau – Facts. Disponível em: <https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1962/landau-facts.html>. Acesso em: 28 de novembro de 2016.
NOBELPRIZE.ORG. Nobel Prize in Physics 1962. Disponível em: <https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1962/>. Acesso em: 28 de novembro de 2016.
DESCONHECIDO. Hélio Líquido. Disponível em: <http://www.tabelaperiodica.org/helio-liquido/>. Acesso em: 28 de novembro de 2016.
Autora do texto: Bárbara de Almeida S.
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Prêmio Nobel em Física – 1963
O prêmio Nobel de Física de 1963 foi dividido em três partes, metade atribuído a Eugene Paul Wigner “por suas contribuições para a teoria do núcleo atômico e partículas elementares, particularmente através da descoberta e aplicação dos princípios fundamentais de simetria”, a outra metade foi dividido em conjunto para Maria Goeppert-Mayer e J. Hans D. Jensen “por suas descobertas sobre o envoltório da estrutura nuclear” (Nuclear Shell Structure).
Após a descoberta do nêutron, tornou-se evidente que o núcleo atômico é composto de núcleons – prótons e nêutrons – que são afetados pela força de coesão. Em 1933, Eugene Wigner descobriu que a força que une os núcleons cai drasticamente com a distância, e por sua vez percebeu que em distâncias próximas, essa força é algumas centenas de vezes mais forte que a força eletromagnética. Eugene Wigner também descreveu várias características dos núcleons e da força nuclear, incluindo o fato de que a força entre dois núcleons é a mesma, independentemente de serem prótons ou nêutrons.
De acordo com a física moderna, um átomo consiste em um núcleo composto de núcleons – prótons e nêutrons – rodeados por elétrons distribuídos dentro de envoltórios com um número fixo de elétrons. Tornou-se aparente que os núcleos atômicos, em que o número de núcleons correspondem ao número de envoltórios de elétrons completos que são especialmente estáveis. Em 1949 Maria Goeppert-Mayer e Hans Jensen desenvolveram um modelo em que os núcleons foram distribuídos em envoltórios com diferentes níveis de energia. O modelo reflete observações de núcleons girando em torno de seus próprios eixos e em torno do centro do núcleo. Maria Goeppert-Mayer foi a segunda mulher a receber o prêmio em física.
Referências:
NOBELPRIZE.ORG. The Nobel Prize in Physics 1963. Disponível em: <http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1963/>. Acesso em: 21 de novembro de 2016.
Bibliografia Comentada Maria Goeppert-Mayer. Disponível em: <http://alsos.wlu.edu/qsearch.aspx?browse=people/Mayer,+Maria>. Acesso em: 21 de novembro de 2016.
Autor do texto: Maycol Szpunar
Prêmio Nobel em Física – 1964
O Prêmio Nobel de Física 1964 foi dividido, metade foi concedido a Charles Hard Townes, a outra metade conjuntamente a Nicolay Gennadiyevich Basov e Aleksandr Mikhailovich Prokhorov “para o trabalho fundamental no campo da eletrônica quântica, o que levou à construção de osciladores e amplificadores baseado no princípio maser-laser”. Sua pesquisa permitiu o desenvolvimento do laser (fonte de luz com comprimento de onda bem definido). As aplicações do laser são inúmeras, desde a utilização na leitura de CDs e DVDs até a realização de cirurgias e o tratamento de doenças. (Veja o Nobel de 2014 sobre Laser Azul aqui). Em 1954, quando ensinava na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, Townes criou junto com seus alunos o primeiro maser, um dispositivo que emite radiações micro-ondas e que seria crucial para a posterior criação do laser. Quatro anos depois, ele e seu cunhado, Arthur Schawlow, tiveram a ideia de aplicar o mesmo sistema à luz óptica, em vez das micro-ondas. Os laboratórios Bell, para quem trabalhava, patentearam o laser. Paralelamente, os russos Aleksandr M. Prokhorov e Nicolai G. Basov chegaram a uma solução para criar um maser. Schawlow obteve o Nobel de Física em 1981 (veja aqui) por seus avanços no uso do laser.
Referências:
VEJA. Morre Charles H. Townes, um dos pais do raio laser. Disponível em <http://veja.abril.com.br/ciencia/morre-charles-h-townes-um-dos-pais-do-raio-laser/>. Acesso em: 15 de novembro de 2016.
NOBELPRIZE.ORG. Nobel Prizes Physics Lauteates 1964. Disponível em <https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1964/>. Acesso em: 15 de novembro de 2016.
Autora do texto: Alaíne Gomes
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Prêmio Nobel em Física – 1965
O prêmio Nobel em Física do ano de 1965 foi dividido igualmente entre Sin-Itiro Tomonaga (Biografia aqui), Julian Schwinger (Biografia aqui) e Richard P. Feynman (Biografia aqui), por terem desenvolvido os princípios básicos da área chamada de eletrodinâmica quântica, com suas pesquisas sobre a física das partículas elementares.
Entre as grandes guerras mundiais, uma nova área da ciência estava surgindo, e ganhando cada vez mais força com o passar dos anos, a eletrodinâmica quântica, que consistia basicamente em realizar a quantização dos campos de interação entre partículas elementares, considerando tanto a matéria quanto os condutores de força como análise, para se obter uma base teórica entre tais interações, realizadas por meio de radiações eletromagnéticas.
A eletrodinâmica quântica esteve fortemente ligada com o desenrolar da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), principalmente devido ao fato de Feynman ter participado do projeto Manhattan, que foi responsável pela criação das bombas atômicas que dizimaram Hiroshima e Nagasaki em 1945. Essa área, desenvolvida por esses três notórios cientistas, é sem dúvidas nenhuma uma das principais atualmente, para os estudos de partículas, e conseguiu provar de certa forma, que a ciência pode ser utilizada tanto para o bem quanto para o mal, tornando as coisas complexas compreensíveis, e trazendo junto de sua beleza estonteante o horror de uma nova era, se a ciência for vista com olhos maldosos, por aqueles que não sabem utilizá-la de forma adequada e sensata para o bem da humanidade.
Referências:
DESCONHECIDO. Feynman: um dos criadores da bomba atômica era arrombador de cofres, abusava da esposa, percussionista. Disponível em: <http://hypescience.com/feynman-um-dos-criadores-da-bomba-atomica-era-arrombador-de-cofres-abusava-da-esposa-percussionista/>. Acesso em: 06 de novembro de 2016.
ANJOS, T. A.. Cromodinâmica e Eletrodinâmica Quântica. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/cromodinamica-eletrodinamica-quantica.htm>. Acesso em: 06 de novembro de 2016.
NOBELPRIZE.ORG. “The Nobel Prize in Physics 1965. Disponível em: <http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1965/>. Acesso em: 06 de novembro de 2016.
SILVÉRIO, B. A. Sin-Itiro Tomonaga (Shin’ichirō) (1906 – 1979). Disponível em: <http://sites.unicentro.br/wp/petfisica/2016/10/13/sin-itiro-tomonaga-shinichiro-1906-1979/>. Acesso em: 06 de novembro de 2016.
Autor do texto: Sanderson C. Ribeiro
Prêmio Nobel em Física – 1966
O prêmio Nobel em Física de 1966 foi atribuído ao físico francês Alfred Kastler. Alfred Kastler nasceu em 3 de maio de 1902, em Guebwiller na França. O campo de estudo dele era em óptica. Devido a isso ele ganhou o prêmio pela descoberta e desenvolvimento de métodos ópticos para estudar ressonâncias hertzianas em átomos.
De acordo com a física quântica, elétrons entre átomos de moléculas têm níveis fixados de energia. Quando há a transições entre diferentes níveis de energia, a luz com determinadas frequências são absorvidas ou emitidas. Em 1950, Alfred Kastler apresentou a ideia de que os elétrons, com a ajuda da luz ou outra radiação eletromagnética, podem ser bombeados até os níveis mais elevados de energia fixos e depois cair de volta aos níveis fixos mais baixos.
Isto fez a determinação exata dos níveis de energia e possíveis também foi de importância fundamental para o desenvolvimento do laser. O professor Kastler passou a maior parte de sua carreira de investigação na École Normale Supérieure, em Paris, onde começou com seu aluno, Jean Brossel, após a guerra, um pequeno grupo de pesquisa em espectroscopia.
Ao longo dos 40 anos que se seguiram, o grupo treinou muitos dos jovens físicos e teve um impacto significativo no desenvolvimento da ciência da física atômica na França. O “Laboratoire de Spectroscopie hertzienne” foi então renomeada Laboratoire Kastler Brossel, em 1994, e tem uma parte de seu laboratório na Universidade Pierre e Marie Curie, principalmente na École Normale Supérieure. Alfred Kastler morreu em 7 de janeiro de 1984, na França.
Referências:
NOBELPRIZE.ORG. The Nobel Prize in Physics 1966. Disponível em: <https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1966/>. Acesso em: 31 de outubro de 2016.
NOBELPRIZE.ORG. Alfred Kastler – Facts. Disponível em: <https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1966/kastler-facts.html>. Acesso em: 31 de outubro de 2016.
Autora do texto: Mariana G. Fabiani
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Prêmio Nobel em Física – 1967
O Prêmio Nobel em Física de 1967 foi dado a Hans Albrecht Bethe (Biografia aqui) “por suas contribuições para a teoria de reações nucleares, especialmente suas descobertas relativas à produção de energia nas estrelas”.
Hans Bethe nasceu em 2 de julho de 1906 em Estrasburgo. Estudou em Frankfurt e em Munique. Em 1933 com a tomada dos nazistas, Hans perdeu seu posto em Tubingen e emigrou para os EUA onde se tornou professor na Universidade de Cornell em Ithaca, Nova York e permaneceu pelo restante da carreira.
Durante a Segunda Guerra Mundial ajudou no desenvolvimento da bomba atômica e do trabalho introdutório sobre a bomba de hidrogênio. A descoberta da fissão mostrou a liberação de grandes quantidades de energia, energia esta gerada por diferenças de massa. Essa energia é liberada também da fusão de núcleos leves para formar os mais pesados. Hans provou em 1938 que a energia emitida pelas estrelas é dada da fusão, propôs dois processos, ambos resultam em núcleos de hidrogênio que se fundem com núcleos de Hélio.
Referência:
NOBELPRIZE.ORG. The Nobel Prize in Physics 1967. Disponível em: <https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1967/>. Acesso em: 25 de outubro de 2016.
Autora do texto: Taynara Santos
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Prêmio Nobel em Física – 1968
O Prêmio Nobel de Física 1968 foi atribuído a Luis Alvarez “por suas contribuições decisivas para a física de partículas elementares, em particular tornou possível a descoberta de um grande número de estados de ressonância, através de seu desenvolvimento da técnica de usar a câmara de bolhas de hidrogênio e análise de dados”.
Luis W. Alvarez nasceu em 13 de junho de 1911 em San Francisco, Calif.. Ele fez seu bacharelado na Universidade de Chicago em 1932, o mestrado em 1934, e seu doutorado. em 1936. Dr. Alvarez entrou para o Laboratório de Radiação da Universidade da Califórnia, como pesquisador em 1936 onde mais tarde se tornou professor. Durante a guerra (quando estava no MIT), ele foi responsável por três sistemas de radar importantes – o sistema de microondas de alerta precoce, o sistema bombardeio de grande altitude Eagle, e um sistema de pouso cego de civis, bem como valor militar. Enquanto no Laboratório de Los Alamos, Professor Alvarez desenvolveu os detonadores para deflagrar a bomba de plutônio. Ele voou como um observador científico em ambas as explosões de Alamagordo e Hiroshima.
Oportunidades para investigar menores componentes do nosso mundo foram revolucionadas por C.T.R Wilson com a invenção da câmara de nuvens e invenção da câmara de bolhas de Donald Glaser. Nestes dispositivos, partículas eletricamente carregadas deixam rastros para trás. Na última parte da década de 1950, Luis Alvarez desenvolveu ainda mais a câmara de bolhas usando hidrogênio líquido. Ele também desenvolveu novos sistemas de medição e métodos baseados em computador para analisar grandes quantidades de dados. Isto levou à descoberta de um número de partículas anteriormente desconhecidos.
Referências:
NOBELPRIZE.ORG. Luis Alvarez – Biographical. Disponível em: <http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1968/alvarez-bio.html>. Acesso em: 18 de outubro de 2016.
Autor do texto: Diego H. Witchemichen
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Prêmio Nobel em Física – 1969
O laureado com o Prêmio Nobel em Física de 1969 foi Murray Gell-Mann (Biografia aqui), por suas contribuições e descobertas referentes a classificação de partículas elementares e suas interações. Murray, comentou em seu discurso de cerimônia, que sua área lhe chama atenção desde de muito cedo, visto que ainda em sua infância já lia publicações referentes ao seu estudo.
Descobertas notáveis marcaram uma nova era da área na física de partículas, quando fora descoberto novas partículas instáveis que não se encaixavam até então com a teoria pré-estabelecida, como por exemplo as K-mésons. Para estas novas partículas notou-se uma longa vida útil, de tal forma que uma lei deve existir que impedem as forças fortes para agir quando eles se desintegram em outras partículas. Gell-Mann descobriu esta lei depois de alguns resultados preliminares.
Esta classificação das partículas elementares e suas interações descobertos por Gell-Mann acabou por ser aplicável a todas as partículas que interagem fortemente encontrados mais tarde e estes são praticamente todas as partículas descobertas após 1953. Sua descoberta é, portanto, fundamental na física de partículas elementares e digno de um prêmio nobel.
Referências:
NOBELPRIZE.ORG. The Nobel Prize in Physics 1969. Disponível em: < https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1969/ >. Acesso em: 10 out. 2016.
3. Mésons. Disponível em: <http://modeloatomicotrabalhodefisica.blogspot.com.br/2011/08/3.html>. Acesso em: 10 out. 2016.
Autora do texto: Gabriele Chomen Costa
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Prêmio Nobel em Física – 1970
O Prêmio Nobel da física do ano de 1970 foi igualmente dividido entre os cientistas Hannes Olof Gösta Alfvén por seus trabalhos em magnetohidrodinâmica com aplicações em diferentes partes da física do plasma, e Louis Eugène Félix Néel por suas descobertas sobre antiferromagnetismo e ferromagnetismo que resultaram importantes aplicações em física do estado sólido.
Alfvén ganhou parte do prêmio por introduzir a ideia de que o plasma, mesmo no espaço, possui campo magnético associado com ele. Desta forma, estudou a importância dos campos magnéticos no movimento do plasma. O campo magnético é capaz de fazer cargas positivas e negativas se moverem em diferentes direções, o que produz correntes elétricas. A interação destas correntes gera forças mecânicas, que podem mudar a velocidade e a direção do plasma. Em particular Alfvén descobriu a existência das ondas magnetohidrodinâmica, que posteriormente receberam o nome de ondas de Alfvén.
Néel ganhou a outra parte do prêmio por, em 1932, ter introduzido o quarto estado do magnetismo, o antiferromagnetismo. Até sua época eram conhecidos os estados ferromagnético, paramagnético e diamagnético.
Referências:
NOBELPRIZE.ORG. Discurso Cerimônia de Premiação. Disponível em: <https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1970/press.html>. Acesso em: 03 out. 2016.
NOBELPRIZE.ORG. O Prêmio Nobel de Física 1970. Disponível em: <https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1970/>. Acesso em: 03 out. 2016.
Autora do texto: Diana M. N. Thomen