CARTA DA ARTICULAÇÃO REGIONAL DE GUARAPUAVA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

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No dia 25 de outubro de 2012, no Colégio Estadual do Campo Maria de Jesus Pacheco Guimarães, distrito do Guará, município de Guarapuava/PR, estiveram reunidos em torno de 300 educadores e educadoras, dirigentes e lideranças de vinte e quatro municípios da região, representando movimentos sociais; sindicatos de trabalhadores rurais; povos tradicionais, entre eles, indígenas, quilombolas, faxinalenses ;  educadores e educandos da Educação Básica e do Ensino Superior;  instituições ligadas a trabalhadores do campo  para refletir, discutir e posicionar-se a respeito da realidade do campo e dos processos educativos que lá acontecem. Preocupados diante da atual situação, os participantes ratificam o Manifesto do Fórum Nacional de Educação do Campo (2012) e apresentam as seguintes proposições:

1)      Reconhecimento da Articulação Paranaense por uma Educação do Campo como coletivo de representação dos povos do campo nas questões da educação, para analisar, propor, acompanhar e avaliar as políticas públicas;

2)       Definição de políticas públicas que assegurem o acesso universal a uma educação de qualidade, em todos os níveis de ensino, que atenda às necessidades dos sujeitos que vivem no campo, garantindo, inclusive, o direito de acesso no local onde vivem, com transporte intra-campo quando necessário (também no contra turno), bem como a melhoria das estradas para a garantia da segurança do transporte;

3)       Ampliação das políticas de Educação do Campo contemplando as políticas de lazer, cultura, tecnologia, saúde, gênero, cultura camponesa, entre outros;

4)       Reconhecimento do protagonismo dos movimentos/organizações sociais/associações comunitárias e sindicais da classe trabalhadora do campo na proposição e implementação das políticas públicas municipais e estaduais e na composição das equipes das secretarias/órgãos/coordenações municipais, estaduais e nacional da Educação do Campo;

5)      Construção de práticas pedagógicas em espaços educativos do campo na perspectiva da emancipação humana;

6)       Construção de novas escolas no campo e reabertura daquelas que foram fechadas nos últimos anos;

7)       Melhoria das estruturas físicas das escolas do campo, e a garantia da qualidade da merenda especialmente com produtos vindos do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e PAA (Programa de aquisição de alimentos), primando por alimentos de qualidade produzidos agroecologicamente;

8)       Garantia de café da manhã, almoço e janta nas escolas do campo, sempre que se fizer necessário, para  a melhoria do processo educativo e qualidade de vida dos sujeitos envolvidos no processo;

9)       Garantia de Equipes Multidisciplinares (assistente social, psicólogo, fonoaudióloga, entre outros) que atendam as escolas do campo; atendimento no campo aos educandos com necessidades especiais;

10)   Garantia de bibliotecas, quadras esportivas, laboratórios adequados e materiais necessários para realizar as atividades do processo de aprendizagem nas escolas do campo, bem como, espaços de lazer para as comunidades;

11)   Acesso a tecnologias de qualidade, como internet, telefone e outros para ampliar o acesso ao conhecimento e à comunicação;

12)   Garantia de processos de Educação de Jovens e Adultos para todos os níveis de escolaridade no campo;

13)   Elaboração de uma política de Educação Infantil do Campo;

14)   Garantia de formação continuada/permanente para atuar em processos educativos no campo, por meio de instituições públicas e com financiamento garantido, de forma presencial;

15)   Realização de concursos públicos para atender a especificidade do campo, com critérios claros quanto ao perfil dos educadores e educadoras, com regime de dedicação exclusiva, com auxílio-transporte e gratificação especial;

16)   Articulação com as instituições de fomento de pesquisa às Universidades para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, ensino e extensão na Educação do Campo;

17)   Criação de cursos técnicos que atendam as necessidades do campo;

18)   Garantia de cursos de graduação e pós-graduação em Educação do Campo, gratuitos e presenciais, em Universidades públicas, bem como reestruturação das propostas pedagógicas das licenciaturas em andamento para atender as especificidades do campo;

19)   Elaboração e construção de propostas pedagógicas e materiais voltados às especificidades do campo, bem como adequação dos calendários;

20)   Construção de um centro de alternância na Unicentro para realização de cursos de formação inicial, continuada, pós-graduação e extensão que atendam à especificidade do campo;

21)   Apoio dos gestores da política pública de Educação do Campo aos processos de formação e capacitação  realizados por instituições, movimentos e organizações do campo.

22)   Garantia de políticas públicas que atendam às necessidades específicas de cada povo do campo;

23)  Promover a organização coletiva dos povos do campo para pautar políticas públicas;

24)  Reconhecimento das Casas Familiares Rurais, das escolas do campo vinculadas aos Movimentos Sociais e os processos de Formação e Educação Popular na política pública de Educação do Campo.

Acreditamos que é nossa obrigação como classe trabalhadora do campo, educadores, pesquisadores, estudantes e integrantes de instituições/movimentos sociais e sindicatos da classe trabalhadora, posicionarmo-nos diante da situação, para que não tenhamos a médio e longo prazo a exclusão dos povos do campo dos processos educativos ou a precarização ainda maior dos mesmos.

Assinam o documento os participantes do I Seminário Regional de Educação do Campo. Carta aprovada por aclamação na plenária final do Seminário.

Primavera de 2012.

Guará/Guarapuava, 25 de outubro de 2012.

Promet VII

 

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO     CAMPO

Projeto Metodológico

Tempo Universidade – 03 de     janeiro de 2013 a 03 de março de 2013

Tempo Comunidade -03 de     janeiro de 2013 a julho de 2013

 

 

Se campo e Cidade unir

A burguesia não vai resistir!

(Palavra de ordem dos Sem Terrinha)

 

1. Apresentação do Curso

1.1 Informações Gerais

Esta Turma do Curso de Licenciatura em Educação do Campo se desenvolve por meio de uma parceria institucional entre a Unicentro, os municípios de Candói, Nova Laranjeiras, Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro e Rio Bonito do Iguaçu, bem como com o MPA, MST, MAB e Ceagro e é desenvolvido em seu tempo-universidade em Guarapuava/PR.

O curso é realizado em regime de alternância, portanto composto de tempo-universidade e tempo-comunidade, objetivando assim criar condições para relacionar de forma permanente a teoria e a prática, bem como buscar uma compreensão ampliada da realidade educacional, aconteça ela na escola ou em outros tempos/espaços educativos, bem como a totalidade da realidade social. A proposta pretende formar e habilitar educadores/as que tenham identidade com o campo, atuação em escolas do campo e ou agricultores pertencentes aos Movimentos Sociais ligados à terra, para que dessa forma possam ser qualificados, para atuarem nas escolas do campo, a fim de romper com os muros imaginários que separam a escola da vida e da cultura.

O curso é composto de 3272 h, integralizadas em oito etapas, sendo 400 h de Prática de Ensino-Estágio Supervisionado e 400 h/a de Estágio Supervisionado; 200 h de atividades complementares (participação em seminários, congressos, oficinas e outros) e 2272 h divididas entre as demais disciplinas que compõem a matriz curricular. A presente proposta oferece aos/às educandos/as a formação por área do conhecimento: Ciências da Natureza e Matemática ou Linguagens e Códigos.

O objeto deste curso é a escola de educação básica do campo, com ênfase na construção do desenho da organização escolar e do trabalho pedagógico para os anos finais do ensino fundamental e do ensino médio e também na modalidade de educação de jovens e adultos, bem como os espaços educativos não formais, especialmente vinculados aos movimentos sociais relacionados às lutas dos trabalhadores do campo.

1.2 Perfil Profissional pretendido

O Curso é desenvolvido de modo a profissionalizar os participantes para atuação na gestão de processos educativos escolares, entendida como formação para a educação dos sujeitos das diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, para a construção do projeto político-pedagógico e para a organização do trabalho escolar e pedagógico nas escolas do campo. A formação será para a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, inclusive na Modalidade Educação de Jovens e Adultos e na combinação com a Educação Profissional.

A docência será para uma das áreas de conhecimentopropostas pelo curso: Linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira Moderna – espanhol), atualmente com 19 estudantes ou  Ciências da Natureza e Matemática (Matemática, Biologia, Física e Química) com 18 estudantes.

A gestão de processos educativos nas comunidades objetiva a preparação específica para o trabalho formativo e organizativo com as famílias e ou grupos sociais de origem dos estudantes, para lideranças populares e para a implementação de iniciativas e ou projetos de desenvolvimento comunitário sustentável que incluam a participação da escola.

 

1.3 Objetivos do Curso específicos para esta Turma

  • Formar      educadores/as para atuação nos anos finais do ensino fundamental e do      ensino médio  junto às populações      que trabalham e vivem no e do campo, aptos a fazer a gestão de processos      educativos e a desenvolver estratégias pedagógicas que visem a formação de      sujeitos humanos autônomos e criativos, capazes de produzir soluções para      questões inerentes à sua realidade.
  •  Desenvolver estratégias de formação para      a docência multidisciplinar em uma organização curricular por áreas do      conhecimento, nas escolas do campo.
  • Contribuir      na construção de alternativas de organização do trabalho escolar e      pedagógico que permitam a expansão da educação básica no e do campo, com a      rapidez e a qualidade exigida pela dinâmica social em que seus sujeitos se      inserem e pela histórica desigualdade que sofrem.
  • Promover      a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
  • Formar      educadores e equipes pedagógicas vinculadas aos movimentos sociais e      organizações populares para atuarem na realidade educacional do campo.
  • Discutir,      refletir e sistematizar conhecimentos sobre as questões atuais da      organização do trabalho pedagógico nas escolas do campo.
  • Elaborar      subsídios teóricos de acordo com o paradigma da Educação do Campo e da      Questão Agrária (PQA), que se opõe ao conceito de capitalismo      Agrário (Projeto de Campo desenvolvido pelo sistema capitalista).
  • Produzir      materiais didático-pedagógicos para o trabalho nas escolas do campo.
  • Contribuir      para o desenvolvimento do território da cidadania da Cantuquiriguaçu: desenvolvimento      humano, sustentável e ambiental.

2. Tempos Educativos

A organização de tempos educativos integra o projeto educativo do curso. Para sétima etapa os TE, indicados abaixo, estrão distribuidos ao Tempo Escola. Os mesmos srão pensados e coordenados pelos  Núcleo de Base.

–          Tempo Mística e Formatura:  Semanalmente a partir do cronograma

–          Tempo Aula: Tempo diário de 10 h/a, (DAS 7:30 AS 12:30  e das 14:00 as 19:00) sendo que as mesmas acontecerão na presença do professor, lembrando que as atividades de leitura, grupos e outras atividades deverão acontecer neste tempo, exepcinalmente em outros tempos.

–          Tempo Oficina e Seminários: (II CÍRCULO DE OFICINAS/PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO) Tempo destinado a desenvolver habilidades ou práticas específicas e necessÁria para formação do educador. Teremos oficinas comuns as duas áreas e oficinas específicas. PROPOMOS:

a)     (12 h) Oficina de Planejamento de Ensino – T (Valdirene Manduca de Moraes, Marcos Gehrke)

b)     (12 h) Oficina de material manipulavel e produção do laboratório de cinecias da natureza e am,temática: (ábaco, calculadora, material dourado, e outros)- ACNM (Ritamar Andretta e Vitor de Morais);

c)     (05) Oficina de interpretação e compreensão de textos – ALC (Benedita de Almeida – UNIOESTE);

d)     (20 h) Construção do Painel da Turma – 22 a 27 de janeiro T (Acir – MST);

e)     ( 16 h) Seminário de Estágio do Ensino Fundamental (Valdirene Manduca de Moraes, Marcos Gehrke e Marlene L. Sapelli)

f)       (10 h) Oficiana de sitematização do Relato de Estágio Supervisionado (Valdirene Manduca de Moraes, Marcos Gehrke e Melissa Rodrigues da Silva, Ana Cristina Hammel, Gilmar Monteiro e Gilberto Martini)

g)     (10 h) Oficina de sistematização das Práticas do PIBID/Diversidade (Ademir Nunes Gonçalves, Talita Correa , Rodrigo dos Santos, Rosangela, Tatiane)

h)    (10 h)Produção de vídeos (Carlos Alberto)

i)       (05 h) Análise de Conjuntura (Elemar Cezimbra)

–          Tempo intercâmbios 12/01/2013: Visita a um Faxinal (Dejane, Daniela Silva da Silva e Eryza Guimarães de Castro).

–          Tempo lazer: Pique Nique no Rio Jordão; Caminhada no Parque das Araucárias; Caminhadas no Lago; Trilha ecológica na cachoeira.

–          Tempo Trabalho –Organizar nos núcleos: Sistamtização e memória; Mística; Mural e comunicação; Lanches; Jornal da Turma com enfoque no curso para distribuir amplamente em fevereiro; Noite Cultural e a Jornada Socialista.

–          Tempo Reflexão Escrita: Tempo individual em que cada estudante vai fazendo a síntese de seus aprendizados da etapa. Trabalho entregue a coordenação do curso no ultimo dia da etapa.

 

3. Metas da Etapa VI

a)      Avançar na pesquisa e escrita do artigo e encontro com orientadores em fevereiro;

b)      Conhecer um Faxinal, enfoque nas questões ambientais e da cultura;

c)      Dar sequência a sistematização dos relatos de experiência do PIBID;

d)     Reescrever os relatos de experiência dos estágios no Ensino Fundamental;

e)      Preparar a publicação dos dois cadernos: Relatos das Práticas do PIBID e Relatos de Estágio;

f)       Garantir na turma discussão política dos problemas a fim de construir unidade e constituir a base para o avanço do processo.

g)      Garantir o acesso às notícias e informações.

h)      Fazer a reunião semanal da coordenação e NB.

i)        Fazer o registro e memória da etapa.

j)        Construir o painel da turma (símbolo) em forma de oficina nas artes plásticas;

k)      Organizar a memória das etapas e qualificar os registros desta.

l)        Potencializar a Síntese de Aprendizados como apropriação do conhecimento e de reflexão sobre o processo formativo.

m)    Escolher dois novos representantes da turma para compor o colegiado do curso;

n)       Particiapação na Semana Pedagógica das Escolas da rede estadual;

  • o)      Editar e publicar o jornal da turma na etapa.

4. Atividades da Etapa

4.1 Componentes da matriz curricular do curso para esta etapa.

Disciplinas comuns:
Metodologia   da Pesquisa VI –  Professor Marcos Gehrke – C/H 20

Orientação de pesquisas e normas da ABNT

Seminários Integradores VI – Professora   Marlene Lucia Siebert Sapelli – C/H 8

Análise de temas problematizados pelos   educandos/as e educadores/as, a partir da contribuição das diferentes   disciplinas do curso, relacionados aos projetos de pesquisa que estejam se   configurando e desenvolvendo

 Metodologia da Pesquisa VII- TCC Professor   Marcos Gehrke – C/H 20

Elaboração do projeto Trabalho de Conclusão de   Curso – TCC.

 

Seminários   Integradores VII – Professora Marlene Siebert Sapelli – C/H 8

Análise de temas   problematizados pelos educandos/as e educadores/as, a partir da contribuição   das diferentes disciplinas do curso, relacionados aos projetos de pesquisa   que estejam se configurando e desenvolvendo. ( mesma do Seminário Integrador   VI)

 
Disciplinas da ênfase:

 

Área de Linguagens:

 

Cultural     Corporal – Professor José Ronaldo – C/H 56H

Estudo das manifestações corporais que     constituem os conteúdos específicos de ensino da educação física

 Literatura Brasileira I – Professora     Daniela Silva da Silva – C/H 56H

A produção literária     brasileira, das origens ao Pré-modernismo: movimentos, grupos, obras e     autores

representativos.

Sintaxe     de Português – Professora Maria Claudia Teixeira – C/H 56

Morfossintaxe e semântica.     Estrutura sintático-semântica da oração portuguesa. Relações oracionais e     interoracionais. Modelos de descrição sintática.

Artes     III –  Professora Marilia     Carbonari – C/H 48

A educação estética nos anos finais do Ensino     Fundamental e no Ensino Médio.

Linguística     Aplicada I – Professor João Marcos Mateus Kogawa – C/H 36

ingüística Aplicada e ensino     de línguas.Teorias da leitura e da escrita. Visão ingüística da gramática.

Literatura     Brasileira II – Professora Daniela Silva da Silva – C/H 56

A produção literária     brasileira, do Modernismo à Literatura Contemporânea: movimentos, grupos,     obras e autores representativos.

Metodologia     do Ensino da Educação Física – Professor Marcos Roberto Queiroga – C/H     56

Metodologia dos esportes,     dança, ginástica e lutas e sua aplicação no ensino fundamental (5ª a 8ª     séries).Introdução aos Jogos cooperativos, a recreação e ao lazer.

 

 

Área   de Ciências da Natureza e Matemática

 

Hidrodinâmica   e Termodinâmica Aplicadas à Vida no Campo – Professora: Márcia da   Costa  C/H 56

Fluidos.   Dinâmica dos Fluidos. Temperatura. Calor. Leis da Termodinâmica. Teoria   Cinética dos Gases. Aplicações Ligadas à Atividades no Campo.

QUÍMICA E QUESTÕES AMBIENTAIS I – Professora: Eryza Guimarães de Castro C/h 56

Introdução   à Química ambiental. Ciclos biogeoquímicos. Química da Água e conceitos de   poluição e os

principais   problemas ambientais. Química da atmosfera e conceitos de poluição e os   principais problemas ambientais. Energias Alternativas.

Botânica   e Fitoterapia- Professora Ana Lucia Suriane C/H56h

Estrutura geral dos vegetais: morfologia externa   e interna. Noções de fisiologia vegetal. Plantas fitoterápicas.

Cálculo   Diferencial e Integral Aplicado à Vida no Campo – Professora Juliana   Giboski – C/H80

Funções. Limites. Derivadas. Integrais.

Eletrodinâmica   Aplicada à Vida no Campo – Professora Márcia da Costa C/H 60h

Força   Elétrica. Lei do Coulomb. Campo Elétrico. Capacitores. Corrente Elétrica.   Circuitos Elétricos. Campo Magnético. Força Magnética. Circuitos de Corrente   Alternada. Oscilações Eletromagnéticas. Ondas Eletromagnéticas. Aplicações   Ligadas à Atividades no Campo.

Práticas   Laboratoriais de Química I – Professora Eryza Guimarães de Castro C/H 16

Segurança   no Laboratório de Química; Uso e aplicações das vidrarias mais comuns no   laboratório de

Química,   Preparação de soluções; Determinação de pH; Análises titulométricas e   gravimétricas; reações deoxi-redução.

Química   e Questões Ambientais II – Professora Eryza Guimarães de Castro C/H 32

O solo e   os conceitos de poluição e os principais problemas ambientais. Danos ao solo   (físico, químicos ebiológicos). Mecanismo de contaminação. Áreas   contaminadas. Técnicas de remediação de solos contaminados. Resíduos.   Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos e rurais.

4.2 Atividades do Tempo Comunidade (TC)

O TC será desenvolvido nos locais de origem ou de trabalho de cada educando/educanda e deverá incluir atividades específicas de inserção nas organizações ou nos Movimentos Sociais ; Atividades da área do conhecimento nesta etapa um trabalho único por área; Estágio Supervisionado II; Fechamento da pesquisa e produção final do artigo; Atividades do PIBID/Diversidade;

5. Processo de Avaliação

5.1. Orientações gerais

Definir caminhos para a avaliação é reafirmar os caminhos, princípios definidos para a ação pedagógica. É preciso entender a avaliação como parte do processo e como processo e não como um momento final do processo. Se assim compreendermos a avaliação, a ênfase, recairá sobre o processo educativo e não sobre os resultados.

A avaliação pode ser diagnóstica, formativa, deve ser contínua e cumulativa, cumprindo várias funções: conhecer os/as educandos/as, identificar as dificuldades de aprendizagem, determinar se os objetivos propostos foram ou não atingidos, aperfeiçoar o processo educativo, promover os alunos. Os objetivos indicados explicitam vários aspectos da avaliação: individual do educando e do educador e institucionais, ou seja, o processo de avaliação serve para realimentar o processo no sentido de realizar novas mediações, reorganizando os tempos, espaços e relações, inclusive institucionais.

Outro aspecto é a relação da avaliação com os objetivos. Quando construímos o Projeto Político Pedagógico, definimos o projeto que iremos defender e os objetivos que pretendemos alcançar e avaliação deve ser organizada no sentido de perceber se esses objetivos foram alcançados e, se não, o que deve ser feito para retomá-los.

Os principais instrumentos/técnicas de avaliação que serão utilizados são a observação, a aplicação de provas, a auto-avaliação, pesquisas, organização de portfólios, a apresentação de trabalhos, dentre outros, exigindo-se desde a memorização reflexiva até a síntese, enfatizando-se o uso da língua padrão.

A avaliação será entendida a partir da consideração de que os processos de desenvolvimento e aprendizagem são permanentes, portanto sempre inacabados. Assim, a avaliação deve ser um instrumento que contribua para potencializá-los.

A partir disso, consideramos importante, ainda:

a) compreender o caminho que o/a educando/a está fazendo para se apropriar do conhecimento – essa compreensão possibilitaria realizar mediações mais significativas;

b) considerar o/a educando/a seu próprio parâmetro, ou seja, que se valorizasse o seu processo e não o colocasse em posição de competição com o outro;

c) não apenas constatar erros, mas rever processos;

d) valorizar conteúdos significativos e não detalhes;

e) elevar o nível de exigência, superando a mera memorização mecânica e buscando a análise, a síntese, a aplicação dos conteúdos.

O aluno estará aprovado se alcançar a média igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero) e a freqüência igual ou superior a 75%. No caso de alcançar média entre 5,0 (zero vírgula zero) e 6,9 (seis vírgula nove) e freqüência igual ou superior a 75%, terá direito a realizar exame final. Para ser aprovado em exame final, o aluno deve alcançar uma nota que, somada à média do período e dividida por dois, resulte em uma nova média de valor igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).

Os educandos que não obtiverem aproveitamento mínimo, exigido para aprovação deverão participar de um processo paralelo de estudos, elaborado e orientado pelo educador da respectiva disciplina, até obter o aproveitamento necessário. Casosespeciais serão analisados pelo colegiado do curso.

5.2. Procedimentos básicos

            O fechamento da avaliação das disciplinas acontecerá na etapa seguinte e mesmo ocorre com os exames. Os pesos e critérios de avaliação ficam a cargo de cada educador.

6. Acompanhamento Político-Pedagógico

Estamos buscando fazer o acompanhamento aos educandos e às educandas do curso de forma ao mesmo tempo personalizada e pela atuação nos/dos coletivos da turma, da escola, da comunidade de atuação e da organização/movimento social.

a)       No Tempo Universidade o acompanhamento à turma será feito: – pelos educadores e educadoras, pela equipe de coordenação do curso, pelo NB a cada um de seus membros.

b)       No Tempo Comunidade o acompanhamento aos estudantes será feito: pela coordenação do curso, por pessoas dos movimentos sociais envolvidos, pelos educadores em relação aos encaminhamentos feitos na disciplina para o tempo comunidade.

Guarapuava, Dezembro  de 2012.

 

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO     CAMPO

Projeto Metodológico

Tempo Universidade – 03 de     janeiro de 2013 a 03 de março de 2013

Tempo Comunidade -03 de     janeiro de 2013 a julho de 2013

 

 

 

Se campo e Cidade unir

A burguesia não vai resistir!

(Palavra de ordem dos Sem Terrinha)

 

1. Apresentação do Curso

1.1 Informações Gerais

Esta Turma do Curso de Licenciatura em Educação do Campo se desenvolve por meio de uma parceria institucional entre a Unicentro, os municípios de Candói, Nova Laranjeiras, Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro e Rio Bonito do Iguaçu, bem como com o MPA, MST, MAB e Ceagro e é desenvolvido em seu tempo-universidade em Guarapuava/PR.

O curso é realizado em regime de alternância, portanto composto de tempo-universidade e tempo-comunidade, objetivando assim criar condições para relacionar de forma permanente a teoria e a prática, bem como buscar uma compreensão ampliada da realidade educacional, aconteça ela na escola ou em outros tempos/espaços educativos, bem como a totalidade da realidade social. A proposta pretende formar e habilitar educadores/as que tenham identidade com o campo, atuação em escolas do campo e ou agricultores pertencentes aos Movimentos Sociais ligados à terra, para que dessa forma possam ser qualificados, para atuarem nas escolas do campo, a fim de romper com os muros imaginários que separam a escola da vida e da cultura.

O curso é composto de 3272 h, integralizadas em oito etapas, sendo 400 h de Prática de Ensino-Estágio Supervisionado e 400 h/a de Estágio Supervisionado; 200 h de atividades complementares (participação em seminários, congressos, oficinas e outros) e 2272 h divididas entre as demais disciplinas que compõem a matriz curricular. A presente proposta oferece aos/às educandos/as a formação por área do conhecimento: Ciências da Natureza e Matemática ou Linguagens e Códigos.

O objeto deste curso é a escola de educação básica do campo, com ênfase na construção do desenho da organização escolar e do trabalho pedagógico para os anos finais do ensino fundamental e do ensino médio e também na modalidade de educação de jovens e adultos, bem como os espaços educativos não formais, especialmente vinculados aos movimentos sociais relacionados às lutas dos trabalhadores do campo.

1.2 Perfil Profissional pretendido

O Curso é desenvolvido de modo a profissionalizar os participantes para atuação na gestão de processos educativos escolares, entendida como formação para a educação dos sujeitos das diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, para a construção do projeto político-pedagógico e para a organização do trabalho escolar e pedagógico nas escolas do campo. A formação será para a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, inclusive na Modalidade Educação de Jovens e Adultos e na combinação com a Educação Profissional.

A docência será para uma das áreas de conhecimentopropostas pelo curso: Linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira Moderna – espanhol), atualmente com 19 estudantes ou  Ciências da Natureza e Matemática (Matemática, Biologia, Física e Química) com 18 estudantes.

A gestão de processos educativos nas comunidades objetiva a preparação específica para o trabalho formativo e organizativo com as famílias e ou grupos sociais de origem dos estudantes, para lideranças populares e para a implementação de iniciativas e ou projetos de desenvolvimento comunitário sustentável que incluam a participação da escola.

 

1.3 Objetivos do Curso específicos para esta Turma

  • Formar      educadores/as para atuação nos anos finais do ensino fundamental e do      ensino médio  junto às populações      que trabalham e vivem no e do campo, aptos a fazer a gestão de processos      educativos e a desenvolver estratégias pedagógicas que visem a formação de      sujeitos humanos autônomos e criativos, capazes de produzir soluções para      questões inerentes à sua realidade.
  •  Desenvolver estratégias de formação para      a docência multidisciplinar em uma organização curricular por áreas do      conhecimento, nas escolas do campo.
  • Contribuir      na construção de alternativas de organização do trabalho escolar e      pedagógico que permitam a expansão da educação básica no e do campo, com a      rapidez e a qualidade exigida pela dinâmica social em que seus sujeitos se      inserem e pela histórica desigualdade que sofrem.
  • Promover      a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
  • Formar      educadores e equipes pedagógicas vinculadas aos movimentos sociais e      organizações populares para atuarem na realidade educacional do campo.
  • Discutir,      refletir e sistematizar conhecimentos sobre as questões atuais da      organização do trabalho pedagógico nas escolas do campo.
  • Elaborar      subsídios teóricos de acordo com o paradigma da Educação do Campo e da      Questão Agrária (PQA), que se opõe ao conceito de capitalismo      Agrário (Projeto de Campo desenvolvido pelo sistema capitalista).
  • Produzir      materiais didático-pedagógicos para o trabalho nas escolas do campo.
  • Contribuir      para o desenvolvimento do território da cidadania da Cantuquiriguaçu: desenvolvimento      humano, sustentável e ambiental.

2. Tempos Educativos

A organização de tempos educativos integra o projeto educativo do curso. Para sétima etapa os TE, indicados abaixo, estrão distribuidos ao Tempo Escola. Os mesmos srão pensados e coordenados pelos  Núcleo de Base.

–          Tempo Mística e Formatura:  Semanalmente a partir do cronograma

–          Tempo Aula: Tempo diário de 10 h/a, (DAS 7:30 AS 12:30  e das 14:00 as 19:00) sendo que as mesmas acontecerão na presença do professor, lembrando que as atividades de leitura, grupos e outras atividades deverão acontecer neste tempo, exepcinalmente em outros tempos.

–          Tempo Oficina e Seminários: (II CÍRCULO DE OFICINAS/PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO) Tempo destinado a desenvolver habilidades ou práticas específicas e necessÁria para formação do educador. Teremos oficinas comuns as duas áreas e oficinas específicas. PROPOMOS:

a)     (12 h) Oficina de Planejamento de Ensino – T (Valdirene Manduca de Moraes, Marcos Gehrke)

b)     (12 h) Oficina de material manipulavel e produção do laboratório de cinecias da natureza e am,temática: (ábaco, calculadora, material dourado, e outros)- ACNM (Ritamar Andretta e Vitor de Morais);

c)     (05) Oficina de interpretação e compreensão de textos – ALC (Benedita de Almeida – UNIOESTE);

d)     (20 h) Construção do Painel da Turma – 22 a 27 de janeiro T (Acir – MST);

e)     ( 16 h) Seminário de Estágio do Ensino Fundamental (Valdirene Manduca de Moraes, Marcos Gehrke e Marlene L. Sapelli)

f)       (10 h) Oficiana de sitematização do Relato de Estágio Supervisionado (Valdirene Manduca de Moraes, Marcos Gehrke e Melissa Rodrigues da Silva, Ana Cristina Hammel, Gilmar Monteiro e Gilberto Martini)

g)     (10 h) Oficina de sistematização das Práticas do PIBID/Diversidade (Ademir Nunes Gonçalves, Talita Correa , Rodrigo dos Santos, Rosangela, Tatiane)

h)    (10 h)Produção de vídeos (Carlos Alberto)

i)       (05 h) Análise de Conjuntura (Elemar Cezimbra)

–          Tempo intercâmbios 12/01/2013: Visita a um Faxinal (Dejane, Daniela Silva da Silva e Eryza Guimarães de Castro).

–          Tempo lazer: Pique Nique no Rio Jordão; Caminhada no Parque das Araucárias; Caminhadas no Lago; Trilha ecológica na cachoeira.

–          Tempo Trabalho –Organizar nos núcleos: Sistamtização e memória; Mística; Mural e comunicação; Lanches; Jornal da Turma com enfoque no curso para distribuir amplamente em fevereiro; Noite Cultural e a Jornada Socialista.

–          Tempo Reflexão Escrita: Tempo individual em que cada estudante vai fazendo a síntese de seus aprendizados da etapa. Trabalho entregue a coordenação do curso no ultimo dia da etapa.

 

3. Metas da Etapa VI

a)      Avançar na pesquisa e escrita do artigo e encontro com orientadores em fevereiro;

b)      Conhecer um Faxinal, enfoque nas questões ambientais e da cultura;

c)      Dar sequência a sistematização dos relatos de experiência do PIBID;

d)     Reescrever os relatos de experiência dos estágios no Ensino Fundamental;

e)      Preparar a publicação dos dois cadernos: Relatos das Práticas do PIBID e Relatos de Estágio;

f)       Garantir na turma discussão política dos problemas a fim de construir unidade e constituir a base para o avanço do processo.

g)      Garantir o acesso às notícias e informações.

h)      Fazer a reunião semanal da coordenação e NB.

i)        Fazer o registro e memória da etapa.

j)        Construir o painel da turma (símbolo) em forma de oficina nas artes plásticas;

k)      Organizar a memória das etapas e qualificar os registros desta.

l)        Potencializar a Síntese de Aprendizados como apropriação do conhecimento e de reflexão sobre o processo formativo.

m)    Escolher dois novos representantes da turma para compor o colegiado do curso;

n)       Particiapação na Semana Pedagógica das Escolas da rede estadual;

  • o)      Editar e publicar o jornal da turma na etapa.

4. Atividades da Etapa

4.1 Componentes da matriz curricular do curso para esta etapa.

Disciplinas comuns:
Metodologia   da Pesquisa VI –  Professor Marcos Gehrke – C/H 20

Orientação de pesquisas e normas da ABNT

Seminários Integradores VI – Professora   Marlene Lucia Siebert Sapelli – C/H 8

Análise de temas problematizados pelos   educandos/as e educadores/as, a partir da contribuição das diferentes   disciplinas do curso, relacionados aos projetos de pesquisa que estejam se   configurando e desenvolvendo

 Metodologia da Pesquisa VII- TCC Professor   Marcos Gehrke – C/H 20

Elaboração do projeto Trabalho de Conclusão de   Curso – TCC.

 

Seminários   Integradores VII – Professora Marlene Siebert Sapelli – C/H 8

Análise de temas   problematizados pelos educandos/as e educadores/as, a partir da contribuição   das diferentes disciplinas do curso, relacionados aos projetos de pesquisa   que estejam se configurando e desenvolvendo. ( mesma do Seminário Integrador   VI)

 
Disciplinas da ênfase:

 

Área de Linguagens:

 

Cultural     Corporal – Professor José Ronaldo – C/H 56H

Estudo das manifestações corporais que     constituem os conteúdos específicos de ensino da educação física

 Literatura Brasileira I – Professora     Daniela Silva da Silva – C/H 56H

A produção literária     brasileira, das origens ao Pré-modernismo: movimentos, grupos, obras e     autores

representativos.

Sintaxe     de Português – Professora Maria Claudia Teixeira – C/H 56

Morfossintaxe e semântica.     Estrutura sintático-semântica da oração portuguesa. Relações oracionais e     interoracionais. Modelos de descrição sintática.

Artes     III –  Professora Marilia     Carbonari – C/H 48

A educação estética nos anos finais do Ensino     Fundamental e no Ensino Médio.

Linguística     Aplicada I – Professor João Marcos Mateus Kogawa – C/H 36

ingüística Aplicada e ensino     de línguas.Teorias da leitura e da escrita. Visão ingüística da gramática.

Literatura     Brasileira II – Professora Daniela Silva da Silva – C/H 56

A produção literária     brasileira, do Modernismo à Literatura Contemporânea: movimentos, grupos,     obras e autores representativos.

Metodologia     do Ensino da Educação Física – Professor Marcos Roberto Queiroga – C/H     56

Metodologia dos esportes,     dança, ginástica e lutas e sua aplicação no ensino fundamental (5ª a 8ª     séries).Introdução aos Jogos cooperativos, a recreação e ao lazer.

 

 

Área   de Ciências da Natureza e Matemática

 

Hidrodinâmica   e Termodinâmica Aplicadas à Vida no Campo – Professora: Márcia da   Costa  C/H 56

Fluidos.   Dinâmica dos Fluidos. Temperatura. Calor. Leis da Termodinâmica. Teoria   Cinética dos Gases. Aplicações Ligadas à Atividades no Campo.

QUÍMICA E QUESTÕES AMBIENTAIS I – Professora: Eryza Guimarães de Castro C/h 56

Introdução   à Química ambiental. Ciclos biogeoquímicos. Química da Água e conceitos de   poluição e os

principais   problemas ambientais. Química da atmosfera e conceitos de poluição e os   principais problemas ambientais. Energias Alternativas.

Botânica   e Fitoterapia- Professora Ana Lucia Suriane C/H56h

Estrutura geral dos vegetais: morfologia externa   e interna. Noções de fisiologia vegetal. Plantas fitoterápicas.

Cálculo   Diferencial e Integral Aplicado à Vida no Campo – Professora Juliana   Giboski – C/H80

Funções. Limites. Derivadas. Integrais.

Eletrodinâmica   Aplicada à Vida no Campo – Professora Márcia da Costa C/H 60h

Força   Elétrica. Lei do Coulomb. Campo Elétrico. Capacitores. Corrente Elétrica.   Circuitos Elétricos. Campo Magnético. Força Magnética. Circuitos de Corrente   Alternada. Oscilações Eletromagnéticas. Ondas Eletromagnéticas. Aplicações   Ligadas à Atividades no Campo.

Práticas   Laboratoriais de Química I – Professora Eryza Guimarães de Castro C/H 16

Segurança   no Laboratório de Química; Uso e aplicações das vidrarias mais comuns no   laboratório de

Química,   Preparação de soluções; Determinação de pH; Análises titulométricas e   gravimétricas; reações deoxi-redução.

Química   e Questões Ambientais II – Professora Eryza Guimarães de Castro C/H 32

O solo e   os conceitos de poluição e os principais problemas ambientais. Danos ao solo   (físico, químicos ebiológicos). Mecanismo de contaminação. Áreas   contaminadas. Técnicas de remediação de solos contaminados. Resíduos.   Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos e rurais.

4.2 Atividades do Tempo Comunidade (TC)

O TC será desenvolvido nos locais de origem ou de trabalho de cada educando/educanda e deverá incluir atividades específicas de inserção nas organizações ou nos Movimentos Sociais ; Atividades da área do conhecimento nesta etapa um trabalho único por área; Estágio Supervisionado II; Fechamento da pesquisa e produção final do artigo; Atividades do PIBID/Diversidade;

5. Processo de Avaliação

5.1. Orientações gerais

Definir caminhos para a avaliação é reafirmar os caminhos, princípios definidos para a ação pedagógica. É preciso entender a avaliação como parte do processo e como processo e não como um momento final do processo. Se assim compreendermos a avaliação, a ênfase, recairá sobre o processo educativo e não sobre os resultados.

A avaliação pode ser diagnóstica, formativa, deve ser contínua e cumulativa, cumprindo várias funções: conhecer os/as educandos/as, identificar as dificuldades de aprendizagem, determinar se os objetivos propostos foram ou não atingidos, aperfeiçoar o processo educativo, promover os alunos. Os objetivos indicados explicitam vários aspectos da avaliação: individual do educando e do educador e institucionais, ou seja, o processo de avaliação serve para realimentar o processo no sentido de realizar novas mediações, reorganizando os tempos, espaços e relações, inclusive institucionais.

Outro aspecto é a relação da avaliação com os objetivos. Quando construímos o Projeto Político Pedagógico, definimos o projeto que iremos defender e os objetivos que pretendemos alcançar e avaliação deve ser organizada no sentido de perceber se esses objetivos foram alcançados e, se não, o que deve ser feito para retomá-los.

Os principais instrumentos/técnicas de avaliação que serão utilizados são a observação, a aplicação de provas, a auto-avaliação, pesquisas, organização de portfólios, a apresentação de trabalhos, dentre outros, exigindo-se desde a memorização reflexiva até a síntese, enfatizando-se o uso da língua padrão.

A avaliação será entendida a partir da consideração de que os processos de desenvolvimento e aprendizagem são permanentes, portanto sempre inacabados. Assim, a avaliação deve ser um instrumento que contribua para potencializá-los.

A partir disso, consideramos importante, ainda:

a) compreender o caminho que o/a educando/a está fazendo para se apropriar do conhecimento – essa compreensão possibilitaria realizar mediações mais significativas;

b) considerar o/a educando/a seu próprio parâmetro, ou seja, que se valorizasse o seu processo e não o colocasse em posição de competição com o outro;

c) não apenas constatar erros, mas rever processos;

d) valorizar conteúdos significativos e não detalhes;

e) elevar o nível de exigência, superando a mera memorização mecânica e buscando a análise, a síntese, a aplicação dos conteúdos.

O aluno estará aprovado se alcançar a média igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero) e a freqüência igual ou superior a 75%. No caso de alcançar média entre 5,0 (zero vírgula zero) e 6,9 (seis vírgula nove) e freqüência igual ou superior a 75%, terá direito a realizar exame final. Para ser aprovado em exame final, o aluno deve alcançar uma nota que, somada à média do período e dividida por dois, resulte em uma nova média de valor igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).

Os educandos que não obtiverem aproveitamento mínimo, exigido para aprovação deverão participar de um processo paralelo de estudos, elaborado e orientado pelo educador da respectiva disciplina, até obter o aproveitamento necessário. Casosespeciais serão analisados pelo colegiado do curso.

5.2. Procedimentos básicos

            O fechamento da avaliação das disciplinas acontecerá na etapa seguinte e mesmo ocorre com os exames. Os pesos e critérios de avaliação ficam a cargo de cada educador.

6. Acompanhamento Político-Pedagógico

Estamos buscando fazer o acompanhamento aos educandos e às educandas do curso de forma ao mesmo tempo personalizada e pela atuação nos/dos coletivos da turma, da escola, da comunidade de atuação e da organização/movimento social.

a)       No Tempo Universidade o acompanhamento à turma será feito: – pelos educadores e educadoras, pela equipe de coordenação do curso, pelo NB a cada um de seus membros.

b)       No Tempo Comunidade o acompanhamento aos estudantes será feito: pela coordenação do curso, por pessoas dos movimentos sociais envolvidos, pelos educadores em relação aos encaminhamentos feitos na disciplina para o tempo comunidade.

Guarapuava, Dezembro  de 2012.

Promet VI

UNICENTRO – Universidade do Centro Oeste do Paraná

Licenciatura em Educação do Campo

Etapa 6

Projeto Metodológico

Tempo Universidade – TU: 02 de julho de 2012 a 24 de agosto de 2012

Tempo Comunidade – TC: 25 de agosto de 2012 a  janeiro de 2013

1. Apresentação do Curso

1.1 Informações Gerais

Esta Turma do Curso de Licenciatura em Educação do Campo se desenvolve por meio de uma parceria institucional entre a Unicentro, os municípios de Candói, Nova Laranjeiras, Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro e Rio Bonito do Iguaçu, bem como com o MPA, MST, MAB e Ceagro e é desenvolvido em seu tempo-universidade em Laranjeiras do Sul/PR.

O curso é realizado em regime de alternância, portanto composto de tempo-universidade e tempo-comunidade, objetivando assim criar condições para relacionar de forma permanente a teoria e a prática, bem como buscar uma compreensão ampliada da realidade educacional, aconteça ela na escola ou em outros tempos/espaços educativos, bem como a totalidade da realidade social. A proposta pretende formar e habilitar educadores/as que tenham identidade com o campo, atuação em escolas do campo e ou agricultores pertencentes aos Movimentos Sociais ligados à terra, para que dessa forma possam ser qualificados, para atuarem nas escolas do campo, a fim de romper com os muros imaginários que separam a escola da vida e da cultura.

O curso será composto de 3272 h, integralizadas em oito etapas, sendo 400 h de Prática de Ensino-Estágio Supervisionado e 400 h/a de Estágio Supervisionado; 200 h de atividades complementares (participação em seminários, congressos, oficinas e outros) e 2272 h divididas entre as demais disciplinas que compõem a matriz curricular. A presente proposta oferecerá aos/às educandos/as a opção de escolha de duas áreas do conhecimento: Ciências da Natureza e Matemática ou Linguagens. Cada educando poderá optar por uma das habilitações, na qual será certificado. Os/As educandos/as serão atendidos no campus de Laranjeiras do Sul, podendo haver atividades itinerantes nos demais municípios envolvidos. A partir de julho de 2011 o curso funcionará em Guarapuava/PR

1.2 Objetos de estudo/profissionalização

O objeto deste curso é a escola de educação básica do campo, com ênfase na construção do desenho da organização escolar e do trabalho pedagógico para os anos finais do ensino fundamental e do ensino médio e também na modalidade de educação de jovens e adultos, bem como os espaços educativos não formais, especialmente vinculados aos movimentos sociais relacionados às lutas dos trabalhadores do campo.

1.3 Perfil Profissional pretendido

O Curso será desenvolvido de modo a profissionalizar os participantes para atuação na gestão de processos educativos escolares, entendida como formação para a educação dos sujeitos das diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, para a construção do projeto político-pedagógico e para a organização do trabalho escolar e pedagógico nas escolas do campo. A formação será para a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, inclusive na Modalidade Educação de Jovens e Adultos e na combinação com a Educação Profissional.

A docência será para uma das áreas de conhecimentopropostas pelo curso: Linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira Moderna – espanhol) ou  Ciências da Natureza e Matemática (Matemática, Biologia, Física e Química). A proposta é  que cada educando faça a opção por uma destas áreas, sendo esta definição construída entre a Universidade e suas parcerias considerando as demandas/perfil do grupo e as condições objetivas da oferta.

A gestão de processos educativos nas comunidades objetiva a preparação específica para o trabalho formativo e organizativo com as famílias e ou grupos sociais de origem dos estudantes, para lideranças populares e para a implementação de iniciativas e ou projetos de desenvolvimento comunitário sustentável que incluam a participação da escola.

1.4 Características

A Turma concluiu a Etapa 4 com 37 educandos, de 12 municípios do Paraná, todos com algum vínculo com o campo e alguns com vínculo com os movimentos sociais. Nesta Turma as áreas trabalhadas para habilitação de docência são: Ciências da Natureza e Matemática ( 18 estudantes) e Linguagens (19 estudantes).

1.5 Objetivos do Curso específicos para esta Turma

  • Formar educadores/as para atuação nos anos finais do ensino      fundamental e do ensino médio  junto      às populações que trabalham e vivem no e do campo, aptos a fazer a gestão      de processos educativos e a desenvolver estratégias pedagógicas que visem      a formação de sujeitos humanos autônomos e criativos, capazes de produzir      soluções para questões inerentes à sua realidade.
  •  Desenvolver estratégias de      formação para a docência multidisciplinar em uma organização curricular      por áreas do conhecimento, nas escolas do campo.
  • Contribuir na construção de alternativas de organização do trabalho      escolar e pedagógico que permitam a expansão da educação básica no e do      campo, com a rapidez e a qualidade exigida pela dinâmica social em que      seus sujeitos se inserem e pela histórica desigualdade que sofrem.
  • Promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
  • Formar educadores e equipes pedagógicas vinculadas aos movimentos      sociais e organizações populares para atuarem na realidade educacional do      campo.
  • Discutir, refletir e sistematizar conhecimentos sobre as questões      atuais da organização do trabalho pedagógico nas escolas do campo.
  • Elaborar subsídios teóricos de acordo com o paradigma da Educação      do Campo e da Questão Agrária (PQA), que se opõe ao conceito de      capitalismo Agrário (Projeto de Campo desenvolvido pelo sistema      capitalista).
  • Produzir materiais didático-pedagógicos para o trabalho nas escolas      do campo.
  • Contribuir para o desenvolvimento do território da cidadania da      Cantuquiriguaçu: desenvolvimento humano, sustentável e ambiental.

2.Tempos Educativos

A organização de tempos educativos integra o projeto educativo deste curso. Para sexta etapa os tempos educativos indicados abaixo e com distribuição diária ou semanal de horários, orientada pelo cronograma do Tempo Escola. Tudo acontecerá pelos  Núcleo de Base, sendo que na  quarta-feira, das 20:30 às 21 H, manteremos reuniões de avaliação e planejamento. Inicialmente no NB e depois na coordenação da turma, escolhida no início da etapa.

–          Tempo Mística e Formatura: desenvolvido no início e fechamento de cada componente curricular, ficando a cargo dos NB a preparação. Conforme cronograma.

–          Tempo Aula e Estudo: Tempo diário de 10 h/a, com 8 na presença do professor e duas com estudo nos NB ou individualmente, . Teremos 3 NB da área de linguagem e 3 NB da área de ciencias da natureza e matemática, 6 a 7 membros, para realização deste tempo, sempre que necessário, que poderá ser para leituras, realização e estudo dos componentes curriculares, elaboração da síntese de aprendizados, interlocução nas atividades de pesquisa, conforme planejamento do  professor com a turma.

–          Tempo Oficina: Tempo destinado a desenvolver habilidades ou práticas específicas e necessaria para formação do educador. Teremos oficinas comuns as duas áreas e oficinas específicas. PROPOMOS – Oficina de produção escrita de Relato de Experiência – Oficina de produção escrita de Artigo Científico – Oficina de Planejamento de Ensino – Oficina de síntese de aprendizados – Oficina de material manipulavel de matemática (ábaco, material dourado, e outros);

–          Tempo Trabalho – realizado pelos Núcleos de Base, que serão equipes de trabalho. São as tarefas a serem desenvolvidas nessa etapa: Mural de informação, Limpeza dos espaços coletivos, Cozinha, Noites Culturais,Memória da etapa, …

–          Tempo Reflexão Escrita: Tempo individual em que cada estudante vai fazendo a síntese de seus aprendizados da etapa. Trabalho entregue a coordenação do curso no ultimo dia da etapa.

–          Tempo Cultura– Visa manter a mística da turma duramnte a etapa. Pode ter momentos mais festivos e coletivos, mas precisamos atentar para o cotidiano e a cultura ali presente, nas refeições, no ambiente, na mística e animação da etapa, na forma de receber as pessoas, na leitura e reflexão sobre os aprendizados, a presença dos MS e do campo em nosso cotidiano. PROPOSTA: uma noite cultural espanhola com recital de poesia em espanhol, tarefa da área da linguagem com a equipe.

–          Tempo Notícia: conforme combinado, sem tempo específico, planejando formas de garantir o fluxo diário de notícias em outros tempos. (notícias pela TV, jornal, mural). O NB que coordena a semana é responsável pela organização deste tempo educativo.

–          Tempo Atividades Físicas: conforme combinado, com pelo menos um tempo semanal, conforme cronograma. Sendo responsabilidade de uma equipe da turma, composta por uma pessoa de cada NB, com jogos diversos, dinâmicas, acompanhado pela coordenação.

–          Tempo Seminário: Tempo coletivo entre a turma com assuntos ligas as disciplinas do curso e outros com assuntos ligados a turma, sua organização. Seminários da etapa: a) Seminário na disciplina de Seminário Integrador III sobre …b) Seminário de Estágio Supervisionado; Seminário da Gestão da Unidade de Produção Familiar e os Movimentos Sociais do Campo;

 

3. Metas da Etapa VI

a)      Encontro de orientação, definição de orientador e a sequencia na pesquisa;

b)      Fazer uma noite de poesia espanhola e na língua espanhola;

c)      Promover o Seminário com os Movimentos sócias presentes no curso com o tema Gestão da Unidade de Produção Familiar (UPF);

d)      Realizar oficinas de síntese de aprendizados via o mapa conceitual; relatos de experiência; artigo cientifico; planejamento de ensino;

e)      Estabelecer combinações de convivência na turma desde os parâmetros éticos assumidos pela turma na discussão do perfil de formação pretendido, definindo mecanismos para garantir seu cumprimento.

f)       Garantir na turma discussão política dos problemas a fim de construir unidade e constituir a base para o avanço do processo.

g)      Garantir o acesso às notícias e informações.

h)      Fazer a reunião semanal da coordenação e NB.

i)        Fazer o registro e memória da etapa.

j)        Discutir, estudar e definir o nome da turma, bem como garantir momentos para estudo sobre o significado do nome escolhido. Garantir um momento de socialização e mística de apresentação do nome escolhido. Discussão desde os NB.

k)      Construir um painel da turma (símbolo) e discutir coletivamente a organização para encomenda da camiseta. Discussão e planejamento nos NB.

l)        Realizar Seminário de Crítica e Auto Crítica com assessoria sobre o tema, tendo em vista a discussão e formação da consciência sobre ética e valores e humanos.

m)    Organizar-se como turma para atender as demandas de estudo desta etapa, garantindo o tempo estudo efetivamente para sua finalidade, de acordo com as orientações deste documento.

n)      Qualificar os registros da memória da turma. (fotos, bem como, a reflexão escrita entregue semanalmente).

  • o)      Potencializar a Síntese de Aprendizados como apropriação do conhecimento e de reflexão sobre o processo formativo.

p)      Contribuir de forma planejada na organização e nos debates propostos para o seminário integrador III que será realizado neste Tempo Universidade.

q)      Preparar e coordenar as místicas, fazer a acolhida da próxima etapa no primeiro dia à noite.

r)       Escolher dois novos representantes da turma para compor o colegiado do curso.

4. Atividades da Etapa

4.1 Componentes da matriz curricular do curso para esta etapa.

Disciplinas comuns:
 Metodologia   da Pesquisa V – Professora: Ângela Hidalgo – C/H 20

 

Sistematização e análise dos dados.Seminários    Integradores V – Professora: Valdirene M de   Moraes (Marlene) C/H 8

 

Análise de temas   problematizados pelos educandos/as e educadores/as, a partir da contribuição   das diferentes disciplinas do curso, relacionados aos projetos de pesquisa   que estejam se configurando e desenvolvendo

Gestão das Unidades de  Produção Familiar (UPFs) – Professora:   Cássia Inês                                                                              C/H 40

 

Formação do modelo familiar e sua importância; êxodo   rural; características do sistema de produção; relação da agricultura   familiar com o mercado; formas organizacionais; aspectos econômicos da   atividade familiar; inovação tecnológica e crédito rural no contexto da   agricultura familiar; relação da agricultura familiar com outros setores;   política agrícola e o pequeno produtor rural; preservação da agricultura   familiar.

LIBRAS – Professora: Elenir  C/H 68

 

Retrospectiva histórica sobre os surdos. O ensino de   Libras e noções básicas dos aspectos linguísticos.

Disciplinas   da ênfase:

 

Área de   Linguagens:

 

Arte e Política – Professora: Desirêe –  C/H 56

 

Seminário sobre discursos representativos de     mentalidades diversas envolvendo Crítica e Teoria da Arte. Literatura     da     Língua Portuguesa – Professor:     Cláudio Melo –       C/H 50

 

A produção literária em Língua Portuguesa em     Portugal, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Espanhol II – Professora: Deris –                          C/H 48

 

Bissau, e Moçambique: movimentos, grupos, obras e     autores representativos.

Compreensão e produção escrita e oral em nível     intermediário avançado. Noções de gramática de língua espanhola.

 

Espanhol III – Professora: Deris –                         C/H 48

 

Aprofundamento na compreensão e produção escrita e     oral em nível intermediário avançado. Aprofundamento em gramática de língua     espanhola.Fundamentos da Educação Física – Professora:     Vânia     C/H 50

 

Pressupostos teórico-metodológicos do ensino da     educação física.Tópicos Especiais e  Lingüística – Professor: Cláudio     Melo    C/H 32

 

A variação linguística. A Sociolinguística.

 

 Área de Ciências da Natureza e Matemática

 

 

Composição Química do Solo – Professora: Eryza Castro  C/H 56

 

 

Origem dos solos, Composição: fase sólida, líquida e gasosa.   Classificação, Propriedades Física e

 

Químicas( capacidade de troca iônica, acidez total e trocável,   processos redox); Interações solo-planta, Usos

do solos.

Etnomatemática – Professor: Reinaldo Francisco           C/H 44

 

 

Construção do conceito etnomatemático e seus   fundamentos teóricos. A matemática como cultura. A Etnomatemática e a   formação do educador matemático. Etnomatemática e a sala de aula.

Genética Vegetal e Animal – Professora: Ana Lúcia   Suriani              C/H 48

 

 

Bases citológicas de herança. Aberrações   cromossômicas. Mecanismos de herança mendeliana. Interações

gênicas.   Alelos múltiplos. Herança ligada ao sexo. Recombinação gênica. Genética de   populações e

mapeamento   cromossômicos. Aspectos atuais sobre biotecnologia.

Mecânica   Aplicada à Vida no Campo II – Professora: Márcia Costa     C/H 56

 

 

Leis de Conservação: Energia Mecânica. Gravitação.   Movimentos Oscilatórios. Aplicações Ligadas à Atividades no Campo.

Geometria   Aplicada à Vida do Campo II – Professor: Gilberto              C/H 32

 

 

Estudo de retas e planos. Circunferência. Cônicas.

Anatomofisiologia Humana, Saúde e Sexualidade –   Professora: Rita de Cássia  C/H 48

 

 

Estudo anatômico e fisiológico dos sistemas:   digestório, circulatório, respiratório, urinário, motor, reprodutor, endócrino,   nervoso e sensorial. Principais doenças relacionadas ao organismo e   sexualidade.

 

4.2 Atividades do Tempo Comunidade (TC)

a)      O TC será desenvolvido nos locais de origem ou de trabalho de cada educando/educanda e deverá incluir atividades específicas de inserção nas organizações ou nos Movimentos Sociais envolvidos nesta Turma. São elas…

b)      Atividades Orientadas pelo Curso (detalhamento a construir durante o TU)

a) Estágio Supervisionado nos anos finais do Ensino Fundamental.

5. Processo de Avaliação

5.1. Orientações gerais

Definir caminhos para a avaliação é reafirmar os caminhos, princípios definidos para a ação pedagógica. É preciso entender a avaliação como parte do processo e como processo e não como um momento final do processo. Se assim compreendermos a avaliação, a ênfase, recairá sobre o processo educativo e não sobre os resultados.

A avaliação pode ser diagnóstica, formativa, deve ser contínua e cumulativa, cumprindo várias funções: conhecer os/as educandos/as, identificar as dificuldades de aprendizagem, determinar se os objetivos propostos foram ou não atingidos, aperfeiçoar o processo educativo, promover os alunos. Os objetivos indicados explicitam vários aspectos da avaliação: individual do educando e do educador e institucionais, ou seja, o processo de avaliação serve para realimentar o processo no sentido de realizar novas mediações, reorganizando os tempos, espaços e relações, inclusive institucionais.

Outro aspecto é a relação da avaliação com os objetivos. Quando construímos o Projeto Político Pedagógico, definimos o projeto que iremos defender e os objetivos que pretendemos alcançar e avaliação deve ser organizada no sentido de perceber se esses objetivos foram alcançados e, se não, o que deve ser feito para retomá-los.

Os principais instrumentos/técnicas de avaliação que serão utilizados são a observação, a aplicação de provas, a auto-avaliação, pesquisas, organização de portfólios, a apresentação de trabalhos, dentre outros, exigindo-se desde a memorização reflexiva até a síntese, enfatizando-se o uso da língua padrão.

A avaliação será entendida a partir da consideração de que os processos de desenvolvimento e aprendizagem são permanentes, portanto sempre inacabados. Assim, a avaliação deve ser um instrumento que contribua para potencializá-los.

A partir disso, consideramos importante, ainda:

a) compreender o caminho que o/a educando/a está fazendo para se apropriar do conhecimento – essa compreensão possibilitaria realizar mediações mais significativas;

b) considerar o/a educando/a seu próprio parâmetro, ou seja, que se valorizasse o seu processo e não o colocasse em posição de competição com o outro;

c) não apenas constatar erros, mas rever processos;

d) valorizar conteúdos significativos e não detalhes;

e) elevar o nível de exigência, superando a mera memorização mecânica e buscando a análise, a síntese, a aplicação dos conteúdos.

O aluno estará aprovado se alcançar a média igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero) e a freqüência igual ou superior a 75%. No caso de alcançar média entre 5,0 (zero vírgula zero) e 6,9 (seis vírgula nove) e freqüência igual ou superior a 75%, terá direito a realizar exame final. Para ser aprovado em exame final, o aluno deve alcançar uma nota que, somada à média do período e dividida por dois, resulte em uma nova média de valor igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).

Os educandos que não obtiverem aproveitamento mínimo, exigido para aprovação deverão participar de um processo paralelo de estudos, elaborado e orientado pelo educador da respectiva disciplina, até obter o aproveitamento necessário. Casosespeciais serão analisados pelo colegiado do curso.

5.2. Procedimentos básicos

            O fechamento da avaliação das disciplinas acontecerá na etapa seguinte e os exames ao final da etapa seguinte. Os pesos e critérios de avaliação ficam a cargo de cada educador.

6. Acompanhamento Político-Pedagógico

Estamos buscando fazer o acompanhamento aos educandos e às educandas do curso de forma ao mesmo tempo personalizada e pela atuação nos/dos coletivos da turma, da escola, da comunidade de atuação e da organização/movimento social.

a)        No Tempo Escola o acompanhamento à turma será feito: – pelos educadores e educadoras, pela equipe de coordenação do curso, pelo NB a cada um de seus membros.

b)       No Tempo Comunidade o acompanhamento aos estudantes será feito: pela coordenação do curso, por pessoas dos movimentos sociais envolvidos, pelos educadores em relação aos encaminhamentos feitos na disciplina para o tempo comunidade.

Guarapuava, Julho  de 2012.

Promet IV

UNICENTRO – Universidade do Centro Oeste do Paraná

Licenciatura em Educação do Campo

Etapa 4

 

Projeto Metodológico

 

Tempo Universidade – TU: 03 de janeiro de 2012 a 03 de março de 2012

Tempo Comunidade – TC: 04 de março de 2012 a julho de 2012

 

1. Parceria

Esta Turma do Curso de Licenciatura em Educação do Campo se desenvolve por meio de uma parceria institucional entre a Unicentro, os municípios de Candói, Nova Laranjeiras, Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro e Rio Bonito do Iguaçu, bem como com o MPA, MST, MAB e Ceagro e é desenvolvido em seu tempo-universidade em Laranjeiras do Sul/PR.

 

2. Método Pedagógico

O curso é realizado em regime de alternância, portanto composto de tempo-universidade e tempo-comunidade, objetivando assim criar condições para relacionar de forma permanente a teoria e a prática, bem como buscar uma compreensão ampliada da realidade educacional, aconteça ela na escola ou em outros tempos/espaços educativos, bem como a totalidade da realidade social.

 

2.1 Tempos Educativos

 

A organização de tempos educativos integra o projeto educativo deste curso. Para esta terceira etapa os tempos educativos indicados são os seguintes, com finalidades já conhecidas pela turma (apenas os ajustes estão aqui mencionados) e com distribuição diária ou semanal de horários, orientada pelo cronograma do Tempo Escola que está em anexo:

–          Tempo Formatura, (incluindo o momento da mística, na sexta – feira de manhã, se houver necessidade haverá no momento da tarde.)

–          Tempo Aula.

–          Tempo Estudo: para isso serão formados núcleos de base, 6 a 7 membros, para realização deste tempo, sempre que necessário, que poderá ser para leituras, realização e estudo dos componentes curriculares, elaboração da síntese de aprendizados, interlocução nas atividades de pesquisa… Os estudos poderão ser feitos em grupo ou individualmente conforme planejamento do grupo.

–          Tempo Oficina: acontecerá apenas se for solicitado pela turma ou pelos grupos das áreas de habilitação, incorporando-se à programação semanal.

–          Tempo Trabalho – realizado pelos Núcleos de Base em cronograma a ser fixado.

–          Tempo Reflexão Escrita: em horário fixo, toda sexta feira das 20:30 às 21:30 para avaliar os trabalhos da semana. Às 20:30 cada NB reunirá seus componentes e registrará por escrito a avaliação do trabalho da semana. Às 21 horas haverá plenária para discussão com a turma toda. As reflexões serão arquivadas em vista da memória do curso.

–          Tempo Núcleo de Base: na sexta feira, das 20:30 às 21 H.

–          Tempo Cultura– com músicas e organização de uma noite cultural (com alimentação especial) que será no dia do sarau literário organizado pelo professor Claudio. Também em demais momentos que sejam discutidos e organizados coletivamente pela turma.

–          Tempo Notícia: conforme combinado, sem tempo específico, planejando formas de garantir o fluxo diário de notícias em outros tempos. (notícias pela TV, jornal, mural). O NB que coordena a semana é responsável pela organização deste tempo educativo.

–          Tempo Atividades Físicas: conforme combinado, com pelo menos um tempo semanal, conforme cronograma. Sendo responsabilidade de uma equipe da turma, composta por uma pessoa de cada NB, com jogos diversos, dinâmicas, acompanhado pela coordenação.

–          Tempo Seminário: será realizado um seminário na disciplina de Seminário Integrador III sobre movimentos sociais e sindicatos definidos  na etapa anterior. Serão feitos encaminhamentos para realização do Seminário Integrador IV sobre Questão Agrária (em decorrência da avaliação da disciplina que tratou dessa questão).

 

3. Curso

3.1 Informações Gerais e objetivos de criação da LEdoC:

A proposta pretende formar e habilitar educadores/as que tenham identidade com o campo, atuação em escolas do campo e ou agricultores pertencentes aos Movimentos Sociais ligados à terra, para que dessa forma possam ser qualificados, para atuarem nas escolas do campo, a fim de romper com os muros imaginários que separam a escola da vida e da cultura.

O curso será composto de 3272 h, integralizadas em oito etapas, sendo 400 h de Prática de Ensino-Estágio Supervisionado e 400 h/a de Estágio Supervisionado; 200 h de atividades complementares (participação em seminários, congressos, oficinas e outros) e 2272 h divididas entre as demais disciplinas que compõem a matriz curricular. A presente proposta oferecerá aos/às educandos/as a opção de escolha de duas áreas do conhecimento: Ciências da Natureza e Matemática ou Linguagens. Cada educando poderá optar por uma das habilitações, na qual será certificado. Os/As educandos/as serão atendidos no campus de Laranjeiras do Sul, podendo haver atividades itinerantes nos demais municípios envolvidos. A partir de julho de 2011 o curso funcionará em Guarapuava/PR

 

3.2 Objetos de estudo/profissionalização

O objeto deste curso é a escola de educação básica do campo, com ênfase na construção do desenho da organização escolar e do trabalho pedagógico para os anos finais do ensino fundamental e do ensino médio e também na modalidade de educação de jovens e adultos, bem como os espaços educativos não formais, especialmente vinculados aos movimentos sociais relacionados às lutas dos trabalhadores do campo.

 

3.3 Perfil Profissional pretendido

O Curso será desenvolvido de modo a profissionalizar os participantes para atuação na gestão de processos educativos escolares, entendida como formação para a educação dos sujeitos das diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, para a construção do projeto político-pedagógico e para a organização do trabalho escolar e pedagógico nas escolas do campo. A formação será para a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, inclusive na Modalidade Educação de Jovens e Adultos e na combinação com a Educação Profissional.

A docência será para uma das áreas de conhecimentopropostas pelo curso: Linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira Moderna – espanhol) ou  Ciências da Natureza e Matemática (Matemática, Biologia, Física e Química). A proposta é  que cada educando faça a opção por uma destas áreas, sendo esta definição construída entre a Universidade e suas parcerias considerando as demandas/perfil do grupo e as condições objetivas da oferta.

A gestão de processos educativos nas comunidades objetiva a preparação específica para o trabalho formativo e organizativo com as famílias e ou grupos sociais de origem dos estudantes, para lideranças populares e para a implementação de iniciativas e ou projetos de desenvolvimento comunitário sustentável que incluam a participação da escola.

 

 

4. Turma

4.1 Características

A Turma concluiu a Etapa 2 com 40 educandos, de 12 municípios do Paraná, todos com algum vínculo com o campo e alguns com vínculo com os movimentos sociais.

 

4.2 Áreas de Habilitação

Nesta Turma as áreas trabalhadas para habilitação de docência são: Ciências da Natureza e Matemática (18 estudantes) e Linguagens (22 estudantes).

 

4.3 Objetivos do Curso específicos para esta Turma

 

  • Formar educadores/as para atuação nos anos finais do ensino      fundamental e do ensino médio  junto      às populações que trabalham e vivem no e do campo, aptos a fazer a gestão      de processos educativos e a desenvolver estratégias pedagógicas que visem      a formação de sujeitos humanos autônomos e criativos, capazes de produzir      soluções para questões inerentes à sua realidade.
  •  Desenvolver estratégias de      formação para a docência multidisciplinar em uma organização curricular      por áreas do conhecimento, nas escolas do campo.
  • Contribuir na construção de alternativas de organização do trabalho      escolar e pedagógico que permitam a expansão da educação básica no e do      campo, com a rapidez e a qualidade exigida pela dinâmica social em que      seus sujeitos se inserem e pela histórica desigualdade que sofrem.
  • Promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
  • Formar educadores e equipes pedagógicas vinculadas aos movimentos      sociais e organizações populares para atuarem na realidade educacional do      campo.
  • Discutir, refletir e sistematizar conhecimentos sobre as questões      atuais da organização do trabalho pedagógico nas escolas do campo.
  • Elaborar subsídios teóricos de acordo com o paradigma da Educação      do Campo e da Questão Agrária (PQA), que se opõe ao conceito de      capitalismo Agrário (Projeto de Campo desenvolvido pelo sistema      capitalista).
  • Produzir materiais didático-pedagógicos para o trabalho nas escolas      do campo.
  • Contribuir para o desenvolvimento do território da cidadania da      Cantuquiriguaçu: desenvolvimento humano, sustentável e ambiental.

 

 

5. Etapa

5.1 Metas da Turma (formuladas pela turma na avaliação da etapa do Tempo Universidade da E 2 e pelos educadores responsáveis pelo acompanhamento do processo formativo – referência para avaliação coletiva da turma no TU).

a)      Discutir, estudar e definir o nome da turma, bem como garantir momentos para estudo sobre o significado do nome escolhido. Garantir um momento de socialização e mística de apresentação do nome escolhido. Discussão desde os NB.

b)      Construir um painel da turma (símbolo) e discutir coletivamente a organização para encomenda da camiseta. Discussão e planejamento nos NB.

c)      Estabelecer combinações de convivência na turma desde os parâmetros éticos assumidos pela turma na discussão do perfil de formação pretendido, definindo mecanismos para garantir seu cumprimento.

d)      Garantir na turma discussão política dos problemas a fim de construir unidade e constituir a base para o avanço do processo.

e)      Realizar Seminário de Crítica e Auto Crítica com assessoria sobre o tema, tendo em vista a discussão e formação da consciência sobre ética e valores e humanos.

f)       Organizar iniciativas que ajudem o conjunto da turma a superar limites identificados na formação escolar anterior. Realizar oficinas de mate mática e português básicos.

g)      Organizar-se como turma para atender as demandas de estudo desta etapa, garantindo o tempo estudo efetivamente para sua finalidade, de acordo com as orientações deste documento.

h)      Qualificar os registros da memória da turma. (fotos, bem como, a reflexão escrita entregue semanalmente).

i)        Garantir o acesso às notícias veiculadas nos meios de comunicação em geral, sejam locais, do Brasil e internacionais. Conforme organização do NB responsável semanalmente.

j)        Toda sexta feira das 20:30 às 21:30 avaliar os trabalhos da semana. Às 20:30 cada NB reunirá seus componentes e registrará por escrito a avaliação do trabalho da semana. Às 21 horas haverá plenária para discussão com a turma toda. As reflexões serão arquivadas em vista da memória do curso.

k)      Potencializar a Síntese de Aprendizados como apropriação do conhecimento e de reflexão sobre o processo formativo.

l)        Contribuir de forma planejada na organização e nos debates propostos para o seminário integrador III que será realizado neste Tempo Universidade.

m)    Preparar e coordenar as místicas, fazer a acolhida da próxima etapa no primeiro dia à noite.

n)      Realizar momentos de discussões sobre a função da ciranda infantil.

  • o)      Escolher dois novos representantes da turma para compor o colegiado do curso.

 

5.2 Atividades do Tempo Escola

a) Componentes da matriz curricular do curso para esta etapa.

 

Disciplinas comuns:
Seminários Integradores IV

Análise de temas problematizados pelos educandos/as e   educadores/as, a partir da contribuição das diferentes disciplinas do curso,   relacionados aos projetos de pesquisa que estejam se configurando e   desenvolvendo

 

Metodologia de Pesquisa III

Elaboração de projetos de   pesquisa.

 

Metodologia de Pesquisa IV

Elaboração de projetos de pesquisa.

 

Prática de Ensino III   (direcionada à área de ênfase)

Análise de documentação escolar   do Ensino Fundamental (PPP, planejamentos de ensino e outros)

 

Prática de Ensino IV   (direcionada à área de ênfase)

Análise de documentação escolar   do Ensino Fundamental e Médio: Plano de Trabalho Docente (PTD).   Instrumentação para o ensino de Matemática.

 

Economia   Política

Conceitos básicos de economia política. Noções   gerais das mudanças da teoria econômica, identificação dos processos   econômicos e relações sociais a eles subjacentes e apreciação crítica.

 

 

Disciplinas da ênfase:

 

Área de Linguagens:

 

Visualidades da Arte na   Sociedade

O moderno e pós-moderno na arte: leitura   artístico-cultural e análise dos elementos formais.

 

Jogos dramáticos e   sociedade

O jogo dramático e jogo teatral como elemento   formal/estrutural da improvisação, abrangendo os aspectos lúdicos, poéticos e   dramáticos dos jogos e sua aplicabilidade na educação.

 

Artes II

Arte e   Cultura como formas de fortalecimento do sujeito social e da identidade   cultural e de humanização dos sentidos. A arte educação e suas implicações   sobre a construção do conhecimento.

 

Percepção corporal e   sociedade

A   relação corpo-ambiente e o desenvolvimento da corporeidade.

 

Biodinâmica do movimento Humano

Crescimento e desenvolvimento físico humano. Desenvolvimento e   aprendizagem motora. Bases biodinâmicas do movimento humano. Medidas e   avaliação em    Educação Física.

 

 

Área de Ciências da Natureza e Matemática

 

Geometria

 

 

Mecânica Aplicada à vida no campo

Cinemática.   Leis de Newton da Dinâmica. Leis de Conservação. Quantidade de Movimento   Linear e Quantidade de Movimento Angular. Movimento de Corpos Rígidos.   Aplicações Ligadas às Atividades no Campo.

 

Introdução   às Ciências da Natureza

Esse módulo destina a explicar a área de abrangência, seus   conteúdos e fundamentos objetivando instrumentalizar o aluno para a escolha   da área de atuação.

Introdução aos conceitos de Linguagens da Física

Grandezas Físicas e   Unidades de Medida. Sistema Internacional de Medidas. Medidas Físicas,   Precisão e Erros. O Papel da Experimentação na Física. Gráficos. Formulação   de Equações como Representação de Princípios Físicos. O Papel da Matemática   na Física. Leis Empíricas e Teorias.

 

Biologia Celular e Histologia

Membrana plasmática e sistema de endomembranas: aspectos   morfofuncionais. Citoesqueleto e movimentos celulares. Interações entre   organelas. Divisão e diferenciação celular. Noções de embriologia e   histologia animal.

 

 

 

 

b) Seminários

–          Movimentos sociais e sindicatos (trazer representantes) quais foram trabalhados: MST, MPA, CONTAG

–          Crítica e Auto Crítica

 

c) Outras atividades…

 

 

5.4 Atividades do Tempo Comunidade (TC)

a)      O TC será desenvolvido nos locais de origem ou de trabalho de cada educando/educanda e deverá incluir atividades específicas de inserção nas organizações ou nos Movimentos Sociais envolvidos nesta Turma. Estas atividades são de decisão da organização ou Movimento Social responsável pela indicação do educando do curso.

 

b)      Atividades Orientadas pelo Curso (detalhamento a construir durante o TU)

–           Atividades da Inserção Orientada em Movimentos Sociais e na Escola.

–           Continuação das atividades da pesquisa conforme orientação.

–           Atividade de complementação de estudos orientada pela área de habilitação respectiva.

–           Realização das horas complementares

 

6. Processo de Avaliação

6.1. Orientações gerais

Definir caminhos para a avaliação é reafirmar os caminhos, princípios definidos para a ação pedagógica. É preciso entender a avaliação como parte do processo e como processo e não como um momento final do processo. Se assim compreendermos a avaliação, a ênfase, recairá sobre o processo educativo e não sobre os resultados.

A avaliação pode ser diagnóstica, formativa, deve ser contínua e cumulativa, cumprindo várias funções: conhecer os/as educandos/as, identificar as dificuldades de aprendizagem, determinar se os objetivos propostos foram ou não atingidos, aperfeiçoar o processo educativo, promover os alunos. Os objetivos indicados explicitam vários aspectos da avaliação: individual do educando e do educador e institucionais, ou seja, o processo de avaliação serve para realimentar o processo no sentido de realizar novas mediações, reorganizando os tempos, espaços e relações, inclusive institucionais.

Outro aspecto é a relação da avaliação com os objetivos. Quando construímos o Projeto Político Pedagógico, definimos o projeto que iremos defender e os objetivos que pretendemos alcançar e avaliação deve ser organizada no sentido de perceber se esses objetivos foram alcançados e, se não, o que deve ser feito para retomá-los.

Os principais instrumentos/técnicas de avaliação que serão utilizados são a observação, a aplicação de provas, a auto-avaliação, pesquisas, organização de portfólios, a apresentação de trabalhos, dentre outros, exigindo-se desde a memorização reflexiva até a síntese, enfatizando-se o uso da língua padrão.

A avaliação será entendida a partir da consideração de que os processos de desenvolvimento e aprendizagem são permanentes, portanto sempre inacabados. Assim, a avaliação deve ser um instrumento que contribua para potencializá-los.

A partir disso, consideramos importante, ainda:

a) compreender o caminho que o/a educando/a está fazendo para se apropriar do conhecimento – essa compreensão possibilitaria realizar mediações mais significativas;

b) considerar o/a educando/a seu próprio parâmetro, ou seja, que se valorizasse o seu processo e não o colocasse em posição de competição com o outro;

c) não apenas constatar erros, mas rever processos;

d) valorizar conteúdos significativos e não detalhes;

e) elevar o nível de exigência, superando a mera memorização mecânica e buscando a análise, a síntese, a aplicação dos conteúdos.

O aluno estará aprovado se alcançar a média igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero) e a freqüência igual ou superior a 75%. No caso de alcançar média entre 5,0 (zero vírgula zero) e 6,9 (seis vírgula nove) e freqüência igual ou superior a 75%, terá direito a realizar exame final. Para ser aprovado em exame final, o aluno deve alcançar uma nota que, somada à média do período e dividida por dois, resulte em uma nova média de valor igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).

Os educandos que não obtiverem aproveitamento mínimo, exigido para aprovação deverão participar de um processo paralelo de estudos, elaborado e orientado pelo educador da respectiva disciplina, até obter o aproveitamento necessário. Casosespeciais serão analisados pelo colegiado do curso.

 

 

6.2. Procedimentos básicos

O
fechamento da avaliação das disciplinas acontecerá na etapa seguinte e os exames ao final da etapa seguinte. Os pesos e critérios de avaliação ficam a cargo de cada educador.

 

7. Acompanhamento Político-Pedagógico

Estamos buscando fazer o acompanhamento aos educandos e às educandas do curso de forma ao mesmo tempo personalizada e pela atuação nos/dos coletivos da turma, da escola, da comunidade de atuação e da organização/movimento social.

a)      No Tempo Escola o acompanhamento à turma será feito: – pelos educadores e educadoras, pela equipe de coordenação do curso, pelo NB a cada um de seus membros; se for aprovado o PIBID haverá supervisor na escola e coordenador de área (Angela e Alessandro) e coordenador institucional (Marlene);

b)      No Tempo Comunidade o acompanhamento aos estudantes será feito: pela coordenação do curso, por pessoas dos movimentos sociais envolvidos, pelos educadores em relação aos encaminhamentos feitos na disciplina para o tempo comunidade.

Laranjeiras do Sul, 03 de janeiro  de 2011.

Promet III

UNICENTRO – Universidade do Centro Oeste do Paraná

Licenciatura em Educação do Campo

Etapa 3

 

Projeto Metodológico

 

Tempo Universidade – TU: 03 de janeiro de 2011 a 12 de fevereiro de 2011

Tempo Comunidade – TC: 13 de fevereiro de 2011 a julho de 2011

1. Parceria

Esta Turma do Curso de Licenciatura em Educação do Campo se desenvolve por meio de uma parceria institucional entre a Unicentro, os municípios de Candói, Nova Laranjeiras, Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro e Rio Bonito do Iguaçu, bem como com o MPA, MST, MAB e Ceagro e é desenvolvido em seu tempo-universidade em Laranjeiras do Sul/PR.

2. Método Pedagógico

O curso é realizado em regime de alternância, portanto composto de tempo-universidade e tempo-comunidade, objetivando assim criar condições para relacionar de forma permanente a teoria e a prática, bem como buscar uma compreensão ampliada da realidade educacional, aconteça ela na escola ou em outros tempos/espaços educativos,bem como a totalidade da realidade social.

2.1 Tempos Educativos

 

A organização de tempos educativos integra o projeto educativo deste curso. Para esta segunda etapa os tempos educativos indicados são os seguintes, com finalidades já conhecidas pela turma (apenas os ajustes estão aqui mencionados) e com distribuição diária ou semanal de horários, orientada pelo cronograma do Tempo Escola que está em anexo:

–         Tempo Formatura, (incluindo o momento da mística)

–         Tempo Aula.

–         Tempo Estudo: para isso serão formados núcleos de base, de 5 a 6 membros, para realização deste tempo, sempre que necessário, que poderá ser para leituras, realização e estudo dos componentes curriculares, elaboração da síntese de aprendizados, interlocução nas atividades de pesquisa… Os estudos poderão ser feitos em grupo ou individualmente conforme planejamento do grupo.

–         Tempo Oficina: acontecerá apenas se for solicitado pela turma ou pelos grupos das áreas de habilitação, incorporando-se à programação semanal.

–         Tempo Trabalho – realizado pelos Núcleos de Base em cronograma a ser fixado.

–         Tempo Reflexão Escrita: em horário fixo, toda sexta feira das 20:30 às 21:30 para avaliar os trabalhos da semana. Às 20:30 cada NB reunirá seus componentes e registrará por escrito a avaliação do trabalho da semana. Às 21 horas haverá plenária para discussão com a turma toda. As reflexões serão arquivadas em vista da memória do curso.

–         Tempo Núcleo de Base: na sexta feira, das 20:30 às 21 H.

–         Tempo Cultura– com músicas e organização de uma noite cultural (com alimentação especial) que será no dia do sarau literário organizado pelo professor Claudio.

–         Tempo Notícias: conforme combinado, sem tempo específico, planejando formas de garantir o fluxo diário de notícias em outros tempos. (noticias pela TV, jornal, mural). O NB que coordena a semana é responsável pela organização deste tempo educativo.

–         Tempo Atividades Físicas: conforme combinado, com pelo menos um tempo semanal, conforme cronograma. Sendo responsabilidade de uma equipe da turma, composta por uma pessoa de cada NB, com jogos diversos, dinâmicas, acompanhado pela Jak.

–         Tempo Seminário: será realizado um seminário na disciplina de Seminário Integrador III sobre movimentos sociais e sindicatos definidos  na etapa anterior. Serão feitos encaminhamentos para realização do Seminário Integrador IV sobre Questão Agrária (em decorrência da avaliação da disciplina que tratou dessa questão).

3. Curso

3.1 Informações Gerais e objetivos de criação da LEdoC:

A proposta pretende formar e habilitar educadores/as que tenham identidade com o campo, atuação em escolas do campo e ou agricultores pertencentes aos Movimentos Sociais ligados à terra, para que dessa forma possam ser qualificados, para atuarem nas escolas do campo, a fim de romper com os muros imaginários que separam a escola da vida e da cultura.

O curso será composto de 3272 h, integralizadas em oito etapas, sendo 400 h de Prática de Ensino-Estágio Supervisionado e 400 h/a de Estágio Supervisionado; 200 h de atividades complementares (participação em seminários, congressos, oficinas e outros) e 2272 h divididas entre as demais disciplinas que compõem a matriz curricular. A presente proposta oferecerá aos/às educandos/as a opção de escolha de duas áreas do conhecimento: Ciências da Natureza e Matemática ou Linguagens. Cada educando poderá optar por uma das habilitações, na qual será certificado. Os/As educandos/as serão atendidos no campus de Laranjeiras do Sul, podendo haver atividades itinerantes nos demais municípios envolvidos. A partir de julho de 2011 o curso funcionará em Guarapuava/PR

3.2 Objetos de estudo/profissionalização

O objeto deste curso é a escola de educação básica do campo, com ênfase na construção do desenho da organização escolar e do trabalho pedagógico para os anos finais do ensino fundamental e do ensino médio e também na modalidade de educação de jovens e adultos, bem como os espaços educativos não formais, especialmente vinculados aos movimentos sociais relacionados às lutas dos trabalhadores do campo.

3.3 Perfil Profissional pretendido

O Curso será desenvolvido de modo a profissionalizar os participantes para atuação na gestão de processos educativos escolares, entendida como formação para a educação dos sujeitos das diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, para a construção do projeto político-pedagógico e para a organização do trabalho escolar e pedagógico nas escolas do campo. A formação será para a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, inclusive na Modalidade Educação de Jovens e Adultos e na combinação com a Educação Profissional.

A docência será para uma das áreas de conhecimentopropostas pelo curso: Linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira Moderna – espanhol) ou  Ciências da Natureza e Matemática (Matemática, Biologia, Física e Química). A proposta é  que cada educando faça a opção por uma destas áreas, sendo esta definição construída entre a Universidade e suas parcerias considerando as demandas/perfil do grupo e as condições objetivas da oferta.

A gestão de processos educativos nas comunidades objetiva a preparação específica para o trabalho formativo e organizativo com as famílias e ou grupos sociais de origem dos estudantes, para lideranças populares e para a implementação de iniciativas e ou projetos de desenvolvimento comunitário sustentável que incluam a participação da escola.

4. Turma

4.1 Características

A Turma concluiu a Etapa 2 com 40 educandos, de 12 municípios do Paraná, todos com algum vínculo com o campo e alguns com vínculo com os movimentos sociais.

4.2 Áreas de Habilitação

Nesta Turma as áreas trabalhadas para habilitação de docência são: Ciências da Natureza e Matemática (18 estudantes) e Linguagens (22 estudantes).

4.3 Objetivos do Curso específicos para esta Turma

  • Formar educadores/as para atuação nos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio  junto às populações que trabalham e vivem no e do campo, aptos a fazer a gestão de processos educativos e a desenvolver estratégias pedagógicas que visem a formação de sujeitos humanos autônomos e criativos, capazes de produzir soluções para questões inerentes à sua realidade.
  •  Desenvolver estratégias de formação para a docência multidisciplinar em uma organização curricular por áreas do conhecimento, nas escolas do campo.
  • Contribuir na construção de alternativas de organização do trabalho escolar e pedagógico que permitam a expansão da educação básica no e do campo, com a rapidez e a qualidade exigida pela dinâmica social em que seus sujeitos se inserem e pela histórica desigualdade que sofrem.
  • Promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
  • Formar educadores e equipes pedagógicas vinculadas aos movimentos sociais e organizações populares para atuarem na realidade educacional do campo.
  • Discutir, refletir e sistematizar conhecimentos sobre as questões atuais da organização do trabalho pedagógico nas escolas do campo.
  • Elaborar subsídios teóricos de acordo com o paradigma da Educação do Campo e da Questão Agrária (PQA), que se opõe ao conceito de capitalismo Agrário (Projeto de Campo desenvolvido pelo sistema capitalista).
  • Produzir materiais didático-pedagógicos para o trabalho nas escolas do campo.
  • Contribuir para o desenvolvimento do território da cidadania da Cantuquiriguaçu: desenvolvimento humano, sustentável e ambiental.

5. Etapa

5.1 Metas da Turma (formuladas pela turma no Tempo Universidade da E3 e pelos educadores responsáveis pelo acompanhamento do processo formativo – referência para avaliação coletiva da turma no TU).

a)     Definir nome da turma, bem como garantir momentos para estudo sobre o significado do nome escolhido. Construir um painel da turma (símbolo) e encomendar camiseta. Discussão e planejamento nos NB.

b)    Estabelecer combinações de convivência na turma desde os parâmetros éticos assumidos pela turma na discussão do perfil de formação pretendido, definindo mecanismos para garantir seu cumprimento.

c)     Garantir na turma discussão política dos problemas a fim de construir unidade e constituir a base para o avanço do processo.

d)    Organizar iniciativas que ajudem o conjunto da turma a superar limites identificados na formação escolar anterior. Realizar oficinas de matemática e português básicos.

e)     Organizar-se como turma para atender as demandas de estudo desta etapa, garantindo o tempo estudo efetivamente para sua finalidade, de acordo com as orientações deste documento.

f)      Qualificar os registros da memória da turma. (fotos, bem como,a reflexão escrita entregue semanalmente)

g)     Garantir o acesso às notícias veiculadas nos meios de comunicação em geral, sejam locais, do Brasil e internacionais. Conforme organização do NB responsável semanalmente.

h)    Toda sexta feira das 20:30 às 21:30 para avaliar os trabalhos da semana. Às 20:30 cada NB reunirá seus componentes e registrará por escrito a avaliação do trabalho da semana. Às 21 horas haverá plenária para discussão com a turma toda. As reflexões serão arquivadas em vista da memória do curso.

i)       Potencializar a Síntese de Aprendizados como apropriação do conhecimento e de reflexão sobre o processo formativo.

j)       Contribuir de forma planejada na organização e nos debates propostos para o seminário integrador III que será realizado neste Tempo Universidade.

k)    Preparar e coordenar as místicas, fazer a acolhida da próxima etapa no primeiro dia à noite.

l)       Realizar momentos de discussões sobre a função da ciranda infantil.

m)  Escolher dois novos representantes da turma para compor o colegiado do curso.

5.2 Atividades do Tempo Escola

a) Componentes da matriz curricular do curso para esta etapa.

Disciplinas comuns:
Seminários   Integradores III

Análise   de temas problematizados pelos educandos/as e educadores/as, a partir da   contribuição das diferentes disciplinas do curso, relacionados aos projetos   de pesquisa que estejam se configurando e desenvolvendo

 

Organização   do trabalho pedagógico II

A   construção doProjeto político-pedagógico e suas implicações no planejamento   do processo educativo: objetivos, conteúdos, metodologias e avaliação.

 

Metodologia   de Pesquisa III

Elaboração   de projetos de pesquisa.

 

Prática   de Ensino III (direcionada à área de ênfase)

Análise   de documentação escolar do Ensino Fundamental (PPP, planejamentos de ensino e   outros)

 

Disciplinas da ênfase:

 

Área de Linguagens:

 

Língua,   linguagem e desenvolvimento 

O   papel do desenvolvimento das línguas na história do homem. As línguas no   mundo. A lingüística  como   disciplina científica. Língua, literatura e identidade.

 

Espanhol  I

Compreensão e produção escrita e oral em nível   intermediário. Noções de gramática de língua espanhola.

 

Leitura   e Literatura na Educação Básica

Relação dialógica da   Literatura com outras linguagens. Leitura literária: concepções de texto   literário e metodologias de ensino.

 

Língua   escrita e gramática

Pressupostos   do ensino da língua e da gramática a partir dos seus determinantes   sócio-históricos e culturais.

 

 

 

Área de Ciências da   Natureza e Matemática

 

Matemática   Aplicada à vida no campo

Sistema métrico   decimal. Noções de comprimentos, áreas e volumes. Porcentagem. Razão e   proporção. Juros e Desconto Simples. Juros e Desconto Composto.

 

Introdução às Ciências da Natureza

Esse   módulo destina a explicar a área de abrangência, seus conteúdos e fundamentos   objetivando instrumentalizar o aluno para a escolha da área de atuação.

 

Biologia   Celular e Histologia

Membrana   plasmática e sistema de endomembranas: aspectos morfofuncionais.   Citoesqueleto e movimentos celulares. Interações entre organelas. Divisão e   diferenciação celular. Noções de embriologia e histologia animal.

 

Fundamentos de   Química

Medidas. Matéria e energia. Estados   da matéria.   Mistura e substâncias. Colóides. Elementos Químicos. Compostos Químicos. Transformações Químicas. Soluções. Química Orgânica. Química Nuclear. Fertilizantes e Biocidas.

 

 

 

b) Seminários

–          Movimentos sociais e sindicatos (trazer representantes????) quais foram trabalhados: MST, MPA, CONTAG

c)    Outras atividades…

5.4 Atividades do Tempo Comunidade (TC)

a)    O TC será desenvolvido nos locais de origem ou de trabalho de cada educando/educanda e deverá incluir atividades específicas de inserção nas organizações ou nos Movimentos Sociais envolvidos nesta Turma. Estas atividades são de decisão da organização ou Movimento Social responsável pela indicação do educando do curso.

b)    Atividades Orientadas pelo Curso (detalhamento a construir durante o TU)

–          Atividades da Inserção Orientada em Movimentos Sociais e na Escola.

–          Continuação das atividades da pesquisa conforme orientação.

–          Atividade de complementação de estudos orientada pela área de habilitação respectiva.

–          Realização das horas complementares

6. Processo de Avaliação

6.1. Orientações gerais

Definir caminhos para a avaliação é reafirmar os caminhos, princípios definidos para a ação pedagógica. É preciso entender a avaliação como parte do processo e como processo e não como um momento final do processo. Se assim compreendermos a avaliação, a ênfase, recairá sobre o processo educativo e não sobre os resultados.

A avaliação pode ser diagnóstica, formativa, deve ser contínua e cumulativa, cumprindo várias funções: conhecer os/as educandos/as, identificar as dificuldades de aprendizagem, determinar se os objetivos propostos foram ou não atingidos, aperfeiçoar o processo educativo, promover os alunos. Os objetivos indicados explicitam vários aspectos da avaliação: individual do educando e do educador e institucionais, ou seja, o processo de avaliação serve para realimentar o processo no sentido de realizar novas mediações, reorganizando os tempos, espaços e relações, inclusive institucionais.

Outro aspecto é a relação da avaliação com os objetivos. Quando construímos o Projeto Político Pedagógico, definimos o projeto que iremos defender e os objetivos que pretendemos alcançar e avaliação deve ser organizada no sentido de perceber se esses objetivos foram alcançados e, se não, o que deve ser feito para retomá-los.

Os principais instrumentos/técnicas de avaliação que serão utilizados são a observação, a aplicação de provas, a auto-avaliação, pesquisas, organização de portfólios, a apresentação de trabalhos, dentre outros, exigindo-se desde a memorização reflexiva até a síntese, enfatizando-se o uso da língua padrão.

A avaliação será entendida a partir da consideração de que os processos de desenvolvimento e aprendizagem são permanentes, portanto sempre inacabados. Assim, a avaliação deve ser um instrumento que contribua para potencializá-los.

A partir disso, consideramos importante, ainda:

a) compreender o caminho que o/a educando/a está fazendo para se apropriar do conhecimento – essa compreensão possibilitaria realizar mediações mais significativas;

b) considerar o/a educando/a seu próprio parâmetro, ou seja, que se valorizasse o seu processo e não o colocasse em posição de competição com o outro;

c) não apenas constatar erros, mas rever processos;

d) valorizar conteúdos significativos e não detalhes;

e) elevar o nível de exigência, superando a mera memorização mecânica e buscando a análise, a síntese, a aplicação dos conteúdos.

O aluno estará aprovado se alcançar a média igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero) e a freqüência igual ou superior a 75%. No caso de alcançar média entre 5,0 (zero vírgula zero) e 6,9 (seis vírgula nove) e freqüência igual ou superior a 75%, terá direito a realizar exame final. Para ser aprovado em exame final, o aluno deve alcançar uma nota que, somada à média do período e dividida por dois, resulte em uma nova média de valor igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).

Os educandos que não obtiverem aproveitamento mínimo, exigido para aprovação deverão participar de um processo paralelo de estudos, elaborado e orientado pelo educador da respectiva disciplina, até obter o aproveitamento necessário. Casosespeciais serão analisados pelo colegiado do curso.

6.2. Procedimentos básicos

         O fechamento da avaliação das disciplinas acontecerá na etapa seguinte e os exames ao final da etapa seguinte. Os pesos e critérios de avaliação ficam a cargo de cada educador.

7. Acompanhamento Político-Pedagógico

Estamos buscando fazer o acompanhamento aos educandos e às educandas do curso de forma ao mesmo tempo personalizada e pela atuação nos/dos coletivos da turma, da escola, da comunidade de atuação e da organização/movimento social.

a)     No Tempo Escola o acompanhamento à turma será feito: – pelos educadores e educadoras, pela equipe de coordenação do curso, pelo NB a cada um de seus membros; se for aprovado o PIBID haverá supervisor na escola e coordenador de área (Angela e Alessandro) e coordenador institucional (Marlene)

b)    No Tempo Comunidade o acompanhamento aos estudantes será feito: pela coordenação do curso, por pessoas dos movimentos sociais envolvidos, pelos educadores em relação aos encaminhamentos feitos na disciplina para o tempo comunidade.

Laranjeiras do Sul, 03 de janeiro  de 2011.

Promet II

UNICENTRO – Universidade do Centro Oeste do Paraná

Licenciatura em Educação do Campo

Etapa 2

 

Projeto Metodológico

 

Tempo Universidade – TU: 19 de julho a 09 de setembro de  2010

Tempo Comunidade – TC: 20 de setembro/2010 a 01 de janeiro de 2011

1. Parceria

Esta Turma do Curso de Licenciatura em Educação do Campo se desenvolve por meio de uma parceria institucional entre a Unicentro, os municípios de Candói, Nova Laranjeiras, Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro e Rio Bonito do Iguaçu, bem como com o MPA, MST, MAB e Ceagro e é desenvolvido em seu tempo-universidade em Laranjeiras do Sul/PR.

2. Método Pedagógico

O curso é realizado em regime de alternância, portanto composto de tempo-universidade e tempo-comunidade, objetivando assim criar condições para relacionar de forma permanente a teoria e a prática, bem como buscar uma compreensão ampliada da realidade educacional, aconteça ela na escola ou em outros tempos/espaços educativos,bem como a totalidade da realidade social.

2.1 Tempos Educativos

 

A organização de tempos educativos integra o projeto educativo deste curso. Para esta segunda etapa os tempos educativos indicados são os seguintes, com finalidades já conhecidas pela turma (apenas os ajustes estão aqui mencionados) e com distribuição diária ou semanal de horários, orientada pelo cronograma do Tempo Escola que está em anexo:

–         Tempo Formatura, (incluindo o momento da mistica)

–         Tempo Aula.

–         Tempo Estudo: para isso serão formados núcleos de base, de 5 a 6 membros, para realização deste tempo, sempre que necessário, que poderá ser para leituras, realização e estudo dos componentes curriculares, elaboração da síntese de aprendizados, interlocução nas atividades de pesquisa… Os estudos poderão ser feitos em grupo ou individualmente conforme planejamento do grupo.

–         Tempo Oficina: acontecerá apenas se for solicitado pela turma ou pelos grupos das áreas de habilitação, incorporando-se à programação semanal.

–         Tempo Trabalho – realizado pelos Núcleos de Base em cronograma a ser fixado.

–         Tempo Reflexão Escrita: em horário fixo a cada 15 dias, na sexta feira a noite, das 21 as 21:30 H, cabendo ao NB acompanhar a auto-organização de seus membros e garantir o recolhimento das folhas. As reflexões serão arquivadas em vista da memória do curso, e será organizado sistematização para exposição no mural.

–         Tempo Núcleo de Base: na sexta feira, das 21:30 às 22 H.

–         Tempo Cultura– com músicas e organização de uma noite cultural (com alimentação especial).

–         Tempo Notícias: conforme combinado, sem tempo específico, planejando formas de garantir o fluxo diário de notícias em outros tempos. (noticias pela TV, jornal, mural). O NB que coordena a semana é responsável pela organização deste tempo educativo.

–         Tempo Atividades Físicas: conforme combinado, com pelo menos um tempo semanal, conforme cronograma. Sendo responsabilidade de uma equipe da turma, composta por uma pessoa de cada NB, com jogos diversos, dinâmicas, acompanhado pela Jak.

–         Tempo Seminário: será realizado um seminário na disciplina de Seminário Integrador II sobre autores e obras definidas na etapa anterior e um grande seminário estendido à comunidade externa.

3. Curso

3.1 Informações Gerais e objetivos de criação da LEdoC:

A proposta pretende formar e habilitar educadores/as que tenham identidade com o campo, atuação em escolas do campo e ou agricultores pertencentes aos Movimentos Sociais ligados à terra, para que dessa forma possam ser qualificados, para atuarem nas escolas do campo, a fim de romper com os muros imaginários que separam a escola da vida e da cultura.

O curso será composto de 3272 h, integralizadas em oito etapas, sendo 400 h de Prática de Ensino-Estágio Supervisionado e 400 h/a de Estágio Supervisionado; 200 h de atividades complementares (participação em seminários, congressos, oficinas e outros) e 2272 h divididas entre as demais disciplinas que compõem a matriz curricular. A presente proposta oferecerá aos/às educandos/as a opção de escolha de duas áreas do conhecimento: Ciências da Natureza e Matemática ou Linguagens. Cada educando poderá optar por uma das habilitações, na qual será certificado. Os/As educandos/as serão atendidos no campus de Laranjeiras do Sul, podendo haver atividades itinerantes nos demais municípios envolvidos.

3.2 Objetos de estudo/profissionalização

O objeto deste curso é a escola de educação básica do campo, com ênfase na construção do desenho da organização escolar e do trabalho pedagógico para os anos finais do ensino fundamental e do ensino médio e também na modalidade de educação de jovens e adultos, bem como os espaços educativos não formais, especialmente vinculados aos movimentos sociais relacionados às lutas dos trabalhadores do campo.

3.3 Perfil Profissional pretendido

O Curso será desenvolvido de modo a profissionalizar os participantes para atuação na gestão de processos educativos escolares, entendida como formação para a educação dos sujeitos das diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, para a construção do projeto político-pedagógico e para a organização do trabalho escolar e pedagógico nas escolas do campo. A formação será para a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, inclusive na Modalidade Educação de Jovens e Adultos e na combinação com a Educação Profissional.

A docência será para uma das áreas de conhecimentopropostas pelo curso: Linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira Moderna – espanhol) ou  Ciências da Natureza e Matemática (Matemática, Biologia, Física e Química). A proposta é  que cada educando faça a opção por uma destas áreas, sendo esta definição construída entre a Universidade e suas parcerias considerando as demandas/perfil do grupo e as condições objetivas da oferta.

A gestão de processos educativos nas comunidades objetiva a preparação específica para o trabalho formativo e organizativo com as famílias e ou grupos sociais de origem dos estudantes, para lideranças populares e para a implementação de iniciativas e ou projetos de desenvolvimento comunitário sustentável que incluam a participação da escola.

4. Turma

4.1 Características

A Turma concluiu a Etapa 1 com 56 educandos, de diferentes municípios do Paraná, todos com algum vínculo com o campo e alguns com vínculo com os movimentos sociais.

4.2 Áreas de Habilitação

Nesta Turma as áreas trabalhadas para habilitação de docência são: Ciências da Natureza e Matemática (22 estudantes) e Linguagens (34 estudantes).

4.3 Objetivos do Curso específicos para esta Turma (ver se vamos incluindo outros objetivos)

  • Formar educadores/as para atuação nos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio  junto às populações que trabalham e vivem no e do campo, aptos a fazer a gestão de processos educativos e a desenvolver estratégias pedagógicas que visem a formação de sujeitos humanos autônomos e criativos, capazes de produzir soluções para questões inerentes à sua realidade.
  •  Desenvolver estratégias de formação para a docência multidisciplinar em uma organização curricular por áreas do conhecimento, nas escolas do campo.
  • Contribuir na construção de alternativas de organização do trabalho escolar e pedagógico que permitam a expansão da educação básica no e do campo, com a rapidez e a qualidade exigida pela dinâmica social em que seus sujeitos se inserem e pela histórica desigualdade que sofrem.
  • Promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
  • Formar educadores e equipes pedagógicas vinculadas aos movimentos sociais e organizações populares para atuarem na realidade educacional do campo.
  • Discutir, refletir e sistematizar conhecimentos sobre as questões atuais da organização do trabalho pedagógico nas escolas do campo.
  • Elaborar subsídios teóricos de acordo com o paradigma da Educação do Campo e da Questão Agrária (PQA), que se opõe ao conceito de capitalismo Agrário (Projeto de Campo desenvolvido pelo sistema capitalista).
  • Produzir materiais didático-pedagógicos para o trabalho nas escolas do campo.
  • Contribuir para o desenvolvimento do território da cidadania da Cantuquiriguaçu: desenvolvimento humano, sustentável e ambiental.

5. Etapa

5.1 Metas da Turma (formuladas pela turma no Tempo Universidade da E2 e pelos educadores responsáveis pelo acompanhamento do processo formativo – referência para avaliação coletiva da turma no TU).

a)     Definir nome da turma, bem como garantir momentos para estudo sobre o significado do nome escolhido. Construir um painel da turma (símbolo) e encomendar camiseta. Discussão e planejamento nos NB.

b)    Estabelecer combinações de convivência na turma desde os parâmetros éticos assumidos pela turma na discussão do perfil de formação pretendido, definindo mecanismos para garantir seu cumprimento.

c)     Garantir na turma discussão política dos problemas a fim de construir unidade e constituir a base para o avanço do processo.

d)    Organizar iniciativas que ajudem o conjunto da turma a superar limites identificados na formação escolar anterior. Realizar oficinas de matemática e português básicos.

e)     Organizar-se como turma para atender as demandas de estudo desta etapa, garantindo o tempo estudo efetivamente para sua finalidade, de acordo com as orientações deste documento.

f)      Qualificar os registros da memória da turma. (Além das pastas de textos de cada disciplina, da turma seria fotos, bem como,a reflexão escrita entregue a cada 15 dias)

g)     Garantir o acesso às notícias veiculadas nos meios de comunicação em geral, sejam locais, do Brasil e internacionais. Conforme organização do NB responsavel semanalmente.

h)    Fazer crítica cotidiana nos NB e qualificar seminário de crítica e autocrítica a ser realizado em cada NB, conforme momento preparado pela coordenação do curso. (Esse momento é bem importante, precisamos organizá-lo, como a turma está em início poderíamos ter uma assessoria que ajudasse refletir sobre o que é a crítica e auto critica, bem como a sua importância, e como organizá-la metodologicamente, seria nos NBs nesta etapa.) quem está inserido nos Movimentos tem experiência nisso, poderíamos chamar alguém do Ceagro, e até eles mesmos podem indicar alguém para ajudar.

i)       Potencializar a Síntese de Aprendizados como apropriação do conhecimento e de reflexão sobre o processo formativo.

j)       Contribuir de forma planejada na organização e nos debates propostos para o seminário com as escolas de inserção que será realizado neste Tempo Universidade.

k)    Elaborar contribuições para o Promet da Etapa 3.

l)       Preparar e coordenar as místicas, fazer a acolhida da próxima etapa no primeiro dia a noite.

m)  Realizar momentos de discussões sobre a função da ciranda infantil.

n)    Escolher dois representantes da turma para compor o colegiado do curso.

5.2 Atividades do Tempo Escola

a) Componentes da matriz curricular do curso para esta etapa.

Disciplinas comuns:

 

Política   e Legislação Educacional – 56 horas – educador Adair

Ementa   – A organização educacional brasileira   numa perspectiva histórica. Os princípios de organização do Estado e os   mecanismos adotados na implementação das políticas públicas na década de 1990   em diferentes âmbitos.

OTP   I – 56 horas – educadora Ângela

Ementa   – Análise histórica das teorias organizacionais da   educação e desafios atuais. Implicações didáticas e organizacionais das   tendências pedagógicas.

Educação   Inclusiva – 40 horas – educadora Glaciane

Ementa   – A diversidade de sujeitos na construção da   identidade do povo brasileiro. Inclusão de pessoas com necessidades especiais   no processo de escolarização.

Educação,   Trabalho e Questão Agrária – 40 horas – educador Ariel

Ementa   – A questão agrária brasileira: a constituição   histórica do desenvolvimento das forças    produtivas e as relações sociais de produção no campo. As mudanças no   mundo do trabalho e suas implicações sobre a educação do trabalhador.

Metodologia   da Pesquisa II – 20 horas – educadora Ângela

Ementa   – Abordagens de pesquisa: diferentes princípios   epistemológicos que orientam as práticas de pesquisa.

Prática   de Ensino I (52 horas) e II – Estágio Supervisionado  – 100 horas – I – educadoras Marlene e   Glaciane e II – educador Reinaldo, educadoras Renata, Claudinéia e a definir   (para parte específica de biológicas)

Ementa   –  I – Reconhecimento   do ambiente escolar: observação, coleta de dados, reflexão e sistematização   dos resultados.

– II Observação e   participação pedagógica.

Seminários   Integradores II – 8 horas – educadora Marlene

Ementa  – Análise de temas   problematizados pelos educandos/as e educadores/as, a partir da contribuição   das diferentes disciplinas do curso, relacionados aos projetos de pesquisa   que estejam se configurando e desenvolvendo

Disciplinas da ênfase:

 

Fundamentos   de Matemática – 48 horas –educador Reinaldo

Ementa – Trigonometria.   Logaritmo. Exponencial. Inequações.

Língua   Escrita e Gramática – 24 horas – educadora Renata

Ementa   – Pressupostos do ensino da língua e da gramática a   partir dos seus determinantes sócio-históricos e culturais.

Leitura   e Produção de Textos II – 24 horas – educadora Maria Cleci

Ementa   – Estratégias de leitura visando compreensão e   análise crítica. Prática de leitura e análise de textos argumentativos   acadêmicos e não-acadêmicos. Prática de produção de respostas discursivas a   questões de interpretação de textos argumentativos. Prática de produção de   resumos e resenhas de textos argumentativos.

 

b) Seminários

–          Obras e autores

–          Educação do campo

c)    Outras atividades…

– participação em momento do Acampamento da Juventude do MPA.

5.4 Atividades do Tempo Comunidade (TC)

a)    O TC será desenvolvido nos locais de origem ou de trabalho de cada educando/educanda e deverá incluir atividades específicas de inserção nas organizações ou nos Movimentos Sociais envolvidos nesta Turma. Estas atividades são de decisão da organização ou Movimento Social responsável pela indicação do educando do curso.

b)    Atividades Orientadas pelo Curso (detalhamento a construir durante o TU)

–          Atividades da Inserção Orientada em Movimentos Sociais e na Escola.

–          Continuação das atividades da pesquisa conforme orientação.

–          Atividade de complementação de estudos orientada pela área de habilitação respectiva.

6. Processo de Avaliação

6.1. Orientações gerais

Definir caminhos para a avaliação é reafirmar os caminhos, princípios definidos para a ação pedagógica. É preciso entender a avaliação como parte do processo e como processo e não como um momento final do processo. Se assim compreendermos a avaliação, a ênfase, recairá sobre o processo educativo e não sobre os resultados.

A avaliação pode ser diagnóstica, formativa, deve ser contínua e cumulativa, cumprindo várias funções: conhecer os/as educandos/as, identificar as dificuldades de aprendizagem, determinar se os objetivos propostos foram ou não atingidos, aperfeiçoar o processo educativo, promover os alunos. Os objetivos indicados explicitam vários aspectos da avaliação: individual do educando e do educador e institucionais, ou seja, o processo de avaliação serve para realimentar o processo no sentido de realizar novas mediações, reorganizando os tempos, espaços e relações, inclusive institucionais.

Outro aspecto é a relação da avaliação com os objetivos. Quando construímos o Projeto Político Pedagógico, definimos o projeto que iremos defender e os objetivos que pretendemos alcançar e avaliação deve ser organizada no sentido de perceber se esses objetivos foram alcançados e, se não, o que deve ser feito para retomá-los.

Os principais instrumentos/técnicas de avaliação que serão utilizados são a observação, a aplicação de provas, a auto-avaliação, pesquisas, organização de portfólios, a apresentação de trabalhos, dentre outros, exigindo-se desde a memorização reflexiva até a síntese, enfatizando-se o uso da língua padrão.

A avaliação será entendida a partir da consideração de que os processos de desenvolvimento e aprendizagem são permanentes, portanto sempre inacabados. Assim, a avaliação deve ser um instrumento que contribua para potencializá-los.

A partir disso, consideramos importante, ainda:

a) compreender o caminho que o/a educando/a está fazendo para se apropriar do conhecimento – essa compreensão possibilitaria realizar mediações mais significativas;

b) considerar o/a educando/a seu próprio parâmetro, ou seja, que se valorizasse o seu processo e não o colocasse em posição de competição com o outro;

c) não apenas constatar erros, mas rever processos;

d) valorizar conteúdos significativos e não detalhes;

e) elevar o nível de exigência, superando a mera memorização mecânica e buscando a análise, a síntese, a aplicação dos conteúdos.

O aluno estará aprovado se alcançar a média igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero) e a freqüência igual ou superior a 75%. No caso de alcançar média entre 5,0 (zero vírgula zero) e 6,9 (seis vírgula nove) e freqüência igual ou superior a 75%, terá direito a realizar exame final. Para ser aprovado em exame final, o aluno deve alcançar uma nota que, somada à média do período e dividida por dois, resulte em uma nova média de valor igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).

Os educandos que não obtiverem aproveitamento mínimo, exigido para aprovação deverão participar de um processo paralelo de estudos, elaborado e orientado pelo educador da respectiva disciplina, até obter o aproveitamento necessário. Casosespeciais serão analisados pelo colegiado do curso.

6.2. Procedimentos básicos

         O fechamento da avaliação das disciplinas acontecerá na etapa seguinte e os exames ao final da etapa seguinte. Os pesos e critérios de avaliação ficam a cargo de cada educador.

7. Acompanhamento Político-Pedagógico

Estamos buscando fazer o acompanhamento aos educandos e às educandas do curso de forma ao mesmo tempo personalizada e pela atuação nos/dos coletivos da turma, da escola, da comunidade de atuação e da organização/movimento social.

a)     No Tempo Escola o acompanhamento à turma será feito: – pelos educadores e educadoras, pela equipe de coordenação do curso, pelo NB a cada um de seus membros;

b)    No Tempo Comunidade o acompanhamento aos estudantes será feito: pela coordenação do curso, por pessoas dos movimentos sociais envolvidos, pelos educadores em relação aos encaminhamentos feitos na disciplina para o tempo comunidade.

Laranjeiras do Sul, 24 de julho de 2010.

Ata dos compromissos assumidos no primeiro dia da 1ª. etapa em 2010.

Aos quatro dias do mês de janeiro de dois mil e dez estiveram reunidos na sala de aula da Casa Familiar Rural em Rio Bonito do Iguaçu/PR, eu, como coordenadora do curso, Carla Maria Loop da coordenação pelos Movimentos Sociais, os educandos e educandas abaixo assinado, para decidir sobre questões referentes ao funcionamento do curso. Em primeiro lugar houve uma apresentação de todos. Os/as educandos/as responderam um questionário para caracterizar o perfil da turma, enviado pela educadora Ângela Hidalgo. Apresentei aos/às educandos/as a trajetória do curso desde 2008 quando iniciou o processo de construção da proposta para atender ao Edital proposto pelo MEC. A seguir a educadora Carla apresentou a proposta de organização da turma em Núcleos de Base, explicando a necessidade, os objetivos e como funciona essa forma de gestão. Foram estabelecidos alguns critérios: que houvesse em cada NB homens e mulheres de diferentes municípios, que fossem escolhidos um coordenador e uma coordenadora e um relator ou relatora. Foi apresentado o cronograma das aulas para essa etapa e os/as educandos/as receberam cópia do mesmo. Também foram entregues as matrizes curriculares das duas habilitações e expliquei à turma a seriedade de já irem amadurecendo o entendimento sobre a questão, pois até o final da etapa farão a escolha pela habilitação que após feita não poderá ser trocada. Foi explicado sobre a questão das faltas e da necessidade de se cumprir no mínimo 75% de freqüência em todas as disciplinas/módulos e foi enfatizado o compromisso que todos devem ter com a vaga que conseguiram pois muitos ficaram de fora na seleção e trata-se de dinheiro público investido. Também foi explicado sobre o sistema de avaliação da Unicentro, sobre exame e média necessária para aprovação. Em relação ao alojamento foi explicado que como as aulas serão de segunda a sábado, quem optar em ir para casa no final de semana poderá fazê-lo e quem optar em ficar também será atendido no alojamento. Às mães com crianças pequenas foi destinado um quarto separado e foram chamadas algumas meninas para cuidar delas que receberão uma ajuda de custo com valor a ser definido. Em seguida foi apresentado brevemente, sem valores ainda, a questão orçamentária do curso. Os valores ainda dependem da aprovação do Plano de Trabalho enviado em dezembro de 2009 solicitando mudança de rubrica e, principalmente, aumento no valor das bolsas aos/às educandos/as. Foi dito que as bolsas devem cobrir despesas de hospedagem, alimentação e transporte. Como as despesas são feitas, na maioria, de forma coletiva foi sugerido que se criasse uma conta assinada por três pessoas da turma e alguém da coordenação na qual seriam depositadas as bolsas. Os/as educandos/as receberiam assim, individualmente, apenas ajuda de custo para transporte. Também foi sugerido que as sobras de cada etapa ficassem na conta para custear despesas de formatura no final do curso. Houve concordância de todos os presentes. Ficou dito que a questão orçamentária seria apresentada mais detalhadamente assim que o MEC aprovasse o Plano de Trabalho da 1ª. etapa com as mudanças solicitadas. Haverá prestação de contas de cada etapa sempre com apresentação de notas e extratos bancários. Foi feito um cadastramento dos/as educandos/as e ficou combinado a criação de um grupo no yahoo como canal permanente de comunicação e que cada um/a teria a responsabilidade de acessá-lo constantemente para acompanhar os informes. Na parte da tarde também foram lidos dois textos para discutir sobre a necessidade da organização coletiva e sobre a função da escola pública. Nada mais havendo a tratar forma encerrados os trabalhos do dia e eu, Marlene Lucia Siebert Sapelli, lavrei a presente ata que será lida e se aprovada, assinada por mim e pelos demais presentes.

Relação de Alunos por Escolas (PIBID)

Supervisor: Gillmar Monteiro

 

Eduardo Maciel Ferreira

CEEBJA – Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos – Quedas do Iguaçu

Aline Santin

CEEBJA – Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos – Quedas do Iguaçu

Jocemara
de Oliveira

CEEBJA – Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos – Quedas do Iguaçu

Charles Vieira

CEEBJA – Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos – Quedas do Iguaçu

Adecir Rodrigues da Silva

CEEBJA – Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos – Quedas do Iguaçu

Supervisor:Alessandro Kominecki

Micheli de Souza Bueno

Colégio Estadual do Campo Educação
Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Normal Iraci Salete Strozak

Ana Claudia Candiotto dos Santos

Colégio Estadual do Campo Ensino Fundamental e Médio Professor Valmir Nunes

Soniamar Lara de Lima

Colégio Estadual do Campo Educação
Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Normal Iraci Salete Strozak

Andréia Demenech

Colégio Estadual do Campo de Ensino Fundamental e Médio Rio da Prata

 Supervisora: Marciane Mendes

Elisabete de Lima

Colégio Estadual de Ensino Médio Professor Gildo Aluísio Schuck

Denise Terres Moreira

Colégio Estadual de Ensino Médio Professor Gildo Aluísio Schuck

Altair dos Passos

Colégio Estadual de Ensino Médio Professor Gildo Aluísio Schuck

Simone Fátima Pietrobelli 

Colégio Estadual de Ensino Médio Professor Gildo Aluísio Schuck

Zélia Schimboski Gavlik

Colégio Estadual de Ensino Médio Professor Gildo Aluísio Schuck

Supervisor: Rosangela Rodrigues

 

Renan Willian Rodrigues de Lima 

Colégio Estadual do Campo Ensino Fundamental e Médio Ireno Alves dos Santos

Michelli Fermiano dos
Santos

Colégio Estadual do Campo Ensino Fundamental e Médio Ireno Alves dos Santos

Ademir Moyses

Colégio Estadual do Campo Ensino Fundamental e Médio Joaquim Nazário
Ribeiro

Elida Aparecida Bortoluzzi

Colégio Estadual do Campo Ensino Fundamental e Médio Joaquim Nazário
Ribeiro

Silvana Gomes Lima

Colégio Estadual do Campo Ensino Fundamental e Médio Joaquim Nazário
Ribeiro

Supervisora: Ana Cristina Hammel

 

Débora Duarte

Colégio Estadual do Campo Educação
Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Normal Iraci Salete Strozak

Mirian Maria Kunrath

Colégio Estadual do Campo Educação
Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Normal Iraci Salete Strozak

Jaqueline Boeno D’Avila

Colégio Estadual do Campo Educação
Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Normal Iraci Salete Strozak

Pricila de Fátima Portela

Colégio Estadual do Campo Educação
Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Normal Iraci Salete Strozak

 

 

Supervisora: Ritamar Andreetta

 

Marlei Teresinha Raimundi Panato

Escola do Campo Ensino Fundamental e Médio de Porto Santana

 

 

Eliane Aparecida do Valle Nunes

Colégio Estadual do Campo Educação
Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Normal Iraci Salete Strozak

Marinês Aparecida dos Santos Cavasni

Colégio Estadual do Campo Educação
Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Normal Iraci Salete Strozak

Thaile Cristina Lopes Vieira

Colégio Estadual do Campo Educação
Infantil, Ensino Fundamental,  Médio e Normal Iraci Salete Strozak

 

 

Supervisor: Vitor de Moraes

 

 

 

Ana Paula Nahirne

Colégio Estadual do Campo de Ensino Fundamental e Médio Rio da Prata

Simoni Pergher

Colégio Estadual do Campo de Ensino Fundamental e Médio Rio da Prata

Sirlei Olkoski Delenga

Colégio Estadual do Campo de Ensino Fundamental e Médio Rio da Prata

 

 

Adriana Cristina Müller

Colégio Estadual de Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante Santo Antonio – CFR/Pinhão/PR

Lourival de Miranda Godoi 

Colégio Estadual de Ensino Fundamental e
Médio Chapadão

Supervisor: Gilberto Martini

 

Erika Elias do Nascimento

Colégio Estadual do Campo Educação
Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Normal Iraci Salete Strozak: Escola
Itinerante Caminhos do Saber

Etison de Mello Alves

Colégio Estadual do Campo Educação
Infantil, Ensino Fundamental,  Médio e Normal Iraci Salete Strozak: Escola Estadual Itinerante =
Maria Aparecida
Rosignol
Franciosi – Londrina

Adilson Vagner de Matos

Colégio Estadual do Campo Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Normal Iraci Salete Strozak: