Sem postagens ainda…
Colégio Estadual do Campo de Ensino Fundamental e Médio Rio da Prata
O laboratório de Ciências da Natureza e Matemática do Colégio Estadual do Campo de Rio da Prata – E.F.M. foi construído em 2012, até então, os educandos não tinham um lugar específico para realizar suas práticas laboratoriais. Neste ano, para sua utilização, o laboratório foi organizado pelas acadêmicas da LEDOC e estagiárias do PIBID Ana Paula Nahirne e Simoni Pergher, proporcionando oportunidades aos estudantes a realizarem seus experimentos em lugar apropriado, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem dos mesmos, sendo uma conquista tanto no colégio, como na comunidade.
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Jornal confeccionado pelos alunos do PACC do Colégio Estadual de rio da Prata
Colégio Estadual de Ensino Médio Professor Gildo Aluísio Schuck
Colégio Estadual de Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante Santo Antonio – CFR/Pinhão/PR
Sem postagens ainda…
Colégio Estadual de Ensino Fundamental e Médio Chapadão
Sem postagens ainda…
Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos de Quedas do Iguaçu
Visita de estagiários e estudantes à exposição de obras do artísta local Solivan Brugnara
Reunião com coordenador do Pibid
Atividades no laboratório de informática
Confecção de materiais expositivos para incentivo à visitas à biblioteca como juntamente à leitura
Encontro e leitura coletiva de obras com o autor Solivan Brugnara
Apresentação do filme “O veneno está na mesa”, como impulsionador à discussão sobre alimentação, saúde e política
Utilização de materiais laboratoriais
Colégio Estadual do Campo Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Normal Iraci Salete Strozak
Atividades realizadas no Colégio estadual Iraci Salete Strozak
PIBID – Área de Linguagens .
- No acompanhamento da área da linguagem nas turmas do ensino médio, houve palestra e atividades desenvolvidas durante os estágios com os alunos. Umas atividades que destacou foi palestra sobre vacas leiteiras, indicando como escolher vacas na hora de comprar para não ter prejuízo ou comprar vacas com doenças e problemas.
- Atividades de artes com turma do 3º A do ensino médio na reescrita da peça de Augusto Boal : A reforma agrária vista de um banca da praça. A partir desta peça os alunos reescreveram uma nova peça sobre Cultura Camponesa e abordagem foi à produção de leite.
- O grupo de dança do Colégio Estadual do Campo Iraci Salete Strozak, nasceu de uma das práticas realizadas pelo projeto de iniciação á docência (PIBID), do curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEDOC), no ano de 2012. Iniciou com a dança Circular, trazendo nos passos reflexos da cultura camponesa e em seguida o hip hop com a história da conquista da terra. Atualmente é realizado na quinta – feira, cada 15 dias, pela parte da manhã.
O nome Reflexos da Luta foi escolhido por estar presente nos movimentos das nossas danças reflexos da nossa história enquanto sujeitos do campo, na luta pela terra e educação; Buscamos por meio da dança expressar também nossos anseios e conquistas;
No símbolo esta presente elementos que identificam o grupo enquanto sujeitos da luta que nos reflexos do movimento são autores da história. O punho colorido expressa a luta dos povos do campo pelo que é de direito; As bandeiras do MST e do CEISS, vinculadas ao lápis, a enxada e ao sol do socialismo, refletem o histórico da escola fruto da reforma agrária e da luta dos trabalhadores por educação do/no campo. Nas asas procuramos representar nossos anseios e expectativas quanto a nossa liberdade de expressão e opção de escolhas. Nos movimentos da dança, na cor vermelha apontamos para nosso nome, destacando nossa identidade Sem Terra.
- Mural de desenhos elaborados pelos educandos para ser selecionado para ser o convite para o festival dos arteiros que será realizado dia 28,29 e 30 de junho, na escola.
- Reunião e organização do Fanzines mensais.
ATIVIDADES PIBID – Colégio Estadual do Campo Iraci Salete Strozak
Educanda: Thaile Cristina Lopes Vieira
- Seminário Nacional: Juventude e Ensino Médio nos Assentamentos de Reforma Agrária. Guararema, SP (Escola Nacional Florestan Fernandes), 19 a 23 de março 2013. Apoio: Unicef – Acompanhamento e coordenação do grupo de estudantes do Teatro que realizou apresentação, Ensino Médio e Grêmio que participaram representando a escola;
- Coordenação e formação da Companhia Artística SaciArte. (Formações/oficinas semanais na escola, apresentações em eventos/seminários)
- Coordenação e Acompanhamento do Núcleo Dirigente dos Estudantes e Grêmio Estudantil (reuniões, formações, participação em eventos);
- Acompanhamento da Auto-organização dos estudantes na escola;
- Atividades no Laboratório da Escola; oficina com educador da UFFS;
- Reuniões de planejamento com as supervisoras e direção da escola;
- Observação de aulas na área de Ciências da Natureza e Matemática
CARTA DE LARANJEIRAS DO SUL REFERENTE A LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
O Brasil viu nascer na década de 1990 o Movimento Nacional de Educação do Campo, que vem pautando na agenda nacional um conjunto de Políticas Públicas de Educação, tendo como sujeitos os povos do campo. Nesta perspectiva, a Licenciatura em Educação do Campo nasce a partir da necessidade de formação de professores para atuar nas escolas do campo.
As universidades UFFS, Unicentro, Unioeste, UTFPR e UFSC oferecem cursos de Licenciatura em Educação do Campo. O processo de implementação e desenvolvimento desse curso tem se mostrado desafiador tanto nas questões estruturais quanto pedagógicas. O diálogo entre essas instituições possibilitou perceber a necessidade de um processo que permitisse uma troca de experiência entre as mesmas.
Assim, é realizado em Laranjeiras do Sul, durante os dias 22 e 23 de novembro de 2012, o I Seminário da Licenciatura em Educação do Campo da Região Sul do Brasil com as instituições acima citadas, com o intuito de aprofundar as experiências vividas por cada instituição.
Os participantes do seminário, após debates e reuniões destacam:
-
A oferta de ensino Superior em Cursos de Licenciatura em Educação do Campo, como política pública está se expandindo e novas instituições estão inserindo-se no debate sobre a educação do campo. Dessa forma, percebe-se a necessidade urgente e imediata de uma articulação que possa debater as grandes questões da formação inicial de professores dos campo com a perspectiva da criação de um Fórum Permanente das Licenciaturas da região do país, ou outro nome que tenha esta originalidade.
-
As experiências em andamento já nos trazem um conjunto de questões que norteiam o processo político-pedagógico da Licenciatura em Educação do Campo e que necessitam ser aprofundadas, tais como: alternância, formação por área de conhecimento, organização curricular dos cursos, abrangência de atuação.
-
É fundamental termos presente que projeto de campo está presente na política pública em questão e como esse debate vai permear os cursos de Licenciatura em Educação do Campo e contribuir para repensar a escola e a sociedade. Para isso é necessário fomentar pesquisas e construir espaços de debates.
-
O PRONACAMPO está possibilitando a expansão de cursos de licenciatura, sem contudo termos diretrizes para esses cursos aprovadas, tornando fundamental articular forças políticas para pautar no MEC e no CNE/CES a elaboração e aprovação de uma diretriz que leve em conta os processos já vividos pelas diferentes instituições e a realidade do sistema educacional brasileiro.
Desta forma as Instituições presentes no I Seminário da Licenciatura em Educação do campo da Região Sul, tira como indicativo:
a) que após a divulgação dos projetos aprovados pela SECADI/MEC, referente ao edital PRONACAMPO/Licenciatura seja organizado um encontro com todas as instituições do Sul do Brasil para debater e aprofundar as questões elencadas no início deste documento;
b) que se organize uma comissão com representantes das instituições presentes neste seminário para organizar e convocar todas as instituições que tiveram projetos de Licenciatura em Educação do Campo aprovados.
c) que os relatos, reflexões e aprofundamentos realizados durante o seminário das licenciaturas sejam organizados em livros e anais para posterior divulgação;
Assinam:
UFFS:
UTFPR:
UFSC:
UNICENTRO:
UNIOESTE:
CARTA DA ARTICULAÇÃO REGIONAL DE GUARAPUAVA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO
Link
No dia 25 de outubro de 2012, no Colégio Estadual do Campo Maria de Jesus Pacheco Guimarães, distrito do Guará, município de Guarapuava/PR, estiveram reunidos em torno de 300 educadores e educadoras, dirigentes e lideranças de vinte e quatro municípios da região, representando movimentos sociais; sindicatos de trabalhadores rurais; povos tradicionais, entre eles, indígenas, quilombolas, faxinalenses ; educadores e educandos da Educação Básica e do Ensino Superior; instituições ligadas a trabalhadores do campo para refletir, discutir e posicionar-se a respeito da realidade do campo e dos processos educativos que lá acontecem. Preocupados diante da atual situação, os participantes ratificam o Manifesto do Fórum Nacional de Educação do Campo (2012) e apresentam as seguintes proposições:
1) Reconhecimento da Articulação Paranaense por uma Educação do Campo como coletivo de representação dos povos do campo nas questões da educação, para analisar, propor, acompanhar e avaliar as políticas públicas;
2) Definição de políticas públicas que assegurem o acesso universal a uma educação de qualidade, em todos os níveis de ensino, que atenda às necessidades dos sujeitos que vivem no campo, garantindo, inclusive, o direito de acesso no local onde vivem, com transporte intra-campo quando necessário (também no contra turno), bem como a melhoria das estradas para a garantia da segurança do transporte;
3) Ampliação das políticas de Educação do Campo contemplando as políticas de lazer, cultura, tecnologia, saúde, gênero, cultura camponesa, entre outros;
4) Reconhecimento do protagonismo dos movimentos/organizações sociais/associações comunitárias e sindicais da classe trabalhadora do campo na proposição e implementação das políticas públicas municipais e estaduais e na composição das equipes das secretarias/órgãos/coordenações municipais, estaduais e nacional da Educação do Campo;
5) Construção de práticas pedagógicas em espaços educativos do campo na perspectiva da emancipação humana;
6) Construção de novas escolas no campo e reabertura daquelas que foram fechadas nos últimos anos;
7) Melhoria das estruturas físicas das escolas do campo, e a garantia da qualidade da merenda especialmente com produtos vindos do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e PAA (Programa de aquisição de alimentos), primando por alimentos de qualidade produzidos agroecologicamente;
8) Garantia de café da manhã, almoço e janta nas escolas do campo, sempre que se fizer necessário, para a melhoria do processo educativo e qualidade de vida dos sujeitos envolvidos no processo;
9) Garantia de Equipes Multidisciplinares (assistente social, psicólogo, fonoaudióloga, entre outros) que atendam as escolas do campo; atendimento no campo aos educandos com necessidades especiais;
10) Garantia de bibliotecas, quadras esportivas, laboratórios adequados e materiais necessários para realizar as atividades do processo de aprendizagem nas escolas do campo, bem como, espaços de lazer para as comunidades;
11) Acesso a tecnologias de qualidade, como internet, telefone e outros para ampliar o acesso ao conhecimento e à comunicação;
12) Garantia de processos de Educação de Jovens e Adultos para todos os níveis de escolaridade no campo;
13) Elaboração de uma política de Educação Infantil do Campo;
14) Garantia de formação continuada/permanente para atuar em processos educativos no campo, por meio de instituições públicas e com financiamento garantido, de forma presencial;
15) Realização de concursos públicos para atender a especificidade do campo, com critérios claros quanto ao perfil dos educadores e educadoras, com regime de dedicação exclusiva, com auxílio-transporte e gratificação especial;
16) Articulação com as instituições de fomento de pesquisa às Universidades para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, ensino e extensão na Educação do Campo;
17) Criação de cursos técnicos que atendam as necessidades do campo;
18) Garantia de cursos de graduação e pós-graduação em Educação do Campo, gratuitos e presenciais, em Universidades públicas, bem como reestruturação das propostas pedagógicas das licenciaturas em andamento para atender as especificidades do campo;
19) Elaboração e construção de propostas pedagógicas e materiais voltados às especificidades do campo, bem como adequação dos calendários;
20) Construção de um centro de alternância na Unicentro para realização de cursos de formação inicial, continuada, pós-graduação e extensão que atendam à especificidade do campo;
21) Apoio dos gestores da política pública de Educação do Campo aos processos de formação e capacitação realizados por instituições, movimentos e organizações do campo.
22) Garantia de políticas públicas que atendam às necessidades específicas de cada povo do campo;
23) Promover a organização coletiva dos povos do campo para pautar políticas públicas;
24) Reconhecimento das Casas Familiares Rurais, das escolas do campo vinculadas aos Movimentos Sociais e os processos de Formação e Educação Popular na política pública de Educação do Campo.
Acreditamos que é nossa obrigação como classe trabalhadora do campo, educadores, pesquisadores, estudantes e integrantes de instituições/movimentos sociais e sindicatos da classe trabalhadora, posicionarmo-nos diante da situação, para que não tenhamos a médio e longo prazo a exclusão dos povos do campo dos processos educativos ou a precarização ainda maior dos mesmos.
Assinam o documento os participantes do I Seminário Regional de Educação do Campo. Carta aprovada por aclamação na plenária final do Seminário.
Primavera de 2012.
Guará/Guarapuava, 25 de outubro de 2012.
Promet VII
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO Projeto Metodológico Tempo Universidade – 03 de janeiro de 2013 a 03 de março de 2013 Tempo Comunidade -03 de janeiro de 2013 a julho de 2013
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Se campo e Cidade unir
A burguesia não vai resistir!
(Palavra de ordem dos Sem Terrinha)
1. Apresentação do Curso
1.1 Informações Gerais
Esta Turma do Curso de Licenciatura em Educação do Campo se desenvolve por meio de uma parceria institucional entre a Unicentro, os municípios de Candói, Nova Laranjeiras, Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro e Rio Bonito do Iguaçu, bem como com o MPA, MST, MAB e Ceagro e é desenvolvido em seu tempo-universidade em Guarapuava/PR.
O curso é realizado em regime de alternância, portanto composto de tempo-universidade e tempo-comunidade, objetivando assim criar condições para relacionar de forma permanente a teoria e a prática, bem como buscar uma compreensão ampliada da realidade educacional, aconteça ela na escola ou em outros tempos/espaços educativos, bem como a totalidade da realidade social. A proposta pretende formar e habilitar educadores/as que tenham identidade com o campo, atuação em escolas do campo e ou agricultores pertencentes aos Movimentos Sociais ligados à terra, para que dessa forma possam ser qualificados, para atuarem nas escolas do campo, a fim de romper com os muros imaginários que separam a escola da vida e da cultura.
O curso é composto de 3272 h, integralizadas em oito etapas, sendo 400 h de Prática de Ensino-Estágio Supervisionado e 400 h/a de Estágio Supervisionado; 200 h de atividades complementares (participação em seminários, congressos, oficinas e outros) e 2272 h divididas entre as demais disciplinas que compõem a matriz curricular. A presente proposta oferece aos/às educandos/as a formação por área do conhecimento: Ciências da Natureza e Matemática ou Linguagens e Códigos.
O objeto deste curso é a escola de educação básica do campo, com ênfase na construção do desenho da organização escolar e do trabalho pedagógico para os anos finais do ensino fundamental e do ensino médio e também na modalidade de educação de jovens e adultos, bem como os espaços educativos não formais, especialmente vinculados aos movimentos sociais relacionados às lutas dos trabalhadores do campo.
1.2 Perfil Profissional pretendido
O Curso é desenvolvido de modo a profissionalizar os participantes para atuação na gestão de processos educativos escolares, entendida como formação para a educação dos sujeitos das diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, para a construção do projeto político-pedagógico e para a organização do trabalho escolar e pedagógico nas escolas do campo. A formação será para a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, inclusive na Modalidade Educação de Jovens e Adultos e na combinação com a Educação Profissional.
A docência será para uma das áreas de conhecimentopropostas pelo curso: Linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira Moderna – espanhol), atualmente com 19 estudantes ou Ciências da Natureza e Matemática (Matemática, Biologia, Física e Química) com 18 estudantes.
A gestão de processos educativos nas comunidades objetiva a preparação específica para o trabalho formativo e organizativo com as famílias e ou grupos sociais de origem dos estudantes, para lideranças populares e para a implementação de iniciativas e ou projetos de desenvolvimento comunitário sustentável que incluam a participação da escola.
1.3 Objetivos do Curso específicos para esta Turma
- Formar educadores/as para atuação nos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio junto às populações que trabalham e vivem no e do campo, aptos a fazer a gestão de processos educativos e a desenvolver estratégias pedagógicas que visem a formação de sujeitos humanos autônomos e criativos, capazes de produzir soluções para questões inerentes à sua realidade.
- Desenvolver estratégias de formação para a docência multidisciplinar em uma organização curricular por áreas do conhecimento, nas escolas do campo.
- Contribuir na construção de alternativas de organização do trabalho escolar e pedagógico que permitam a expansão da educação básica no e do campo, com a rapidez e a qualidade exigida pela dinâmica social em que seus sujeitos se inserem e pela histórica desigualdade que sofrem.
- Promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
- Formar educadores e equipes pedagógicas vinculadas aos movimentos sociais e organizações populares para atuarem na realidade educacional do campo.
- Discutir, refletir e sistematizar conhecimentos sobre as questões atuais da organização do trabalho pedagógico nas escolas do campo.
- Elaborar subsídios teóricos de acordo com o paradigma da Educação do Campo e da Questão Agrária (PQA), que se opõe ao conceito de capitalismo Agrário (Projeto de Campo desenvolvido pelo sistema capitalista).
- Produzir materiais didático-pedagógicos para o trabalho nas escolas do campo.
- Contribuir para o desenvolvimento do território da cidadania da Cantuquiriguaçu: desenvolvimento humano, sustentável e ambiental.
2. Tempos Educativos
A organização de tempos educativos integra o projeto educativo do curso. Para sétima etapa os TE, indicados abaixo, estrão distribuidos ao Tempo Escola. Os mesmos srão pensados e coordenados pelos Núcleo de Base.
– Tempo Mística e Formatura: Semanalmente a partir do cronograma
– Tempo Aula: Tempo diário de 10 h/a, (DAS 7:30 AS 12:30 e das 14:00 as 19:00) sendo que as mesmas acontecerão na presença do professor, lembrando que as atividades de leitura, grupos e outras atividades deverão acontecer neste tempo, exepcinalmente em outros tempos.
– Tempo Oficina e Seminários: (II CÍRCULO DE OFICINAS/PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO) Tempo destinado a desenvolver habilidades ou práticas específicas e necessÁria para formação do educador. Teremos oficinas comuns as duas áreas e oficinas específicas. PROPOMOS:
a) (12 h) Oficina de Planejamento de Ensino – T (Valdirene Manduca de Moraes, Marcos Gehrke)
b) (12 h) Oficina de material manipulavel e produção do laboratório de cinecias da natureza e am,temática: (ábaco, calculadora, material dourado, e outros)- ACNM (Ritamar Andretta e Vitor de Morais);
c) (05) Oficina de interpretação e compreensão de textos – ALC (Benedita de Almeida – UNIOESTE);
d) (20 h) Construção do Painel da Turma – 22 a 27 de janeiro T (Acir – MST);
e) ( 16 h) Seminário de Estágio do Ensino Fundamental (Valdirene Manduca de Moraes, Marcos Gehrke e Marlene L. Sapelli)
f) (10 h) Oficiana de sitematização do Relato de Estágio Supervisionado (Valdirene Manduca de Moraes, Marcos Gehrke e Melissa Rodrigues da Silva, Ana Cristina Hammel, Gilmar Monteiro e Gilberto Martini)
g) (10 h) Oficina de sistematização das Práticas do PIBID/Diversidade (Ademir Nunes Gonçalves, Talita Correa , Rodrigo dos Santos, Rosangela, Tatiane)
h) (10 h)Produção de vídeos (Carlos Alberto)
i) (05 h) Análise de Conjuntura (Elemar Cezimbra)
– Tempo intercâmbios 12/01/2013: Visita a um Faxinal (Dejane, Daniela Silva da Silva e Eryza Guimarães de Castro).
– Tempo lazer: Pique Nique no Rio Jordão; Caminhada no Parque das Araucárias; Caminhadas no Lago; Trilha ecológica na cachoeira.
– Tempo Trabalho –Organizar nos núcleos: Sistamtização e memória; Mística; Mural e comunicação; Lanches; Jornal da Turma com enfoque no curso para distribuir amplamente em fevereiro; Noite Cultural e a Jornada Socialista.
– Tempo Reflexão Escrita: Tempo individual em que cada estudante vai fazendo a síntese de seus aprendizados da etapa. Trabalho entregue a coordenação do curso no ultimo dia da etapa.
3. Metas da Etapa VI
a) Avançar na pesquisa e escrita do artigo e encontro com orientadores em fevereiro;
b) Conhecer um Faxinal, enfoque nas questões ambientais e da cultura;
c) Dar sequência a sistematização dos relatos de experiência do PIBID;
d) Reescrever os relatos de experiência dos estágios no Ensino Fundamental;
e) Preparar a publicação dos dois cadernos: Relatos das Práticas do PIBID e Relatos de Estágio;
f) Garantir na turma discussão política dos problemas a fim de construir unidade e constituir a base para o avanço do processo.
g) Garantir o acesso às notícias e informações.
h) Fazer a reunião semanal da coordenação e NB.
i) Fazer o registro e memória da etapa.
j) Construir o painel da turma (símbolo) em forma de oficina nas artes plásticas;
k) Organizar a memória das etapas e qualificar os registros desta.
l) Potencializar a Síntese de Aprendizados como apropriação do conhecimento e de reflexão sobre o processo formativo.
m) Escolher dois novos representantes da turma para compor o colegiado do curso;
n) Particiapação na Semana Pedagógica das Escolas da rede estadual;
- o) Editar e publicar o jornal da turma na etapa.
4. Atividades da Etapa
4.1 Componentes da matriz curricular do curso para esta etapa.
Disciplinas comuns: | |||||||
Metodologia da Pesquisa VI – Professor Marcos Gehrke – C/H 20
Orientação de pesquisas e normas da ABNT |
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Seminários Integradores VI – Professora Marlene Lucia Siebert Sapelli – C/H 8
Análise de temas problematizados pelos educandos/as e educadores/as, a partir da contribuição das diferentes disciplinas do curso, relacionados aos projetos de pesquisa que estejam se configurando e desenvolvendo |
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Metodologia da Pesquisa VII- TCC Professor Marcos Gehrke – C/H 20
Elaboração do projeto Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.
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Seminários Integradores VII – Professora Marlene Siebert Sapelli – C/H 8
Análise de temas problematizados pelos educandos/as e educadores/as, a partir da contribuição das diferentes disciplinas do curso, relacionados aos projetos de pesquisa que estejam se configurando e desenvolvendo. ( mesma do Seminário Integrador VI) |
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Disciplinas da ênfase:
Área de Linguagens:
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Área de Ciências da Natureza e Matemática
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Hidrodinâmica e Termodinâmica Aplicadas à Vida no Campo – Professora: Márcia da Costa C/H 56
Fluidos. Dinâmica dos Fluidos. Temperatura. Calor. Leis da Termodinâmica. Teoria Cinética dos Gases. Aplicações Ligadas à Atividades no Campo. |
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QUÍMICA E QUESTÕES AMBIENTAIS I – Professora: Eryza Guimarães de Castro C/h 56
Introdução à Química ambiental. Ciclos biogeoquímicos. Química da Água e conceitos de poluição e os principais problemas ambientais. Química da atmosfera e conceitos de poluição e os principais problemas ambientais. Energias Alternativas. |
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Botânica e Fitoterapia- Professora Ana Lucia Suriane C/H56h
Estrutura geral dos vegetais: morfologia externa e interna. Noções de fisiologia vegetal. Plantas fitoterápicas. |
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Cálculo Diferencial e Integral Aplicado à Vida no Campo – Professora Juliana Giboski – C/H80
Funções. Limites. Derivadas. Integrais. |
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Eletrodinâmica Aplicada à Vida no Campo – Professora Márcia da Costa C/H 60h
Força Elétrica. Lei do Coulomb. Campo Elétrico. Capacitores. Corrente Elétrica. Circuitos Elétricos. Campo Magnético. Força Magnética. Circuitos de Corrente Alternada. Oscilações Eletromagnéticas. Ondas Eletromagnéticas. Aplicações Ligadas à Atividades no Campo. |
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Práticas Laboratoriais de Química I – Professora Eryza Guimarães de Castro C/H 16
Segurança no Laboratório de Química; Uso e aplicações das vidrarias mais comuns no laboratório de Química, Preparação de soluções; Determinação de pH; Análises titulométricas e gravimétricas; reações deoxi-redução. |
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Química e Questões Ambientais II – Professora Eryza Guimarães de Castro C/H 32
O solo e os conceitos de poluição e os principais problemas ambientais. Danos ao solo (físico, químicos ebiológicos). Mecanismo de contaminação. Áreas contaminadas. Técnicas de remediação de solos contaminados. Resíduos. Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos e rurais. |
4.2 Atividades do Tempo Comunidade (TC)
O TC será desenvolvido nos locais de origem ou de trabalho de cada educando/educanda e deverá incluir atividades específicas de inserção nas organizações ou nos Movimentos Sociais ; Atividades da área do conhecimento nesta etapa um trabalho único por área; Estágio Supervisionado II; Fechamento da pesquisa e produção final do artigo; Atividades do PIBID/Diversidade;
5. Processo de Avaliação
5.1. Orientações gerais
Definir caminhos para a avaliação é reafirmar os caminhos, princípios definidos para a ação pedagógica. É preciso entender a avaliação como parte do processo e como processo e não como um momento final do processo. Se assim compreendermos a avaliação, a ênfase, recairá sobre o processo educativo e não sobre os resultados.
A avaliação pode ser diagnóstica, formativa, deve ser contínua e cumulativa, cumprindo várias funções: conhecer os/as educandos/as, identificar as dificuldades de aprendizagem, determinar se os objetivos propostos foram ou não atingidos, aperfeiçoar o processo educativo, promover os alunos. Os objetivos indicados explicitam vários aspectos da avaliação: individual do educando e do educador e institucionais, ou seja, o processo de avaliação serve para realimentar o processo no sentido de realizar novas mediações, reorganizando os tempos, espaços e relações, inclusive institucionais.
Outro aspecto é a relação da avaliação com os objetivos. Quando construímos o Projeto Político Pedagógico, definimos o projeto que iremos defender e os objetivos que pretendemos alcançar e avaliação deve ser organizada no sentido de perceber se esses objetivos foram alcançados e, se não, o que deve ser feito para retomá-los.
Os principais instrumentos/técnicas de avaliação que serão utilizados são a observação, a aplicação de provas, a auto-avaliação, pesquisas, organização de portfólios, a apresentação de trabalhos, dentre outros, exigindo-se desde a memorização reflexiva até a síntese, enfatizando-se o uso da língua padrão.
A avaliação será entendida a partir da consideração de que os processos de desenvolvimento e aprendizagem são permanentes, portanto sempre inacabados. Assim, a avaliação deve ser um instrumento que contribua para potencializá-los.
A partir disso, consideramos importante, ainda:
a) compreender o caminho que o/a educando/a está fazendo para se apropriar do conhecimento – essa compreensão possibilitaria realizar mediações mais significativas;
b) considerar o/a educando/a seu próprio parâmetro, ou seja, que se valorizasse o seu processo e não o colocasse em posição de competição com o outro;
c) não apenas constatar erros, mas rever processos;
d) valorizar conteúdos significativos e não detalhes;
e) elevar o nível de exigência, superando a mera memorização mecânica e buscando a análise, a síntese, a aplicação dos conteúdos.
O aluno estará aprovado se alcançar a média igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero) e a freqüência igual ou superior a 75%. No caso de alcançar média entre 5,0 (zero vírgula zero) e 6,9 (seis vírgula nove) e freqüência igual ou superior a 75%, terá direito a realizar exame final. Para ser aprovado em exame final, o aluno deve alcançar uma nota que, somada à média do período e dividida por dois, resulte em uma nova média de valor igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).
Os educandos que não obtiverem aproveitamento mínimo, exigido para aprovação deverão participar de um processo paralelo de estudos, elaborado e orientado pelo educador da respectiva disciplina, até obter o aproveitamento necessário. Casosespeciais serão analisados pelo colegiado do curso.
5.2. Procedimentos básicos
O fechamento da avaliação das disciplinas acontecerá na etapa seguinte e mesmo ocorre com os exames. Os pesos e critérios de avaliação ficam a cargo de cada educador.
6. Acompanhamento Político-Pedagógico
Estamos buscando fazer o acompanhamento aos educandos e às educandas do curso de forma ao mesmo tempo personalizada e pela atuação nos/dos coletivos da turma, da escola, da comunidade de atuação e da organização/movimento social.
a) No Tempo Universidade o acompanhamento à turma será feito: – pelos educadores e educadoras, pela equipe de coordenação do curso, pelo NB a cada um de seus membros.
b) No Tempo Comunidade o acompanhamento aos estudantes será feito: pela coordenação do curso, por pessoas dos movimentos sociais envolvidos, pelos educadores em relação aos encaminhamentos feitos na disciplina para o tempo comunidade.
Guarapuava, Dezembro de 2012.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO Projeto Metodológico Tempo Universidade – 03 de janeiro de 2013 a 03 de março de 2013 Tempo Comunidade -03 de janeiro de 2013 a julho de 2013
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Se campo e Cidade unir
A burguesia não vai resistir!
(Palavra de ordem dos Sem Terrinha)
1. Apresentação do Curso
1.1 Informações Gerais
Esta Turma do Curso de Licenciatura em Educação do Campo se desenvolve por meio de uma parceria institucional entre a Unicentro, os municípios de Candói, Nova Laranjeiras, Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro e Rio Bonito do Iguaçu, bem como com o MPA, MST, MAB e Ceagro e é desenvolvido em seu tempo-universidade em Guarapuava/PR.
O curso é realizado em regime de alternância, portanto composto de tempo-universidade e tempo-comunidade, objetivando assim criar condições para relacionar de forma permanente a teoria e a prática, bem como buscar uma compreensão ampliada da realidade educacional, aconteça ela na escola ou em outros tempos/espaços educativos, bem como a totalidade da realidade social. A proposta pretende formar e habilitar educadores/as que tenham identidade com o campo, atuação em escolas do campo e ou agricultores pertencentes aos Movimentos Sociais ligados à terra, para que dessa forma possam ser qualificados, para atuarem nas escolas do campo, a fim de romper com os muros imaginários que separam a escola da vida e da cultura.
O curso é composto de 3272 h, integralizadas em oito etapas, sendo 400 h de Prática de Ensino-Estágio Supervisionado e 400 h/a de Estágio Supervisionado; 200 h de atividades complementares (participação em seminários, congressos, oficinas e outros) e 2272 h divididas entre as demais disciplinas que compõem a matriz curricular. A presente proposta oferece aos/às educandos/as a formação por área do conhecimento: Ciências da Natureza e Matemática ou Linguagens e Códigos.
O objeto deste curso é a escola de educação básica do campo, com ênfase na construção do desenho da organização escolar e do trabalho pedagógico para os anos finais do ensino fundamental e do ensino médio e também na modalidade de educação de jovens e adultos, bem como os espaços educativos não formais, especialmente vinculados aos movimentos sociais relacionados às lutas dos trabalhadores do campo.
1.2 Perfil Profissional pretendido
O Curso é desenvolvido de modo a profissionalizar os participantes para atuação na gestão de processos educativos escolares, entendida como formação para a educação dos sujeitos das diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, para a construção do projeto político-pedagógico e para a organização do trabalho escolar e pedagógico nas escolas do campo. A formação será para a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, inclusive na Modalidade Educação de Jovens e Adultos e na combinação com a Educação Profissional.
A docência será para uma das áreas de conhecimentopropostas pelo curso: Linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira Moderna – espanhol), atualmente com 19 estudantes ou Ciências da Natureza e Matemática (Matemática, Biologia, Física e Química) com 18 estudantes.
A gestão de processos educativos nas comunidades objetiva a preparação específica para o trabalho formativo e organizativo com as famílias e ou grupos sociais de origem dos estudantes, para lideranças populares e para a implementação de iniciativas e ou projetos de desenvolvimento comunitário sustentável que incluam a participação da escola.
1.3 Objetivos do Curso específicos para esta Turma
- Formar educadores/as para atuação nos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio junto às populações que trabalham e vivem no e do campo, aptos a fazer a gestão de processos educativos e a desenvolver estratégias pedagógicas que visem a formação de sujeitos humanos autônomos e criativos, capazes de produzir soluções para questões inerentes à sua realidade.
- Desenvolver estratégias de formação para a docência multidisciplinar em uma organização curricular por áreas do conhecimento, nas escolas do campo.
- Contribuir na construção de alternativas de organização do trabalho escolar e pedagógico que permitam a expansão da educação básica no e do campo, com a rapidez e a qualidade exigida pela dinâmica social em que seus sujeitos se inserem e pela histórica desigualdade que sofrem.
- Promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
- Formar educadores e equipes pedagógicas vinculadas aos movimentos sociais e organizações populares para atuarem na realidade educacional do campo.
- Discutir, refletir e sistematizar conhecimentos sobre as questões atuais da organização do trabalho pedagógico nas escolas do campo.
- Elaborar subsídios teóricos de acordo com o paradigma da Educação do Campo e da Questão Agrária (PQA), que se opõe ao conceito de capitalismo Agrário (Projeto de Campo desenvolvido pelo sistema capitalista).
- Produzir materiais didático-pedagógicos para o trabalho nas escolas do campo.
- Contribuir para o desenvolvimento do território da cidadania da Cantuquiriguaçu: desenvolvimento humano, sustentável e ambiental.
2. Tempos Educativos
A organização de tempos educativos integra o projeto educativo do curso. Para sétima etapa os TE, indicados abaixo, estrão distribuidos ao Tempo Escola. Os mesmos srão pensados e coordenados pelos Núcleo de Base.
– Tempo Mística e Formatura: Semanalmente a partir do cronograma
– Tempo Aula: Tempo diário de 10 h/a, (DAS 7:30 AS 12:30 e das 14:00 as 19:00) sendo que as mesmas acontecerão na presença do professor, lembrando que as atividades de leitura, grupos e outras atividades deverão acontecer neste tempo, exepcinalmente em outros tempos.
– Tempo Oficina e Seminários: (II CÍRCULO DE OFICINAS/PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO) Tempo destinado a desenvolver habilidades ou práticas específicas e necessÁria para formação do educador. Teremos oficinas comuns as duas áreas e oficinas específicas. PROPOMOS:
a) (12 h) Oficina de Planejamento de Ensino – T (Valdirene Manduca de Moraes, Marcos Gehrke)
b) (12 h) Oficina de material manipulavel e produção do laboratório de cinecias da natureza e am,temática: (ábaco, calculadora, material dourado, e outros)- ACNM (Ritamar Andretta e Vitor de Morais);
c) (05) Oficina de interpretação e compreensão de textos – ALC (Benedita de Almeida – UNIOESTE);
d) (20 h) Construção do Painel da Turma – 22 a 27 de janeiro T (Acir – MST);
e) ( 16 h) Seminário de Estágio do Ensino Fundamental (Valdirene Manduca de Moraes, Marcos Gehrke e Marlene L. Sapelli)
f) (10 h) Oficiana de sitematização do Relato de Estágio Supervisionado (Valdirene Manduca de Moraes, Marcos Gehrke e Melissa Rodrigues da Silva, Ana Cristina Hammel, Gilmar Monteiro e Gilberto Martini)
g) (10 h) Oficina de sistematização das Práticas do PIBID/Diversidade (Ademir Nunes Gonçalves, Talita Correa , Rodrigo dos Santos, Rosangela, Tatiane)
h) (10 h)Produção de vídeos (Carlos Alberto)
i) (05 h) Análise de Conjuntura (Elemar Cezimbra)
– Tempo intercâmbios 12/01/2013: Visita a um Faxinal (Dejane, Daniela Silva da Silva e Eryza Guimarães de Castro).
– Tempo lazer: Pique Nique no Rio Jordão; Caminhada no Parque das Araucárias; Caminhadas no Lago; Trilha ecológica na cachoeira.
– Tempo Trabalho –Organizar nos núcleos: Sistamtização e memória; Mística; Mural e comunicação; Lanches; Jornal da Turma com enfoque no curso para distribuir amplamente em fevereiro; Noite Cultural e a Jornada Socialista.
– Tempo Reflexão Escrita: Tempo individual em que cada estudante vai fazendo a síntese de seus aprendizados da etapa. Trabalho entregue a coordenação do curso no ultimo dia da etapa.
3. Metas da Etapa VI
a) Avançar na pesquisa e escrita do artigo e encontro com orientadores em fevereiro;
b) Conhecer um Faxinal, enfoque nas questões ambientais e da cultura;
c) Dar sequência a sistematização dos relatos de experiência do PIBID;
d) Reescrever os relatos de experiência dos estágios no Ensino Fundamental;
e) Preparar a publicação dos dois cadernos: Relatos das Práticas do PIBID e Relatos de Estágio;
f) Garantir na turma discussão política dos problemas a fim de construir unidade e constituir a base para o avanço do processo.
g) Garantir o acesso às notícias e informações.
h) Fazer a reunião semanal da coordenação e NB.
i) Fazer o registro e memória da etapa.
j) Construir o painel da turma (símbolo) em forma de oficina nas artes plásticas;
k) Organizar a memória das etapas e qualificar os registros desta.
l) Potencializar a Síntese de Aprendizados como apropriação do conhecimento e de reflexão sobre o processo formativo.
m) Escolher dois novos representantes da turma para compor o colegiado do curso;
n) Particiapação na Semana Pedagógica das Escolas da rede estadual;
- o) Editar e publicar o jornal da turma na etapa.
4. Atividades da Etapa
4.1 Componentes da matriz curricular do curso para esta etapa.
Disciplinas comuns: | |||||||
Metodologia da Pesquisa VI – Professor Marcos Gehrke – C/H 20
Orientação de pesquisas e normas da ABNT |
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Seminários Integradores VI – Professora Marlene Lucia Siebert Sapelli – C/H 8
Análise de temas problematizados pelos educandos/as e educadores/as, a partir da contribuição das diferentes disciplinas do curso, relacionados aos projetos de pesquisa que estejam se configurando e desenvolvendo |
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Metodologia da Pesquisa VII- TCC Professor Marcos Gehrke – C/H 20
Elaboração do projeto Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.
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Seminários Integradores VII – Professora Marlene Siebert Sapelli – C/H 8
Análise de temas problematizados pelos educandos/as e educadores/as, a partir da contribuição das diferentes disciplinas do curso, relacionados aos projetos de pesquisa que estejam se configurando e desenvolvendo. ( mesma do Seminário Integrador VI) |
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Disciplinas da ênfase:
Área de Linguagens:
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Área de Ciências da Natureza e Matemática
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Hidrodinâmica e Termodinâmica Aplicadas à Vida no Campo – Professora: Márcia da Costa C/H 56
Fluidos. Dinâmica dos Fluidos. Temperatura. Calor. Leis da Termodinâmica. Teoria Cinética dos Gases. Aplicações Ligadas à Atividades no Campo. |
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QUÍMICA E QUESTÕES AMBIENTAIS I – Professora: Eryza Guimarães de Castro C/h 56
Introdução à Química ambiental. Ciclos biogeoquímicos. Química da Água e conceitos de poluição e os principais problemas ambientais. Química da atmosfera e conceitos de poluição e os principais problemas ambientais. Energias Alternativas. |
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Botânica e Fitoterapia- Professora Ana Lucia Suriane C/H56h
Estrutura geral dos vegetais: morfologia externa e interna. Noções de fisiologia vegetal. Plantas fitoterápicas. |
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Cálculo Diferencial e Integral Aplicado à Vida no Campo – Professora Juliana Giboski – C/H80
Funções. Limites. Derivadas. Integrais. |
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Eletrodinâmica Aplicada à Vida no Campo – Professora Márcia da Costa C/H 60h
Força Elétrica. Lei do Coulomb. Campo Elétrico. Capacitores. Corrente Elétrica. Circuitos Elétricos. Campo Magnético. Força Magnética. Circuitos de Corrente Alternada. Oscilações Eletromagnéticas. Ondas Eletromagnéticas. Aplicações Ligadas à Atividades no Campo. |
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Práticas Laboratoriais de Química I – Professora Eryza Guimarães de Castro C/H 16
Segurança no Laboratório de Química; Uso e aplicações das vidrarias mais comuns no laboratório de Química, Preparação de soluções; Determinação de pH; Análises titulométricas e gravimétricas; reações deoxi-redução. |
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Química e Questões Ambientais II – Professora Eryza Guimarães de Castro C/H 32
O solo e os conceitos de poluição e os principais problemas ambientais. Danos ao solo (físico, químicos ebiológicos). Mecanismo de contaminação. Áreas contaminadas. Técnicas de remediação de solos contaminados. Resíduos. Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos e rurais. |
4.2 Atividades do Tempo Comunidade (TC)
O TC será desenvolvido nos locais de origem ou de trabalho de cada educando/educanda e deverá incluir atividades específicas de inserção nas organizações ou nos Movimentos Sociais ; Atividades da área do conhecimento nesta etapa um trabalho único por área; Estágio Supervisionado II; Fechamento da pesquisa e produção final do artigo; Atividades do PIBID/Diversidade;
5. Processo de Avaliação
5.1. Orientações gerais
Definir caminhos para a avaliação é reafirmar os caminhos, princípios definidos para a ação pedagógica. É preciso entender a avaliação como parte do processo e como processo e não como um momento final do processo. Se assim compreendermos a avaliação, a ênfase, recairá sobre o processo educativo e não sobre os resultados.
A avaliação pode ser diagnóstica, formativa, deve ser contínua e cumulativa, cumprindo várias funções: conhecer os/as educandos/as, identificar as dificuldades de aprendizagem, determinar se os objetivos propostos foram ou não atingidos, aperfeiçoar o processo educativo, promover os alunos. Os objetivos indicados explicitam vários aspectos da avaliação: individual do educando e do educador e institucionais, ou seja, o processo de avaliação serve para realimentar o processo no sentido de realizar novas mediações, reorganizando os tempos, espaços e relações, inclusive institucionais.
Outro aspecto é a relação da avaliação com os objetivos. Quando construímos o Projeto Político Pedagógico, definimos o projeto que iremos defender e os objetivos que pretendemos alcançar e avaliação deve ser organizada no sentido de perceber se esses objetivos foram alcançados e, se não, o que deve ser feito para retomá-los.
Os principais instrumentos/técnicas de avaliação que serão utilizados são a observação, a aplicação de provas, a auto-avaliação, pesquisas, organização de portfólios, a apresentação de trabalhos, dentre outros, exigindo-se desde a memorização reflexiva até a síntese, enfatizando-se o uso da língua padrão.
A avaliação será entendida a partir da consideração de que os processos de desenvolvimento e aprendizagem são permanentes, portanto sempre inacabados. Assim, a avaliação deve ser um instrumento que contribua para potencializá-los.
A partir disso, consideramos importante, ainda:
a) compreender o caminho que o/a educando/a está fazendo para se apropriar do conhecimento – essa compreensão possibilitaria realizar mediações mais significativas;
b) considerar o/a educando/a seu próprio parâmetro, ou seja, que se valorizasse o seu processo e não o colocasse em posição de competição com o outro;
c) não apenas constatar erros, mas rever processos;
d) valorizar conteúdos significativos e não detalhes;
e) elevar o nível de exigência, superando a mera memorização mecânica e buscando a análise, a síntese, a aplicação dos conteúdos.
O aluno estará aprovado se alcançar a média igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero) e a freqüência igual ou superior a 75%. No caso de alcançar média entre 5,0 (zero vírgula zero) e 6,9 (seis vírgula nove) e freqüência igual ou superior a 75%, terá direito a realizar exame final. Para ser aprovado em exame final, o aluno deve alcançar uma nota que, somada à média do período e dividida por dois, resulte em uma nova média de valor igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).
Os educandos que não obtiverem aproveitamento mínimo, exigido para aprovação deverão participar de um processo paralelo de estudos, elaborado e orientado pelo educador da respectiva disciplina, até obter o aproveitamento necessário. Casosespeciais serão analisados pelo colegiado do curso.
5.2. Procedimentos básicos
O fechamento da avaliação das disciplinas acontecerá na etapa seguinte e mesmo ocorre com os exames. Os pesos e critérios de avaliação ficam a cargo de cada educador.
6. Acompanhamento Político-Pedagógico
Estamos buscando fazer o acompanhamento aos educandos e às educandas do curso de forma ao mesmo tempo personalizada e pela atuação nos/dos coletivos da turma, da escola, da comunidade de atuação e da organização/movimento social.
a) No Tempo Universidade o acompanhamento à turma será feito: – pelos educadores e educadoras, pela equipe de coordenação do curso, pelo NB a cada um de seus membros.
b) No Tempo Comunidade o acompanhamento aos estudantes será feito: pela coordenação do curso, por pessoas dos movimentos sociais envolvidos, pelos educadores em relação aos encaminhamentos feitos na disciplina para o tempo comunidade.
Guarapuava, Dezembro de 2012.
Promet VI
UNICENTRO – Universidade do Centro Oeste do Paraná
Licenciatura em Educação do Campo
Etapa 6
Projeto Metodológico
Tempo Universidade – TU: 02 de julho de 2012 a 24 de agosto de 2012
Tempo Comunidade – TC: 25 de agosto de 2012 a janeiro de 2013
1. Apresentação do Curso
1.1 Informações Gerais
Esta Turma do Curso de Licenciatura em Educação do Campo se desenvolve por meio de uma parceria institucional entre a Unicentro, os municípios de Candói, Nova Laranjeiras, Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro e Rio Bonito do Iguaçu, bem como com o MPA, MST, MAB e Ceagro e é desenvolvido em seu tempo-universidade em Laranjeiras do Sul/PR.
O curso é realizado em regime de alternância, portanto composto de tempo-universidade e tempo-comunidade, objetivando assim criar condições para relacionar de forma permanente a teoria e a prática, bem como buscar uma compreensão ampliada da realidade educacional, aconteça ela na escola ou em outros tempos/espaços educativos, bem como a totalidade da realidade social. A proposta pretende formar e habilitar educadores/as que tenham identidade com o campo, atuação em escolas do campo e ou agricultores pertencentes aos Movimentos Sociais ligados à terra, para que dessa forma possam ser qualificados, para atuarem nas escolas do campo, a fim de romper com os muros imaginários que separam a escola da vida e da cultura.
O curso será composto de 3272 h, integralizadas em oito etapas, sendo 400 h de Prática de Ensino-Estágio Supervisionado e 400 h/a de Estágio Supervisionado; 200 h de atividades complementares (participação em seminários, congressos, oficinas e outros) e 2272 h divididas entre as demais disciplinas que compõem a matriz curricular. A presente proposta oferecerá aos/às educandos/as a opção de escolha de duas áreas do conhecimento: Ciências da Natureza e Matemática ou Linguagens. Cada educando poderá optar por uma das habilitações, na qual será certificado. Os/As educandos/as serão atendidos no campus de Laranjeiras do Sul, podendo haver atividades itinerantes nos demais municípios envolvidos. A partir de julho de 2011 o curso funcionará em Guarapuava/PR
1.2 Objetos de estudo/profissionalização
O objeto deste curso é a escola de educação básica do campo, com ênfase na construção do desenho da organização escolar e do trabalho pedagógico para os anos finais do ensino fundamental e do ensino médio e também na modalidade de educação de jovens e adultos, bem como os espaços educativos não formais, especialmente vinculados aos movimentos sociais relacionados às lutas dos trabalhadores do campo.
1.3 Perfil Profissional pretendido
O Curso será desenvolvido de modo a profissionalizar os participantes para atuação na gestão de processos educativos escolares, entendida como formação para a educação dos sujeitos das diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, para a construção do projeto político-pedagógico e para a organização do trabalho escolar e pedagógico nas escolas do campo. A formação será para a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, inclusive na Modalidade Educação de Jovens e Adultos e na combinação com a Educação Profissional.
A docência será para uma das áreas de conhecimentopropostas pelo curso: Linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira Moderna – espanhol) ou Ciências da Natureza e Matemática (Matemática, Biologia, Física e Química). A proposta é que cada educando faça a opção por uma destas áreas, sendo esta definição construída entre a Universidade e suas parcerias considerando as demandas/perfil do grupo e as condições objetivas da oferta.
A gestão de processos educativos nas comunidades objetiva a preparação específica para o trabalho formativo e organizativo com as famílias e ou grupos sociais de origem dos estudantes, para lideranças populares e para a implementação de iniciativas e ou projetos de desenvolvimento comunitário sustentável que incluam a participação da escola.
1.4 Características
A Turma concluiu a Etapa 4 com 37 educandos, de 12 municípios do Paraná, todos com algum vínculo com o campo e alguns com vínculo com os movimentos sociais. Nesta Turma as áreas trabalhadas para habilitação de docência são: Ciências da Natureza e Matemática ( 18 estudantes) e Linguagens (19 estudantes).
1.5 Objetivos do Curso específicos para esta Turma
- Formar educadores/as para atuação nos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio junto às populações que trabalham e vivem no e do campo, aptos a fazer a gestão de processos educativos e a desenvolver estratégias pedagógicas que visem a formação de sujeitos humanos autônomos e criativos, capazes de produzir soluções para questões inerentes à sua realidade.
- Desenvolver estratégias de formação para a docência multidisciplinar em uma organização curricular por áreas do conhecimento, nas escolas do campo.
- Contribuir na construção de alternativas de organização do trabalho escolar e pedagógico que permitam a expansão da educação básica no e do campo, com a rapidez e a qualidade exigida pela dinâmica social em que seus sujeitos se inserem e pela histórica desigualdade que sofrem.
- Promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
- Formar educadores e equipes pedagógicas vinculadas aos movimentos sociais e organizações populares para atuarem na realidade educacional do campo.
- Discutir, refletir e sistematizar conhecimentos sobre as questões atuais da organização do trabalho pedagógico nas escolas do campo.
- Elaborar subsídios teóricos de acordo com o paradigma da Educação do Campo e da Questão Agrária (PQA), que se opõe ao conceito de capitalismo Agrário (Projeto de Campo desenvolvido pelo sistema capitalista).
- Produzir materiais didático-pedagógicos para o trabalho nas escolas do campo.
- Contribuir para o desenvolvimento do território da cidadania da Cantuquiriguaçu: desenvolvimento humano, sustentável e ambiental.
2.Tempos Educativos
A organização de tempos educativos integra o projeto educativo deste curso. Para sexta etapa os tempos educativos indicados abaixo e com distribuição diária ou semanal de horários, orientada pelo cronograma do Tempo Escola. Tudo acontecerá pelos Núcleo de Base, sendo que na quarta-feira, das 20:30 às 21 H, manteremos reuniões de avaliação e planejamento. Inicialmente no NB e depois na coordenação da turma, escolhida no início da etapa.
– Tempo Mística e Formatura: desenvolvido no início e fechamento de cada componente curricular, ficando a cargo dos NB a preparação. Conforme cronograma.
– Tempo Aula e Estudo: Tempo diário de 10 h/a, com 8 na presença do professor e duas com estudo nos NB ou individualmente, . Teremos 3 NB da área de linguagem e 3 NB da área de ciencias da natureza e matemática, 6 a 7 membros, para realização deste tempo, sempre que necessário, que poderá ser para leituras, realização e estudo dos componentes curriculares, elaboração da síntese de aprendizados, interlocução nas atividades de pesquisa, conforme planejamento do professor com a turma.
– Tempo Oficina: Tempo destinado a desenvolver habilidades ou práticas específicas e necessaria para formação do educador. Teremos oficinas comuns as duas áreas e oficinas específicas. PROPOMOS – Oficina de produção escrita de Relato de Experiência – Oficina de produção escrita de Artigo Científico – Oficina de Planejamento de Ensino – Oficina de síntese de aprendizados – Oficina de material manipulavel de matemática (ábaco, material dourado, e outros);
– Tempo Trabalho – realizado pelos Núcleos de Base, que serão equipes de trabalho. São as tarefas a serem desenvolvidas nessa etapa: Mural de informação, Limpeza dos espaços coletivos, Cozinha, Noites Culturais,Memória da etapa, …
– Tempo Reflexão Escrita: Tempo individual em que cada estudante vai fazendo a síntese de seus aprendizados da etapa. Trabalho entregue a coordenação do curso no ultimo dia da etapa.
– Tempo Cultura– Visa manter a mística da turma duramnte a etapa. Pode ter momentos mais festivos e coletivos, mas precisamos atentar para o cotidiano e a cultura ali presente, nas refeições, no ambiente, na mística e animação da etapa, na forma de receber as pessoas, na leitura e reflexão sobre os aprendizados, a presença dos MS e do campo em nosso cotidiano. PROPOSTA: uma noite cultural espanhola com recital de poesia em espanhol, tarefa da área da linguagem com a equipe.
– Tempo Notícia: conforme combinado, sem tempo específico, planejando formas de garantir o fluxo diário de notícias em outros tempos. (notícias pela TV, jornal, mural). O NB que coordena a semana é responsável pela organização deste tempo educativo.
– Tempo Atividades Físicas: conforme combinado, com pelo menos um tempo semanal, conforme cronograma. Sendo responsabilidade de uma equipe da turma, composta por uma pessoa de cada NB, com jogos diversos, dinâmicas, acompanhado pela coordenação.
– Tempo Seminário: Tempo coletivo entre a turma com assuntos ligas as disciplinas do curso e outros com assuntos ligados a turma, sua organização. Seminários da etapa: a) Seminário na disciplina de Seminário Integrador III sobre …b) Seminário de Estágio Supervisionado; Seminário da Gestão da Unidade de Produção Familiar e os Movimentos Sociais do Campo;
3. Metas da Etapa VI
a) Encontro de orientação, definição de orientador e a sequencia na pesquisa;
b) Fazer uma noite de poesia espanhola e na língua espanhola;
c) Promover o Seminário com os Movimentos sócias presentes no curso com o tema Gestão da Unidade de Produção Familiar (UPF);
d) Realizar oficinas de síntese de aprendizados via o mapa conceitual; relatos de experiência; artigo cientifico; planejamento de ensino;
e) Estabelecer combinações de convivência na turma desde os parâmetros éticos assumidos pela turma na discussão do perfil de formação pretendido, definindo mecanismos para garantir seu cumprimento.
f) Garantir na turma discussão política dos problemas a fim de construir unidade e constituir a base para o avanço do processo.
g) Garantir o acesso às notícias e informações.
h) Fazer a reunião semanal da coordenação e NB.
i) Fazer o registro e memória da etapa.
j) Discutir, estudar e definir o nome da turma, bem como garantir momentos para estudo sobre o significado do nome escolhido. Garantir um momento de socialização e mística de apresentação do nome escolhido. Discussão desde os NB.
k) Construir um painel da turma (símbolo) e discutir coletivamente a organização para encomenda da camiseta. Discussão e planejamento nos NB.
l) Realizar Seminário de Crítica e Auto Crítica com assessoria sobre o tema, tendo em vista a discussão e formação da consciência sobre ética e valores e humanos.
m) Organizar-se como turma para atender as demandas de estudo desta etapa, garantindo o tempo estudo efetivamente para sua finalidade, de acordo com as orientações deste documento.
n) Qualificar os registros da memória da turma. (fotos, bem como, a reflexão escrita entregue semanalmente).
- o) Potencializar a Síntese de Aprendizados como apropriação do conhecimento e de reflexão sobre o processo formativo.
p) Contribuir de forma planejada na organização e nos debates propostos para o seminário integrador III que será realizado neste Tempo Universidade.
q) Preparar e coordenar as místicas, fazer a acolhida da próxima etapa no primeiro dia à noite.
r) Escolher dois novos representantes da turma para compor o colegiado do curso.
4. Atividades da Etapa
4.1 Componentes da matriz curricular do curso para esta etapa.
Disciplinas comuns: |
Metodologia da Pesquisa V – Professora: Ângela Hidalgo – C/H 20 |
Sistematização e análise dos dados.Seminários Integradores V – Professora: Valdirene M de Moraes (Marlene) C/H 8
Análise de temas problematizados pelos educandos/as e educadores/as, a partir da contribuição das diferentes disciplinas do curso, relacionados aos projetos de pesquisa que estejam se configurando e desenvolvendo
Gestão das Unidades de Produção Familiar (UPFs) – Professora: Cássia Inês C/H 40
Formação do modelo familiar e sua importância; êxodo rural; características do sistema de produção; relação da agricultura familiar com o mercado; formas organizacionais; aspectos econômicos da atividade familiar; inovação tecnológica e crédito rural no contexto da agricultura familiar; relação da agricultura familiar com outros setores; política agrícola e o pequeno produtor rural; preservação da agricultura familiar.
LIBRAS – Professora: Elenir C/H 68
Retrospectiva histórica sobre os surdos. O ensino de Libras e noções básicas dos aspectos linguísticos.
Disciplinas da ênfase:
Área de Linguagens:
Arte e Política – Professora: Desirêe – C/H 56 |
Seminário sobre discursos representativos de mentalidades diversas envolvendo Crítica e Teoria da Arte. Literatura da Língua Portuguesa – Professor: Cláudio Melo – C/H 50
A produção literária em Língua Portuguesa em Portugal, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Espanhol II – Professora: Deris – C/H 48
Bissau, e Moçambique: movimentos, grupos, obras e autores representativos.
Compreensão e produção escrita e oral em nível intermediário avançado. Noções de gramática de língua espanhola.
Espanhol III – Professora: Deris – C/H 48
Aprofundamento na compreensão e produção escrita e oral em nível intermediário avançado. Aprofundamento em gramática de língua espanhola.Fundamentos da Educação Física – Professora: Vânia C/H 50
Pressupostos teórico-metodológicos do ensino da educação física.Tópicos Especiais e Lingüística – Professor: Cláudio Melo C/H 32
A variação linguística. A Sociolinguística.
Área de Ciências da Natureza e Matemática
Composição Química do Solo – Professora: Eryza Castro C/H 56
Origem dos solos, Composição: fase sólida, líquida e gasosa. Classificação, Propriedades Física e
Químicas( capacidade de troca iônica, acidez total e trocável, processos redox); Interações solo-planta, Usos
do solos.
Etnomatemática – Professor: Reinaldo Francisco C/H 44
Construção do conceito etnomatemático e seus fundamentos teóricos. A matemática como cultura. A Etnomatemática e a formação do educador matemático. Etnomatemática e a sala de aula.
Genética Vegetal e Animal – Professora: Ana Lúcia Suriani C/H 48
Bases citológicas de herança. Aberrações cromossômicas. Mecanismos de herança mendeliana. Interações
gênicas. Alelos múltiplos. Herança ligada ao sexo. Recombinação gênica. Genética de populações e
mapeamento cromossômicos. Aspectos atuais sobre biotecnologia.
Mecânica Aplicada à Vida no Campo II – Professora: Márcia Costa C/H 56
Leis de Conservação: Energia Mecânica. Gravitação. Movimentos Oscilatórios. Aplicações Ligadas à Atividades no Campo.
Geometria Aplicada à Vida do Campo II – Professor: Gilberto C/H 32
Estudo de retas e planos. Circunferência. Cônicas.
Anatomofisiologia Humana, Saúde e Sexualidade – Professora: Rita de Cássia C/H 48
Estudo anatômico e fisiológico dos sistemas: digestório, circulatório, respiratório, urinário, motor, reprodutor, endócrino, nervoso e sensorial. Principais doenças relacionadas ao organismo e sexualidade.
4.2 Atividades do Tempo Comunidade (TC)
a) O TC será desenvolvido nos locais de origem ou de trabalho de cada educando/educanda e deverá incluir atividades específicas de inserção nas organizações ou nos Movimentos Sociais envolvidos nesta Turma. São elas…
b) Atividades Orientadas pelo Curso (detalhamento a construir durante o TU)
a) Estágio Supervisionado nos anos finais do Ensino Fundamental.
5. Processo de Avaliação
5.1. Orientações gerais
Definir caminhos para a avaliação é reafirmar os caminhos, princípios definidos para a ação pedagógica. É preciso entender a avaliação como parte do processo e como processo e não como um momento final do processo. Se assim compreendermos a avaliação, a ênfase, recairá sobre o processo educativo e não sobre os resultados.
A avaliação pode ser diagnóstica, formativa, deve ser contínua e cumulativa, cumprindo várias funções: conhecer os/as educandos/as, identificar as dificuldades de aprendizagem, determinar se os objetivos propostos foram ou não atingidos, aperfeiçoar o processo educativo, promover os alunos. Os objetivos indicados explicitam vários aspectos da avaliação: individual do educando e do educador e institucionais, ou seja, o processo de avaliação serve para realimentar o processo no sentido de realizar novas mediações, reorganizando os tempos, espaços e relações, inclusive institucionais.
Outro aspecto é a relação da avaliação com os objetivos. Quando construímos o Projeto Político Pedagógico, definimos o projeto que iremos defender e os objetivos que pretendemos alcançar e avaliação deve ser organizada no sentido de perceber se esses objetivos foram alcançados e, se não, o que deve ser feito para retomá-los.
Os principais instrumentos/técnicas de avaliação que serão utilizados são a observação, a aplicação de provas, a auto-avaliação, pesquisas, organização de portfólios, a apresentação de trabalhos, dentre outros, exigindo-se desde a memorização reflexiva até a síntese, enfatizando-se o uso da língua padrão.
A avaliação será entendida a partir da consideração de que os processos de desenvolvimento e aprendizagem são permanentes, portanto sempre inacabados. Assim, a avaliação deve ser um instrumento que contribua para potencializá-los.
A partir disso, consideramos importante, ainda:
a) compreender o caminho que o/a educando/a está fazendo para se apropriar do conhecimento – essa compreensão possibilitaria realizar mediações mais significativas;
b) considerar o/a educando/a seu próprio parâmetro, ou seja, que se valorizasse o seu processo e não o colocasse em posição de competição com o outro;
c) não apenas constatar erros, mas rever processos;
d) valorizar conteúdos significativos e não detalhes;
e) elevar o nível de exigência, superando a mera memorização mecânica e buscando a análise, a síntese, a aplicação dos conteúdos.
O aluno estará aprovado se alcançar a média igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero) e a freqüência igual ou superior a 75%. No caso de alcançar média entre 5,0 (zero vírgula zero) e 6,9 (seis vírgula nove) e freqüência igual ou superior a 75%, terá direito a realizar exame final. Para ser aprovado em exame final, o aluno deve alcançar uma nota que, somada à média do período e dividida por dois, resulte em uma nova média de valor igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).
Os educandos que não obtiverem aproveitamento mínimo, exigido para aprovação deverão participar de um processo paralelo de estudos, elaborado e orientado pelo educador da respectiva disciplina, até obter o aproveitamento necessário. Casosespeciais serão analisados pelo colegiado do curso.
5.2. Procedimentos básicos
O fechamento da avaliação das disciplinas acontecerá na etapa seguinte e os exames ao final da etapa seguinte. Os pesos e critérios de avaliação ficam a cargo de cada educador.
6. Acompanhamento Político-Pedagógico
Estamos buscando fazer o acompanhamento aos educandos e às educandas do curso de forma ao mesmo tempo personalizada e pela atuação nos/dos coletivos da turma, da escola, da comunidade de atuação e da organização/movimento social.
a) No Tempo Escola o acompanhamento à turma será feito: – pelos educadores e educadoras, pela equipe de coordenação do curso, pelo NB a cada um de seus membros.
b) No Tempo Comunidade o acompanhamento aos estudantes será feito: pela coordenação do curso, por pessoas dos movimentos sociais envolvidos, pelos educadores em relação aos encaminhamentos feitos na disciplina para o tempo comunidade.
Guarapuava, Julho de 2012.
Promet IV
UNICENTRO – Universidade do Centro Oeste do Paraná
Licenciatura em Educação do Campo
Etapa 4
Projeto Metodológico
Tempo Universidade – TU: 03 de janeiro de 2012 a 03 de março de 2012
Tempo Comunidade – TC: 04 de março de 2012 a julho de 2012
1. Parceria
Esta Turma do Curso de Licenciatura em Educação do Campo se desenvolve por meio de uma parceria institucional entre a Unicentro, os municípios de Candói, Nova Laranjeiras, Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro e Rio Bonito do Iguaçu, bem como com o MPA, MST, MAB e Ceagro e é desenvolvido em seu tempo-universidade em Laranjeiras do Sul/PR.
2. Método Pedagógico
O curso é realizado em regime de alternância, portanto composto de tempo-universidade e tempo-comunidade, objetivando assim criar condições para relacionar de forma permanente a teoria e a prática, bem como buscar uma compreensão ampliada da realidade educacional, aconteça ela na escola ou em outros tempos/espaços educativos, bem como a totalidade da realidade social.
2.1 Tempos Educativos
A organização de tempos educativos integra o projeto educativo deste curso. Para esta terceira etapa os tempos educativos indicados são os seguintes, com finalidades já conhecidas pela turma (apenas os ajustes estão aqui mencionados) e com distribuição diária ou semanal de horários, orientada pelo cronograma do Tempo Escola que está em anexo:
– Tempo Formatura, (incluindo o momento da mística, na sexta – feira de manhã, se houver necessidade haverá no momento da tarde.)
– Tempo Aula.
– Tempo Estudo: para isso serão formados núcleos de base, 6 a 7 membros, para realização deste tempo, sempre que necessário, que poderá ser para leituras, realização e estudo dos componentes curriculares, elaboração da síntese de aprendizados, interlocução nas atividades de pesquisa… Os estudos poderão ser feitos em grupo ou individualmente conforme planejamento do grupo.
– Tempo Oficina: acontecerá apenas se for solicitado pela turma ou pelos grupos das áreas de habilitação, incorporando-se à programação semanal.
– Tempo Trabalho – realizado pelos Núcleos de Base em cronograma a ser fixado.
– Tempo Reflexão Escrita: em horário fixo, toda sexta feira das 20:30 às 21:30 para avaliar os trabalhos da semana. Às 20:30 cada NB reunirá seus componentes e registrará por escrito a avaliação do trabalho da semana. Às 21 horas haverá plenária para discussão com a turma toda. As reflexões serão arquivadas em vista da memória do curso.
– Tempo Núcleo de Base: na sexta feira, das 20:30 às 21 H.
– Tempo Cultura– com músicas e organização de uma noite cultural (com alimentação especial) que será no dia do sarau literário organizado pelo professor Claudio. Também em demais momentos que sejam discutidos e organizados coletivamente pela turma.
– Tempo Notícia: conforme combinado, sem tempo específico, planejando formas de garantir o fluxo diário de notícias em outros tempos. (notícias pela TV, jornal, mural). O NB que coordena a semana é responsável pela organização deste tempo educativo.
– Tempo Atividades Físicas: conforme combinado, com pelo menos um tempo semanal, conforme cronograma. Sendo responsabilidade de uma equipe da turma, composta por uma pessoa de cada NB, com jogos diversos, dinâmicas, acompanhado pela coordenação.
– Tempo Seminário: será realizado um seminário na disciplina de Seminário Integrador III sobre movimentos sociais e sindicatos definidos na etapa anterior. Serão feitos encaminhamentos para realização do Seminário Integrador IV sobre Questão Agrária (em decorrência da avaliação da disciplina que tratou dessa questão).
3. Curso
3.1 Informações Gerais e objetivos de criação da LEdoC:
A proposta pretende formar e habilitar educadores/as que tenham identidade com o campo, atuação em escolas do campo e ou agricultores pertencentes aos Movimentos Sociais ligados à terra, para que dessa forma possam ser qualificados, para atuarem nas escolas do campo, a fim de romper com os muros imaginários que separam a escola da vida e da cultura.
O curso será composto de 3272 h, integralizadas em oito etapas, sendo 400 h de Prática de Ensino-Estágio Supervisionado e 400 h/a de Estágio Supervisionado; 200 h de atividades complementares (participação em seminários, congressos, oficinas e outros) e 2272 h divididas entre as demais disciplinas que compõem a matriz curricular. A presente proposta oferecerá aos/às educandos/as a opção de escolha de duas áreas do conhecimento: Ciências da Natureza e Matemática ou Linguagens. Cada educando poderá optar por uma das habilitações, na qual será certificado. Os/As educandos/as serão atendidos no campus de Laranjeiras do Sul, podendo haver atividades itinerantes nos demais municípios envolvidos. A partir de julho de 2011 o curso funcionará em Guarapuava/PR
3.2 Objetos de estudo/profissionalização
O objeto deste curso é a escola de educação básica do campo, com ênfase na construção do desenho da organização escolar e do trabalho pedagógico para os anos finais do ensino fundamental e do ensino médio e também na modalidade de educação de jovens e adultos, bem como os espaços educativos não formais, especialmente vinculados aos movimentos sociais relacionados às lutas dos trabalhadores do campo.
3.3 Perfil Profissional pretendido
O Curso será desenvolvido de modo a profissionalizar os participantes para atuação na gestão de processos educativos escolares, entendida como formação para a educação dos sujeitos das diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, para a construção do projeto político-pedagógico e para a organização do trabalho escolar e pedagógico nas escolas do campo. A formação será para a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, inclusive na Modalidade Educação de Jovens e Adultos e na combinação com a Educação Profissional.
A docência será para uma das áreas de conhecimentopropostas pelo curso: Linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira Moderna – espanhol) ou Ciências da Natureza e Matemática (Matemática, Biologia, Física e Química). A proposta é que cada educando faça a opção por uma destas áreas, sendo esta definição construída entre a Universidade e suas parcerias considerando as demandas/perfil do grupo e as condições objetivas da oferta.
A gestão de processos educativos nas comunidades objetiva a preparação específica para o trabalho formativo e organizativo com as famílias e ou grupos sociais de origem dos estudantes, para lideranças populares e para a implementação de iniciativas e ou projetos de desenvolvimento comunitário sustentável que incluam a participação da escola.
4. Turma
4.1 Características
A Turma concluiu a Etapa 2 com 40 educandos, de 12 municípios do Paraná, todos com algum vínculo com o campo e alguns com vínculo com os movimentos sociais.
4.2 Áreas de Habilitação
Nesta Turma as áreas trabalhadas para habilitação de docência são: Ciências da Natureza e Matemática (18 estudantes) e Linguagens (22 estudantes).
4.3 Objetivos do Curso específicos para esta Turma
- Formar educadores/as para atuação nos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio junto às populações que trabalham e vivem no e do campo, aptos a fazer a gestão de processos educativos e a desenvolver estratégias pedagógicas que visem a formação de sujeitos humanos autônomos e criativos, capazes de produzir soluções para questões inerentes à sua realidade.
- Desenvolver estratégias de formação para a docência multidisciplinar em uma organização curricular por áreas do conhecimento, nas escolas do campo.
- Contribuir na construção de alternativas de organização do trabalho escolar e pedagógico que permitam a expansão da educação básica no e do campo, com a rapidez e a qualidade exigida pela dinâmica social em que seus sujeitos se inserem e pela histórica desigualdade que sofrem.
- Promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
- Formar educadores e equipes pedagógicas vinculadas aos movimentos sociais e organizações populares para atuarem na realidade educacional do campo.
- Discutir, refletir e sistematizar conhecimentos sobre as questões atuais da organização do trabalho pedagógico nas escolas do campo.
- Elaborar subsídios teóricos de acordo com o paradigma da Educação do Campo e da Questão Agrária (PQA), que se opõe ao conceito de capitalismo Agrário (Projeto de Campo desenvolvido pelo sistema capitalista).
- Produzir materiais didático-pedagógicos para o trabalho nas escolas do campo.
- Contribuir para o desenvolvimento do território da cidadania da Cantuquiriguaçu: desenvolvimento humano, sustentável e ambiental.
5. Etapa
5.1 Metas da Turma (formuladas pela turma na avaliação da etapa do Tempo Universidade da E 2 e pelos educadores responsáveis pelo acompanhamento do processo formativo – referência para avaliação coletiva da turma no TU).
a) Discutir, estudar e definir o nome da turma, bem como garantir momentos para estudo sobre o significado do nome escolhido. Garantir um momento de socialização e mística de apresentação do nome escolhido. Discussão desde os NB.
b) Construir um painel da turma (símbolo) e discutir coletivamente a organização para encomenda da camiseta. Discussão e planejamento nos NB.
c) Estabelecer combinações de convivência na turma desde os parâmetros éticos assumidos pela turma na discussão do perfil de formação pretendido, definindo mecanismos para garantir seu cumprimento.
d) Garantir na turma discussão política dos problemas a fim de construir unidade e constituir a base para o avanço do processo.
e) Realizar Seminário de Crítica e Auto Crítica com assessoria sobre o tema, tendo em vista a discussão e formação da consciência sobre ética e valores e humanos.
f) Organizar iniciativas que ajudem o conjunto da turma a superar limites identificados na formação escolar anterior. Realizar oficinas de mate mática e português básicos.
g) Organizar-se como turma para atender as demandas de estudo desta etapa, garantindo o tempo estudo efetivamente para sua finalidade, de acordo com as orientações deste documento.
h) Qualificar os registros da memória da turma. (fotos, bem como, a reflexão escrita entregue semanalmente).
i) Garantir o acesso às notícias veiculadas nos meios de comunicação em geral, sejam locais, do Brasil e internacionais. Conforme organização do NB responsável semanalmente.
j) Toda sexta feira das 20:30 às 21:30 avaliar os trabalhos da semana. Às 20:30 cada NB reunirá seus componentes e registrará por escrito a avaliação do trabalho da semana. Às 21 horas haverá plenária para discussão com a turma toda. As reflexões serão arquivadas em vista da memória do curso.
k) Potencializar a Síntese de Aprendizados como apropriação do conhecimento e de reflexão sobre o processo formativo.
l) Contribuir de forma planejada na organização e nos debates propostos para o seminário integrador III que será realizado neste Tempo Universidade.
m) Preparar e coordenar as místicas, fazer a acolhida da próxima etapa no primeiro dia à noite.
n) Realizar momentos de discussões sobre a função da ciranda infantil.
- o) Escolher dois novos representantes da turma para compor o colegiado do curso.
5.2 Atividades do Tempo Escola
a) Componentes da matriz curricular do curso para esta etapa.
Disciplinas comuns: |
Seminários Integradores IV
Análise de temas problematizados pelos educandos/as e educadores/as, a partir da contribuição das diferentes disciplinas do curso, relacionados aos projetos de pesquisa que estejam se configurando e desenvolvendo
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Metodologia de Pesquisa III
Elaboração de projetos de pesquisa.
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Metodologia de Pesquisa IV
Elaboração de projetos de pesquisa.
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Prática de Ensino III (direcionada à área de ênfase)
Análise de documentação escolar do Ensino Fundamental (PPP, planejamentos de ensino e outros)
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Prática de Ensino IV (direcionada à área de ênfase)
Análise de documentação escolar do Ensino Fundamental e Médio: Plano de Trabalho Docente (PTD). Instrumentação para o ensino de Matemática.
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Economia Política
Conceitos básicos de economia política. Noções gerais das mudanças da teoria econômica, identificação dos processos econômicos e relações sociais a eles subjacentes e apreciação crítica.
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Disciplinas da ênfase:
Área de Linguagens:
Visualidades da Arte na Sociedade O moderno e pós-moderno na arte: leitura artístico-cultural e análise dos elementos formais.
Jogos dramáticos e sociedade O jogo dramático e jogo teatral como elemento formal/estrutural da improvisação, abrangendo os aspectos lúdicos, poéticos e dramáticos dos jogos e sua aplicabilidade na educação.
Artes II Arte e Cultura como formas de fortalecimento do sujeito social e da identidade cultural e de humanização dos sentidos. A arte educação e suas implicações sobre a construção do conhecimento.
Percepção corporal e sociedade A relação corpo-ambiente e o desenvolvimento da corporeidade.
Biodinâmica do movimento Humano Crescimento e desenvolvimento físico humano. Desenvolvimento e aprendizagem motora. Bases biodinâmicas do movimento humano. Medidas e avaliação em Educação Física.
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Área de Ciências da Natureza e Matemática
Geometria
Mecânica Aplicada à vida no campo Cinemática. Leis de Newton da Dinâmica. Leis de Conservação. Quantidade de Movimento Linear e Quantidade de Movimento Angular. Movimento de Corpos Rígidos. Aplicações Ligadas às Atividades no Campo.
Introdução às Ciências da Natureza Esse módulo destina a explicar a área de abrangência, seus conteúdos e fundamentos objetivando instrumentalizar o aluno para a escolha da área de atuação. Introdução aos conceitos de Linguagens da Física Grandezas Físicas e Unidades de Medida. Sistema Internacional de Medidas. Medidas Físicas, Precisão e Erros. O Papel da Experimentação na Física. Gráficos. Formulação de Equações como Representação de Princípios Físicos. O Papel da Matemática na Física. Leis Empíricas e Teorias.
Biologia Celular e Histologia Membrana plasmática e sistema de endomembranas: aspectos morfofuncionais. Citoesqueleto e movimentos celulares. Interações entre organelas. Divisão e diferenciação celular. Noções de embriologia e histologia animal.
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b) Seminários
– Movimentos sociais e sindicatos (trazer representantes) quais foram trabalhados: MST, MPA, CONTAG
– Crítica e Auto Crítica
c) Outras atividades…
5.4 Atividades do Tempo Comunidade (TC)
a) O TC será desenvolvido nos locais de origem ou de trabalho de cada educando/educanda e deverá incluir atividades específicas de inserção nas organizações ou nos Movimentos Sociais envolvidos nesta Turma. Estas atividades são de decisão da organização ou Movimento Social responsável pela indicação do educando do curso.
b) Atividades Orientadas pelo Curso (detalhamento a construir durante o TU)
– Atividades da Inserção Orientada em Movimentos Sociais e na Escola.
– Continuação das atividades da pesquisa conforme orientação.
– Atividade de complementação de estudos orientada pela área de habilitação respectiva.
– Realização das horas complementares
6. Processo de Avaliação
6.1. Orientações gerais
Definir caminhos para a avaliação é reafirmar os caminhos, princípios definidos para a ação pedagógica. É preciso entender a avaliação como parte do processo e como processo e não como um momento final do processo. Se assim compreendermos a avaliação, a ênfase, recairá sobre o processo educativo e não sobre os resultados.
A avaliação pode ser diagnóstica, formativa, deve ser contínua e cumulativa, cumprindo várias funções: conhecer os/as educandos/as, identificar as dificuldades de aprendizagem, determinar se os objetivos propostos foram ou não atingidos, aperfeiçoar o processo educativo, promover os alunos. Os objetivos indicados explicitam vários aspectos da avaliação: individual do educando e do educador e institucionais, ou seja, o processo de avaliação serve para realimentar o processo no sentido de realizar novas mediações, reorganizando os tempos, espaços e relações, inclusive institucionais.
Outro aspecto é a relação da avaliação com os objetivos. Quando construímos o Projeto Político Pedagógico, definimos o projeto que iremos defender e os objetivos que pretendemos alcançar e avaliação deve ser organizada no sentido de perceber se esses objetivos foram alcançados e, se não, o que deve ser feito para retomá-los.
Os principais instrumentos/técnicas de avaliação que serão utilizados são a observação, a aplicação de provas, a auto-avaliação, pesquisas, organização de portfólios, a apresentação de trabalhos, dentre outros, exigindo-se desde a memorização reflexiva até a síntese, enfatizando-se o uso da língua padrão.
A avaliação será entendida a partir da consideração de que os processos de desenvolvimento e aprendizagem são permanentes, portanto sempre inacabados. Assim, a avaliação deve ser um instrumento que contribua para potencializá-los.
A partir disso, consideramos importante, ainda:
a) compreender o caminho que o/a educando/a está fazendo para se apropriar do conhecimento – essa compreensão possibilitaria realizar mediações mais significativas;
b) considerar o/a educando/a seu próprio parâmetro, ou seja, que se valorizasse o seu processo e não o colocasse em posição de competição com o outro;
c) não apenas constatar erros, mas rever processos;
d) valorizar conteúdos significativos e não detalhes;
e) elevar o nível de exigência, superando a mera memorização mecânica e buscando a análise, a síntese, a aplicação dos conteúdos.
O aluno estará aprovado se alcançar a média igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero) e a freqüência igual ou superior a 75%. No caso de alcançar média entre 5,0 (zero vírgula zero) e 6,9 (seis vírgula nove) e freqüência igual ou superior a 75%, terá direito a realizar exame final. Para ser aprovado em exame final, o aluno deve alcançar uma nota que, somada à média do período e dividida por dois, resulte em uma nova média de valor igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).
Os educandos que não obtiverem aproveitamento mínimo, exigido para aprovação deverão participar de um processo paralelo de estudos, elaborado e orientado pelo educador da respectiva disciplina, até obter o aproveitamento necessário. Casosespeciais serão analisados pelo colegiado do curso.
6.2. Procedimentos básicos
O
fechamento da avaliação das disciplinas acontecerá na etapa seguinte e os exames ao final da etapa seguinte. Os pesos e critérios de avaliação ficam a cargo de cada educador.
7. Acompanhamento Político-Pedagógico
Estamos buscando fazer o acompanhamento aos educandos e às educandas do curso de forma ao mesmo tempo personalizada e pela atuação nos/dos coletivos da turma, da escola, da comunidade de atuação e da organização/movimento social.
a) No Tempo Escola o acompanhamento à turma será feito: – pelos educadores e educadoras, pela equipe de coordenação do curso, pelo NB a cada um de seus membros; se for aprovado o PIBID haverá supervisor na escola e coordenador de área (Angela e Alessandro) e coordenador institucional (Marlene);
b) No Tempo Comunidade o acompanhamento aos estudantes será feito: pela coordenação do curso, por pessoas dos movimentos sociais envolvidos, pelos educadores em relação aos encaminhamentos feitos na disciplina para o tempo comunidade.
Laranjeiras do Sul, 03 de janeiro de 2011.
Promet III
UNICENTRO – Universidade do Centro Oeste do Paraná
Licenciatura em Educação do Campo
Etapa 3
Projeto Metodológico
Tempo Universidade – TU: 03 de janeiro de 2011 a 12 de fevereiro de 2011
Tempo Comunidade – TC: 13 de fevereiro de 2011 a julho de 2011
1. Parceria
Esta Turma do Curso de Licenciatura em Educação do Campo se desenvolve por meio de uma parceria institucional entre a Unicentro, os municípios de Candói, Nova Laranjeiras, Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro e Rio Bonito do Iguaçu, bem como com o MPA, MST, MAB e Ceagro e é desenvolvido em seu tempo-universidade em Laranjeiras do Sul/PR.
2. Método Pedagógico
O curso é realizado em regime de alternância, portanto composto de tempo-universidade e tempo-comunidade, objetivando assim criar condições para relacionar de forma permanente a teoria e a prática, bem como buscar uma compreensão ampliada da realidade educacional, aconteça ela na escola ou em outros tempos/espaços educativos,bem como a totalidade da realidade social.
2.1 Tempos Educativos
A organização de tempos educativos integra o projeto educativo deste curso. Para esta segunda etapa os tempos educativos indicados são os seguintes, com finalidades já conhecidas pela turma (apenas os ajustes estão aqui mencionados) e com distribuição diária ou semanal de horários, orientada pelo cronograma do Tempo Escola que está em anexo:
– Tempo Formatura, (incluindo o momento da mística)
– Tempo Aula.
– Tempo Estudo: para isso serão formados núcleos de base, de 5 a 6 membros, para realização deste tempo, sempre que necessário, que poderá ser para leituras, realização e estudo dos componentes curriculares, elaboração da síntese de aprendizados, interlocução nas atividades de pesquisa… Os estudos poderão ser feitos em grupo ou individualmente conforme planejamento do grupo.
– Tempo Oficina: acontecerá apenas se for solicitado pela turma ou pelos grupos das áreas de habilitação, incorporando-se à programação semanal.
– Tempo Trabalho – realizado pelos Núcleos de Base em cronograma a ser fixado.
– Tempo Reflexão Escrita: em horário fixo, toda sexta feira das 20:30 às 21:30 para avaliar os trabalhos da semana. Às 20:30 cada NB reunirá seus componentes e registrará por escrito a avaliação do trabalho da semana. Às 21 horas haverá plenária para discussão com a turma toda. As reflexões serão arquivadas em vista da memória do curso.
– Tempo Núcleo de Base: na sexta feira, das 20:30 às 21 H.
– Tempo Cultura– com músicas e organização de uma noite cultural (com alimentação especial) que será no dia do sarau literário organizado pelo professor Claudio.
– Tempo Notícias: conforme combinado, sem tempo específico, planejando formas de garantir o fluxo diário de notícias em outros tempos. (noticias pela TV, jornal, mural). O NB que coordena a semana é responsável pela organização deste tempo educativo.
– Tempo Atividades Físicas: conforme combinado, com pelo menos um tempo semanal, conforme cronograma. Sendo responsabilidade de uma equipe da turma, composta por uma pessoa de cada NB, com jogos diversos, dinâmicas, acompanhado pela Jak.
– Tempo Seminário: será realizado um seminário na disciplina de Seminário Integrador III sobre movimentos sociais e sindicatos definidos na etapa anterior. Serão feitos encaminhamentos para realização do Seminário Integrador IV sobre Questão Agrária (em decorrência da avaliação da disciplina que tratou dessa questão).
3. Curso
3.1 Informações Gerais e objetivos de criação da LEdoC:
A proposta pretende formar e habilitar educadores/as que tenham identidade com o campo, atuação em escolas do campo e ou agricultores pertencentes aos Movimentos Sociais ligados à terra, para que dessa forma possam ser qualificados, para atuarem nas escolas do campo, a fim de romper com os muros imaginários que separam a escola da vida e da cultura.
O curso será composto de 3272 h, integralizadas em oito etapas, sendo 400 h de Prática de Ensino-Estágio Supervisionado e 400 h/a de Estágio Supervisionado; 200 h de atividades complementares (participação em seminários, congressos, oficinas e outros) e 2272 h divididas entre as demais disciplinas que compõem a matriz curricular. A presente proposta oferecerá aos/às educandos/as a opção de escolha de duas áreas do conhecimento: Ciências da Natureza e Matemática ou Linguagens. Cada educando poderá optar por uma das habilitações, na qual será certificado. Os/As educandos/as serão atendidos no campus de Laranjeiras do Sul, podendo haver atividades itinerantes nos demais municípios envolvidos. A partir de julho de 2011 o curso funcionará em Guarapuava/PR
3.2 Objetos de estudo/profissionalização
O objeto deste curso é a escola de educação básica do campo, com ênfase na construção do desenho da organização escolar e do trabalho pedagógico para os anos finais do ensino fundamental e do ensino médio e também na modalidade de educação de jovens e adultos, bem como os espaços educativos não formais, especialmente vinculados aos movimentos sociais relacionados às lutas dos trabalhadores do campo.
3.3 Perfil Profissional pretendido
O Curso será desenvolvido de modo a profissionalizar os participantes para atuação na gestão de processos educativos escolares, entendida como formação para a educação dos sujeitos das diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, para a construção do projeto político-pedagógico e para a organização do trabalho escolar e pedagógico nas escolas do campo. A formação será para a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, inclusive na Modalidade Educação de Jovens e Adultos e na combinação com a Educação Profissional.
A docência será para uma das áreas de conhecimentopropostas pelo curso: Linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira Moderna – espanhol) ou Ciências da Natureza e Matemática (Matemática, Biologia, Física e Química). A proposta é que cada educando faça a opção por uma destas áreas, sendo esta definição construída entre a Universidade e suas parcerias considerando as demandas/perfil do grupo e as condições objetivas da oferta.
A gestão de processos educativos nas comunidades objetiva a preparação específica para o trabalho formativo e organizativo com as famílias e ou grupos sociais de origem dos estudantes, para lideranças populares e para a implementação de iniciativas e ou projetos de desenvolvimento comunitário sustentável que incluam a participação da escola.
4. Turma
4.1 Características
A Turma concluiu a Etapa 2 com 40 educandos, de 12 municípios do Paraná, todos com algum vínculo com o campo e alguns com vínculo com os movimentos sociais.
4.2 Áreas de Habilitação
Nesta Turma as áreas trabalhadas para habilitação de docência são: Ciências da Natureza e Matemática (18 estudantes) e Linguagens (22 estudantes).
4.3 Objetivos do Curso específicos para esta Turma
- Formar educadores/as para atuação nos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio junto às populações que trabalham e vivem no e do campo, aptos a fazer a gestão de processos educativos e a desenvolver estratégias pedagógicas que visem a formação de sujeitos humanos autônomos e criativos, capazes de produzir soluções para questões inerentes à sua realidade.
- Desenvolver estratégias de formação para a docência multidisciplinar em uma organização curricular por áreas do conhecimento, nas escolas do campo.
- Contribuir na construção de alternativas de organização do trabalho escolar e pedagógico que permitam a expansão da educação básica no e do campo, com a rapidez e a qualidade exigida pela dinâmica social em que seus sujeitos se inserem e pela histórica desigualdade que sofrem.
- Promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
- Formar educadores e equipes pedagógicas vinculadas aos movimentos sociais e organizações populares para atuarem na realidade educacional do campo.
- Discutir, refletir e sistematizar conhecimentos sobre as questões atuais da organização do trabalho pedagógico nas escolas do campo.
- Elaborar subsídios teóricos de acordo com o paradigma da Educação do Campo e da Questão Agrária (PQA), que se opõe ao conceito de capitalismo Agrário (Projeto de Campo desenvolvido pelo sistema capitalista).
- Produzir materiais didático-pedagógicos para o trabalho nas escolas do campo.
- Contribuir para o desenvolvimento do território da cidadania da Cantuquiriguaçu: desenvolvimento humano, sustentável e ambiental.
5. Etapa
5.1 Metas da Turma (formuladas pela turma no Tempo Universidade da E3 e pelos educadores responsáveis pelo acompanhamento do processo formativo – referência para avaliação coletiva da turma no TU).
a) Definir nome da turma, bem como garantir momentos para estudo sobre o significado do nome escolhido. Construir um painel da turma (símbolo) e encomendar camiseta. Discussão e planejamento nos NB.
b) Estabelecer combinações de convivência na turma desde os parâmetros éticos assumidos pela turma na discussão do perfil de formação pretendido, definindo mecanismos para garantir seu cumprimento.
c) Garantir na turma discussão política dos problemas a fim de construir unidade e constituir a base para o avanço do processo.
d) Organizar iniciativas que ajudem o conjunto da turma a superar limites identificados na formação escolar anterior. Realizar oficinas de matemática e português básicos.
e) Organizar-se como turma para atender as demandas de estudo desta etapa, garantindo o tempo estudo efetivamente para sua finalidade, de acordo com as orientações deste documento.
f) Qualificar os registros da memória da turma. (fotos, bem como,a reflexão escrita entregue semanalmente)
g) Garantir o acesso às notícias veiculadas nos meios de comunicação em geral, sejam locais, do Brasil e internacionais. Conforme organização do NB responsável semanalmente.
h) Toda sexta feira das 20:30 às 21:30 para avaliar os trabalhos da semana. Às 20:30 cada NB reunirá seus componentes e registrará por escrito a avaliação do trabalho da semana. Às 21 horas haverá plenária para discussão com a turma toda. As reflexões serão arquivadas em vista da memória do curso.
i) Potencializar a Síntese de Aprendizados como apropriação do conhecimento e de reflexão sobre o processo formativo.
j) Contribuir de forma planejada na organização e nos debates propostos para o seminário integrador III que será realizado neste Tempo Universidade.
k) Preparar e coordenar as místicas, fazer a acolhida da próxima etapa no primeiro dia à noite.
l) Realizar momentos de discussões sobre a função da ciranda infantil.
m) Escolher dois novos representantes da turma para compor o colegiado do curso.
5.2 Atividades do Tempo Escola
a) Componentes da matriz curricular do curso para esta etapa.
Disciplinas comuns: |
Seminários Integradores III
Análise de temas problematizados pelos educandos/as e educadores/as, a partir da contribuição das diferentes disciplinas do curso, relacionados aos projetos de pesquisa que estejam se configurando e desenvolvendo
|
Organização do trabalho pedagógico II
A construção doProjeto político-pedagógico e suas implicações no planejamento do processo educativo: objetivos, conteúdos, metodologias e avaliação.
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Metodologia de Pesquisa III
Elaboração de projetos de pesquisa.
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Prática de Ensino III (direcionada à área de ênfase)
Análise de documentação escolar do Ensino Fundamental (PPP, planejamentos de ensino e outros)
|
Disciplinas da ênfase:
Área de Linguagens:
Língua, linguagem e desenvolvimento O papel do desenvolvimento das línguas na história do homem. As línguas no mundo. A lingüística como disciplina científica. Língua, literatura e identidade.
Espanhol I Compreensão e produção escrita e oral em nível intermediário. Noções de gramática de língua espanhola.
Leitura e Literatura na Educação Básica Relação dialógica da Literatura com outras linguagens. Leitura literária: concepções de texto literário e metodologias de ensino.
Língua escrita e gramática Pressupostos do ensino da língua e da gramática a partir dos seus determinantes sócio-históricos e culturais.
|
Área de Ciências da Natureza e Matemática
Matemática Aplicada à vida no campo Sistema métrico decimal. Noções de comprimentos, áreas e volumes. Porcentagem. Razão e proporção. Juros e Desconto Simples. Juros e Desconto Composto.
Introdução às Ciências da Natureza Esse módulo destina a explicar a área de abrangência, seus conteúdos e fundamentos objetivando instrumentalizar o aluno para a escolha da área de atuação.
Biologia Celular e Histologia Membrana plasmática e sistema de endomembranas: aspectos morfofuncionais. Citoesqueleto e movimentos celulares. Interações entre organelas. Divisão e diferenciação celular. Noções de embriologia e histologia animal.
Fundamentos de Química Medidas. Matéria e energia. Estados da matéria. Mistura e substâncias. Colóides. Elementos Químicos. Compostos Químicos. Transformações Químicas. Soluções. Química Orgânica. Química Nuclear. Fertilizantes e Biocidas.
|
b) Seminários
– Movimentos sociais e sindicatos (trazer representantes????) quais foram trabalhados: MST, MPA, CONTAG
c) Outras atividades…
5.4 Atividades do Tempo Comunidade (TC)
a) O TC será desenvolvido nos locais de origem ou de trabalho de cada educando/educanda e deverá incluir atividades específicas de inserção nas organizações ou nos Movimentos Sociais envolvidos nesta Turma. Estas atividades são de decisão da organização ou Movimento Social responsável pela indicação do educando do curso.
b) Atividades Orientadas pelo Curso (detalhamento a construir durante o TU)
– Atividades da Inserção Orientada em Movimentos Sociais e na Escola.
– Continuação das atividades da pesquisa conforme orientação.
– Atividade de complementação de estudos orientada pela área de habilitação respectiva.
– Realização das horas complementares
6. Processo de Avaliação
6.1. Orientações gerais
Definir caminhos para a avaliação é reafirmar os caminhos, princípios definidos para a ação pedagógica. É preciso entender a avaliação como parte do processo e como processo e não como um momento final do processo. Se assim compreendermos a avaliação, a ênfase, recairá sobre o processo educativo e não sobre os resultados.
A avaliação pode ser diagnóstica, formativa, deve ser contínua e cumulativa, cumprindo várias funções: conhecer os/as educandos/as, identificar as dificuldades de aprendizagem, determinar se os objetivos propostos foram ou não atingidos, aperfeiçoar o processo educativo, promover os alunos. Os objetivos indicados explicitam vários aspectos da avaliação: individual do educando e do educador e institucionais, ou seja, o processo de avaliação serve para realimentar o processo no sentido de realizar novas mediações, reorganizando os tempos, espaços e relações, inclusive institucionais.
Outro aspecto é a relação da avaliação com os objetivos. Quando construímos o Projeto Político Pedagógico, definimos o projeto que iremos defender e os objetivos que pretendemos alcançar e avaliação deve ser organizada no sentido de perceber se esses objetivos foram alcançados e, se não, o que deve ser feito para retomá-los.
Os principais instrumentos/técnicas de avaliação que serão utilizados são a observação, a aplicação de provas, a auto-avaliação, pesquisas, organização de portfólios, a apresentação de trabalhos, dentre outros, exigindo-se desde a memorização reflexiva até a síntese, enfatizando-se o uso da língua padrão.
A avaliação será entendida a partir da consideração de que os processos de desenvolvimento e aprendizagem são permanentes, portanto sempre inacabados. Assim, a avaliação deve ser um instrumento que contribua para potencializá-los.
A partir disso, consideramos importante, ainda:
a) compreender o caminho que o/a educando/a está fazendo para se apropriar do conhecimento – essa compreensão possibilitaria realizar mediações mais significativas;
b) considerar o/a educando/a seu próprio parâmetro, ou seja, que se valorizasse o seu processo e não o colocasse em posição de competição com o outro;
c) não apenas constatar erros, mas rever processos;
d) valorizar conteúdos significativos e não detalhes;
e) elevar o nível de exigência, superando a mera memorização mecânica e buscando a análise, a síntese, a aplicação dos conteúdos.
O aluno estará aprovado se alcançar a média igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero) e a freqüência igual ou superior a 75%. No caso de alcançar média entre 5,0 (zero vírgula zero) e 6,9 (seis vírgula nove) e freqüência igual ou superior a 75%, terá direito a realizar exame final. Para ser aprovado em exame final, o aluno deve alcançar uma nota que, somada à média do período e dividida por dois, resulte em uma nova média de valor igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).
Os educandos que não obtiverem aproveitamento mínimo, exigido para aprovação deverão participar de um processo paralelo de estudos, elaborado e orientado pelo educador da respectiva disciplina, até obter o aproveitamento necessário. Casosespeciais serão analisados pelo colegiado do curso.
6.2. Procedimentos básicos
O fechamento da avaliação das disciplinas acontecerá na etapa seguinte e os exames ao final da etapa seguinte. Os pesos e critérios de avaliação ficam a cargo de cada educador.
7. Acompanhamento Político-Pedagógico
Estamos buscando fazer o acompanhamento aos educandos e às educandas do curso de forma ao mesmo tempo personalizada e pela atuação nos/dos coletivos da turma, da escola, da comunidade de atuação e da organização/movimento social.
a) No Tempo Escola o acompanhamento à turma será feito: – pelos educadores e educadoras, pela equipe de coordenação do curso, pelo NB a cada um de seus membros; se for aprovado o PIBID haverá supervisor na escola e coordenador de área (Angela e Alessandro) e coordenador institucional (Marlene)
b) No Tempo Comunidade o acompanhamento aos estudantes será feito: pela coordenação do curso, por pessoas dos movimentos sociais envolvidos, pelos educadores em relação aos encaminhamentos feitos na disciplina para o tempo comunidade.
Laranjeiras do Sul, 03 de janeiro de 2011.
Promet II
UNICENTRO – Universidade do Centro Oeste do Paraná
Licenciatura em Educação do Campo
Etapa 2
Projeto Metodológico
Tempo Universidade – TU: 19 de julho a 09 de setembro de 2010
Tempo Comunidade – TC: 20 de setembro/2010 a 01 de janeiro de 2011
1. Parceria
Esta Turma do Curso de Licenciatura em Educação do Campo se desenvolve por meio de uma parceria institucional entre a Unicentro, os municípios de Candói, Nova Laranjeiras, Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro e Rio Bonito do Iguaçu, bem como com o MPA, MST, MAB e Ceagro e é desenvolvido em seu tempo-universidade em Laranjeiras do Sul/PR.
2. Método Pedagógico
O curso é realizado em regime de alternância, portanto composto de tempo-universidade e tempo-comunidade, objetivando assim criar condições para relacionar de forma permanente a teoria e a prática, bem como buscar uma compreensão ampliada da realidade educacional, aconteça ela na escola ou em outros tempos/espaços educativos,bem como a totalidade da realidade social.
2.1 Tempos Educativos
A organização de tempos educativos integra o projeto educativo deste curso. Para esta segunda etapa os tempos educativos indicados são os seguintes, com finalidades já conhecidas pela turma (apenas os ajustes estão aqui mencionados) e com distribuição diária ou semanal de horários, orientada pelo cronograma do Tempo Escola que está em anexo:
– Tempo Formatura, (incluindo o momento da mistica)
– Tempo Aula.
– Tempo Estudo: para isso serão formados núcleos de base, de 5 a 6 membros, para realização deste tempo, sempre que necessário, que poderá ser para leituras, realização e estudo dos componentes curriculares, elaboração da síntese de aprendizados, interlocução nas atividades de pesquisa… Os estudos poderão ser feitos em grupo ou individualmente conforme planejamento do grupo.
– Tempo Oficina: acontecerá apenas se for solicitado pela turma ou pelos grupos das áreas de habilitação, incorporando-se à programação semanal.
– Tempo Trabalho – realizado pelos Núcleos de Base em cronograma a ser fixado.
– Tempo Reflexão Escrita: em horário fixo a cada 15 dias, na sexta feira a noite, das 21 as 21:30 H, cabendo ao NB acompanhar a auto-organização de seus membros e garantir o recolhimento das folhas. As reflexões serão arquivadas em vista da memória do curso, e será organizado sistematização para exposição no mural.
– Tempo Núcleo de Base: na sexta feira, das 21:30 às 22 H.
– Tempo Cultura– com músicas e organização de uma noite cultural (com alimentação especial).
– Tempo Notícias: conforme combinado, sem tempo específico, planejando formas de garantir o fluxo diário de notícias em outros tempos. (noticias pela TV, jornal, mural). O NB que coordena a semana é responsável pela organização deste tempo educativo.
– Tempo Atividades Físicas: conforme combinado, com pelo menos um tempo semanal, conforme cronograma. Sendo responsabilidade de uma equipe da turma, composta por uma pessoa de cada NB, com jogos diversos, dinâmicas, acompanhado pela Jak.
– Tempo Seminário: será realizado um seminário na disciplina de Seminário Integrador II sobre autores e obras definidas na etapa anterior e um grande seminário estendido à comunidade externa.
3. Curso
3.1 Informações Gerais e objetivos de criação da LEdoC:
A proposta pretende formar e habilitar educadores/as que tenham identidade com o campo, atuação em escolas do campo e ou agricultores pertencentes aos Movimentos Sociais ligados à terra, para que dessa forma possam ser qualificados, para atuarem nas escolas do campo, a fim de romper com os muros imaginários que separam a escola da vida e da cultura.
O curso será composto de 3272 h, integralizadas em oito etapas, sendo 400 h de Prática de Ensino-Estágio Supervisionado e 400 h/a de Estágio Supervisionado; 200 h de atividades complementares (participação em seminários, congressos, oficinas e outros) e 2272 h divididas entre as demais disciplinas que compõem a matriz curricular. A presente proposta oferecerá aos/às educandos/as a opção de escolha de duas áreas do conhecimento: Ciências da Natureza e Matemática ou Linguagens. Cada educando poderá optar por uma das habilitações, na qual será certificado. Os/As educandos/as serão atendidos no campus de Laranjeiras do Sul, podendo haver atividades itinerantes nos demais municípios envolvidos.
3.2 Objetos de estudo/profissionalização
O objeto deste curso é a escola de educação básica do campo, com ênfase na construção do desenho da organização escolar e do trabalho pedagógico para os anos finais do ensino fundamental e do ensino médio e também na modalidade de educação de jovens e adultos, bem como os espaços educativos não formais, especialmente vinculados aos movimentos sociais relacionados às lutas dos trabalhadores do campo.
3.3 Perfil Profissional pretendido
O Curso será desenvolvido de modo a profissionalizar os participantes para atuação na gestão de processos educativos escolares, entendida como formação para a educação dos sujeitos das diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, para a construção do projeto político-pedagógico e para a organização do trabalho escolar e pedagógico nas escolas do campo. A formação será para a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, inclusive na Modalidade Educação de Jovens e Adultos e na combinação com a Educação Profissional.
A docência será para uma das áreas de conhecimentopropostas pelo curso: Linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira Moderna – espanhol) ou Ciências da Natureza e Matemática (Matemática, Biologia, Física e Química). A proposta é que cada educando faça a opção por uma destas áreas, sendo esta definição construída entre a Universidade e suas parcerias considerando as demandas/perfil do grupo e as condições objetivas da oferta.
A gestão de processos educativos nas comunidades objetiva a preparação específica para o trabalho formativo e organizativo com as famílias e ou grupos sociais de origem dos estudantes, para lideranças populares e para a implementação de iniciativas e ou projetos de desenvolvimento comunitário sustentável que incluam a participação da escola.
4. Turma
4.1 Características
A Turma concluiu a Etapa 1 com 56 educandos, de diferentes municípios do Paraná, todos com algum vínculo com o campo e alguns com vínculo com os movimentos sociais.
4.2 Áreas de Habilitação
Nesta Turma as áreas trabalhadas para habilitação de docência são: Ciências da Natureza e Matemática (22 estudantes) e Linguagens (34 estudantes).
4.3 Objetivos do Curso específicos para esta Turma (ver se vamos incluindo outros objetivos)
- Formar educadores/as para atuação nos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio junto às populações que trabalham e vivem no e do campo, aptos a fazer a gestão de processos educativos e a desenvolver estratégias pedagógicas que visem a formação de sujeitos humanos autônomos e criativos, capazes de produzir soluções para questões inerentes à sua realidade.
- Desenvolver estratégias de formação para a docência multidisciplinar em uma organização curricular por áreas do conhecimento, nas escolas do campo.
- Contribuir na construção de alternativas de organização do trabalho escolar e pedagógico que permitam a expansão da educação básica no e do campo, com a rapidez e a qualidade exigida pela dinâmica social em que seus sujeitos se inserem e pela histórica desigualdade que sofrem.
- Promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
- Formar educadores e equipes pedagógicas vinculadas aos movimentos sociais e organizações populares para atuarem na realidade educacional do campo.
- Discutir, refletir e sistematizar conhecimentos sobre as questões atuais da organização do trabalho pedagógico nas escolas do campo.
- Elaborar subsídios teóricos de acordo com o paradigma da Educação do Campo e da Questão Agrária (PQA), que se opõe ao conceito de capitalismo Agrário (Projeto de Campo desenvolvido pelo sistema capitalista).
- Produzir materiais didático-pedagógicos para o trabalho nas escolas do campo.
- Contribuir para o desenvolvimento do território da cidadania da Cantuquiriguaçu: desenvolvimento humano, sustentável e ambiental.
5. Etapa
5.1 Metas da Turma (formuladas pela turma no Tempo Universidade da E2 e pelos educadores responsáveis pelo acompanhamento do processo formativo – referência para avaliação coletiva da turma no TU).
a) Definir nome da turma, bem como garantir momentos para estudo sobre o significado do nome escolhido. Construir um painel da turma (símbolo) e encomendar camiseta. Discussão e planejamento nos NB.
b) Estabelecer combinações de convivência na turma desde os parâmetros éticos assumidos pela turma na discussão do perfil de formação pretendido, definindo mecanismos para garantir seu cumprimento.
c) Garantir na turma discussão política dos problemas a fim de construir unidade e constituir a base para o avanço do processo.
d) Organizar iniciativas que ajudem o conjunto da turma a superar limites identificados na formação escolar anterior. Realizar oficinas de matemática e português básicos.
e) Organizar-se como turma para atender as demandas de estudo desta etapa, garantindo o tempo estudo efetivamente para sua finalidade, de acordo com as orientações deste documento.
f) Qualificar os registros da memória da turma. (Além das pastas de textos de cada disciplina, da turma seria fotos, bem como,a reflexão escrita entregue a cada 15 dias)
g) Garantir o acesso às notícias veiculadas nos meios de comunicação em geral, sejam locais, do Brasil e internacionais. Conforme organização do NB responsavel semanalmente.
h) Fazer crítica cotidiana nos NB e qualificar seminário de crítica e autocrítica a ser realizado em cada NB, conforme momento preparado pela coordenação do curso. (Esse momento é bem importante, precisamos organizá-lo, como a turma está em início poderíamos ter uma assessoria que ajudasse refletir sobre o que é a crítica e auto critica, bem como a sua importância, e como organizá-la metodologicamente, seria nos NBs nesta etapa.) quem está inserido nos Movimentos tem experiência nisso, poderíamos chamar alguém do Ceagro, e até eles mesmos podem indicar alguém para ajudar.
i) Potencializar a Síntese de Aprendizados como apropriação do conhecimento e de reflexão sobre o processo formativo.
j) Contribuir de forma planejada na organização e nos debates propostos para o seminário com as escolas de inserção que será realizado neste Tempo Universidade.
k) Elaborar contribuições para o Promet da Etapa 3.
l) Preparar e coordenar as místicas, fazer a acolhida da próxima etapa no primeiro dia a noite.
m) Realizar momentos de discussões sobre a função da ciranda infantil.
n) Escolher dois representantes da turma para compor o colegiado do curso.
5.2 Atividades do Tempo Escola
a) Componentes da matriz curricular do curso para esta etapa.
Disciplinas comuns: |
Política e Legislação Educacional – 56 horas – educador Adair
Ementa – A organização educacional brasileira numa perspectiva histórica. Os princípios de organização do Estado e os mecanismos adotados na implementação das políticas públicas na década de 1990 em diferentes âmbitos.
OTP I – 56 horas – educadora Ângela
Ementa – Análise histórica das teorias organizacionais da educação e desafios atuais. Implicações didáticas e organizacionais das tendências pedagógicas.
Educação Inclusiva – 40 horas – educadora Glaciane
Ementa – A diversidade de sujeitos na construção da identidade do povo brasileiro. Inclusão de pessoas com necessidades especiais no processo de escolarização.
Educação, Trabalho e Questão Agrária – 40 horas – educador Ariel
Ementa – A questão agrária brasileira: a constituição histórica do desenvolvimento das forças produtivas e as relações sociais de produção no campo. As mudanças no mundo do trabalho e suas implicações sobre a educação do trabalhador.
Metodologia da Pesquisa II – 20 horas – educadora Ângela
Ementa – Abordagens de pesquisa: diferentes princípios epistemológicos que orientam as práticas de pesquisa.
Prática de Ensino I (52 horas) e II – Estágio Supervisionado – 100 horas – I – educadoras Marlene e Glaciane e II – educador Reinaldo, educadoras Renata, Claudinéia e a definir (para parte específica de biológicas)
Ementa – I – Reconhecimento do ambiente escolar: observação, coleta de dados, reflexão e sistematização dos resultados.
– II Observação e participação pedagógica.
Seminários Integradores II – 8 horas – educadora Marlene
Ementa – Análise de temas problematizados pelos educandos/as e educadores/as, a partir da contribuição das diferentes disciplinas do curso, relacionados aos projetos de pesquisa que estejam se configurando e desenvolvendo
Disciplinas da ênfase:
Fundamentos de Matemática – 48 horas –educador Reinaldo
Ementa – Trigonometria. Logaritmo. Exponencial. Inequações.
Língua Escrita e Gramática – 24 horas – educadora Renata
Ementa – Pressupostos do ensino da língua e da gramática a partir dos seus determinantes sócio-históricos e culturais.
Leitura e Produção de Textos II – 24 horas – educadora Maria Cleci
Ementa – Estratégias de leitura visando compreensão e análise crítica. Prática de leitura e análise de textos argumentativos acadêmicos e não-acadêmicos. Prática de produção de respostas discursivas a questões de interpretação de textos argumentativos. Prática de produção de resumos e resenhas de textos argumentativos.
b) Seminários
– Obras e autores
– Educação do campo
c) Outras atividades…
– participação em momento do Acampamento da Juventude do MPA.
5.4 Atividades do Tempo Comunidade (TC)
a) O TC será desenvolvido nos locais de origem ou de trabalho de cada educando/educanda e deverá incluir atividades específicas de inserção nas organizações ou nos Movimentos Sociais envolvidos nesta Turma. Estas atividades são de decisão da organização ou Movimento Social responsável pela indicação do educando do curso.
b) Atividades Orientadas pelo Curso (detalhamento a construir durante o TU)
– Atividades da Inserção Orientada em Movimentos Sociais e na Escola.
– Continuação das atividades da pesquisa conforme orientação.
– Atividade de complementação de estudos orientada pela área de habilitação respectiva.
6. Processo de Avaliação
6.1. Orientações gerais
Definir caminhos para a avaliação é reafirmar os caminhos, princípios definidos para a ação pedagógica. É preciso entender a avaliação como parte do processo e como processo e não como um momento final do processo. Se assim compreendermos a avaliação, a ênfase, recairá sobre o processo educativo e não sobre os resultados.
A avaliação pode ser diagnóstica, formativa, deve ser contínua e cumulativa, cumprindo várias funções: conhecer os/as educandos/as, identificar as dificuldades de aprendizagem, determinar se os objetivos propostos foram ou não atingidos, aperfeiçoar o processo educativo, promover os alunos. Os objetivos indicados explicitam vários aspectos da avaliação: individual do educando e do educador e institucionais, ou seja, o processo de avaliação serve para realimentar o processo no sentido de realizar novas mediações, reorganizando os tempos, espaços e relações, inclusive institucionais.
Outro aspecto é a relação da avaliação com os objetivos. Quando construímos o Projeto Político Pedagógico, definimos o projeto que iremos defender e os objetivos que pretendemos alcançar e avaliação deve ser organizada no sentido de perceber se esses objetivos foram alcançados e, se não, o que deve ser feito para retomá-los.
Os principais instrumentos/técnicas de avaliação que serão utilizados são a observação, a aplicação de provas, a auto-avaliação, pesquisas, organização de portfólios, a apresentação de trabalhos, dentre outros, exigindo-se desde a memorização reflexiva até a síntese, enfatizando-se o uso da língua padrão.
A avaliação será entendida a partir da consideração de que os processos de desenvolvimento e aprendizagem são permanentes, portanto sempre inacabados. Assim, a avaliação deve ser um instrumento que contribua para potencializá-los.
A partir disso, consideramos importante, ainda:
a) compreender o caminho que o/a educando/a está fazendo para se apropriar do conhecimento – essa compreensão possibilitaria realizar mediações mais significativas;
b) considerar o/a educando/a seu próprio parâmetro, ou seja, que se valorizasse o seu processo e não o colocasse em posição de competição com o outro;
c) não apenas constatar erros, mas rever processos;
d) valorizar conteúdos significativos e não detalhes;
e) elevar o nível de exigência, superando a mera memorização mecânica e buscando a análise, a síntese, a aplicação dos conteúdos.
O aluno estará aprovado se alcançar a média igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero) e a freqüência igual ou superior a 75%. No caso de alcançar média entre 5,0 (zero vírgula zero) e 6,9 (seis vírgula nove) e freqüência igual ou superior a 75%, terá direito a realizar exame final. Para ser aprovado em exame final, o aluno deve alcançar uma nota que, somada à média do período e dividida por dois, resulte em uma nova média de valor igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).
Os educandos que não obtiverem aproveitamento mínimo, exigido para aprovação deverão participar de um processo paralelo de estudos, elaborado e orientado pelo educador da respectiva disciplina, até obter o aproveitamento necessário. Casosespeciais serão analisados pelo colegiado do curso.
6.2. Procedimentos básicos
O fechamento da avaliação das disciplinas acontecerá na etapa seguinte e os exames ao final da etapa seguinte. Os pesos e critérios de avaliação ficam a cargo de cada educador.
7. Acompanhamento Político-Pedagógico
Estamos buscando fazer o acompanhamento aos educandos e às educandas do curso de forma ao mesmo tempo personalizada e pela atuação nos/dos coletivos da turma, da escola, da comunidade de atuação e da organização/movimento social.
a) No Tempo Escola o acompanhamento à turma será feito: – pelos educadores e educadoras, pela equipe de coordenação do curso, pelo NB a cada um de seus membros;
b) No Tempo Comunidade o acompanhamento aos estudantes será feito: pela coordenação do curso, por pessoas dos movimentos sociais envolvidos, pelos educadores em relação aos encaminhamentos feitos na disciplina para o tempo comunidade.
Laranjeiras do Sul, 24 de julho de 2010.
Ata dos compromissos assumidos no primeiro dia da 1ª. etapa em 2010.
Aos quatro dias do mês de janeiro de dois mil e dez estiveram reunidos na sala de aula da Casa Familiar Rural em Rio Bonito do Iguaçu/PR, eu, como coordenadora do curso, Carla Maria Loop da coordenação pelos Movimentos Sociais, os educandos e educandas abaixo assinado, para decidir sobre questões referentes ao funcionamento do curso. Em primeiro lugar houve uma apresentação de todos. Os/as educandos/as responderam um questionário para caracterizar o perfil da turma, enviado pela educadora Ângela Hidalgo. Apresentei aos/às educandos/as a trajetória do curso desde 2008 quando iniciou o processo de construção da proposta para atender ao Edital proposto pelo MEC. A seguir a educadora Carla apresentou a proposta de organização da turma em Núcleos de Base, explicando a necessidade, os objetivos e como funciona essa forma de gestão. Foram estabelecidos alguns critérios: que houvesse em cada NB homens e mulheres de diferentes municípios, que fossem escolhidos um coordenador e uma coordenadora e um relator ou relatora. Foi apresentado o cronograma das aulas para essa etapa e os/as educandos/as receberam cópia do mesmo. Também foram entregues as matrizes curriculares das duas habilitações e expliquei à turma a seriedade de já irem amadurecendo o entendimento sobre a questão, pois até o final da etapa farão a escolha pela habilitação que após feita não poderá ser trocada. Foi explicado sobre a questão das faltas e da necessidade de se cumprir no mínimo 75% de freqüência em todas as disciplinas/módulos e foi enfatizado o compromisso que todos devem ter com a vaga que conseguiram pois muitos ficaram de fora na seleção e trata-se de dinheiro público investido. Também foi explicado sobre o sistema de avaliação da Unicentro, sobre exame e média necessária para aprovação. Em relação ao alojamento foi explicado que como as aulas serão de segunda a sábado, quem optar em ir para casa no final de semana poderá fazê-lo e quem optar em ficar também será atendido no alojamento. Às mães com crianças pequenas foi destinado um quarto separado e foram chamadas algumas meninas para cuidar delas que receberão uma ajuda de custo com valor a ser definido. Em seguida foi apresentado brevemente, sem valores ainda, a questão orçamentária do curso. Os valores ainda dependem da aprovação do Plano de Trabalho enviado em dezembro de 2009 solicitando mudança de rubrica e, principalmente, aumento no valor das bolsas aos/às educandos/as. Foi dito que as bolsas devem cobrir despesas de hospedagem, alimentação e transporte. Como as despesas são feitas, na maioria, de forma coletiva foi sugerido que se criasse uma conta assinada por três pessoas da turma e alguém da coordenação na qual seriam depositadas as bolsas. Os/as educandos/as receberiam assim, individualmente, apenas ajuda de custo para transporte. Também foi sugerido que as sobras de cada etapa ficassem na conta para custear despesas de formatura no final do curso. Houve concordância de todos os presentes. Ficou dito que a questão orçamentária seria apresentada mais detalhadamente assim que o MEC aprovasse o Plano de Trabalho da 1ª. etapa com as mudanças solicitadas. Haverá prestação de contas de cada etapa sempre com apresentação de notas e extratos bancários. Foi feito um cadastramento dos/as educandos/as e ficou combinado a criação de um grupo no yahoo como canal permanente de comunicação e que cada um/a teria a responsabilidade de acessá-lo constantemente para acompanhar os informes. Na parte da tarde também foram lidos dois textos para discutir sobre a necessidade da organização coletiva e sobre a função da escola pública. Nada mais havendo a tratar forma encerrados os trabalhos do dia e eu, Marlene Lucia Siebert Sapelli, lavrei a presente ata que será lida e se aprovada, assinada por mim e pelos demais presentes.
Relação de Alunos por Escolas (PIBID)
Supervisor: Gillmar Monteiro |
|
Eduardo Maciel Ferreira |
CEEBJA – Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos – Quedas do Iguaçu |
Aline Santin |
CEEBJA – Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos – Quedas do Iguaçu |
Jocemara |
CEEBJA – Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos – Quedas do Iguaçu |
Charles Vieira |
CEEBJA – Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos – Quedas do Iguaçu |
Adecir Rodrigues da Silva |
CEEBJA – Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos – Quedas do Iguaçu |
Supervisor:Alessandro Kominecki |
|
Micheli de Souza Bueno |
Colégio Estadual do Campo Educação |
Ana Claudia Candiotto dos Santos |
Colégio Estadual do Campo Ensino Fundamental e Médio Professor Valmir Nunes |
Soniamar Lara de Lima |
Colégio Estadual do Campo Educação |
Andréia Demenech |
Colégio Estadual do Campo de Ensino Fundamental e Médio Rio da Prata |
Supervisora: Marciane Mendes |
|
Elisabete de Lima |
Colégio Estadual de Ensino Médio Professor Gildo Aluísio Schuck |
Denise Terres Moreira |
Colégio Estadual de Ensino Médio Professor Gildo Aluísio Schuck |
Altair dos Passos |
Colégio Estadual de Ensino Médio Professor Gildo Aluísio Schuck |
Simone Fátima Pietrobelli |
Colégio Estadual de Ensino Médio Professor Gildo Aluísio Schuck |
Zélia Schimboski Gavlik |
Colégio Estadual de Ensino Médio Professor Gildo Aluísio Schuck |
Supervisor: Rosangela Rodrigues |
|
Renan Willian Rodrigues de Lima |
Colégio Estadual do Campo Ensino Fundamental e Médio Ireno Alves dos Santos |
Michelli Fermiano dos |
Colégio Estadual do Campo Ensino Fundamental e Médio Ireno Alves dos Santos |
Ademir Moyses |
Colégio Estadual do Campo Ensino Fundamental e Médio Joaquim Nazário |
Elida Aparecida Bortoluzzi |
Colégio Estadual do Campo Ensino Fundamental e Médio Joaquim Nazário |
Silvana Gomes Lima |
Colégio Estadual do Campo Ensino Fundamental e Médio Joaquim Nazário |
Supervisora: Ana Cristina Hammel |
|
Débora Duarte |
Colégio Estadual do Campo Educação |
Mirian Maria Kunrath |
Colégio Estadual do Campo Educação |
Jaqueline Boeno D’Avila |
Colégio Estadual do Campo Educação |
Pricila de Fátima Portela |
Colégio Estadual do Campo Educação |
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|
Supervisora: Ritamar Andreetta |
|
Marlei Teresinha Raimundi Panato |
Escola do Campo Ensino Fundamental e Médio de Porto Santana |
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Eliane Aparecida do Valle Nunes |
Colégio Estadual do Campo Educação |
Marinês Aparecida dos Santos Cavasni |
Colégio Estadual do Campo Educação |
Thaile Cristina Lopes Vieira |
Colégio Estadual do Campo Educação |
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Supervisor: Vitor de Moraes |
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Ana Paula Nahirne |
Colégio Estadual do Campo de Ensino Fundamental e Médio Rio da Prata |
Simoni Pergher |
Colégio Estadual do Campo de Ensino Fundamental e Médio Rio da Prata |
Sirlei Olkoski Delenga |
Colégio Estadual do Campo de Ensino Fundamental e Médio Rio da Prata |
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Adriana Cristina Müller |
Colégio Estadual de Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante Santo Antonio – CFR/Pinhão/PR |
Lourival de Miranda Godoi |
Colégio Estadual de Ensino Fundamental e |
Supervisor: Gilberto Martini |
|
Erika Elias do Nascimento |
Colégio Estadual do Campo Educação |
Etison de Mello Alves |
Colégio Estadual do Campo Educação |
Adilson Vagner de Matos |
Colégio Estadual do Campo Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Normal Iraci Salete Strozak:
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|