Por: Fernanda Naiara Voinarski.

Fonte: Jornalcruzeiro

Derivada de uma pedra calcária que não causa danos ao meio ambiente, um grupo de empreendedores chilenos criam sacos plásticos e de tecido reutilizáveis solúveis em água e que não contaminam.

Roberto Astete e Cristian Olivares, os responsáveis pela descoberta, estavam fazendo experimentos para produzir um detergente biodegradável, mas acabam descobrindo como fazer sacolas plásticas substituindo os derivados de petróleo por PVA (álcool polivinílico, solúvel em água).

O Chile foi um dos primeiros países a proibir a utilização de sacolas plásticas em lugares comerciais, e segundo Astete, pretendem começar a comercializar os novos sacos plásticos a partir de outubro.

Enquanto o plástico tradicional demora entre 150 e 500 anos para se degradar, este demora apenas 5 minutos para se solubilizar totalmente em água fria ou de bolsas de tecido reutilizáveis em água quente. E o que fica na água é só carbono, que não causa mal algum à saúde. Outro ponto positivo é que os sacos são antiasfixia.

A iniciativa ganhou o prêmio SingularityU Chile Summit 2018 como empreendimento estimulador de mudança, o que proporcionou aos empreendedores um estágio no Vale do Silício a partir de setembro.

 

Referência:

https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2018/07/25/chilenos-criam-sacos-plasticos-soluveis-em-agua-e-que-nao-poluem.htm acessado em 02/08