Texto adaptado: Jéssica Chiafitela
Fonte: ONUBR, 2017
Um problema que atinge a população de uma forma indireta é o lixo nos oceanos como por exemplo: plásticos, isopor, metal, fraldas, entre outros materiais que se encontram nos mares. Esses materiais apresentam uma decomposição muito lenta afetando principalmente a vida marinha. Mas, é um problema que pode estar no fim, desde que tenha um destino correto.
O Ministério do Meio Ambiente anunciou na terça-feira (19/09/2017) que o Brasil entrou em uma Campanha Global Mares Limpos, norteado pelas Nações Unidas após a 72ª Assembleia Geral da ONU que ocorreu este ano. Esta ação tem previsão de duração de 5 anos, com a participação de aproximadamente 40 países. A ONU Meio Ambiente estima que cerca de 8 milhões de toneladas de plástico encontram-se nos oceanos, prejudicando a vida marinha e a economia costeira, sendo um dos meios de comércio e tráfego de embarcações. O Brasil apresenta estratégias no combate ao lixo nos oceanos e tendo uma iniciativa com o Programa Nacional de Conservação da Linha de Costa Brasileira (PROCOSTA) como o foco de monitoramento na faixa litorânea do país (MMA, 2017).
Em 2016, um sério problema que foi bastante divulgado nos noticiários devido às Olimpíadas no Rio de Janeiro, foi o lançamento do esgoto e o acúmulo de lixo na Baía de Guanabara, deixando os atletas com medo da contaminação por bactérias. Esta porém, não é uma situação isolada, frequentemente os noticiários reportam sobre contaminações por lixo em várias regiões do planeta.
Para que esta situação não ocorra novamente e a campanha tenha sucesso, não depende apenas da ação do governo e de instituições privadas, mas sim da ação de toda a população, com a conscientização que lixo não é na areia, no mar ou no rio, mas sim dentro da lixeira onde receberá uma destinação adequada.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=6C0a8jTdfyA
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